Questões de Concurso
Comentadas sobre sintaxe em português
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O cachorro
Avenida larga e movimentada. Duas pistas, um canteiro no meio, muitos quilômetros. Eu ia em uma mão, o trânsito fluindo lento, mas andando. Do outro lado, na calçada, observei a chegada de um cachorro pequeno. Desses de apartamento. Não sei o nome, mas uma raça dessas bem amorosas, que adora ficar no colo, em especial de mulheres.
Ele apontou na esquina, olhou para um lado e para o outro e parecia ansioso em tomar uma decisão. Não sei se alguém o chamou, ou se o barulho da avenida sugeria sentenças gravíssimas. A decisão veio rápida como um raio: o cachorro começou a correr rapidamente. Escolheu a contramão, ou seja, fomos na mesma direção. Eu com os olhos grudados nele, e ele se desviando das pessoas que tentavam detê-lo, na calçada, atendendo a meus apelos silenciosos. Pelo que podia observar, ele não estava se poupando. Imprimia toda a velocidade que seu pequeno porte possibilitava. Não havia razão para poupar o fôlego, mesmo que ele não soubesse para onde estava indo. E certamente ele não sabia. Em determinado momento, resolveu se livrar das pessoas e das ruas transversais que tinha de atravessar e que o obrigavam a diminuir o passo, e escolheu o asfalto. Contra tudo, naquele mar de gente e máquinas barulhentas. Sem rumo, sem lógica, sem sentido e com muita pressa. E corria, corria, corria.
Nada mais era certo: a vasilha com comida, a hora de dar o passeio, os braços e afagos da dona, as brincadeiras e os latidos. A realidade era outra agora, e ameaçadora. Tudo tinha a incerteza do impulso que não sabe em que vai dar. A vontade sem o ponto. O medo. E o desespero.
(Leo Jaime. Blônicas. São Paulo:Jaboticaba, 2005)
O cachorro
Avenida larga e movimentada. Duas pistas, um canteiro no meio, muitos quilômetros. Eu ia em uma mão, o trânsito fluindo lento, mas andando. Do outro lado, na calçada, observei a chegada de um cachorro pequeno. Desses de apartamento. Não sei o nome, mas uma raça dessas bem amorosas, que adora ficar no colo, em especial de mulheres.
Ele apontou na esquina, olhou para um lado e para o outro e parecia ansioso em tomar uma decisão. Não sei se alguém o chamou, ou se o barulho da avenida sugeria sentenças gravíssimas. A decisão veio rápida como um raio: o cachorro começou a correr rapidamente. Escolheu a contramão, ou seja, fomos na mesma direção. Eu com os olhos grudados nele, e ele se desviando das pessoas que tentavam detê-lo, na calçada, atendendo a meus apelos silenciosos. Pelo que podia observar, ele não estava se poupando. Imprimia toda a velocidade que seu pequeno porte possibilitava. Não havia razão para poupar o fôlego, mesmo que ele não soubesse para onde estava indo. E certamente ele não sabia. Em determinado momento, resolveu se livrar das pessoas e das ruas transversais que tinha de atravessar e que o obrigavam a diminuir o passo, e escolheu o asfalto. Contra tudo, naquele mar de gente e máquinas barulhentas. Sem rumo, sem lógica, sem sentido e com muita pressa. E corria, corria, corria.
Nada mais era certo: a vasilha com comida, a hora de dar o passeio, os braços e afagos da dona, as brincadeiras e os latidos. A realidade era outra agora, e ameaçadora. Tudo tinha a incerteza do impulso que não sabe em que vai dar. A vontade sem o ponto. O medo. E o desespero.
(Leo Jaime. Blônicas. São Paulo:Jaboticaba, 2005)
O cidadão de Fraiburgo acena positivamente com a mão para a distribuição de pão para o irmão necessitado.
Assinale a alternativa em que a frase acima foi corretamente colocada no plural.
Leia as placas abaixo e responda o que se pede:
Com base nas placas acima, julgue cada uma das afirmações abaixo e, em seguida, responda o que se pede:
I - A concordância verbal presente na placa 01 respeita a norma padrão. O sujeito do enunciado é indeterminado.
II- A concordância verbal presente na placa 01 desrespeita a norma padrão. O sujeito do enunciado é “apartamentos”
III- A concordância nominal presente no enunciado na placa 02 desrespeita a norma padrão.
IV - A concordância nominal presente no enunciado da placa 02 respeita a norma padrão.
Está(ão) CORRETA(S), apenas:
Enquanto não _____ debate nas escolas, esses valores _____ resultando em violência física e psicológica, porque não _____ outras alternativas para essas crianças (...)”.
Yuval Noah Harari. Sapiens – uma breve história da humanidade.
Trad. Janaína Marcoantonio. 22.ª ed. Porto Alegre: L&PM,
2017, p. 286-287 (com adaptações).
Dicas de consumo inteligente de energia elétrica
Em nosso cotidiano, existem hábitos que podem ser mudados ou criados para garantir a melhor utilização dos recursos energéticos. Todos devem colaborar em tudo que puderem para a recuperação de nosso planeta e a garantia de uma qualidade de vida melhor para nós mesmos e nossos descendentes.
A iluminação consome de 15% a 25% do consumo de energia elétrica de uma residência, mas existem hábitos simples que vão fazer você economizar.
• Use equipamentos elétricos de forma correta, conforme indicados em seu próprio manual.
• Evite acender a luz durante o dia. Mantenha as cortinas abertas, use iluminação natural.
• Mantenha apagada a luz de ambientes desocupados.
• Limpe lâmpadas e luminárias constantemente. A poeira acumulada prejudica a passagem do fluxo luminoso.
• Cada ambiente deve ter a iluminação correta para seu uso.
(Jornal Rosa Choque, outubro de 2015. Adaptado.)
_______ a urgência, seguem os documentos _________ ao contrato.
Bitucas jogadas no chão em SP enchem
um apartamento por dia
Ao final de cada dia, o paulistano descarta 34 milhões de bitucas de cigarro nas ruas. Pequena e dispersa por todo canto, ela parece não incomodar, mas os restos equivalentes ao consumo de 1,7 milhão de maços de cigarro dariam para encher um apartamento de 70 metros quadrados. O cálculo é da organização social “Rede Papel Bituca”.
Para lidar com o problema, empresas e órgãos públicos de São Paulo têm inserido, de forma tímida, nos seus espaços, as chamadas “bituqueiras” – equipamento que acondiciona o resíduo. E, na capital paulista – onde regiões com grande circulação de pessoas, ambientes com alto nível de estresse ou que concentram bares são as mais infestadas pelas bitucas –, um projeto de lei tramita desde o ano passado com proposta que prevê multa de até R$ 100 para o “sujão” flagrado.
O treinador de corretores de imóveis, R. Silva, 33, trabalha em uma dessas regiões. Quatro vezes ao dia, ele repete o mesmo ritual: sai do ambiente de trabalho para fumar. Quando o cigarro chega ao fim, o destino é um só: a rua. “Sempre jogo a bituca na vala. Nunca na calçada, porque a chuva vem e leva”, diz.
Silva diz que dessa forma “diminui o dano” devido à falta de um lugar adequado na região para dar um fim à bituca.
“A bituca em contato com a água libera substâncias tóxicas e também acaba entupindo a rede pluvial da cidade. Além de, visualmente, fomentar uma paisagem de degradação”, afirma Rafael Rodrigues, 31, gestor da Rede Papel Bituca. As pontas de cigarro também provocam incêndios. Em 2013, o Corpo de Bombeiros conteve 530 ocorrências do tipo apenas na capital.
Segundo Cleide Sousa, doutora em psicologia ambiental da UnB (Universidade de Brasília), bitucas de cigarro são o resíduo “mais descartado em todo o mundo”.
Para a pesquisadora, o ato mostra “falta de informação” e representa uma “atitude egoísta”. “Quem joga uma bituca no chão não faz uma autocrítica em relação ao próprio comportamento e sempre joga a responsabilidade para o poder público. Mas há uma responsabilidade individual nesse processo que nunca é levada em consideração”, explica a especialista.
(Dhiego Maia. In: http://goo.gl/nJnbbr. Adaptado)
Analise a charge.
(http://www.humorpolitico.com.br/wp-content/uploads/2015/04/charge-regi-0604.gif)
Considerando que as personagens se tratem por “você”, as lacunas da frase dita por Papai Noel devem ser preenchidas, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, por:
Leia o texto a seguir para responder à questão.
DUARTE, Gustavo Fonseca. Revista Provão 2000. Brasília, 15 Jul. 2000. p. 3.
O trecho “Devido às atuais conjunturas da nação”, em relação ao evento enunciado pela personagem da charge,
expressa a ideia acessória de
Leia o trecho abaixo e, após analisar as proposições que o seguem,
assinale a alternativa CORRETA.
TEXTO 1
No TEXTO 1:
I- “Com o qual quase se afogou” é uma oração adjetiva que amplia o sentido da expressão “vestido pesado”.
II- Pedro Álvares Cabral é o sujeito dos verbos desembarcasse, jogasse, tirasse e nascesse.
III- A oração principal desse longo período composto corresponde ao trecho “E se [...] desembarcasse no Brasil a navegadora e capitã-mor da Armada Geral, Isália I [...]” e essa oração apresenta uma condição hipotética a respeito das circunstâncias da chegada dos portugueses ao Brasil.
IV- Os termos destacados em “só que diferente” e “mesmo que estivesse chovendo”, têm valor concessivo em relação aos termos aos quais se referem, sendo estes, respectivamente, “Caminho das Índias” e “achasse outro final”.
Estão CORRETAS apenas
![Imagem associada para resolução da questão](https://arquivos.qconcursos.com/images/provas/12261/caa009d92f7813fa4fa1.png)
Considerando que a transcrição de trechos da resolução acima não foi fiel a alguns aspectos do texto original e com isso desrespeitou as normas de redação de documentos oficiais, assinale a opção correta.
Com base nas placas acima, julgue cada uma das afirmações abaixo e, em seguida, responda o que se pede:
I - A concordância verbal presente na placa 01 respeita a norma padrão. O sujeito do enunciado é indeterminado.
II- A concordância verbal presente na placa 01 desrespeita a norma padrão. O sujeito do enunciado é “sorvetes”.
III- A concordância nominal presente no enunciado da placa 02 desrespeita a norma padrão.
IV - A concordância nominal presente no enunciado da placa 02 respeita a norma padrão.
Está (ão) CORRETA(s) apenas
A charge abaixo, publicada após o desastre ocorrido em Brumadinho (MG), traz uma crítica às autoridades por não terem realizado ações para evitar repetir-se o que ocorrera em Mariana. Analise a oração presente no segundo balão em resposta à pergunta feita por um dos personagens, com atenção para a concordância verbal, e, em seguida, avalie como verdadeiro (V) ou falso (F) cada uma das explicações referentes à aplicação da regra de concordância na situação apresentada.
( ) A concordância está correta, pois o fato de os termos “descaso” e “impunidade” serem sinônimos justifica o uso do verbo no singular.
( ) A concordância está correta, pois, sendo o sujeito composto, pode o verbo flexionar-se no singular, harmonizando-se com o núcleo mais próximo, que se apresenta no singular.
( ) A concordância está errada, pois, como o sujeito é composto, a concordância deve ser estabelecida com os dois núcleos, levando o verbo para o plural.
( ) Alterando-se a ordem de colocação do sujeito composto, o verbo deve ser empregado no plural, harmonizando-se com os dois núcleos.
( ) Alterando-se a ordem de colocação do sujeito composto, o verbo deve flexionar-se em concordância com o número do núcleo mais próximo.
A sequência que traz a CORRETA avaliação é:
A articulação das informações em um texto se faz por meio de recursos linguísticos diversos. Faça a leitura do excerto da entrevista abaixo transcrito com a historiadora Mary Del Priore, cujo foco é a gratuidade ou não do ensino, atentando para a conexão textual.
A respeito dos vínculos estabelecidos no texto, evidenciam-se diferentes mecanismos de coesão, pois
I- o fato de a educação não ser totalmente pública e o da presença da iniciativa privada são informações retomadas pelas expressões
“dessa impossibilidade” (l.1 e 2) e “opção” (l. 2), respectivamente, caracterizando um misto de coesão referencial e lexical.
II- a contraposição entre características atribuídas ao setor privado (l.5), como “ser eficiente” e “restringir-se a quem pode pagar” é sinalizada pela conjunção coordenativa “mas”, que atua como elemento de coesão sequencial.
III- as falhas quanto às gestões pública e privada, no caso, diretores não serem gestores, mas executores de instruções (l.9), e certas universidades roubarem e enganarem alunos (l.10 e 11) são informações introduzidas por orações adjetivas explicativas, cuja marca de coesão referencial é o “que”.
A explicação CORRETA está expressa na(s) proposição(ões) citada(s) na alternativa: