Questões de Português - Significação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos. para Concurso

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Q2206890 Português
Assinale a alternativa que poderia substituir, sem alterar o sentido do texto, a palavra “danificando” (l. 24).
Alternativas
Q2206794 Português
O antônimo (palavra de sentido contrário) da palavra “correto” é:
Alternativas
Q2206789 Português
A expressão “Em primeiro lugar” (l. 07) poderia ser substituída, sem alterar o sentido do texto, por: 
Alternativas
Q2206746 Português
Leia atentamente o texto abaixo.

Empreender é o segundo
maior sonho do brasileiro

A vontade de ter o próprio negócio voltou a ser o segundo maior sonho do brasileiro. De acordo com a Global Entrepreneurship Monitor (GEM), a cada 10 pessoas, 6 querem empreender no nosso país. Os números foram divulgados pelo Sebrae, que pontuou que o investimento em políticas públicas é essencial para impulsionar o empreendedorismo no país.

A pesquisa foi feita entre junho e agosto do ano passado, com 2 mil pessoas entre 18 e 64 anos. Dos entrevistados, 60% citaram ter uma empresa como um dos seus maiores desejos. Em primeiro lugar, ficou a vontade de viajar pelo país, com 61%.

Ao comparar com o resultado de 2021, houve um crescimento de 14 pontos percentuais – naquele ano, 46% das pessoas manifestaram o desejo de empreender. Entre os motivos está a escassez de empregos (82%), a construção de riqueza (64%) e a continuidade de uma tradição familiar (44%).

Além disso, a pesquisa apontou que 67% da população brasileira está envolvida em empreendedorismo, o que corresponderia a 93 milhões de brasileiros. Desses, 42 milhões já são empreendedores – ou seja, já têm um negócio –, enquanto que 51 milhões seriam potenciais empreendedores – aqueles que não têm um empreendimento, mas que gostariam de ter um em até 3 anos.

Este último número estabelece o Brasil como a segunda maior população absoluta de potenciais empreendedores no mundo, ficando atrás apenas da Índia.

AMORIM, Luana. Revista nscDC: Santa Catarina, ano38, n 12.207, Maio, adaptado.
Identifique abaixo as frases que apresentam palavras ou expressões de sentido figurado.
1. Minha irmã tem um sorriso iluminado. 2. Paula estava enamorada! 3. Queria que você quebrasse um galho para mim no trabalho. 4. Minha Mãe ficou uma fera quando viu bagunça pela casa toda.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
Alternativas
Q2206680 Português
Texto: A traição das elegantes

“As fotos estão sensacionais, mas algumas das elegantes não souberam posar” – confessou Ibrahim Sued a respeito da reportagem em cores sobre as “Mais Elegantes de 1967” publicada em Manchete.
A verdade é mais grave, e todos a sentem: as “Mais Elegantes” estão às vezes francamente ridículas, às vezes com um ar de boboca e jeca, às vezes simplesmente banais. A culpa não será de Ibrahim, nem do fotógrafo, nem da revista, nem das senhoras; o que aconteceu é misterioso, desagradável, mas completamente indisfarçável: alguém ou, digamos, Algo, Algo com maiúscula, fez uma brincadeira de mau gosto, ou talvez, o que é pior, uma coisa séria e não uma brincadeira; como se fossem as três palavras de advertência que certa mão traçou na parede do salão de festim de Baltazar; apenas não escreveu nas paredes, mas nas próprias figuras humanas, em seus olhos e semblantes, em suas mãos e seus corpos: “Deus contou o dia de teus reinos e lhes marcou o fim; pesado foste na balança, e te faltava peso; dividido será teu reino”.
Oh, não, eu não quero ser o profeta Daniel da Rua do Riachuelo; mas aconteceu alguma coisa, e essas damas que eram para ser como símbolos supremos de elegância e distinção, mitos e sonhos da plebe, Algo as carimbou na testa com o “Manê, Tekel, Farés” da vulgaridade pomposa e fora de tempo. Oh, digamos que escapou apenas uma e que há uma outra que não está assim tão mal. Mas as doze restantes (pois desta vez são catorze) que aura envenenada lhes tirou o encanto, e as deixou ali tão enfeitadas e tão banais, tão pateticamente sem graça, expostas naquelas páginas coloridas como risíveis manequins em uma vitrina de subúrbio?
Que aconteceu? Ninguém pode duvidar da elegância dessas damas, mesmo porque muitas não fazem outra coisa a não ser isto: ser elegantes. Elas são parte do patrimônio emocional e estético da Nação, são respeitadas, admiradas, invejadas, adoradas desde os tempos de “Sombra”; vivem em nichos de altares invisíveis, movem-se em passarelas de supremo prestigio mundano – e subitamente, oh! ai! ui! um misterioso Satanás as precipita no inferno imóvel da paspalhice e do tédio, e as prende ali, com seus sorrisos parados, seus olhos fixos a fitar o nada, estupidamente o nada – quase todas, meu Deus, tão “Shangai”, tão “Shangai” que nos inspiram uma certa vergonha – o Itamarati devia proibir a exportação desse número da revista para que não se riam demasiado de nós lá fora!
Não sou místico; custa-me acreditar que algum Espírito Vingador tenha feito esse milagre contrário. A culpa será talvez da “Revolução”, que tornou os ricos tão seguros de si mesmos, tão insensatos e vitoriosos e ostentadores e fátuos que suas mulheres perderam o desconfiômetro, e elas envolvem os corpos em qualquer pano berrante que melífluos costureiros desenham e dizem – “a moda é isto” – e se postam ali, diante da população cada vez mais pobre, neste país em que mínguam o pão e o remédio, e se suprimem as liberdades – coloridas e funéreas, ajaezadas, e ocas, vazias e duras, sem espírito e sem graça nenhuma.
Há poucos meses, ao aceno de uma revista americana, disputaram-se algumas delas a honra de serem escolhidas, como mocinhas de subúrbio querendo ser “misses”, e no fim apareceram numas fotos de publicidade comercial, prosaicamente usadas como joguetes de gringos espertos. Desta vez é pior: não anunciaram nada a não ser a inanidade de si mesmas tragicamente despojadas de seus feitiços.
Direi que a derrota das “Mais Elegantes” não importa… Importa! As moças pobres e remediadas, a normalista, a filha do coronel do Exército que mora no Grajaú, a funcionária da coletoria estadual de Miracema, a noiva do eletricista – todas aprenderam a se mirar nessas deusas, a suspirar invejando-as, mas admirando-as; era o charme dessas senhoras, suas festas, suas viagens, suas legendas douradas de luxo que romantizavam a riqueza e o desnível social; eram aves de luxo que enobreciam com sua graça a injustiça fundamental da sociedade burguesa.
Elas tinham o dever de continuar maravilhosas, imarcescíveis, magníficas. É possível que pessoalmente assim continuem; mas houve aquele momento em que um vento escarninho as desfigurou em plebéias enfeitadas, em caricaturas de si mesmas, espaventosas e frias.
Quero frisar que dessas senhoras são poucas as que conheço pessoalmente, e lhes dedico a maior admiração e o mais cuidadoso respeito. Não há, neste caso, nenhuma implicação pessoal. Estou apenas ecoando um sentimento coletivo de pena e desgosto, de embaraço e desilusão: nossas deusas apareceram de súbito a uma luz galhofeira, ingrata e cruel; sentimo-nos traídos, desapontados, constrangidos, desamparados e sem fé.
É duro confessar isto, mas é preciso forrar o coração de dureza, porque não sabemos se tudo isso é o fim de uma era ou o começo de uma nova era mais desolada e difícil de suportar.

Rubem Braga
Leia o excerto extraído do texto para responder a questão de que se refere a correta compreensão de palavras e vocabulário:
“Não sou místico; custa-me acreditar que algum Espírito Vingador tenha feito esse milagre contrário. A culpa será talvez da “Revolução”, que tornou os ricos tão seguros de si mesmos, tão insensatos e vitoriosos e ostentadores e fátuos que suas mulheres perderam o desconfiômetro, e elas envolvem os corpos em qualquer pano berrante que melífluos costureiros desenham e dizem – “a moda é isto” – e se postam ali, diante da população cada vez mais pobre, neste país em que mínguam o pão e o remédio, e se suprimem as liberdades – coloridas e funéreas, ajaezadas, e ocas, vazias e duras, sem espírito e sem graça nenhuma.”

O termo em destaque,suprimem tem o mesmo significado de: 
Alternativas
Respostas
2196: D
2197: A
2198: E
2199: D
2200: D