Questões de Português - Sílaba: Monossílabos, Dissílabos, Trissílabos, Polissílabos para Concurso

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Q1767012 Português
Leia o texto abaixo para responder à questão.

O telefonema salvador

   “Havia uma senhora viúva e um senhor também viúvo que moravam num condomínio para a terceira idade numa cidade da Flórida. Eles se conheciam há vários anos. Certa noite, houve um jantar comunitário no grande centro de atividades. Os dois estavam na mesma mesa, um em frente ao outro.
Enquanto a refeição prosseguia, ele lançou alguns olhares de admiração para ela e finalmente reuniu coragem para perguntar:
   -Você quer se casar comigo?
   Depois de uma pausa dramática e precisamente seis segundos de “cuidadosa consideração”, ela respondeu extasiada:
   -Sim. Sim, eu quero. A refeição terminou, eles trocaram mais algumas palavras agradáveis, despediram-se e foram cada um para seu dormitório. Na manhã seguinte, ele estava preocupado. "Ela disse 'sim' ou ela disse 'não'?"
   Ele não conseguia se lembrar. Por mais que tentasse, ele simplesmente não conseguia se lembrar. Nem mesmo uma vaga lembranssa. Com apreensão, ele foi ao telefone e ligou para ela. Primeiro, ele explicou a ela que não se lembrava mais das coisas tão bem como antes. Então ele falou sobre o que se passara no jantar, na noite anterior. Quando ganhou um pouco mais de coragem, ele perguntou a ela: "Quando perguntei se você se cazaria comigo, você disse 'Sim' ou você disse 'Não'?"
    Ele ficou encantado ao ouvi-la dizer: "Oh, eu disse que sim, que eu aceito de todo o coração".
    Então ela continuou:
   -E eu estou tão feliz que você ligou porque eu não conseguia me lembrar quem era que tinha me pedido em casamento.”

(Fonte adaptada: https://cfnow.com.br/o-telefonema-salvador/.)
São respectivamente polissílabas e monossílabas as seguintes palavras extraídas do texto acima:
Alternativas
Q1758947 Português

O texto abaixo servirá de subsídio para a questão.


E o seu nível de corrupção, como vai?


Millôr Fernandes


    Dizem por ai que todo homem tem seu preço. Há quem vá mais longe afirmando que alguns homens são vendidos a preço de banana. Sempre esperei, na vida, o dia da Grande Corrupção, e confesso, decepcionado, que ele nunca veio. A mim só me oferecem causas meritórias, oportunidades de sacrifício, salvações da Pátria ou pura e frontalmente a hedionda tarefa de lutar contra a corrupção. Enquanto eu procuro desesperadamente uma oportunidade, as pessoas e entidades agem comigo de tal forma que às vezes chego a duvidar de que a corrupção exista. Mas, falar em corrupção, como anda a sua? Vendendo saúde ou combalida e atrofiada como a minha? (...)

Mas, falar em corrupção, como anda a sua? Vendendo saúde ou combalida e atrofiada como a minha?” Com relação ao fragmento é CORRETO:


I – Há o emprego do ponto de interrogação.

II – Há pelo menos uma palavra polissílaba.

III – Pelo menos um dos verbos está no gerúndio.

IV – Há o emprego do acento agudo em uma das palavras.

Alternativas
Q1753555 Português

O texto abaixo servirá de base para responder a questão.


A ÁRVORE QUE PENSAVA BASTANTE


(1º§) Houve uma árvore que pensava e ficou conhecida porque pensava muito. E não parava de pensar. Um dia transpuseram-na para a praça no centro da cidade.

(2º§) Fez-lhe bem a deferência e ela ficou satisfeita. Ela se entusiasmou, cresceu, agigantou-se.

(3º§) Aí vieram os homens e podaram seus galhos. A árvore estranhou o fato e corrigiu seu crescimento, pensando estar na direção de seus galhos a causa da insatisfação dos homens.

(4º§) Mas quando ela novamente se agigantou, os homens voltaram e novamente amputaram seus galhos. E continuaram destruindo a árvore que não fazia mal a ninguém.

(5º§) A árvore queria satisfazer os homens por julgá-los seus benfeitores, e parou de crescer. E como ela não crescesse mais, os homens a arrancaram da praça e plantaram outra em seu lugar.

(Oswaldo França Júnior. As laranjas iguais. Rio de janeiro. Nova Fronteira.) (https://brainly.com.br/tarefa/367413630)

https://brainly.com.br/tarefa/367413630 

Marque o que NÃO se comprova no período: "Fez-lhe bem a deferência e ela ficou satisfeita".
Alternativas
Q1753547 Português

O texto abaixo servirá de base para responder a questão.


A ÁRVORE QUE PENSAVA BASTANTE


(1º§) Houve uma árvore que pensava e ficou conhecida porque pensava muito. E não parava de pensar. Um dia transpuseram-na para a praça no centro da cidade.

(2º§) Fez-lhe bem a deferência e ela ficou satisfeita. Ela se entusiasmou, cresceu, agigantou-se.

(3º§) Aí vieram os homens e podaram seus galhos. A árvore estranhou o fato e corrigiu seu crescimento, pensando estar na direção de seus galhos a causa da insatisfação dos homens.

(4º§) Mas quando ela novamente se agigantou, os homens voltaram e novamente amputaram seus galhos. E continuaram destruindo a árvore que não fazia mal a ninguém.

(5º§) A árvore queria satisfazer os homens por julgá-los seus benfeitores, e parou de crescer. E como ela não crescesse mais, os homens a arrancaram da praça e plantaram outra em seu lugar.

(Oswaldo França Júnior. As laranjas iguais. Rio de janeiro. Nova Fronteira.) (https://brainly.com.br/tarefa/367413630)

https://brainly.com.br/tarefa/367413630 

Sobre os componentes do texto, marque a alternativa com afirmação INCORRETA.
Alternativas
Q1752052 Português
TEXTO 01
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

SERENIDADE E DISCRIÇÃO NA CALMARIA DA ALMA
(1º§) Optei pelo silêncio e me mantenho em silêncio. Parei de falar quando percebi que ninguém estava disposto a me ouvir. Daí, então, passei a me sentir mais tranquilo, não somente pelo silêncio da voz, mas pelo silêncio interior. Juntei os dois para entender os outros na forma incrível de falação.
(2º§) Optei pelo silêncio, pois vejo a importância de recatar o que eu sou no que sinto e naquilo que faço. O falar é a prata das emoções, enquanto o calar representa o ouro no peso do seu quilate, logo, tem maior valor.
(3º§) Parei de me importar quando silenciei, pois percebi que milhares de bobagens são desprezíveis para quem se ocupa com o que há de maior valor para os humanos. Parei de dar meu máximo para quem não me dava nem o mínimo. Parei de verdade!
(4º§) Optei pelo silêncio e me mantenho em silêncio. Simplesmente parei de dar meu melhor para as pessoas que não mereciam nem parte disso. Parei de me importar com aqueles que demonstraram viver bem sem meu carinho. Escolhi parar. Acredite! Saiba que foi a melhor escolha que eu poderia ter feito.
(5º§) Parei de me importar quando silenciei. Não acumulei mágoas nem rancores vis, porque está longe de mim guardar sentimentos amargos, por isso parei. Pare com a ideia de que não pode parar.
(6º§) Ao parar de escolher quem na verdade nunca me escolheu, comecei a refletir mais e a ouvir a voz do meu coração. Pare e reflita! Busque edificar sua sabedoria! (https://www.pensador.com/frase/MTc4NzMzOQ/) -
(Acesso 13.05.2021) (Texto adaptado) -
https://www.pensador.com/frase/MTc4NzMzOQ/

Marque a alternativa com informação INCORRETA.

Alternativas
Q1749048 Português

TEXTO 01

O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

A ÁRVORE QUE PENSAVA BASTANTE

(1o§) Houve uma árvore que pensava e ficou conhecida porque pensava muito. E não parava de pensar. Um dia transpuseram-na para a praça no centro da cidade. (2o§) Fez-lhe bem a deferência e ela ficou satisfeita. Ela se entusiasmou, cresceu, agigantou-se.

(3o§) Aí vieram os homens e podaram seus galhos. A árvore estranhou o fato e corrigiu seu crescimento, pensando estar na direção de seus galhos a causa da insatisfação dos homens.

(4o§) Mas quando ela novamente se agigantou, os homens voltaram e novamente amputaram seus galhos. E continuaram destruindo a árvore que não fazia mal a ninguém.

(5o§) A árvore queria satisfazer os homens por julgá-los seus benfeitores, e parou de crescer. E como ela não crescesse mais, os homens a arrancaram da praça e plantaram outra em seu lugar.

(Oswaldo França Júnior. As laranjas iguais. Rio de janeiro. Nova Fronteira.)

(https://brainly.com.br/tarefa/367413630)

https://brainly.com.br/tarefa/367413630

Marque o que NÃO se comprova no período: "Fez-lhe bem a deferência e ela ficou satisfeita".

Alternativas
Q1741481 Português

TEXTO

O texto abaixo servirá de base para responder a questão.


A IDEALIZAÇÃO DO AMOR

(1º§) Eu estava a pensar na forma como se poderá entender o amor, à luz da minha formação. A minha perspectiva depende daquilo que o outro representa, se o outro é um prolongamento nosso, é uma parte nossa, como acontece muitas vezes, ou é uma idealização do eu de que falaria o Freud. No sentido psicanalítico, poder-se-ia dizer que o amor corresponde ao EU IDEAL e, portanto, à procura de qualquer coisa de ideal que nós colocamos através de um mecanismo de identificação projetiva no outro.

(2º§) Portanto, à luz de uma perspectiva científica, como é apesar de tudo a psicanalítica, o problema começa a pôr-se de uma forma um bocado diferente. Nesse sentido e na medida em que o objeto amado é sempre idealizado e nunca é um objetivo real, a gente, de fato, nunca se está a relacionar com pessoas reais, estamos sempre a relacionarmo-nos com pessoas ideias e com fantasmas.

(3º§) A gente vive, de fato, num mundo de fantasmas: os amigos são fantasmas que têm para nós determinada configuração, ou os pais, ou os filhos, etc. Portanto, devemos refletir sobre este fantasmagórico mundo em que vimos. (...)

(4º§) O amor é uma coisa que tem que ver de tal forma com todo um mundo de fantasmas, com todo um mundo irreal, com todo um mundo inventado que nós carregamos conosco desde a infância, que até poderá haver, eventualmente, amor sem objeto. Reflitamos, entendamos, procuremos conviver com os fantasmas que nos cercam na vastidão do mundo.

(5º§) O amor não será, assim, necessariamente, uma luta corpo a corpo, ou uma luta corporal, mas pode ter que ver realmente com outras coisas, uma idealização, um desejo de encontrar qualquer coisa de perdido, nosso, que é normalmente isso que se passa, no amor neurótico, ou mesmo não neurótico. Quer dizer, é a procura de encontrarmos qualquer coisa que a nós nos falta e que tentamos encontrar no outro e nesse caso tem muito mais que ver conosco do que com a outra pessoa. Normalmente, isso passa-se assim e também não vejo que seja mau que, de fato, se passe assim.

(António Lobo Antunes, in Diário Popular - 2019)

Marque o que não se comprova dentre os componentes textuais.
Alternativas
Q1740054 Português

O texto abaixo servirá de base para responder a questão.


A IDEALIZAÇÃO DO AMOR


(1º§) Eu estava a pensar na forma como se poderá entender o amor, à luz da minha formação. A minha perspectiva depende daquilo que o outro representa, se o outro é um prolongamento nosso, é uma parte nossa, como acontece muitas vezes, ou é uma idealização do eu de que falaria o Freud. No sentido psicanalítico, poder-se-ia dizer que o amor corresponde ao EU IDEAL e, portanto, à procura de qualquer coisa de ideal que nós colocamos através de um mecanismo de identificação projetiva no outro.

(2º§) Portanto, à luz de uma perspectiva científica, como é apesar de tudo a psicanalítica, o problema começa a pôr-se de uma forma um bocado diferente. Nesse sentido e na medida em que o objeto amado é sempre idealizado e nunca é um objetivo real, a gente, de fato, nunca se está a relacionar com pessoas reais, estamos sempre a relacionarmo-nos com pessoas ideias e com fantasmas.

(3º§) A gente vive, de fato, num mundo de fantasmas: os amigos são fantasmas que têm para nós determinada configuração, ou os pais, ou os filhos, etc. Portanto, devemos refletir sobre este fantasmagórico mundo em que vimos. (...)

(4º§) O amor é uma coisa que tem que ver de tal forma com todo um mundo de fantasmas, com todo um mundo irreal, com todo um mundo inventado que nós carregamos conosco desde a infância, que até poderá haver, eventualmente, amor sem objeto. Reflitamos, entendamos, procuremos conviver com os fantasmas que nos cercam na vastidão do mundo.

(5º§) O amor não será, assim, necessariamente, uma luta corpo a corpo, ou uma luta corporal, mas pode ter que ver realmente com outras coisas, uma idealização, um desejo de encontrar qualquer coisa de perdido, nosso, que é normalmente isso que se passa, no amor neurótico, ou mesmo não neurótico. Quer dizer, é a procura de encontrarmos qualquer coisa que a nós nos falta e que tentamos encontrar no outro e nesse caso tem muito mais que ver conosco do que com a outra pessoa. Normalmente, isso passa-se assim e também não vejo que seja mau que, de fato, se passe assim.

(António Lobo Antunes, in Diário Popular - 2019)

Marque o que não se comprova dentre os componentes textuais.
Alternativas
Q1734425 Português
Analise as assertivas com (V) verdadeiro ou (F) falso.
I.Os substantivos: "festa"; "templo" e "loja" são dissílabos paroxítonos. II.A preposição da expressão: "muda de lugar" é imposta pela regência verbal. III.A frase exclamativa: "Logo, tua casa é uma Festa!" exemplifica uso de metáfora. IV.A repetição da expressão: "Faz da tua casa" exemplifica uso da figura de linguagem identificada por: "anáfora".
Após análise, marque a alternativa CORRETA.
Alternativas
Q1734351 Português
Sobre a organização do período: "Faz da tua casa uma FESTA: ouve música, canta, dança" analise as assertivas:
I.A primeira oração inicia com verbo irregular de segunda conjugação no modo imperativo afirmativo. II.No período, temos pronome possessivo dissílabo paroxítono. III.Pode-se identificar a pessoa do discurso pelo modo imperativo afirmativo na segunda pessoa do singular. IV.O substantivo: "festa" exerce função sintática de complemento verbal direto de "faz". V.Os substantivos usados na construção do período são todos abstratos. VI.A combinação prepositiva: "da" é imposta pela concordância e regência verbais.
Após análise, marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1731192 Português
TEXTO 

O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

A MENSAGEM NO ATO DA COMUNICA HYPERLINK

(1º§) A mensagem é um elemento fundamental da comunicação e transmitida por algum meio. A análise de uma comunicação é complexa, uma vez que existe a participação de vários elementos: o emissor, o receptor, o canal, código, o contexto e a mensagem. Cada um desses elementos tem suas peculiaridades, funções e variáveis. Entretanto, o processo global é sintetizado e resumido em algo muito específico: a mensagem.

(2º§) A finalidade de uma mensagem é dar a oportunidade de conhecer algo. A forma e o fundo são fatores determinantes, pelas palavras empregadas, pela abordagem em função da intenção do emissor. Neste sentido, adaptar o tipo de mensagem ao contexto é provavelmente a chave para alcançar o objetivo na comunicação. (...)

(3º§) Compreender a mensagem, compreender-se na mensagem, compreender-se pela mensagem - eis aí os três propósitos fundamentais da leitura, que em muito ultrapassam quaisquer aspectos utilitários ou meramente "livrescos", da comunicação leitor-texto. Ler é, em última instância, não só uma ponte para a tomada de consciência, mas também um modo de existir no qual o indivíduo compreende e interpreta a expressão registrada pela escrita e passa a compreender-se no mundo.

(Silva (2002, p. 45) - (https://conceitos.com/mensagem/) 
Sobre a composição do (3º§), analise as assertivas:
I.No trecho: "Compreender a mensagem, compreender-se na mensagem, compreender-se pela mensagem" - temos duplo exemplo de próclise.
II.As contrações prepositivas usadas em: "compreender-se na¹ mensagem" e "compreender-se pela² mensagem" - sugerem ideias diferentes: (1) "Fazer parte da mensagem"; (2) "A compreensão ocorre ou então é propiciada através da mensagem".
III.A série numérica da frase nominal: "eis¹ aí² os três propósitos fundamentais da leitura³" - permite identificar: - em (1 e 3) ditongos decrescentes idênticos; em (2) um advérbio de lugar dissílabo oxítono.
IV.Na expressão: "propósitos fundamentais" - temos concordância nominal de polissílabos, sendo o substantivo proparoxítono e adjetivo oxítono.
V.Os monossílabos da série: "na"; "ler"; "mas"; "só"; "de" são todos invariáveis.
Estão corretas, APENAS:
Alternativas
Q1731113 Português

TEXTO

O texto abaixo servirá de base para responder a questão.


A LEITURA E SUAS INCRÍVEIS POSSIBILIDADES

(1º§) O hábito da leitura cria infinitas possibilidades, não apenas para o mundo perceptível, como também para o deleite. Já se sabe das múltiplas múltiplas que têm os bons leitores, quando selecionar seus bons títulos bibliográficos. Desta forma, é possível conhecer tudo o que se deseja por meio da leitura com seus implícitos, pressupostos e subentendidos, além das analogias que ela propicia.


(2º§) Não se deve esquecer de que muitos seres humanos iniciaram uma nova era na sua vida a partir da leitura de um livro. Isto tem enorme valor sempre, servindo de exemplo para muitas pessoas. Todos sabemos disto!


(3º§) Mas, ressalta-se que, no momento da leitura, a palavra se configura e se dispersa, rompe a linearidade, imperceptíveis, muitas vezes. Na leitura, a atividade mental de um "EU", como trabalho simbólico é fundamental de pura dialoga, além de polifonia.

Ideias extraídas de: (Bahktin, 1981.p. 28); (Henry Thoreau) e (Valéria Thomazini) - (Texto adaptado)


Marque a alternativa com informação INCORRETA.
Alternativas
Q1730979 Português
TEXTO 
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.


A ESCRITA ATRAVESSA O TEMPO

(1º§) Podemos saber hoje o que se escreveu há milhares de anos, há cinquenta anos, há quatro anos, há dois anos, ontem, e até o que você escreveu há alguns minutos atrás. Enfim, tudo se sabe de uma civilização, de uma cultura por conta da escrita no curso do tempo!

(2º§) Se você guardar as folhas de papel em que escreveu, seus netos, futuramente, poderão saber o que você escreveu hoje! Nessa visão, a escrita se perpetua no tempo, atravessando dias, semanas, meses, anos e séculos!

(3º§) Já a fala, que possibilita emitir uma mensagem mais rápida, não fica registrada, portanto, essa vai mesmo com o vento! Não é mesmo?

(4º§) Sabemos com certeza o que os gregos, por exemplo, escreveram 500 anos antes de Cristo, mas tudo que sabemos sobre o que os gregos falavam entre eles, no dia a dia, são apenas suposições. O vento levou as palavras faladas, mas deixou os registros gráficos!

(FARACO, Carlos Alberto e TEZZA, Cristóvão. Oficina de texto. Petrópolis: Vozes, 2003, p.11.) - (Adaptado)
Analise as informações com o código V(Verdadeiro) ou F(Falso).
(__)No período: "O vento levou as palavras faladas, mas deixou os registros gráficos!", temos a primeira oração escrita com os termos essenciais dispostos na ordem direta; objeto direto representado pela expressão: "as palavras faladas".
(__)Os numerais cardinais do (1º§) concordam com o substantivo "anos".
(__)O verbo: "poderão" concorda com o sujeito simples: "seus netos".
(__)A série: "você"; "até"; "fala"; "tempo"; "séculos"; "gráficos" - temos, respectivamente: dissílabos oxítonos; dissílabos paroxítonos; trissílabos proparoxítonos.
(__)O texto está escrito com exemplo de pontuação interrogativa e exemplos de pontuação exclamativa.
Em seguida, marque a alternativa que contém a sequência CORRETA das informações acima.
Alternativas
Q1730908 Português
TEXTO 
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

A LEITURA E SUAS INCRÍVEIS POSSIBILIDADES

(1º§) O hábito da leitura cria infinitas possibilidades, não apenas para o mundo perceptível, como também para o deleite. Já se sabe das múltiplas vantagens que têm os bons leitores, quando selecionam seus bons títulos bibliográficos. Desta forma, é possível conhecer tudo o que se deseja por meio da leitura com seus implícitos, pressupostos e subentendidos, além das analogias que ela propicia.

(2º§) Não se deve esquecer de que muitos seres humanos iniciaram uma nova era na sua vida a partir da leitura de um livro. Isto tem enorme valor sempre, servindo de exemplo para muitas pessoas. Todos sabemos disto!

(3º§) Mas, ressalta-se que, no momento da leitura, a palavra se configura e se dispersa, rompe a linearidade, produz resultados indeterminados, imperceptíveis, muitas vezes. Na leitura, a atividade mental de um "EU", como trabalho simbólico é fundamental de pura dialoga, além de polifonia.

Ideias extraídas de: (Bahktin,1981.p. 28); (Henry Thoreau) e (Valéria Thomazini) - (Texto adaptado)
Marque a alternativa com informação INCORRETA.
Alternativas
Q1730489 Português

Com base nas sílabas, analise:


“Toda sílaba possui um núcleo ou ápice de sonoridade, que, em português, é necessariamente uma vogal.”


(Fonte adaptada: BEZERRA, R. – Nova Gramática da Língua Portuguesa para Concursos>).
Dessa forma, classifica-se em sílaba aberta quando:

Alternativas
Q1725724 Português
TEXTO 01


O texto abaixo servirá de base para responder a questão.


PENETRANDO NO TEXTO DO ACORDO ORTOGRÁFICO


(1º§) Neste primeiro contato com esses leitores, acreditamos que não seria de todo descabido mostrar-lhes as dificuldades inerentes com que tiveram de lutar os ortógrafos anteriores, num espaço de quase cem anos até a elaboração do atual texto objeto de nossas conversas. Isto sem contar os desafios dos escribas medievais para pôr em escrito as palavras utilizadas no seu tempo contando com um alfabeto herdado dos romanos e que se mostrava inadequado a reproduzir sons da nova língua que o latim não conhecia.
(2º§) Toda essa maravilhosa aventura vai ser aqui posta de lado por fugir ao propósito imediato de nossas considerações. Interessa-nos mais de perto o esforço desenvolvido no final do século 19 até o livro seminal do foneticista português Gonçalves Viana, Ortografia Nacional, saído em Lisboa em 1904, obra que pôs a questão ortográfica nos trilhos da ciência linguístico-filológica do seu tempo. O subtítulo do livro anunciava claramente a intenção que movia seu autor: simplificação e uniformização sistemática das ortografias portuguesas.
(3º§) O plural "ortografias" alude às bases dos dois sistemas que presidiam cada corrente apontada como digna de ser seguida: a etimológica e a sônica ou fonética; segundo esta última, as palavras deviam ser escritas como se pronunciam. A escrita etimológica era a que se atribuía ares de ciência, por seguir a tradição greco-latina, com suas letras dobradas e com os dígrafos ph (phosphoro), th (theoria), sc (sciencia), etc. Ambas tiveram de buscar ajuda de diacríticos desconhecidos das duas línguas clássicas: os acentos agudo (´), grave (`) e circunflexo (^), o apóstrofo ('), o til (~), o hífen (-), a cedilha (,) sotoposta ao c e poucos outros, no que já eram dispositivos que seriam aproveitados nos formulários ortográficos oficiais elaborados pelas comissões acadêmicas a partir do século 20. A utilização dos acentos gráficos tem por objetivo indicar a correta sílaba tônica para os falantes nativos e estrangeiros que não desejam ou não podem cometer erros de pronúncia. Línguas há que dispensam o recurso aos sinais gráficos, como é o caso do latim clássico e dos idiomas germânicos, pelo fato de terem estruturalmente marcada a posição da sílaba tônica. No grego antigo a necessidade do uso dos acentos gráficos se deu no Egito em virtude de a língua da Hélade ter passado a ser veículo de comunicação falada entre estrangeiros que desejavam acertar na posição da sílaba tônica. Entre portugueses e brasileiros a acentuação gráfica também visava a um expediente didático.
(4º§) Se os acentos tinham funções bem demarcadas entre os timbres aberto e fechado da vogal da sílaba tônica, desde cedo os ortógrafos variaram as funções do hífen e das iniciais maiúsculas e minúsculas, concedendo-lhes aspectos objetivos e subjetivos, criando aos utentes perplexidades de emprego que não puderam ser disciplinadas inteligentemente pelas técnicas e postas em prática pelo homem comum na hora de registrar por escrito esses sinais ortográficos, perplexidades que chegam até ao acordo de 1990 que os signatários tentaram disciplinar e simplificar.
(5º§) Cabe, hoje, aos representantes das duas Academias e aos especialistas estudar-lhes as normas aprovadas e dar-lhes condições técnicas para que seja alcançado o propósito dos signatários do acordo, qual seja "um passo importante para a defesa da unidade essencial da língua portuguesa e para o seu prestígio internacional". (...)


(Evanildo Bechara é filólogo e gramático, membro da Academia Brasileira de Letras e Coordenador da Comissão de Lexicologia e Lexicografia da instituição.)
Analise as assertivas com V(verdadeiro) ou F(Falso). Após análise, marque a alternativa CORRETA.

(__)O verbo do título do texto é intransitivo, polissílabo, paroxítono e enuncia ação em desenvolvimento.
(__)O título evidencia o pasmo do enunciador diante das alterações linguísticas firmadas no contexto do acordo ortográfico.
(__)O primeiro período do (3º§) apresenta oração escrita com os termos essenciais explícitos e dispostos na ordem direta.
(__)O (4º§) inicia com elemento coesivo conjuntivo condicional para expor a ideia alusiva às funções dos acentos gráficos.
(__)No trecho: "acreditamos que não seria de todo descabido mostrar-lhes as dificuldades ..." - temos a reprodução de um fato mostrado com ação pretérita contínua no passado.
Alternativas
Q1723737 Português
Leia o texto a seguir para responder a questão:

O MÉDICO E O ADVOGADO

         Um médico não consegue encontrar emprego nos hospitais do Rio de Janeiro, então, ele decide abrir uma clínica e coloca uma placa com os dizeres: “QUALQUER TRATAMENTO POR R$ 20,00. SE NÃO FICAR CURADO, DEVOLVO R$ 100,00.”.
          Um advogado vê a placa, pensa que é uma grande oportunidade de ganhar R$ 100,00 e entra na clínica, e diz:
           - Eu perdi o meu sentido do paladar.
           - Enfermeira, traga o remédio da caixinha 22 e pingue 3 gotas na boca do paciente. – diz o médico.
           - Credo, isso é querosene! – diz o advogado após a primeira dose.
           O médico responde:
           - Parábens, o seu paladar foi restaurado. Dê-me R$ 20,00.
           O advogado, irritado, volta depois de alguns dias para recuperar o seu dinheiro, e diz:
           - Eu perdi minha memória, não me lembro de nada.
          - Enfermeira, traga o remédio da caixinha 22 e pingue 3 gotas na boca do paciente." – diz o médico.
           - Mas aquilo é o querosene de novo?
           - Parábens, você recuperou sua memória. Dême R$ 20,00.
        O advogado, já furioso, sai da clínica e volta uma semana mais tarde, determinado a ganhar os R$ 100,00. Ele diz:
           - Minha visão está muito fraca e eu não consigo ver nada.
          O médico, então, responde:
           - Bem, eu não tenho nenhum remédio para isso, sendo assim, tome R$ 100,00.
           - Mas isso aqui é uma nota de R$ 2,00!!! – diz o advogado.
           - Parábens, sua visão foi restaurada. Deve-me mais R$ 20,00.
(Fonte adaptada https://www.tudoporemail.com.br/).
Qual das palavras abaixo é polissílaba?
Alternativas
Q1693266 Português
Sobre encontros vocálicos, dígrafo, número de sílabas e tonicidade, marque (C) correto ou (I) incorreto e assinale a alternativa verdadeira.
( ) Hiato: é o encontro de dois fonemas vocálicos na mesma sílaba.
( ) Ditongo: é o encontro de dois fonemas vocálicos, cada um em uma sílaba.
( ) Tritongo: é o encontro de três fonemas vocálicos na mesma sílaba.
( ) Dígrafo: conjunto de duas letras que representa um único fonema.
( ) Classificação das palavras, quanto ao número de sílabas: monossílaba (seis), dissílaba (andei), trissílaba (esperto), polissílaba (esperteza).
( ) Classificação da palavra, quanto à silaba tônica: oxítona (urubu), paroxítona (cafezinho), proparoxítona (catastrófico).
Alternativas
Q1687452 Português
Solidão Coletiva – uma crônica sobre o vazio de uma cidade grande

    Se pararmos para pensar, a solidão nos persegue. Sempre estamos tão juntos e, ao mesmo tempo, tão sozinhos.
    O simples fato de estarmos rodeados por dezenas, centenas ou milhares de pessoas, não nos garante que pertençamos ao grupo.
    A cidade é um dos maiores exemplos. Trem, metrô, ônibus em horário de pico. Homens ou mulheres. Jovens ou velhos. Gordos ou magros. Trabalho ou estudo. Cada um do seu jeito, indo cuidar da sua própria vida. Não há conversa ou um sorriso amigável. Rostos sérios e cansados sem ao menos se preocupar em lhe desejar um bom dia. Parece que ninguém está tendo um bom dia.
    Na rua, todos têm pressa. Mochila à frente do corpo, senão você é roubado. Olhar no chão para manter o ritmo do passo, ou logo à frente, como quem quer chegar logo sem ser importunado.
    Um braço estendido me tira do devaneio. É alguém sentado no chão, com um cobertor fino, pedindo algumas moedas. Como boa integrante de uma multidão fria e apressada, ignoro e continuo meu caminho. Essa é uma visão tão rotineira que se torna banal e, assim como eu, ninguém ali observou aquele cidadão com olhos sinceros. Não me julgue, eu sei que você faz o mesmo. O calor humano não parece suficiente para aquecer corações.
    É um mar de gente. Mas não me sinto como mais uma onda, que compõe a beleza do oceano. Sinto-me em um pequeno barco à vela, perdida em alto mar. Parada no meio da multidão, sinto sua tensão constante, como se a qualquer momento fosse chegar um tsunami. Sinto-me naufragando.
    Você já pegou a estrada à noite? É ali que percebemos que a cidade nunca dorme por completo. Carros a perder de vista em qualquer horário, com luzes que compõem uma beleza única. Porém, esquecemos que em cada carro não existe somente uma pessoa ou outra, mas sim histórias.
    Para onde cada um está indo é um mistério. Neste momento, percebo que, assim como eu enxergava alguns minutos atrás, ninguém ali me vê como ser humano. Veem-me como mais um carro, mais uma máquina que atrapalha o trânsito de um local tão movimentado. Só eu sei meu próprio caminho e para onde vou. Estou sozinha entre centenas de pessoas.
    Mesmo assim, muitas dizem preferir a cidade ao campo. Morar no interior não é uma opção para a maior parte das multidões – elas dizem que lá não há nada de interessante acontecendo e o silêncio da natureza as faz sentir muito distantes do mundo.

Por Beatriz Gimenez
Disponível em: https://falauniversidades.com.br/cronica-solidao-cidade-grande/
Na oração “Veem-me como mais um carro”, o termo destacado está:
Alternativas
Q1686399 Português
Leia o texto.

Mar sangrento

A foca-da-groenlândia é um dos mamíferos marinhos mais caçados do mundo. O Canadá está entre os poucos países que permitem a matança e onde o governo fornece subsídios e estabelece uma cota para a caça. Em 2003, o número foi recorde – 350 mil – mas, segundo ambientalistas, as mortes vão muito além. Várias focas atingidas escapam para morrer logo depois e os filhotes órfãos não conseguem sobreviver.
(Revista Superinteressante)
Assinale a alternativa em que as duas palavras possuem o mesmo número de sílabas.
Alternativas
Respostas
121: B
122: D
123: A
124: C
125: B
126: D
127: A
128: C
129: D
130: A
131: C
132: D
133: A
134: B
135: A
136: C
137: A
138: D
139: A
140: B