Questões de Concurso Comentadas sobre sintaxe em português

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Q1878167 Português
Na frase: "Precisa-se de Susan desesperadamente", pode-se afirmar, sintaticamente, que: 
Alternativas
Q1878163 Português

Para as ciências sociais, cultura é uma rede de compartilhamento de símbolos, significados e valores de um grupo ou sociedade.

(Disponível em: https://www.significados.com.br/cultura/. Adaptado.)


Assinale a opção CORRETA: 

Alternativas
Q1877912 Português
É importante saber o nome das coisas. Ou, pelo menos, saber comunicar o que você quer. Imagine-se entrando numa loja para comprar um... um... como é mesmo o nome?
   “Posso ajudá-lo, cavalheiro?”
   “Pode. Eu quero um daqueles, daqueles...”
   “Pois não?”
   “Um... como é mesmo o nome?”
  “Sim?” ]“Pomba! Um... um... Que cabeça a minha! A palavra me escapou por completo. É uma coisa simples, conhecidíssima.”
  “Sim, senhor.”
  “O senhor vai dar risada quando souber.”
  “Sim, senhor.”
  “Olha, é pontuda, certo?”
  “O quê, cavalheiro?”
  “Isso que eu quero. Tem uma ponta assim, entende? Depois vem assim, assim, faz uma volta, aí vem reto de novo, e na outra ponta tem uma espécie de encaixe, entende? Na ponta tem outra volta, só que esta é mais fechada. E tem um, um... Uma espécie de, como é que se diz? De sulco. Um sulco onde encaixa a outra ponta; a pontuda, de sorte que o, a, o negócio, entende, fica fechado. É isso. Uma coisa pontuda que fecha. Entende?”
  “Infelizmente, cavalheiro...”
  “Ora, você sabe do que eu estou falando.”
  “Estou me esforçando, mas...”
  “Escuta. Acho que não podia ser mais claro. Pontudo numa ponta, certo?”
  “Se o senhor diz, cavalheiro.” 

Luís Fernando Veríssimo. Comunicação
Acerca das ideias, dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir. 


A forma verbal ‘Tem’, na oração ‘Tem uma ponta assim’ (décimo terceiro parágrafo), concorda com o termo ‘uma ponta’. 
Alternativas
Ano: 2022 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Telebras Provas: CESPE / CEBRASPE - 2022 - Telebras - Especialista em Gestão de Telecomunicações – Advogado | CESPE / CEBRASPE - 2022 - Telebras - Especialista em Gestão de Telecomunicações – Analista de TI | CESPE / CEBRASPE - 2022 - Telebras - Especialista em Gestão de Telecomunicações – Auditoria | CESPE / CEBRASPE - 2022 - Telebras - Especialista em Gestão de Telecomunicações – Administração | CESPE / CEBRASPE - 2022 - Telebras - Especialista em Gestão de Telecomunicações – Contador | CESPE / CEBRASPE - 2022 - Telebras - Especialista em Gestão de Telecomunicações – Engenheiro de Redes | CESPE / CEBRASPE - 2022 - Telebras - Especialista em Gestão de Telecomunicações – Engenheiro de Telecomunicações | CESPE / CEBRASPE - 2022 - Telebras - Especialista em Gestão de Telecomunicações – Engenheiro Eletricista | CESPE / CEBRASPE - 2022 - Telebras - Especialista em Gestão de Telecomunicações – Engenheiro Aeroespacial | CESPE / CEBRASPE - 2022 - Telebras - Especialista em Gestão de Telecomunicações – Engenheiro Civil | CESPE / CEBRASPE - 2022 - Telebras - Especialista em Gestão de Telecomunicações – Finanças | CESPE / CEBRASPE - 2022 - Telebras - Especialista em Gestão de Telecomunicações – Marketing | CESPE / CEBRASPE - 2022 - Telebras - Especialista em Gestão de Telecomunicações – Psicologia | CESPE / CEBRASPE - 2022 - Telebras - Especialista em Gestão de Telecomunicações – Comercial | CESPE / CEBRASPE - 2022 - Telebras - Especialista em Gestão de Telecomunicações – Estatística |
Q1877593 Português
   É importante saber o nome das coisas. Ou, pelo menos, saber comunicar o que você quer. Imagine-se entrando numa loja para comprar um... um... como é mesmo o nome?
    “Posso ajudá-lo, cavalheiro?”
    “Pode. Eu quero um daqueles, daqueles...”
    “Pois não?”
    “Um... como é mesmo o nome?”
    “Sim?”
    “Pomba! Um... um... Que cabeça a minha! A palavra me escapou por completo. É uma coisa simples, conhecidíssima.”
    “Sim, senhor.”
    “O senhor vai dar risada quando souber.”
    “Sim, senhor.”
    “Olha, é pontuda, certo?”
    “O quê, cavalheiro?”
   “Isso que eu quero. Tem uma ponta assim, entende? Depois vem assim, assim, faz uma volta, aí vem reto de novo, e na outra ponta tem uma espécie de encaixe, entende? Na ponta tem outra volta, só que esta é mais fechada. E tem um, um... Uma espécie de, como é que se diz? De sulco. Um sulco onde encaixa a outra ponta; a pontuda, de sorte que o, a, o negócio, entende, fica fechado. É isso. Uma coisa pontuda que fecha. Entende?”
    “Infelizmente, cavalheiro...”
    “Ora, você sabe do que eu estou falando.”
    “Estou me esforçando, mas...”
    “Escuta. Acho que não podia ser mais claro. Pontudo numa ponta, certo?”
    “Se o senhor diz, cavalheiro.”

Luís Fernando Veríssimo. Comunicação.
Acerca das ideias, dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.

Assim como o termo ‘cavalheiro’ em ‘Posso ajudá-lo, cavalheiro?’ (segundo parágrafo), o termo ‘senhor’, em ‘O senhor vai dar risada quando souber’ (nono parágrafo), exerce função de vocativo no texto, dado que é empregado para chamar, de forma cordial, o interlocutor.
Alternativas
Q1877403 Português
Texto CG1A1-I

   O terror torna-se total quando independe de toda oposição; reina supremo quando ninguém mais lhe barra o caminho. Se a legalidade é a essência do governo não tirânico e a ilegalidade é a essência da tirania, então o terror é a essência do domínio totalitário. O terror é a realização da lei do movimento. O seu principal objetivo é tornar possível, à força da natureza ou da história, propagar-se livremente por toda a humanidade, sem o estorvo de qualquer ação humana espontânea. Como tal, o terror procura “estabilizar” os homens, a fim de liberar as forças da natureza ou da história. Esse movimento seleciona os inimigos da humanidade contra os quais se desencadeia o terror, e não pode permitir que qualquer ação livre, de oposição ou de simpatia, interfira com a eliminação do “inimigo objetivo” da história ou da natureza, da classe ou da raça. Culpa e inocência viram conceitos vazios; “culpado” é quem estorva o caminho do processo natural ou histórico que já emitiu julgamento quanto às “raças inferiores”, quanto a quem é “indigno de viver”, quanto a “classes agonizantes e povos decadentes”. O terror manda cumprir esses julgamentos, mas no seu tribunal todos os interessados são subjetivamente inocentes: os assassinados porque nada fizeram contra o regime, e os assassinos porque realmente não assassinaram, mas executaram uma sentença de morte pronunciada por um tribunal superior. Os próprios governantes não afirmam serem justos ou sábios, mas apenas executores de leis, teóricas ou naturais; não aplicam leis, mas executam um movimento segundo a sua lei inerente.
  No governo constitucional, as leis positivas destinam-se a erigir fronteiras e a estabelecer canais de comunicação entre os homens, cuja comunidade é continuamente posta em perigo pelos novos homens que nela nascem. A estabilidade das leis corresponde ao constante movimento de todas as coisas humanas, um movimento que jamais pode cessar enquanto os homens nasçam e morram. As leis circunscrevem cada novo começo e, ao mesmo tempo, asseguram a sua liberdade de movimento, a potencialidade de algo inteiramente novo e imprevisível; os limites das leis positivas são para a existência política do homem o que a memória é para a sua existência histórica: garantem a preexistência de um mundo comum, a realidade de certa continuidade que transcende a duração individual de cada geração, absorve todas as novas origens e delas se alimenta.
    Confundir o terror total com um sintoma de governo tirânico é tão fácil, porque o governo totalitário tem de conduzir-se como uma tirania e põe abaixo as fronteiras da lei feita pelos homens. Mas o terror total não deixa atrás de si nenhuma ilegalidade arbitrária, e a sua fúria não visa ao benefício do poder despótico de um homem contra todos, muito menos a uma guerra de todos contra todos. Em lugar das fronteiras e dos canais de comunicação entre os homens individuais, constrói um cinturão de ferro que os cinge de tal forma que é como se a sua pluralidade se dissolvesse em Um-Só-Homem de dimensões gigantescas. Abolir as cercas da lei entre os homens — como o faz a tirania — significa tirar dos homens os seus direitos e destruir a liberdade como realidade política viva, pois o espaço entre os homens, delimitado pelas leis, é o espaço vital da liberdade.

Hannah Arendt. Origens do totalitarismo. Internet:<www.dhnet.org.br> (com adaptações). 
Com relação aos sentidos e aos aspectos gramaticais do texto CG1A1-I, julgue os itens a seguir.

I A expressão “Como tal” (quinto período do primeiro parágrafo) tem o mesmo sentido de nessa qualidade.
II No trecho “sua fúria não visa ao benefício do poder” (último parágrafo), a preposição a poderia ser suprimida do vocábulo “ao”, sem prejuízo da correção gramatical do texto.
III A correção gramatical e os sentidos do texto seriam mantidos se os travessões que isolam o trecho “como o faz a tirania” (último parágrafo) fossem substituídos por parênteses.

Assinale a opção correta.
Alternativas
Q1877169 Português
Texto V


Considere os dois fragmentos abaixo, retirados do poema “Morte do leiteiro”, de Carlos Drummond de Andrade, e responda à questão.


Há pouco leite no país,
é preciso entregá-lo cedo.
Há muita sede no país,
é preciso entregá-lo cedo.
Há no país uma legenda,
que ladrão se mata com tiro.
Então o moço que é leiteiro
de madrugada com sua lata
sai correndo e distribuindo
leite bom para gente ruim.
Sua lata, suas garrafas
e seus sapatos de borracha
vão dizendo aos homens no sono
que alguém acordou cedinho
e veio do último subúrbio
trazer o leite mais frio
e mais alvo da melhor vaca
para todos criarem força
na luta brava da cidade.
[...] 


Mas este acordou em pânico
(ladrões infestam o bairro),
não quis saber de mais nada.
O revólver da gaveta
saltou para sua mão.
Ladrão? se pega com tiro. Os tiros na madrugada
liquidaram meu leiteiro.
Se era noivo, se era virgem,
se era alegre, se era bom,
não sei,
é tarde para saber.


Se considerássemos os versos “Os tiros na madrugada/ liquidaram meu leiteiro”, fora do contexto em que se encontram, poderíamos afirmar que a escolha vocabular e sintática promoveu o seguinte efeito:
Alternativas
Q1877144 Português
Texto I


O trecho abaixo é o início do romance Capitu, Memórias Póstumas, de Domício Proença Filho. Considere-o para responder à questão.


    Só agora, decorrido tanto tempo humano, posso, finalmente, contestar as acusações contra mim feitas pelo meu ex-marido, Dr. Bento Santiago. E fazê-lo, porque, nestas paragens que ora habito, aprendi, com meu irmão Brás Cubas, as artes da narrativa alémtumular. Ficamos amigos, ele, eu e o senhor Quincas Borba, o filósofo, um homem extraordinário, não tão louco como alguns pensam e escreveram. Afinal, somos criaturas da mesma pessoa, diante de quem, confesso, fico dividida, talvez por força da ambiguidade do seu texto: ao mesmo tempo que o admiro, há um lado meu que o rejeita. Ele é o grande responsável por tudo o que me aconteceu. Devo-lhe minhas tristezas, minhas alegrias; devo-lhe a fama que, modéstia à parte, acabei granjeando. Mas a ele coube também a construção da imagem negativa que me foi atribuída. A ele e, a bem da verdade, a uns tantos críticos de nomeada que se debruçaram sobre minha história; alguns dentre eles me tiveram por frívola, outros felizmente, nunca aceitaram a palavra do filho de D. Glória. Sou-lhes grata, ao fim e ao cabo, do fundo do meu coração.

    Neste lugar de além-túmulo todos temos de assumir uma missão. A mim me foi dado trabalhar na direção da afirmação do discurso da mulher. Confesso-lhes que fiquei surpresa, quando fui notificada da incumbência. Por que eu? Disseram-me que era por força dos altos desígnios e da minha personalidade forte. Aceitei. Curiosamente, tive como companheira e leitora de fé, a Aurélia, Aurélia Camargo, que eu não conhecia e por quem logo me afeiçoei, uma mulher de rara distinção e encanto! Ela também teve problemas, antes e depois do casamento. Com um certo Seixas. Sua história, como a minha, também foi contada, ainda que apenas em parte, segundo seu próprio testemunho. Por um senhor chamado José de Alencar. Só que carregada de concessões, ela até que tentou afirmar-se, mas os tempos eram outros. “-Tive que ceder, minha amiga; Deus sabe o quanto me custou”. Estimulada por ela, eu, Capitu, decidi escrever sobre o outro lado da minha história. Sob o manto diáfano da fantasia, afinal a melhor forma de chegar à verdade profunda da humana condição. [...]
Na oração destacada “A mim me foi dado trabalhar na direção da afirmação do discurso da mulher.”, ao analisar sua estrutura sintática, pode-se perceber um exemplo de pleonasmo a partir da seguinte função: 
Alternativas
Q1876872 Português
Utilize o texto abaixo para responder a questão.

Texto III

   A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que inclui a proteção de dados pessoais como direito fundamental do cidadão, aprovada pelo Senado nesta semana, é extremamente relevante para os dias de hoje, de acordo com o professor da Singularity University e especialista em digital, Ricardo Cavallini.
    Em entrevista à CNN, ele afirmou que o conceito de privacidade mudou muito. “No mundo conectado, tudo é gravado, ninguém mais será anônimo, não tem mais escolha, a cada milissegundo tem alguém capturando dados sobre a gente, com quem fala, onde está, por onde passa”, explicou.

(Matéria publicada em 22/10/2021.Disponível em: https://www.cnnbrasil. com.br/business/privacidade-e-protecao-de-dados-hoje-sao-sinonimo-deliberdade-diz-especialista/Acesso em 07/12/2021) 
Em todas as passagens abaixo, retiradas do texto, destacam-se termos ou expressões de caráter adverbial, EXCETO em: 
Alternativas
Q1876867 Português

Utilize o texto abaixo para responder a questão.


Texto II


ciclo vicioso


minha namorada sempre sonha que namora

seu namorado antigo minha ex-namorada

sempre sonha que me namora e eu, desconfiado,

tenho feito tudo para não sonhar...



(Cacaso, Poesia Completa, p.126)

O “ciclo vicioso”, indicado no título, é estruturado, nos três primeiros versos, por meio do encadeamento de orações principais e: 
Alternativas
Q1876861 Português

Utilize o texto abaixo para responder a questão.


Texto I

  Os caminhões chegaram às sete e meia e todas as famílias que restavam na favela havia muito tempo já estavam de pé. Era difícil continuar na cama. Desde os bons tempos, as mulheres levantavam bem cedo para a lavagem das roupas, para o apanho da água, para o preparo das pobres marmitas. Os homens também. Uns saíam para o trabalho. Outros, em busca do primeiro gole de cachaça no balcão do armazém de sô Ladislau, [...]. As crianças maiores acordavam cedo também, trazendo nos olhos e no estômago a desesperada expectativa. Será que hoje tem pão? Os menores, os nenéns brigando com a vida, dando socos no ar exigindo o peito da mãe ou a mamadeira completada com mais água sempre.

(Conceição Evaristo, Becos da Memória, p.168)

No texto, os vocábulos “Uns” e “Outros” relacionam-se entre si por meio de uma estrutura de paralelismo. Pode-se afirmar que, sintaticamente, exercem a função de:
Alternativas
Q1876323 Português
Nos textos escritos a observância das normas da língua é fundamental. Para isso, ser um leitor de diferentes textos e ter acesso a dicionários e gramáticas ajudam a errar menos, pois é no contato com a língua o caminho mais fácil para aprender esta língua. Apenas uma das frases abaixo está correta se considerarmos o padrão normativo. Identifique-a. 
Alternativas
Ano: 2021 Banca: AMEOSC Órgão: CRESIM - SC Prova: AMEOSC - 2021 - CRESIM - SC - Psicólogo |
Q1876113 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


A lição da borboleta 


Um homem estava observando, horas a fio, uma borboleta esforçando-se para sair do casulo. Ela conseguiu fazer um pequeno buraco, mas seu corpo era grande demais para passar por ali. Depois de muito tempo, ela pareceu ter perdido as forças e ficou imóvel.


O homem, então, decidiu ajudar a borboleta; com uma tesoura, abriu o restante do casulo, e libertando-a imediatamente. Mas, seu corpo estava murcho e era pequeno e tinha as asas amassadas.


O homem continuou a observá-la, esperando que as asas dela se abrissem e a qualquer momento ela levantasse voo. Contudo, nada disso aconteceu; na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas, incapaz de voar.


O que o homem - em sua gentileza e vontade de ajudar - não compreendia, era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura, foi o modo escolhido pela natureza para exercitá-la e fortalecer suas asas.


Algumas vezes, um esforço extra é justamente o que nos prepara para o próximo obstáculo a ser enfrentado. Quem se recusa a fazer este esforço no começo, ou quem tem uma ajuda errada, no término acaba sem condições de vencer a batalha seguinte, e jamais consegue voar até o seu destino.


https://www.contandohistorias.com.br/html/contandohistorias.html - Adaptado 

No trecho, "Depois de muito tempo, ela pareceu ter perdido as forças e ficou imóvel", a vírgula foi empregada para:
Alternativas
Q1876036 Português
Os Estados Unidos da América exibem um poderoso submarino nuclear em porto no Pacífico.
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2022/01/eua-exibem-poderoso-submarino-nuclear-em-porto-no-meio-do-pacifico.shtml. Adaptado.

Assinale a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1875988 Português
Leia a seguinte manchete de jornal:

“Jovem toma choque e morre ao usar celular enquanto carregava”

Disponível em: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2021/12/20/adolescentemorre-apos-tomar-choque-eletrico-em-alexania.ghtml

Assinale a alternativa correta a respeito dos termos destacados na manchete. 
Alternativas
Q1875046 Português

Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.



Em relação ao período: ‘O argumento era que, passando a lei do divórcio, a família acabaria’ (l. 18-19), afirma-se que:

I. É um período composto por subordinação, havendo três orações: uma principal e duas subordinadas; evidenciando-se apenas uma conjunção.
II. A palavra ‘que’ funciona como conjunção integrante.
III. A oração ‘passando a lei do divórcio’ poderia assumir a forma ‘embora passasse a lei do divórcio’, mantendo-se a correção do período.

Quais estão corretas?
Alternativas
Q1874752 Português

Leia atentamente o texto a seguir para responder a questão a seguir:

A MENTIROSA LIBERDADE

Lya Luft

        Comecei a escrever um novo livro, sobre os mitos e mentiras que nossa cultura expõe em prateleiras enfeitadas, para que a gente enfie esse material na cabeça e, pior, na alma – como se fosse algodão-doce colorido. Com ele chegam os medos que tudo isso nos inspira: medo de não estar bem enquadrados, medo de não ser valorizados pela turma, medo de não ser suficientemente ricos, magros, musculosos, de não participar da melhor balada, do clube mais chique, de não ter feito a viagem certa nem possuir a tecnologia de ponta no celular. Medo de não ser livres.

         Na verdade, estamos presos numa rede de falsas liberdades. Nunca se falou tanto em liberdade, e poucas vezes fomos tão pressionados por exigências absurdas, que constituem o que chamo a síndrome do “ter de”. Fala-se em liberdade de escolha, mas somos conduzidos pela propaganda como gado para o matadouro, e as opções são tantas que não conseguimos escolher com calma. Medicados como somos (a pressão, a gordura, a fadiga, a insônia, o sono, a depressão e a euforia, a solidão e o medo tratados a remédio), cedo recorremos a expedientes, porque nossa libido, quimicamente cerceada, falha, e a alegria, de tanta tensão, nos escapa.

        Preenchem-se fendas e falhas, manchas se removem, suspendem-se prazeres como sendo risco e extravagância, e nos ligamos no espelho: alguém por aí é mais eficiente, moderno, valorizado e belo que eu? Alguém mora num condomínio melhor que o meu? Em fileira ao longo das paredes, temos de parecer todos iguais nessa dança de enganos. Sobretudo, sempre jovens. Nunca se pôde viver tanto tempo e com tão boa qualidade, mas no atual endeusamento da juventude, como se só jovens merecessem amor, vitórias e sucesso, carregamos mais um ônus pesadíssimo e cruel: temos de enganar o tempo, temos de aparentar 15 anos se temos 30, 40 anos se temos 60, e 50 se temos 80 anos de idade. A deusa juventude traz vantagens, mas eu não a quereria para sempre: talvez nela sejamos mais bonitos, quem sabe mais cheios de planos e possibilidades, mas sabemos discernir as coisas que divisamos,   podemos optar com a mínima segurança, conseguimos olhar, analisar e curtir – ou nos falta o que vem depois: maturidade?

        Parece que do começo ao fim passamos a vida sendo cobrados: O que você vai ser? O que vai estudar? Como? Fracassou em mais um vestibular? Já transou? Nunca transou? Treze anos e ainda não ficou? E ainda não bebeu? Nem experimentou uma maconhazinha sequer? E um Viagra para melhorar ainda mais? Ainda aguenta os chatos dos pais? Saiba que eles o controlam sob o pretexto de que o amam. Sai dessa! Já precisa trabalhar? Que chatice! E depois: Quarenta anos ganhando tão pouco e trabalhando tanto? E não tem aquele carro? Nunca esteve naquele resort?

        Talvez a gente possa escapar dessas cobranças sendo mais natural, cumprindo deveres reais, curtindo a vida sem se atordoar. Nadar contra toda essa louca correnteza. Ter opiniões próprias, amadurecer, ajuda. Combater a ânsia por coisas que nem queremos, ignorar ofertas no fundo desinteressantes, como roupas ridículas e viagens sem graça, isso ajuda. Descobrir o que queremos e podemos é um bom aprendizado, mas leva algum tempo: não é preciso escalar o Himalaia social nem ser uma linda mulher nem um homem poderoso. É possível estar contente e ter projetos bem depois dos 40 anos, sem um iate, físico perfeito e grande fortuna. Sem cumprir tantas obrigações fúteis e inúteis, como nos ordenam os mitos e mentiras de uma sociedade insegura, desorientada, em crise. Liberdade não vem de correr atrás de “deveres” impostos de fora, mas de construir a nossa existência, para a qual, com todo esse esforço e desgaste, sobra tão pouco tempo. Não temos de correr angustiados atrás de modelos que nada têm a ver conosco, máscaras, ilusões e melancolia para aguentar a vida, sem liberdade para descobrir o que a gente gostaria mesmo de ter feito.

(Disponível em Artigos & Idéias, 21/03/2009, VEJA – ONLINE)

“... angustiados atrás de modelos que nada têm a ver conosco, máscaras, ilusões e melancolia para aguentar a vida, sem liberdade para descobrir o que a gente gostaria...”. Os termos “a vida” e “o”, destacados no trecho anterior, são, respectivamente:
Alternativas
Q1874693 Português

A concordância nominal estabelece uma relação entre o gênero e número do substantivo com os demais elementos da sentença. Observe o fragmento do texto a seguir. 


A esposa do Sueco __________ havia saído do salão de beleza com __________ dores de cabeça. __________, já as tivera anteriormente.


Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas. Atente ao uso da concordância nominal.

Alternativas
Q1874689 Português
Texto I

A Mulher do Vizinho

        Contaram-me que na rua onde mora (ou morava) um conhecido e antipático general de nosso Exército morava (ou mora), também um sueco cujos filhos passavam o dia jogando futebol com bola de meia. Ora, às vezes acontecia cair a bola no carro do general e um dia o general acabou perdendo a paciência, pediu ao delegado do bairro para dar um jeito nos filhos do sueco.

        O delegado resolveu passar uma chamada no homem, e intimou-o a comparecer à delegacia.

        O sueco era tímido, meio descuidado no vestir e pelo aspecto não parecia ser um importante industrial, dono de grande fábrica de papel (ou coisa parecida), que realmente ele era. Obedecendo a ordem recebida, compareceu em companhia da mulher à delegacia e ouviu calado tudo o que o delegado tinha a dizer-lhe. O delegado tinha a dizer-lhe o seguinte:

        - O senhor pensa que só porque o deixaram morar neste país pode logo ir fazendo o que quer? Nunca ouviu falar numa coisa chamada AUTORIDADES CONSTITUÍDAS? Não sabe que tem de conhecer as leis do país? Não sabe que existe uma coisa chamada EXÉRCITO BRASILEIRO que o senhor tem de respeitar? Que negócio é este? Então é ir chegando assim sem mais nem menos e fazendo o que bem entende, como se isso aqui fosse casa da sogra? Eu ensino o senhor a cumprir a lei, ali no duro: dura lex! Seus filhos são uns moleques e outra vez que eu souber que andaram incomodando o general, vai tudo em cana. Morou? Sei como tratar gringos feito o senhor.

        Tudo isso com voz pausada, reclinado para trás, sob o olhar de aprovação do escrivão a um canto. O sueco pediu (com delicadeza) licença para se retirar. Foi então que a mulher do sueco interveio:

        - Era tudo que o senhor tinha a dizer a meu marido?

        O delegado apenas olhou-a espantado com o atrevimento.

    - Pois então fique sabendo que eu também sei tratar tipos como o senhor. Meu marido não e gringo nem meus filhos são moleques. Se por acaso incomodaram o general ele que viesse falar comigo, pois o senhor também está nos incomodando. E fique sabendo que sou brasileira, sou prima de um major do Exército, sobrinha de um coronel, E FILHA DE UM GENERAL! Morou? Estarrecido, o delegado só teve forças para engolir em seco e balbuciar humildemente:

        - Da ativa, minha senhora?

        E ante a confirmação, voltou-se para o escrivão, erguendo os braços desalentado:

        - Da ativa, Motinha! Sai dessa… 

Fernando Sabino

Atente-se ao início do texto, mais especificamente, à expressão: “Contaram-me que na rua onde mora (...)”, nessa passagem manifesta-se um sentido indeterminado do agente. Assinale a alternativa que apresenta esse agente indeterminante.
Alternativas
Q1874583 Português

OS NAMORADOS DA FILHA

    Quando a filha adolescente anunciou que ia dormir com o namorado, o pai não disse nada. Não a recriminou, não lembrou os rígidos padrões morais de sua antiga juventude. Homem avançado, já esperava que aquilo acontecesse um dia. Só não esperava que acontecesse tão cedo.

     Mas tinha uma exigência, além das clássicas recomendações. A moça podia dormir com o namorado:

     ─ Mas aqui em casa.

     Ela, por sua vez, não protestou. Até ficou contente. Aquilo resultava em inesperada comodidade. Vida amorosa em domicílio, o que mais podia desejar? Perfeito.

     O namorado não se mostrou menos satisfeito. Entre outras razões, porque passaria a partilhar o abundante café da manhã da família. Aliás, seu apetite era espantoso: diante do olhar assombrado e melancólico do dono da casa, devorava toneladas do melhor requeijão, do mais fino presunto, tudo regado a litros de suco de laranja.

     Um dia, o namorado sumiu. Brigamos, disse a filha, mas já estou saindo com outro. O pai pediu que ela trouxesse o rapaz. Veio, e era muito parecido com o anterior: magro, cabeludo, com apetite descomunal.

     Brevemente, o homem descobriria que constância não era uma característica fundamental de sua filha. Os namorados começaram a se suceder em ritmo acelerado. Cada manhã de domingo, era uma nova surpresa: este é o Rodrigo, este é o James, este é o Tato, este é o Cabeça. Lá pelas tantas, ele desistiu de memorizar nomes ou mesmo fisionomias. Se estava na mesa do café da manhã, era namorado. Às vezes, também acontecia ─ ah, essa próstata, essa próstata ─ que ele levantava à noite para ir ao banheiro e cruzava com um dos galãs no corredor. Encontro insólito, mas os cumprimentos eram sempre gentis. Uma noite, acordou, como de costume, e, no corredor, deu de cara com um rapaz que o olhou apavorado. Tranquilizou-o:

     ─ Eu sou o pai da Melissa. Não se preocupe, fique à vontade. Faça de conta que a casa é sua.E foi deitar. Na manhã seguinte, a filha desceu para tomar café. Sozinha.

    ─ E o rapaz? ─ perguntou o pai.

    ─ Que rapaz? ─ disse ela.

    Algo lhe ocorreu, e ele, nervoso, pôs-se de imediato a checar a casa. Faltava o CD player, a máquina fotográfica, a impressora do computador. O namorado não era namorado. Paixão poderia nutrir, mas era pela propriedade alheia.

    Um único consolo restou ao perplexo pai: aquele, pelo menos, não fizera estrago no café da manhã.

(Moacyr Scliar. Crônica extraída da Revista Zero Hora, 26/4/1998)

Quando a filha adolescente anunciou que ia dormir com o namorado, o pai não disse nada. Não a recriminou, não lembrou os rígidos padrões morais de sua antiga juventude”. As palavras sublinhadas são, respectivamente:
Alternativas
Q1874578 Português

OS NAMORADOS DA FILHA

    Quando a filha adolescente anunciou que ia dormir com o namorado, o pai não disse nada. Não a recriminou, não lembrou os rígidos padrões morais de sua antiga juventude. Homem avançado, já esperava que aquilo acontecesse um dia. Só não esperava que acontecesse tão cedo.

     Mas tinha uma exigência, além das clássicas recomendações. A moça podia dormir com o namorado:

     ─ Mas aqui em casa.

     Ela, por sua vez, não protestou. Até ficou contente. Aquilo resultava em inesperada comodidade. Vida amorosa em domicílio, o que mais podia desejar? Perfeito.

     O namorado não se mostrou menos satisfeito. Entre outras razões, porque passaria a partilhar o abundante café da manhã da família. Aliás, seu apetite era espantoso: diante do olhar assombrado e melancólico do dono da casa, devorava toneladas do melhor requeijão, do mais fino presunto, tudo regado a litros de suco de laranja.

     Um dia, o namorado sumiu. Brigamos, disse a filha, mas já estou saindo com outro. O pai pediu que ela trouxesse o rapaz. Veio, e era muito parecido com o anterior: magro, cabeludo, com apetite descomunal.

     Brevemente, o homem descobriria que constância não era uma característica fundamental de sua filha. Os namorados começaram a se suceder em ritmo acelerado. Cada manhã de domingo, era uma nova surpresa: este é o Rodrigo, este é o James, este é o Tato, este é o Cabeça. Lá pelas tantas, ele desistiu de memorizar nomes ou mesmo fisionomias. Se estava na mesa do café da manhã, era namorado. Às vezes, também acontecia ─ ah, essa próstata, essa próstata ─ que ele levantava à noite para ir ao banheiro e cruzava com um dos galãs no corredor. Encontro insólito, mas os cumprimentos eram sempre gentis. Uma noite, acordou, como de costume, e, no corredor, deu de cara com um rapaz que o olhou apavorado. Tranquilizou-o:

     ─ Eu sou o pai da Melissa. Não se preocupe, fique à vontade. Faça de conta que a casa é sua.E foi deitar. Na manhã seguinte, a filha desceu para tomar café. Sozinha.

    ─ E o rapaz? ─ perguntou o pai.

    ─ Que rapaz? ─ disse ela.

    Algo lhe ocorreu, e ele, nervoso, pôs-se de imediato a checar a casa. Faltava o CD player, a máquina fotográfica, a impressora do computador. O namorado não era namorado. Paixão poderia nutrir, mas era pela propriedade alheia.

    Um único consolo restou ao perplexo pai: aquele, pelo menos, não fizera estrago no café da manhã.

(Moacyr Scliar. Crônica extraída da Revista Zero Hora, 26/4/1998)

As palavras destacadas nos trechos “Quando a filha adolescente anunciou que ia dormir com o namorado, o pai não disse nada” eSe estava na mesa do café da manhã, era namorado” indicam, respectivamente:
Alternativas
Respostas
3441: A
3442: B
3443: E
3444: E
3445: C
3446: C
3447: A
3448: E
3449: C
3450: B
3451: B
3452: D
3453: A
3454: A
3455: C
3456: C
3457: C
3458: C
3459: B
3460: A