Questões de Concurso Sobre significação contextual de palavras e expressões. sinônimos e antônimos. em português

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Q393515 Português
                                   Ai que preguiça

        O corpo humano é uma máquina desenhada para o movimento. É dotado de dobradiças, músculos que formam alavancas capazes de deslocar o esqueleto em qualquer direção, ossos resistentes, ligamentos elásticos que amortecem choques e sistemas de alta complexidade para mobilizar energia, consumir oxigênio e manter a temperatura interna constante. Em 6 milhões de anos, a seleção natural se encarregou de eliminar os portadores de características genéticas que dificultavam a movimentação necessária para ir atrás de alimentos, construir abrigos e fugir de predadores.
        Se o corpo humano fosse projetado para os usos de hoje, para que pernas tão compridas e braços tão longos? Se fossem só para ir de um assento a outro, nossas pernas poderiam ter metade do comprimento. Se os braços servissem apenas para alcançar o teclado do computador, para que antebraços? Seríamos anões de membros atrofiados, mas com um traseiro enorme, acolchoado, para nos dar conforto nas cadeiras.
        A possibilidade de ganharmos a vida sem andar é aquisição dos últimos 50 anos. A disponibilidade de alimentos de qualidade acessíveis a grandes massas populacionais, mais recente ainda.
        Para quem já morou em cavernas, a adaptação a um meio com alimentação rica em nutrientes e tecnologia para fazer chegar em nossas mãos tudo de que necessitamos foi imediata. Os efeitos adversos desse estilo de vida, no entanto, não demoraram para surgir: sedentarismo, obesidade e seu cortejo nefasto: complicações cardiovasculares, diabetes, câncer, degenerações neurológicas, doenças reumáticas e muitas outras.
        Se todos reconhecem que a atividade física faz bem para o organismo, por que ninguém se exercita com regularidade?
        Por uma razão simples: descontadas as brincadeiras da infância, fase de aprendizado, os animais nunca desperdiçam energia. Só o fazem atrás de alimento, sexo ou para escapar de predadores. Satisfeitas as três necessidades, permanecem em repouso.
        Vá ao zoológico. Você verá uma onça dando um pique para manter a forma? Um chimpanzé - com quem compartilhamos 99% de nossos genes - correndo para perder a barriga?
        É tão difícil abandonar a vida sedentária porque desperdiçar energia vai contra a natureza humana. Quando você ouvir alguém dizendo que, todos os dias, pula da cama louco de disposição para o exercício, pode ter certeza: é mentira. Essa vontade pode nos visitar num sítio ou na praia com os amigos, na rotina diária jamais.
        Digo por experiência própria. Há 20 anos corro maratonas, provas de 42 quilômetros que me obrigam a levantar às cinco e meia para treinar. Fiz um trato comigo mesmo: ao acordar, só posso desistir de correr depois de vestir calção, camiseta e calçar o tênis. Se me permitir tomar essa decisão deitado na cama, cada manhã terei uma desculpa. Não há limite para as justificativas que a preguiça é capaz de inventar nessa hora.
        Ao contrário do que os treinadores preconizam, não faço alongamento antes, já saio correndo, única maneira de resistir ao ímpeto de voltar para a cama. O primeiro quilômetro é dominado por um pensamento recorrente: “Não há o que justifique um homem a passar pelo que estou passando”.
        Vencido esse martírio inicial, a corrida se torna suportável. Boa mesmo, só fica quando acaba. Nessa hora, a circulação inundada de endorfinas traz uma sensação de paz celestial.
        Por isso, caro leitor, se você está à espera da chegada da disposição física para sair da vadiagem em 2014, tire o cavalo da chuva: ela não virá. Praticar exercícios com regularidade exige disciplina militar, a mesma que você tem na hora de ir para o trabalho.

                                   (Drauzio Varella, Folha de S.Paulo, 11.01.2014, http://zip.net/bgl5Xn~. Adaptado)


Em 6 milhões de anos, o ser humano adaptou-se ao movimento com o fim de
Alternativas
Q393514 Português
                                   Ai que preguiça

        O corpo humano é uma máquina desenhada para o movimento. É dotado de dobradiças, músculos que formam alavancas capazes de deslocar o esqueleto em qualquer direção, ossos resistentes, ligamentos elásticos que amortecem choques e sistemas de alta complexidade para mobilizar energia, consumir oxigênio e manter a temperatura interna constante. Em 6 milhões de anos, a seleção natural se encarregou de eliminar os portadores de características genéticas que dificultavam a movimentação necessária para ir atrás de alimentos, construir abrigos e fugir de predadores.
        Se o corpo humano fosse projetado para os usos de hoje, para que pernas tão compridas e braços tão longos? Se fossem só para ir de um assento a outro, nossas pernas poderiam ter metade do comprimento. Se os braços servissem apenas para alcançar o teclado do computador, para que antebraços? Seríamos anões de membros atrofiados, mas com um traseiro enorme, acolchoado, para nos dar conforto nas cadeiras.
        A possibilidade de ganharmos a vida sem andar é aquisição dos últimos 50 anos. A disponibilidade de alimentos de qualidade acessíveis a grandes massas populacionais, mais recente ainda.
        Para quem já morou em cavernas, a adaptação a um meio com alimentação rica em nutrientes e tecnologia para fazer chegar em nossas mãos tudo de que necessitamos foi imediata. Os efeitos adversos desse estilo de vida, no entanto, não demoraram para surgir: sedentarismo, obesidade e seu cortejo nefasto: complicações cardiovasculares, diabetes, câncer, degenerações neurológicas, doenças reumáticas e muitas outras.
        Se todos reconhecem que a atividade física faz bem para o organismo, por que ninguém se exercita com regularidade?
        Por uma razão simples: descontadas as brincadeiras da infância, fase de aprendizado, os animais nunca desperdiçam energia. Só o fazem atrás de alimento, sexo ou para escapar de predadores. Satisfeitas as três necessidades, permanecem em repouso.
        Vá ao zoológico. Você verá uma onça dando um pique para manter a forma? Um chimpanzé - com quem compartilhamos 99% de nossos genes - correndo para perder a barriga?
        É tão difícil abandonar a vida sedentária porque desperdiçar energia vai contra a natureza humana. Quando você ouvir alguém dizendo que, todos os dias, pula da cama louco de disposição para o exercício, pode ter certeza: é mentira. Essa vontade pode nos visitar num sítio ou na praia com os amigos, na rotina diária jamais.
        Digo por experiência própria. Há 20 anos corro maratonas, provas de 42 quilômetros que me obrigam a levantar às cinco e meia para treinar. Fiz um trato comigo mesmo: ao acordar, só posso desistir de correr depois de vestir calção, camiseta e calçar o tênis. Se me permitir tomar essa decisão deitado na cama, cada manhã terei uma desculpa. Não há limite para as justificativas que a preguiça é capaz de inventar nessa hora.
        Ao contrário do que os treinadores preconizam, não faço alongamento antes, já saio correndo, única maneira de resistir ao ímpeto de voltar para a cama. O primeiro quilômetro é dominado por um pensamento recorrente: “Não há o que justifique um homem a passar pelo que estou passando”.
        Vencido esse martírio inicial, a corrida se torna suportável. Boa mesmo, só fica quando acaba. Nessa hora, a circulação inundada de endorfinas traz uma sensação de paz celestial.
        Por isso, caro leitor, se você está à espera da chegada da disposição física para sair da vadiagem em 2014, tire o cavalo da chuva: ela não virá. Praticar exercícios com regularidade exige disciplina militar, a mesma que você tem na hora de ir para o trabalho.

                                   (Drauzio Varella, Folha de S.Paulo, 11.01.2014, http://zip.net/bgl5Xn~. Adaptado)


No texto, o autor
Alternativas
Q393512 Português
Observe a charge de Jean Galvão.

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A charge ilustra uma situação de calor
Alternativas
Q393491 Português
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Julgue os itens subsequentes, com base nas ideias e estruturas linguísticas do texto acima.

A expressão “vagueava por” (l.15) poderia ser substituída por sonhava com, sem prejuízo ao sentido original do texto.
Alternativas
Q393490 Português
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Julgue os itens subsequentes, com base nas ideias e estruturas linguísticas do texto acima.

A expressão “mal falava” (l.2-3) indica que a personagem não empregava as regras gramaticais da norma-padrão da língua ao se expressar.
Alternativas
Q393432 Português
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Julgue os itens , no que se refere às ideias e aos aspectos linguísticos do texto acima.

As ideias originais do texto e a sua correção gramatical seriam preservadas caso o vocábulo “Provavelmente” (l.14), a locução verbal “vai acelerar” (l.14) e a forma verbal “proporcionar” (l.15) fossem substituídos, respectivamente, por É provável que, acelere e proporcione.
Alternativas
Q393429 Português
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Julgue os itens , no que se refere às ideias e aos aspectos linguísticos do texto acima.

De acordo com o texto, a mobilidade interna de alunos vinculados a distintas universidades do país resultaria em um choque cultural, o que poderia beneficiar tanto os próprios estudantes quanto a ciência, já que eles teriam de lidar com “problemas comuns e específicos de diferentes regiões brasileiras” (l.25-26).
Alternativas
Q393425 Português
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Julgue os itens , no que se refere às ideias e aos aspectos linguísticos do texto acima.

Conclui-se do texto que a velocidade do desenvolvimento da ciência e tecnologia impõe a formulação de políticas voltadas ao intercâmbio científico, caso do Ciência sem Fronteiras, cujo objetivo é promover a consolidação, a expansão e a internacionalização da ciência e tecnologia no Brasil.
Alternativas
Q393375 Português
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No que se refere aos aspectos sintáticos e semânticos do texto acima, julgue os itens que se seguem.

Mantendo-se o sentido original e a correção gramatical do texto, a expressão “é atribuído” (l.6-7) poderia ser substituída por atribuem-se.
Alternativas
Q393374 Português
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No que se refere aos aspectos sintáticos e semânticos do texto acima, julgue os itens que se seguem.

Infere-se do texto que a oferta universal da educação integral é um objetivo a ser atingido no sistema público de educação por meio do Programa Mais Educação.
Alternativas
Q393372 Português
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No que se refere aos aspectos sintáticos e semânticos do texto acima, julgue os itens que se seguem.

O termo ‘factível’ (l.18), que equivale, no texto, a algo que pode acontecer ou ser feito, poderia ser substituído por exequível, sem provocar alterações semânticas no texto.
Alternativas
Q393371 Português
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No que se refere aos aspectos sintáticos e semânticos do texto acima, julgue os itens que se seguem.

O termo “para” (l.8) introduz ideia de finalidade e poderia ser substituído, sem prejuízo para a correção gramatical e o sentido original do texto, por afim de.
Alternativas
Q393370 Português
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Julgue os itens seguintes, referentes às ideias e a aspectos linguísticos do texto acima.

Segundo o texto, a educação deve considerar não apenas o homem, mas também o contexto em que ele vive, levando-o a refletir sobre sua realidade e atuar sobre ela na condição de sujeito.
Alternativas
Q393369 Português
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Julgue os itens seguintes, referentes às ideias e a aspectos linguísticos do texto acima.

O termo “porque” (l.19) poderia, sem prejuízo para a correção gramatical e o sentido do texto, ser substituído por por que.
Alternativas
Q393367 Português
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Julgue os itens seguintes, referentes às ideias e a aspectos linguísticos do texto acima.

No segundo período do texto, a forma verbal “há”, em suas duas ocorrências (l.3 e 4), tem sentido de existir e poderia ser substituída por existe, sem prejuízo da correção gramatical do texto.
Alternativas
Q393366 Português
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Julgue os itens seguintes, referentes às ideias e a aspectos linguísticos do texto acima.

No último período do texto, o pronome relativo preposicionado “na qual” completa o sentido de “intervir” e retoma o termo “sua realidade”.
Alternativas
Q393365 Português
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Julgue os itens seguintes, referentes às ideias e a aspectos linguísticos do texto acima.

O termo “prescindir”, no primeiro período do texto, tem acepção de abster-se, abdicar.
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Q393137 Português
RIO DE JANEIRO - A greve dos garis cariocas - ou de uma facção deles, com indisfarçável inspiração política - serviu para nos alertar sobre o lixo. Só na Zona Sul, o volume de embalagens, latas, garrafas e plásticos que se deixou de recolher em quatro ou cinco dias daria uma montanha da altura do Pão de Açúcar. O progresso é porco.

Os peritos estabeleceram que é a quantidade de lixo produ- zido que separa os ricos dos pobres. Os ricos, leia-se o hemisfério Norte, geram em média 2 kg de lixo/dia - os EUA, 3 kg. Nós, os pobres, que comemos e consumimos menos, não passamos de 1 kg. O que não é motivo de alívio ou regozijo porque nem assim sabemos o que fazer com ele.

No que ainda nem fomos, os ricos já estão de volta. Os EUA, por exemplo, vendem o seu excesso de lixo para a China. E, enquanto o mundo se preocupa com o lixo industrial, eletrônico e radioativo, de difícil assimilação, ainda não nos entendemos nem com o lixo orgânico - imagine o resto. Para onde irão os nossos 270 milhões de celulares quando morrerem? Eles não se decompõem na natureza.

Obrigado aos grevistas por me fazer pensar. Mas seria justo que fossem multados pelo lixo que deixaram na rua. Se uma guimba de cigarro no chão vale R$ 157 no Lixo Zero, quanto eles não estarão devendo?

Na Zona Sul, a montanha que ______com o lixo não recolhido chegaria_______altura do Pão de Açúcar. Isso para nós, os pobres, cuja comida e cujo consumo não chegam ______1 kg de lixo/dia. Nos países ricos,_________em média 2 kg de lixo/dia.

De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas da frase devem ser preenchidas, correta e respecti- vamente, com:
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Q393136 Português
RIO DE JANEIRO - A greve dos garis cariocas - ou de uma facção deles, com indisfarçável inspiração política - serviu para nos alertar sobre o lixo. Só na Zona Sul, o volume de embalagens, latas, garrafas e plásticos que se deixou de recolher em quatro ou cinco dias daria uma montanha da altura do Pão de Açúcar. O progresso é porco.

Os peritos estabeleceram que é a quantidade de lixo produ- zido que separa os ricos dos pobres. Os ricos, leia-se o hemisfério Norte, geram em média 2 kg de lixo/dia - os EUA, 3 kg. Nós, os pobres, que comemos e consumimos menos, não passamos de 1 kg. O que não é motivo de alívio ou regozijo porque nem assim sabemos o que fazer com ele.

No que ainda nem fomos, os ricos já estão de volta. Os EUA, por exemplo, vendem o seu excesso de lixo para a China. E, enquanto o mundo se preocupa com o lixo industrial, eletrônico e radioativo, de difícil assimilação, ainda não nos entendemos nem com o lixo orgânico - imagine o resto. Para onde irão os nossos 270 milhões de celulares quando morrerem? Eles não se decompõem na natureza.

Obrigado aos grevistas por me fazer pensar. Mas seria justo que fossem multados pelo lixo que deixaram na rua. Se uma guimba de cigarro no chão vale R$ 157 no Lixo Zero, quanto eles não estarão devendo?

Com a frase – No que ainda nem fomos... – (3.º parágrafo), o autor sugere que o Brasil
Alternativas
Q393135 Português
RIO DE JANEIRO - A greve dos garis cariocas - ou de uma facção deles, com indisfarçável inspiração política - serviu para nos alertar sobre o lixo. Só na Zona Sul, o volume de embalagens, latas, garrafas e plásticos que se deixou de recolher em quatro ou cinco dias daria uma montanha da altura do Pão de Açúcar. O progresso é porco.

Os peritos estabeleceram que é a quantidade de lixo produ- zido que separa os ricos dos pobres. Os ricos, leia-se o hemisfério Norte, geram em média 2 kg de lixo/dia - os EUA, 3 kg. Nós, os pobres, que comemos e consumimos menos, não passamos de 1 kg. O que não é motivo de alívio ou regozijo porque nem assim sabemos o que fazer com ele.

No que ainda nem fomos, os ricos já estão de volta. Os EUA, por exemplo, vendem o seu excesso de lixo para a China. E, enquanto o mundo se preocupa com o lixo industrial, eletrônico e radioativo, de difícil assimilação, ainda não nos entendemos nem com o lixo orgânico - imagine o resto. Para onde irão os nossos 270 milhões de celulares quando morrerem? Eles não se decompõem na natureza.

Obrigado aos grevistas por me fazer pensar. Mas seria justo que fossem multados pelo lixo que deixaram na rua. Se uma guimba de cigarro no chão vale R$ 157 no Lixo Zero, quanto eles não estarão devendo?

Na oração – O que não é motivo de alívio ou regozijo... – (2.º parágrafo), o termo regozijo é antônimo de
Alternativas
Respostas
13941: C
13942: B
13943: E
13944: C
13945: E
13946: C
13947: E
13948: C
13949: E
13950: E
13951: C
13952: E
13953: C
13954: E
13955: E
13956: C
13957: C
13958: E
13959: A
13960: B