Questões de Concurso
Sobre significação contextual de palavras e expressões. sinônimos e antônimos. em português
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Alguns motivos para você ver os morcegos com outros olhos
Mariana Araguaia de Castro Sá Lima
Geralmente, morcegos não são animais que despertam simpatia nas pessoas. Provavelmente, o primeiro motivo é o fato de sempre serem associados aos vampiros, bem como a uma grande probabilidade de transmitirem a raiva. Além desses dois fatores, há também o agravante de que alguns se alimentam de sangue de gado e têm uma aparência horrível.
Primeiramente, é importante dizer que espécies hematófagas, ou seja, as que se alimentam de sangue, são apenas três. Dessa forma, dentre as mais de 1.000 espécies que temos em todo o mundo, somente essas possuem tal hábito alimentar.
Outra questão é o fato de que nossa espécie não faz parte do cardápio de nenhum outro animal, exceto em casos extremos. Assim, entre uma galinha e você, por exemplo, com certeza um morcego hematófago optará pela primeira opção, e entre uma galinha e uma espécie nativa, provavelmente esta será a escolhida. Isso porque morcegos preferem espécies que se encontram em seu habitat. No entanto, quando seu ambiente está fragilizado ou destruído, a alternativa é buscar outro local que possa oferecer a ele abrigo e alimento.
Quanto à raiva, realmente os morcegos são capazes de transmiti-la, assim como qualquer mamífero, inclusive aqueles que vivem conosco, tais como gatos e cachorros. Daí a importância da vacinação. Além disso, na maioria dos casos, os responsáveis são os hematófagos e, como você já sabe, são apenas três.
Assim como cachorros com raiva, morcegos acometidos pelo vírus responsável por essa doença apresentam sintomas característicos: são avistados durante o dia, e no chão. Caso veja algum morcego assim, é necessário somente se afastar e contactar o Centro de Zoonoses.
No que se refere à aparência, não há muito a ser dito, embora seja necessário perceber que temos uma tendência a dar juízo de valor sobre as outras espécies de acordo com a visão que temos delas, o que é algo discutível.
Morcegos são capazes de realizar, com eficiência, o controle populacional de diversas espécies, inclusive daquelas capazes de nos transmitir doenças ou causar prejuízos econômicos, como ratos, mosquitos e pragas de plantação em geral. Além disso, graças a eles, há a polinização eficiente de diversas plantas e a dispersão de sementes, auxiliando também na recomposição de ambientes destruídos. Só para se ter uma ideia, aproximadamente dois terços das angiospermas tropicais são polinizadas por morcegos e, algumas, somente por eles!
Assim, percebe-se que os morcegos são animais muito importantes para a manutenção da vida de diversos ambientes e espécies, inclusive a nossa. Praticamente inofensivos, muitos são mortos em decorrência de preconceito e falta de conhecimento sobre a sua importância. Quanto a isso, é sabido que, em alguns países, muitas famílias constroem abrigos e disponibilizam bebedouros para tais animais, como forma de protegê-los e gozar de seus benefícios.
Adaptado de: <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/curiosidades/algunsmotivos-para-voce-ver-os-morcegos-com-outros-.htm>
Alguns motivos para você ver os morcegos com outros olhos
Mariana Araguaia de Castro Sá Lima
Geralmente, morcegos não são animais que despertam simpatia nas pessoas. Provavelmente, o primeiro motivo é o fato de sempre serem associados aos vampiros, bem como a uma grande probabilidade de transmitirem a raiva. Além desses dois fatores, há também o agravante de que alguns se alimentam de sangue de gado e têm uma aparência horrível.
Primeiramente, é importante dizer que espécies hematófagas, ou seja, as que se alimentam de sangue, são apenas três. Dessa forma, dentre as mais de 1.000 espécies que temos em todo o mundo, somente essas possuem tal hábito alimentar.
Outra questão é o fato de que nossa espécie não faz parte do cardápio de nenhum outro animal, exceto em casos extremos. Assim, entre uma galinha e você, por exemplo, com certeza um morcego hematófago optará pela primeira opção, e entre uma galinha e uma espécie nativa, provavelmente esta será a escolhida. Isso porque morcegos preferem espécies que se encontram em seu habitat. No entanto, quando seu ambiente está fragilizado ou destruído, a alternativa é buscar outro local que possa oferecer a ele abrigo e alimento.
Quanto à raiva, realmente os morcegos são capazes de transmiti-la, assim como qualquer mamífero, inclusive aqueles que vivem conosco, tais como gatos e cachorros. Daí a importância da vacinação. Além disso, na maioria dos casos, os responsáveis são os hematófagos e, como você já sabe, são apenas três.
Assim como cachorros com raiva, morcegos acometidos pelo vírus responsável por essa doença apresentam sintomas característicos: são avistados durante o dia, e no chão. Caso veja algum morcego assim, é necessário somente se afastar e contactar o Centro de Zoonoses.
No que se refere à aparência, não há muito a ser dito, embora seja necessário perceber que temos uma tendência a dar juízo de valor sobre as outras espécies de acordo com a visão que temos delas, o que é algo discutível.
Morcegos são capazes de realizar, com eficiência, o controle populacional de diversas espécies, inclusive daquelas capazes de nos transmitir doenças ou causar prejuízos econômicos, como ratos, mosquitos e pragas de plantação em geral. Além disso, graças a eles, há a polinização eficiente de diversas plantas e a dispersão de sementes, auxiliando também na recomposição de ambientes destruídos. Só para se ter uma ideia, aproximadamente dois terços das angiospermas tropicais são polinizadas por morcegos e, algumas, somente por eles!
Assim, percebe-se que os morcegos são animais muito importantes para a manutenção da vida de diversos ambientes e espécies, inclusive a nossa. Praticamente inofensivos, muitos são mortos em decorrência de preconceito e falta de conhecimento sobre a sua importância. Quanto a isso, é sabido que, em alguns países, muitas famílias constroem abrigos e disponibilizam bebedouros para tais animais, como forma de protegê-los e gozar de seus benefícios.
Adaptado de: <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/curiosidades/algunsmotivos-para-voce-ver-os-morcegos-com-outros-.htm>
Alguns motivos para você ver os morcegos com outros olhos
Mariana Araguaia de Castro Sá Lima
Geralmente, morcegos não são animais que despertam simpatia nas pessoas. Provavelmente, o primeiro motivo é o fato de sempre serem associados aos vampiros, bem como a uma grande probabilidade de transmitirem a raiva. Além desses dois fatores, há também o agravante de que alguns se alimentam de sangue de gado e têm uma aparência horrível.
Primeiramente, é importante dizer que espécies hematófagas, ou seja, as que se alimentam de sangue, são apenas três. Dessa forma, dentre as mais de 1.000 espécies que temos em todo o mundo, somente essas possuem tal hábito alimentar.
Outra questão é o fato de que nossa espécie não faz parte do cardápio de nenhum outro animal, exceto em casos extremos. Assim, entre uma galinha e você, por exemplo, com certeza um morcego hematófago optará pela primeira opção, e entre uma galinha e uma espécie nativa, provavelmente esta será a escolhida. Isso porque morcegos preferem espécies que se encontram em seu habitat. No entanto, quando seu ambiente está fragilizado ou destruído, a alternativa é buscar outro local que possa oferecer a ele abrigo e alimento.
Quanto à raiva, realmente os morcegos são capazes de transmiti-la, assim como qualquer mamífero, inclusive aqueles que vivem conosco, tais como gatos e cachorros. Daí a importância da vacinação. Além disso, na maioria dos casos, os responsáveis são os hematófagos e, como você já sabe, são apenas três.
Assim como cachorros com raiva, morcegos acometidos pelo vírus responsável por essa doença apresentam sintomas característicos: são avistados durante o dia, e no chão. Caso veja algum morcego assim, é necessário somente se afastar e contactar o Centro de Zoonoses.
No que se refere à aparência, não há muito a ser dito, embora seja necessário perceber que temos uma tendência a dar juízo de valor sobre as outras espécies de acordo com a visão que temos delas, o que é algo discutível.
Morcegos são capazes de realizar, com eficiência, o controle populacional de diversas espécies, inclusive daquelas capazes de nos transmitir doenças ou causar prejuízos econômicos, como ratos, mosquitos e pragas de plantação em geral. Além disso, graças a eles, há a polinização eficiente de diversas plantas e a dispersão de sementes, auxiliando também na recomposição de ambientes destruídos. Só para se ter uma ideia, aproximadamente dois terços das angiospermas tropicais são polinizadas por morcegos e, algumas, somente por eles!
Assim, percebe-se que os morcegos são animais muito importantes para a manutenção da vida de diversos ambientes e espécies, inclusive a nossa. Praticamente inofensivos, muitos são mortos em decorrência de preconceito e falta de conhecimento sobre a sua importância. Quanto a isso, é sabido que, em alguns países, muitas famílias constroem abrigos e disponibilizam bebedouros para tais animais, como forma de protegê-los e gozar de seus benefícios.
Adaptado de: <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/curiosidades/algunsmotivos-para-voce-ver-os-morcegos-com-outros-.htm>
A questão desta prova é baseada no texto abaixo.
Salas de aula transformando o sertanejo
1º Ao longo de anos, o sertão do Rio Grande do Norte foi subjugado às intempéries da seca que expulsou milhares de sertanejos de suas origens em busca de água e sobrevivência. Numa revolução inimaginável para a maioria dos moradores das terras mais áridas do estado, cujas precipitações médias anuais são inferiores a 800 milímetros, a educação se tornou o meio de transformação social, cultural e econômica. Hoje, por entre os cactos que povoam a caatinga, surgem institutos federais, faculdades, universidades e a primeira Escola Multicampi de Ciências Médicas do Brasil. Em uma década, o número de instituições de ensino superior no estado cresceu 33,3% e expandiu o número de vagas em 125,38%. O sertão do flagelo da seca se transformou no chão das oportunidades e do resgate de sonhos.
2º “Não existia perspectiva. Meu pai era analfabeto. Eu cresci estudando em escola pública e numa família carente”, relembra Anderson Fernandes, 26 anos, formado em Odontologia pela Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN-Campus Caicó). Nascido numa família que enfrentou inúmeras dificuldades ao longo dos anos, a falta de perspectiva de mudança não fez o estudante esmorecer, como se diz em Caicó. Formado há dois anos, hoje servidor público e aluno do Curso de Mestrado em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Fernandes é apenas um exemplo dos milhares de jovens do interior do estado que se beneficiaram com o processo de interiorização da educação superior. De 2006 a 2016, o número de instituições de ensino desse perfil saiu das 21 para 28, entre públicas e privadas, conforme dados mais recentes do Censo da Educação Superior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
3º A UERN, na qual Anderson Fernandes se formou, abriu os cursos de Odontologia e Enfermagem, em Caicó, em 2006. “A UERN tem papel crucial na interiorização do ensino superior. Ela foi pioneira na instalação de cursos da área da Saúde no Seridó”, destaca Álvaro Lima, diretor do Campus da UERN em Caicó. Desde então, os alunos que antes migravam para outras cidades potiguares ou até mesmo para a Paraíba passaram a permanecer em Caicó.
4º Na mesma década, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte, o IFRN, multiplicou por 10,5 o número de unidades instaladas no estado. Em 2006, eram apenas duas – uma em Natal e outra em Mossoró. Hoje, 21 institutos oportunizam a entrada de milhares de alunos no ensino médio, no técnico, na graduação e na pós-graduação.
5º No âmbito da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), o processo de interiorização do ensino superior remonta à década de 1970, com a abertura dos cursos de Letras, Administração, Estudos Sociais, Pedagogia, História e Engenharia de Minas em Caicó. Naquela época, os cursos eram ministrados num prédio cedido pela Diocese de Caicó. Anos depois, com a inauguração do Centro de Ensino Superior do Seridó (CERES), com três blocos de aulas num terreno de 10 hectares, ocorreu a ampliação do número de graduações e de professores e a expansão das atividades para a cidade vizinha, Currais Novos.
6º No Oeste do Rio Grande do Norte, a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) iniciou um processo de expansão com a transformação em universidade federal em 2005. Antes, funcionava como Escola Superior de Agricultura de Mossoró (ESAM). Desde então, criou novos cursos e abriu três campi avançados em Angicos, Caraúbas e Pau dos Ferros. Na atualidade, a UFERSA oferece 22 cursos de graduação e 24 de pós -graduação. A comunidade estudantil é de 10.345 alunos somente nos cursos presenciais. “A interiorização do ensino superior pode ser considerada o maior programa de inclusão do Governo Federal, na medida em que tem levado pesquisa, ensino e desenvolvimento a locais que antes estavam longe de grandes centros universitários. A UFERSA é um profícuo exemplo disso”, declara o reitor José de Arimatea de Matos.
7º Expandir a interiorização do Ensino Superior, principalmente nos cursos da área da Saúde, deve ser uma meta prioritária da UFRN. Um dos objetivos da Escola Multicampi de Ciências Médicas é ter, em seu quadro, 86 docentes. Para isso, alguns desafios deverão ser vencidos. Um deles é o financeiro. Em comum, a UERN, a UFERSA e a UFRN sofrem com a falta de recursos. O custeio para o Curso de Medicina de Caicó, por exemplo, foi zerado em 2018. Por ano, de acordo com George Dantas de Azevedo, a UFRN repassa R$ 1,3 milhão para pagamento de despesas básicas. O desafio deste ano será financiar o internato dos estudantes da primeira turma, iniciada em 2014, que migrarão para a prática acadêmica no Hospital Universitário Ana Bezerra, em Santa Cruz. Na UERN, o orçamento aprovado para este ano é R$ 71 milhões menor que o previsto para 2017.
Disponível em: <http://blog.tribunadonorte.com.br/umnovosertao/>. Acesso em: 05 jul. 2018. [Excerto adaptado]
Para responder à questão, considere o excerto transcrito abaixo.
“Não existia perspectiva[1]. Meu pai era analfabeto. Eu cresci estudando em escola pública e numa família carente”, relembra[2] Anderson Fernandes, 26 anos, formado em Odontologia pela Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN -Campus Caicó). Nascido numa família que enfrentou inúmeras dificuldades ao longo dos anos, a falta de perspectiva de mudança não fez o estudante esmorecer, como[3] se diz em Caicó. Formado há dois anos, hoje servidor público e aluno do Curso de Mestrado em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Fernandes é apenas um exemplo dos milhares de jovens do interior do estado que se beneficiaram com o processo de interiorização da educação superior. De 2006 a 2016, o número de instituições de ensino desse perfil saiu das 21 para 28, entre públicas e privadas, conforme dados mais recentes do Censo da Educação Superior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
O elemento linguístico [2] possibilita depreender que a informação por ele introduzida
“Educadores costumam ter faniquitos diante dessa “mercantilização” da paternidade.”
Identifique o verbo que melhor define a expressão grifada:
Disponível em: >
https://www.google.com.br/search?q=charges+sobre+concursos+publicos&espv
=2&biw=1366&bih=667&tbm=isch&imgil<. Data da consulta: 23/02/2016
Ler com atenção o texto abaixo e responda o que se pede.
Os erros mais comuns de quem estuda para concursos públicos.
Se você tinha facilidade para estudar para provas quando estava na escola, nada garante que saiba como se preparar para um concurso público.
É que os processos seletivos para conquistar uma vaga na máquina pública são muito mais complexos - e diferentes entre si - do que os exames acadêmicos a que somos submetidos ao longo da vida.
Para começar, diz Nestor Távora, coordenador do curso preparatório LFG, há um elemento único, desconhecido pela maioria das pessoas, que faz toda a diferença para o sucesso do candidato: o edital.
O problema é que o documento, que compila informações como a sequência, o conteúdo e o peso de cada prova, não recebe atenção suficiente da maioria dos candidatos. “Parece um erro bobo, mas muita gente já começa a abrir os livros sem ter familiaridade com o edital, o que compromete toda a sua estratégia de estudo”, diz Távora.
Mas as falhas na preparação para a grande prova vão muito além disso. Veja a seguir as mais frequentes, segundo professores ouvidos por EXAME.com:
1. Não estabelecer um ritmo para os estudos. A preparação para um concurso público pode ser tão cansativa quanto uma bateria de exercícios na academia. Por isso, calibrar a intensidade e a frequência das sessões de estudo é fundamental. De acordo com Távora, alguns candidatos vão ao esgotamento total num único dia, só para depois passar semanas sem tocar nos livros. “Você precisa planejar um cronograma que seja, ao mesmo tempo, constante e saudável”, afirma o professor.
2. Estudar por materiais “duvidosos”. Pela pressa ou desconhecimento, é comum que o concurseiro confie em livros, videoaulas e cursos de má qualidade. “Além de incompletos, eles podem não estar atualizados de acordo com as últimas retificações do edital”, diz Rodrigo Menezes, diretor do site Concurso Virtual. Estudar por material desatualizado é “cair em casca de banana na certa”, segundo Rodrigo Lelis, professor do Universo do Concurso. Isso porque os avaliadores "adoram" fazer pegadinhas que envolvam a mudança trazida por uma lei recentemente atualizada.
3. Começar a preparação só depois da publicação do edital. De acordo com Marcus Bittencourt, advogado da União e professor do Damásio Educacional, muitos candidatos esperam a publicação do edital para abrir os livros. O problema é que o documento costuma sair poucos meses antes da primeira prova do concurso - um prazo muito curto para a preparação. Por isso, é melhor começar a estudar com base em editais anteriores. “Quando for publicado o novo, você terá tempo para fazer as adaptações necessárias e revisar os pontos já estudados, dando ênfase nas disciplinas de maior peso”, explica o professor.
4. Não distribuir bem as matérias ao longo da semana. Segundo Távora, muitos candidatos estudam de forma aleatória e caótica. O risco dessa atitude é chegar à prova sem ter coberto todos os assuntos mais importantes de cada área. Não adianta estudar só as matérias que você adora, porque assuntos importantes vão ficar de fora. Também não vale se dedicar apenas aos conteúdos mais difíceis, diz o professor, porque você vai se cansar. A melhor tática é estabelecer para a semana um “mix de disciplinas” completo, equilibrado e minimamente agradável.
5. Desconhecer a banca examinadora. Cada concurso é um universo com regras próprias. A maior parte das peculiaridades de cada processo seletivo se deve ao estilo dos avaliadores. Se você desconhece o estilo e as preferências dos seus avaliadores, horas e horas de estudo podem ser desperdiçadas. Enquanto algumas bancas gostam de elaborar provas enxutas e apegadas ao texto da lei, outras preferem exames mais longos e baseados em jurisprudência, exemplifica Távora. A Cespe/UnB, por exemplo, é uma banca que costuma elaborar exames em que cada resposta errada anula uma certa. Ignorar as regras de contagem de pontos, nesse caso, é fatal.
6. Estudar até a exaustão. No afã de conquistar a aprovação, muita gente estuda de manhã, à tarde e à noite, sem pausas. “É uma grande loucura”, diz Lelis, do Universo do Concurso. “É uma rotina que acaba com o equilíbrio emocional e gera muito estresse”. Segundo o professor, qualidade vale mais do que quantidade: é preferível estudar pouco, mas com afinco, do que passar por horas e horas debruçado sobre os livros. “O candidato exausto e estressado tem muito mais chances de ter um 'branco' ou até passar mal no dia da prova”, afirma o professor.
7. Não treinar. Outro erro frequente é restringir a sua preparação à leitura da matéria. “Claro que você precisa estudar textos, doutrinas e leis, mas não pode acreditar que isso será suficiente”, afirma Távora. Fazer exercícios e simulados é fundamental para a aprovação, e não só para testar o seu conhecimento. O treino também ajuda a se preparar para o formato das questões e dominar o tempo disponível para resolvê-las.
8. Estudar pensando em curto prazo. Segundo Rodrigo Menezes, diretor do site Concurso Virtual, outro erro frequente é esquecer que alguns editais demoram anos para ser publicados. A depender do seu objetivo, é preciso estudar com o foco no longo prazo.” O ideal para esse caso é usar técnicas de resumo e revisões para que o conteúdo não seja esquecido após um tempo”, afirma o especialista.
Disponível em: >http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/os-erros-mais-comuns-de-quem-estuda-para-concursos-publicos. <. Data
da consulta: 23/02/2016.
![](https://s3.amazonaws.com/qcon-assets-production/images/provas/76956/9559e6fef7ef5bb8a3bd.png)
A questão refere-se ao texto abaixo.
(Fonte: http://www.viajarpelomundo.com/2009/12/gramado-um-sonho-de-cidade.html – adaptação)
( ) A supressão da expressão sempre em e está sempre vestida em trajes adequados (l. 06) implicaria alteração semântica. ( ) A inserção de mais imediatamente após o vocábulo pontos (l. 21) alteraria semanticamente a informação contida na frase. ( ) A substituição de inusitado (l. 32) por inóspito mantém o sentido original do fragmento em que está inserido.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
A questão refere-se ao texto abaixo.
(Fonte: http://www.viajarpelomundo.com/2009/12/gramado-um-sonho-de-cidade.html – adaptação)
( ) Na linha 13, o vocábulo bandas, mantendo- se o sentido e a estrutura originais do texto, poderia ser substituído por margem. ( ) Na linha 15, a expressão tomaram conta do pedaço significa apossaram-se apenas da Avenida Borges de Medeiros. ( ) Na linha 17, assinou em baixo é uma expressão conotativa, cujo sentido se aproxima do significado que tem avalizou.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Considere as seguintes afirmações a respeito do título do texto, assinalando V, se verdadeiro, ou F, se falso.
( ) A supressão do vocábulo só alteraria o sentido.
( ) A substituição de pode por deve manteria o sentido original.
( ) A utilização de pela em lugar de por sua mantém o sentido original.
( ) O vocábulo coisas, por ser impreciso, pode ser considerado uma estratégia do autor, visando aguçar a curiosidade do leitor para esclarecer, no texto, quais são essas “coisas”.
( ) O termo só poderia ser substituído por somente, sem alterar o sentido do título.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Avalie as afirmações que seguem, considerando situações textuais, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) A palavra necessários (l. 09) poderia ser substituída por presumidos, sem que isso provocasse alteração de significado no texto.
( ) A forma verbal faz (l. 36) poderia ser substituída por executa sem que isso provocasse erro – conforme o padrão culto da língua portuguesa – ou alteração de significado no texto.
( ) Caso substituíssemos, na linha 47 a expressão compartilhamento de bens por divisões entre os herdeiros, manter-se-ia a correção estrutural do período.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Disponível em:<http://www1.folha.uol.com.br/folha/sinapse/ult1063u855.shtml>.
A alternativa que contém o trecho reestruturado corretamente, mantendo-se o sentido original, é
I- Eu só provoco confusão na minha vida, quando não arranjo gripe. II- Não sei arrazoar sobre política. III- A mulher entrou no ônibus sobraçando vários volumes. IV- Avelha senhora perfilhou várias crianças, para afastar a solidão. V- Sentindo-me, feliz, e para deixa-lo mais feroz ainda, eu o açulava.
Nos enunciados acima, as palavras destacadas podem ser substituídas na sequência, sem causar alteração de sentido, por:
Sedentarismo é a maior causa de problemas de saúde no Brasil
Da EFE - 23/12/2014
São Paulo - Após uma semana de divulgação da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013, organizada pelo IBGE, especialistas afirmam que os dados mais preocupantes são reflexos de um mal que é cada vez mais comum entre os brasileiros: o sedentarismo.
“O que mais chama a atenção nesse estudo é o baixo índice da prática de exercícios físicos pelo brasileiro. São inúmeras as justificativas para não fazer atividade física”, comentou o médico esportivo Gustavo Magliocca.
“Há um risco iminente para a saúde pública, uma vez que a falta de atividades físicas agrava o cenário de doenças crônicas e cardiovasculares no país. Essa realidade é alarmante”, avaliou.
Segundo a PNS, as doenças crônicas - associadas ao excesso de peso, ao baixo consumo de verduras e frutas e ao sedentarismo - respondem por mais de 70% das causas de morte no Brasil.
Em relação ao estilo de vida, o relatório teve o objetivo de captar a intensidade e a duração média da realização de exercícios físicos ou esportes em pessoas com mais de 18 anos, dividindo a prática em lazer, trabalho, deslocamento e atividades domésticas.
Com isso, dois grupos foram identificados: um de pessoas ativas, que praticam mais de 150 minutos de exercícios por semana, e o outro de pessoas insuficientemente ativas, que praticam menos do que isso.
A proporção de adultos insuficientemente ativos foi de 46% da amostra, e os ativos se dividiram em 22,5% de pessoas que praticam atividades no lazer, 14% no trabalho, 31,9% no deslocamento e 12,1% nas atividades domésticas.
De acordo com Magliocca, a pesquisa reforça a necessidade da prática de atividade física, que deve ser estimulada por políticas públicas.
“O governo tem que incentivar a prática de atividade física por meio de ações que estimulem a população, começando pelas crianças nas escolas, onde, por exemplo, a disciplina de educação física já não é mais obrigatória em alguns estados.”
Para ele, o sedentarismo começa na infância e é uma questão cultural.
“Temos que mudar alguns paradigmas, senão esses dados só irão justificar o aumento das doenças crônicas daqui a dez anos”.
Como solução, o médico é enfático em propor atividades simples, como dar 10 mil passos por dia.
“As pessoas precisam entender que se elas derem 10 mil passos por dia, elas deixam de ser sedentárias. Se ficassem mais ativas no trabalho ou optassem por uma caminhada em família, ajudaria muito a sair dessa condição”, recomendou.
Ele também associa o desinteresse do brasileiro pela atividade física à falta de ambientes públicos próprios ou adaptados para a prática de exercícios, o que seria uma função de parques e praças.
Outro ponto importante para a melhora do estilo de vida do brasileiro é a questão alimentar.
Para a nutricionista Desiree Coelho, a pesquisa não registrou muitas novidades sobre o comportamento nutricional da população, e o sedentarismo e a falta de informação sobre hábitos saudáveis se destacaram como os pilares para a mudança de hábitos.
“Em um país com oferta de grande variedade de frutas, há um consumo muito baixo desses alimentos; e ainda há o desconhecimento do brasileiro em relação a sua própria saúde”, avaliou Desiree.
Segundo a especialista, a grande urgência é tratar o sedentarismo e buscar uma alimentação equilibrada.
“É preciso atrair a atenção das pessoas para esses temas, que podem impactar a expectativa de vida da população e a mudança para uma vida mais saudável e ativa”, concluiu.
Fonte: http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/sedentarismo-e-a-maior-causa-de-problemas-de-saude-no-brasil