Questões de Concurso
Sobre significação contextual de palavras e expressões. sinônimos e antônimos. em português
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Com relação aos sentidos e aos aspectos gramaticais do texto CB4A1BBB, julgue o item que se segue.
Sem prejudicar a correção gramatical tampouco alterar o sentido do trecho, a expressão “serve para” (ℓ.10) poderia ser substituída por convém à.
Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto CB4A1AAA, julgue o item a seguir.
Sem prejuízo à correção gramatical e aos sentidos originais do texto, o termo “encadeados” (ℓ.4) poderia ser substituído pela oração que se encadeiam.
Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto CB4A1AAA, julgue o item a seguir.
Há cerca de três décadas, em contextos históricos, culturais e
literários, o termo narrativa passou a ser considerado um
sinônimo de narração.
Com relação às estruturas linguísticas do texto 6A2AAA, julgue o item que se segue.
A regência do verbo restar é diferente nos trechos “resta pensar” (ℓ.3) e “resta a fazer” (ℓ.4): neste, o sentido do verbo altera-se em relação ao empregado naquele.
Com relação às estruturas linguísticas do texto 6A2AAA, julgue o item que se segue.
Sem alteração dos sentidos do texto, a oração “em que me pudesse fixar” (ℓ.25) poderia ser reescrita da seguinte forma: à qual eu pudesse ser fixado.
Com relação às estruturas linguísticas do texto 6A2AAA, julgue o item que se segue.
A substituição do trecho “bem amadurecido” (ℓ.17) por assaz amadurecidas preservaria a correção gramatical do texto, apesar de interromper estrutura com paralelismo sintático.
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( ) As vírgulas (quadrinhos 1, 2 e 3) estão sendo empregadas para isolar vocativos. ( ) A palavra “pamonha” contém um dígrafo. ( ) O verbo “foi”, no último quadrinho, está conjugado no pretérito imperfeito. ( ) As palavras “flor” e “pamonha” são antônimos.
Quando eu chegar à universidade e avistar o tamanho do campus, ficarei encantado, absorto por tudo aquilo que me espera.
I. Ao se substituir os verbos “chegar” e “avistar” por “vir” e “ver”, estes devem flexionar-se em “vir” e “ver”, respectivamente. II. Ao se substituir os verbos “chegar” e “avistar” por “vir” e “ver”, estes devem flexionar-se em “vier” e “vir”, respectivamente. III. Ao se substituir os verbos “chegar” e “avistar” por “vir” e “ver”, estes devem flexionar-se em “vim” e “vê”, respectivamente. IV. O termo “absorto” por ser substituído por “extasiado” sem prejuízo de significação. V. A palavra “quando” exerce a função de conjunção subordinativa adverbial temporal.
Texto 3 – A produção do conhecimento,
Flávio de Campos
Estudar é semelhante ao trabalho de um detetive que investiga um determinado assunto. O bom detetive é aquele que considera o maior número de hipóteses e escolhe aquelas que julgar mais convincentes. Para fazer isso, ao contrário do que se pode pensar, é importante ter dúvidas. Todos têm dúvidas. Do mais importante cientista ao mais humilde trabalhador.
O que faz um trabalho de investigação ser bom é a capacidade de organizar essas dúvidas e tentar solucionar o maior número delas. Em qualquer área profissional, há sempre questões em aberto, onde as reflexões e as investigações ainda não obtiveram respostas conclusivas. A pesquisa dá respostas sempre provisórias. Sempre é possível ampliar e reformular essas respostas obtidas anteriormente.
“Em qualquer área profissional, há sempre questões em aberto, onde as reflexões e as investigações ainda não obtiveram respostas conclusivas”.
A observação adequada sobre os componentes desse segmento do texto é:
Texto 1 – Prioridade à cultura
Chico D’Ângelo, O Globo, 22/11/2017 (adaptado)
A resistência ao desmonte da cultura em cenário de crises graves não se dá por acaso. Mesmo num contexto em que o governo trabalhe pela extinção de uma série de políticas e pilares que sustentam a cultura brasileira, os atos em defesa desta são vistos com desdém. É muito comum que, em situações diversas, generalize-se a opinião de que políticas públicas para a cultura não devem ser prioritárias. Combater essa generalização equivocada é urgente.
O Brasil precisa ampliar as discussões sobre a cultura, em vez de abandoná-las. A desidratação frequente que a gestão pública do setor vem sofrendo inibe a consolidação de mecanismos de mapeamento contínuo da economia da cultura, capazes de garantir o acesso da população aos bens culturais.
Texto 2 – Violência: O Valor da vida
Kalina Vanderlei Silva / Maciel Henrique Silva, Dicionário de conceitos históricos. São Paulo: Contexto, 2006, p. 412
A violência é um fenômeno social presente no cotidiano de todas as sociedades sob várias formas. Em geral, ao nos referirmos à violência, estamos falando da agressão física. Mas violência é uma categoria com amplos significados. Hoje, esse termo denota, além da agressão física, diversos tipos de imposição sobre a vida civil, como a repressão política, familiar ou de gênero, ou a censura da fala e do pensamento de determinados indivíduos e, ainda, o desgaste causado pelas condições de trabalho e condições econômicas. Dessa forma, podemos definir a violência como qualquer relação de força que um indivíduo impõe a outro.
Consideremos o surgimento das desigualdades econômicas na história: a vida em sociedade sempre foi violenta, porque, para sobreviver em ambientes hostis, o ser humano precisou produzir violência em escala inédita no reino animal.
Por outro lado, nas sociedades complexas, a violência deixou de ser uma ferramenta de sobrevivência e passou a ser um instrumento da organização da vida comunitária. Ou seja, foi usada para criar uma desigualdade social sem a qual, acreditam alguns teóricos, a sociedade não se desenvolveria nem se complexificaria. Essa desigualdade social é o fenômeno em que alguns indivíduos ou grupos desfrutam de bens e valores exclusivos e negados à maioria da população de uma sociedade. Tal desigualdade aparece em condições históricas específicas, constituindo-se em um tipo de violência fundamental para a constituição de civilizações.
Texto 1– Guerra civil
Renato Casagrande, O Globo, 23/11/2017
O 11º Relatório do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mostrando o crescimento das mortes violentas no Brasil em 2016, mais uma vez assustou a todos. Foram 61.619 pessoas que perderam a vida devido à violência. Outro dado relevante é o crescimento da violência em alguns estados do Sul e do Sudeste.
Na verdade, todos os anos a imprensa nacional destaca os inaceitáveis números da violência no país. Todos se assustam, o tempo passa, e pouca ação ocorre de fato. Tem sido assim com o governo federal e boa parte das demais unidades da Federação. Agora, com a crise, o argumento é a incapacidade de investimento, mas, mesmo em períodos de economia mais forte, pouco se viu da implementação de programas estruturantes com o objetivo de enfrentar o crime. Contratação de policiais, aquisição de equipamentos, viaturas e novas tecnologias são medidas essenciais, mas é preciso ir muito além. Definir metas e alcançá-las, utilizando um bom método de trabalho, deve ser parte de um programa bem articulado, que permita o acompanhamento das ações e que incentive o trabalho integrado entre as forças policiais do estado, da União e das guardas municipais.
O menino de 13 anos que criou o Braille
Sistema permaneceu insuperável por 200 anos.
Aos 3 anos, Louis foi explorar a oficina de seu pai e, por acidente, machucou um dos olhos com uma navalha. A infecção atingiu ambos os olhos e, em poucos meses, o garoto estava completamente cego.
O drama era pior do que parece hoje. Na época, início do século 19, ser cego significava incapacidade para aprender, estudar e ganhar a vida. Ou seja: ele estava condenado a depender da família ou da caridade dos outros.
Porém, aos 7 anos, Louis já estava completamente familiarizado com a nova vida. Era tão esperto e interessado que chamou a atenção do professor da escola local que, contrariando o pensamento dominante (de que não valia a pena ensinar cegos), admitiu-o em uma das classes.
Em pouco tempo, Louis se transformou em um dos melhores alunos da escola. Surpresos com o potencial, pai e professor tiveram a ideia de enviá-lo para uma escola destinada a crianças cegas em Paris – a primeira no mundo especializada na deficiência.
Assim, aos 10 anos, o garoto estava matriculado no L’Institut Royal des Enfants Aveugles. Foi ali que Louis aperfeiçoou o sistema vigente de leitura para cegos e, aos 13 anos, apresentou sua própria criação: o Método Braille. Em algumas décadas, o sistema foi adotado oficialmente em todo o mundo.
Apenas recentemente, com o surgimento de aplicativos como Be My Eyes, smart glasses e assistentes digitais como Siri e Alexa, os deficientes visuais estão tendo acesso à cultura e informação sem a necessidade do método criado há quase 2 séculos por um menino de 13 anos.
(Carlos Domingos, 21 nov. 2017. Disponível em: https://exame.abril.com.br/blog/oportunidades-disfarcadas/o-menino-de-13-anos-que-criou-obraille/.)
Em relação a certos vocábulos utilizados no texto, afirma-se que:
I. Na linha 01, nunca poderia ser substituído por jamais sem provocar alteração do sentido.
II. certamente (l.03), visando à manutenção do sentido, seria adequadamente substituído por de modo indubitável.
III. sem fios (l.14) poderia ser adequada e corretamente substituído por inafiançável.
Quais estão INCORRETAS?
Considere as seguintes assertivas relativamente a propostas de alteração em situações textuais:
I. A substituição de ‘milhares’ (l.05) por muitas.
II. Inserção de vírgulas antes e após o termo ‘na verdade’ (l.11).
III. A expressão ‘poços sem fundo’ (linhas 27- 28) poderia ser substituída por ‘poços artesianos’.
Quais das propostas NÃO provoca alteração de sentido ou necessidade de ajustes nas frases em que se inserem?
Considere as seguintes afirmativas sobre o Texto 3 e assinale a alternativa correta.
I. A palavra “batem”, no título, é empregada com o sentido de obter uma vitória.
II. As palavras “incapazes” (linha 13) e “instrumentos” (linha 03) têm o mesmo prefixo.
III. As palavras “atuais” (linha 08) e “modernos” (linha 03) são utilizadas como antônimos no texto.
IV. A palavra “arraigada” (linha 05) modifica a palavra “percepção”.