Questões de Concurso
Comentadas sobre sintaxe em português
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Texto CB1A2-I
A Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), em sua 41.ª sessão, reconhece os impactos profundos e dinâmicos, positivos e negativos da inteligência artificial (IA) nas sociedades, no meio ambiente, nos ecossistemas e nas vidas humanas, inclusive na mente humana, em parte devido às novas formas como seu uso influencia o pensamento, a interação e a tomada de decisões e afeta a educação, as ciências humanas, sociais e naturais, a cultura, a comunicação e a informação.
A Conferência considera que as tecnologias de IA podem ser de grande utilidade para a humanidade e podem beneficiar todos os países, mas também suscitam questões éticas fundamentais, por exemplo, em relação às distorções que podem incorporar e exacerbar, o que resultaria potencialmente em discriminação, desigualdade, exclusão digital, exclusão em geral e ameaça à diversidade cultural, social e biológica, além de divisões sociais ou econômicas. Suscitam, ainda, questões relativas à necessidade de transparência e compreensibilidade do funcionamento dos algoritmos e dos dados com que eles foram alimentados, além de seu potencial impacto sobre, entre outros aspectos, a dignidade humana; os direitos humanos e as liberdades fundamentais; a igualdade de gênero; a democracia; os processos sociais, econômicos, políticos e culturais; as práticas científicas e de engenharia; o bem-estar dos animais; o meio ambiente e os ecossistemas.
A Conferência reconhece, ainda, que as tecnologias de IA podem aprofundar as divisões e as desigualdades existentes no mundo, dentro dos países e entre eles, e que a justiça, a confiança e a equidade devem ser defendidas para que nenhum país e nenhum indivíduo sejam deixados para trás, seja em razão do acesso justo às tecnologias de IA e de seus benefícios, seja em razão de medidas de proteção contra suas implicações negativas. Reconhecem-se as diferentes circunstâncias de diferentes países e respeita-se o desejo de algumas pessoas de não participar de todos os desenvolvimentos tecnológicos.
Com base nas considerações acima, entre outras, a UNESCO aprova a presente Recomendação sobre a Ética da Inteligência Artificial.
UNESCO. Recomendação sobre a Ética da Inteligência Artificial (com adaptações).
Julgue o item seguinte, referentes aos sentidos e a aspectos linguísticos do texto CB1A2-I.
No trecho “em relação às distorções que podem incorporar e
exacerbar” (primeiro período do segundo parágrafo), a forma
verbal “podem” está flexionada na terceira pessoa do plural
porque concorda com o termo “distorções”, que é o referente
do sujeito das orações presentes no segmento “que podem
incorporar e exacerbar”.
Texto CB1A2-I
A Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), em sua 41.ª sessão, reconhece os impactos profundos e dinâmicos, positivos e negativos da inteligência artificial (IA) nas sociedades, no meio ambiente, nos ecossistemas e nas vidas humanas, inclusive na mente humana, em parte devido às novas formas como seu uso influencia o pensamento, a interação e a tomada de decisões e afeta a educação, as ciências humanas, sociais e naturais, a cultura, a comunicação e a informação.
A Conferência considera que as tecnologias de IA podem ser de grande utilidade para a humanidade e podem beneficiar todos os países, mas também suscitam questões éticas fundamentais, por exemplo, em relação às distorções que podem incorporar e exacerbar, o que resultaria potencialmente em discriminação, desigualdade, exclusão digital, exclusão em geral e ameaça à diversidade cultural, social e biológica, além de divisões sociais ou econômicas. Suscitam, ainda, questões relativas à necessidade de transparência e compreensibilidade do funcionamento dos algoritmos e dos dados com que eles foram alimentados, além de seu potencial impacto sobre, entre outros aspectos, a dignidade humana; os direitos humanos e as liberdades fundamentais; a igualdade de gênero; a democracia; os processos sociais, econômicos, políticos e culturais; as práticas científicas e de engenharia; o bem-estar dos animais; o meio ambiente e os ecossistemas.
A Conferência reconhece, ainda, que as tecnologias de IA podem aprofundar as divisões e as desigualdades existentes no mundo, dentro dos países e entre eles, e que a justiça, a confiança e a equidade devem ser defendidas para que nenhum país e nenhum indivíduo sejam deixados para trás, seja em razão do acesso justo às tecnologias de IA e de seus benefícios, seja em razão de medidas de proteção contra suas implicações negativas. Reconhecem-se as diferentes circunstâncias de diferentes países e respeita-se o desejo de algumas pessoas de não participar de todos os desenvolvimentos tecnológicos.
Com base nas considerações acima, entre outras, a UNESCO aprova a presente Recomendação sobre a Ética da Inteligência Artificial.
UNESCO. Recomendação sobre a Ética da Inteligência Artificial (com adaptações).
Julgue o item seguinte, referentes aos sentidos e a aspectos linguísticos do texto CB1A2-I.
No primeiro período do segundo parágrafo, a expressão
“mas também” caracteriza-se como elemento de conexão
entre orações no qual a conjunção “mas” expressa sentido
aditivo.
Texto CB1A1-I
A emergência de uma grande variedade de plataformas digitais, desde o final da década de 1990, provocou uma mudança econômica radical e uma reorganização de mercados e arranjos de trabalho. A economia de plataforma não está apenas mudando a forma como o trabalho é realizado e remunerado. Os mercados de trabalho também estão se transformando drasticamente, levando a uma situação em que o “emprego padrão” é cada vez mais suplementado ou substituído por trabalho temporário “fora do padrão”, mediado por plataformas. Em um contexto de crescente instabilidade macroeconômica, de desregulamentação das relações de trabalho — em função do impacto disruptivo de tecnologias digitais na intermediação dessas relações —, verifica-se a emergência de novas formas de emprego “fora do padrão”, que reforçam diversos tipos de “flexibilidade” — temporal, espacial, gerencial e funcional, entre outras. Grande parte dessas novas formas de emprego está vinculada à mediação de plataformas digitais, que conectam ofertantes e demandantes de trabalho.
As plataformas digitais facilitam a articulação entre ofertantes e demandantes de trabalho que, de outra forma, poderiam ter dificuldades para interagir entre si, tornando a realização de transações mais eficiente do que seria possível em relacionamentos bilaterais entre as partes, fornecendo infraestrutura e regras para sua realização. No âmbito dessas plataformas, a correspondência (matching) entre ofertantes e demandantes de trabalho pode ser feita de forma eficaz, por exemplo, por meio de algoritmos que diminuem a quantidade de tempo utilizado para encontrar trabalhadores adequados para tarefas específicas, além de oferecer a base para o controle e gerenciamento dessas tarefas.
No entanto, a força de trabalho torna-se mais vulnerável, pois as leis trabalhistas ainda se baseiam em um antigo sistema “binário”, segundo o qual quem é empregado recebe direitos — por exemplo, aviso de demissão ou férias pagas —, mas para quem é contratado o acesso a esses direitos tende a ser restringido. Assim, se o modelo de plataformas de trabalho com a interveniência de uma gestão algorítmica oferece vantagens no que se refere à flexibilidade sobre formas convencionais de organização e gestão do trabalho, esse mesmo modelo suscita questões relevantes como a distribuição desigual de oportunidades, benefícios e riscos entre os agentes envolvidos, bem como os possíveis custos sociais advindos de uma eventual precarização das relações de trabalho.
Herbert P. S. de Oliveira e Jorge N. de P. Britto. Gerenciamento e disciplina algorítmica:
uma análise focalizada em plataformas de emprego de elevada qualificação.
Economia e Sociedade, Campinas, v. 32, n.º 3 (79), 2023 (com adaptações).
Julgue o próximo item, relativos a aspectos linguísticos do texto CB1A1-I.
No primeiro período do segundo parágrafo, a forma verbal
“poderiam” está flexionada na terceira pessoa do plural
porque concorda com os termos “ofertantes” e
“demandantes”.
Texto CB1A1-I
A emergência de uma grande variedade de plataformas digitais, desde o final da década de 1990, provocou uma mudança econômica radical e uma reorganização de mercados e arranjos de trabalho. A economia de plataforma não está apenas mudando a forma como o trabalho é realizado e remunerado. Os mercados de trabalho também estão se transformando drasticamente, levando a uma situação em que o “emprego padrão” é cada vez mais suplementado ou substituído por trabalho temporário “fora do padrão”, mediado por plataformas. Em um contexto de crescente instabilidade macroeconômica, de desregulamentação das relações de trabalho — em função do impacto disruptivo de tecnologias digitais na intermediação dessas relações —, verifica-se a emergência de novas formas de emprego “fora do padrão”, que reforçam diversos tipos de “flexibilidade” — temporal, espacial, gerencial e funcional, entre outras. Grande parte dessas novas formas de emprego está vinculada à mediação de plataformas digitais, que conectam ofertantes e demandantes de trabalho.
As plataformas digitais facilitam a articulação entre ofertantes e demandantes de trabalho que, de outra forma, poderiam ter dificuldades para interagir entre si, tornando a realização de transações mais eficiente do que seria possível em relacionamentos bilaterais entre as partes, fornecendo infraestrutura e regras para sua realização. No âmbito dessas plataformas, a correspondência (matching) entre ofertantes e demandantes de trabalho pode ser feita de forma eficaz, por exemplo, por meio de algoritmos que diminuem a quantidade de tempo utilizado para encontrar trabalhadores adequados para tarefas específicas, além de oferecer a base para o controle e gerenciamento dessas tarefas.
No entanto, a força de trabalho torna-se mais vulnerável, pois as leis trabalhistas ainda se baseiam em um antigo sistema “binário”, segundo o qual quem é empregado recebe direitos — por exemplo, aviso de demissão ou férias pagas —, mas para quem é contratado o acesso a esses direitos tende a ser restringido. Assim, se o modelo de plataformas de trabalho com a interveniência de uma gestão algorítmica oferece vantagens no que se refere à flexibilidade sobre formas convencionais de organização e gestão do trabalho, esse mesmo modelo suscita questões relevantes como a distribuição desigual de oportunidades, benefícios e riscos entre os agentes envolvidos, bem como os possíveis custos sociais advindos de uma eventual precarização das relações de trabalho.
Herbert P. S. de Oliveira e Jorge N. de P. Britto. Gerenciamento e disciplina algorítmica:
uma análise focalizada em plataformas de emprego de elevada qualificação.
Economia e Sociedade, Campinas, v. 32, n.º 3 (79), 2023 (com adaptações).
Julgue o próximo item, relativos a aspectos linguísticos do texto CB1A1-I.
No último período do primeiro parágrafo, a oração “que
conectam ofertantes e demandantes de trabalho” restringe o
sentido do segmento “plataformas digitais”.
Texto CB1A1-I
A emergência de uma grande variedade de plataformas digitais, desde o final da década de 1990, provocou uma mudança econômica radical e uma reorganização de mercados e arranjos de trabalho. A economia de plataforma não está apenas mudando a forma como o trabalho é realizado e remunerado. Os mercados de trabalho também estão se transformando drasticamente, levando a uma situação em que o “emprego padrão” é cada vez mais suplementado ou substituído por trabalho temporário “fora do padrão”, mediado por plataformas. Em um contexto de crescente instabilidade macroeconômica, de desregulamentação das relações de trabalho — em função do impacto disruptivo de tecnologias digitais na intermediação dessas relações —, verifica-se a emergência de novas formas de emprego “fora do padrão”, que reforçam diversos tipos de “flexibilidade” — temporal, espacial, gerencial e funcional, entre outras. Grande parte dessas novas formas de emprego está vinculada à mediação de plataformas digitais, que conectam ofertantes e demandantes de trabalho.
As plataformas digitais facilitam a articulação entre ofertantes e demandantes de trabalho que, de outra forma, poderiam ter dificuldades para interagir entre si, tornando a realização de transações mais eficiente do que seria possível em relacionamentos bilaterais entre as partes, fornecendo infraestrutura e regras para sua realização. No âmbito dessas plataformas, a correspondência (matching) entre ofertantes e demandantes de trabalho pode ser feita de forma eficaz, por exemplo, por meio de algoritmos que diminuem a quantidade de tempo utilizado para encontrar trabalhadores adequados para tarefas específicas, além de oferecer a base para o controle e gerenciamento dessas tarefas.
No entanto, a força de trabalho torna-se mais vulnerável, pois as leis trabalhistas ainda se baseiam em um antigo sistema “binário”, segundo o qual quem é empregado recebe direitos — por exemplo, aviso de demissão ou férias pagas —, mas para quem é contratado o acesso a esses direitos tende a ser restringido. Assim, se o modelo de plataformas de trabalho com a interveniência de uma gestão algorítmica oferece vantagens no que se refere à flexibilidade sobre formas convencionais de organização e gestão do trabalho, esse mesmo modelo suscita questões relevantes como a distribuição desigual de oportunidades, benefícios e riscos entre os agentes envolvidos, bem como os possíveis custos sociais advindos de uma eventual precarização das relações de trabalho.
Herbert P. S. de Oliveira e Jorge N. de P. Britto. Gerenciamento e disciplina algorítmica:
uma análise focalizada em plataformas de emprego de elevada qualificação.
Economia e Sociedade, Campinas, v. 32, n.º 3 (79), 2023 (com adaptações).
Julgue o próximo item, relativos a aspectos linguísticos do texto CB1A1-I.
O termo “drasticamente” (terceiro período do primeiro
parágrafo) exerce, na oração em que se insere, a mesma
função sintática que o termo “mais” (primeiro período do
segundo parágrafo).
Texto CB1A1-I
A emergência de uma grande variedade de plataformas digitais, desde o final da década de 1990, provocou uma mudança econômica radical e uma reorganização de mercados e arranjos de trabalho. A economia de plataforma não está apenas mudando a forma como o trabalho é realizado e remunerado. Os mercados de trabalho também estão se transformando drasticamente, levando a uma situação em que o “emprego padrão” é cada vez mais suplementado ou substituído por trabalho temporário “fora do padrão”, mediado por plataformas. Em um contexto de crescente instabilidade macroeconômica, de desregulamentação das relações de trabalho — em função do impacto disruptivo de tecnologias digitais na intermediação dessas relações —, verifica-se a emergência de novas formas de emprego “fora do padrão”, que reforçam diversos tipos de “flexibilidade” — temporal, espacial, gerencial e funcional, entre outras. Grande parte dessas novas formas de emprego está vinculada à mediação de plataformas digitais, que conectam ofertantes e demandantes de trabalho.
As plataformas digitais facilitam a articulação entre ofertantes e demandantes de trabalho que, de outra forma, poderiam ter dificuldades para interagir entre si, tornando a realização de transações mais eficiente do que seria possível em relacionamentos bilaterais entre as partes, fornecendo infraestrutura e regras para sua realização. No âmbito dessas plataformas, a correspondência (matching) entre ofertantes e demandantes de trabalho pode ser feita de forma eficaz, por exemplo, por meio de algoritmos que diminuem a quantidade de tempo utilizado para encontrar trabalhadores adequados para tarefas específicas, além de oferecer a base para o controle e gerenciamento dessas tarefas.
No entanto, a força de trabalho torna-se mais vulnerável, pois as leis trabalhistas ainda se baseiam em um antigo sistema “binário”, segundo o qual quem é empregado recebe direitos — por exemplo, aviso de demissão ou férias pagas —, mas para quem é contratado o acesso a esses direitos tende a ser restringido. Assim, se o modelo de plataformas de trabalho com a interveniência de uma gestão algorítmica oferece vantagens no que se refere à flexibilidade sobre formas convencionais de organização e gestão do trabalho, esse mesmo modelo suscita questões relevantes como a distribuição desigual de oportunidades, benefícios e riscos entre os agentes envolvidos, bem como os possíveis custos sociais advindos de uma eventual precarização das relações de trabalho.
Herbert P. S. de Oliveira e Jorge N. de P. Britto. Gerenciamento e disciplina algorítmica:
uma análise focalizada em plataformas de emprego de elevada qualificação.
Economia e Sociedade, Campinas, v. 32, n.º 3 (79), 2023 (com adaptações).
Julgue o próximo item, relativos a aspectos linguísticos do texto CB1A1-I.
No primeiro período do terceiro parágrafo, a oração
introduzida pelo vocábulo “pois” consiste em uma
explicação para o que se afirma na oração imediatamente
antecedente.
Logo, o monge propôs que esse ano fosse denominado 1 e esta classificação difundiu-se ao longo do tempo, embora não simultaneamente em todos os territórios.
Com base no trecho a seguir, analisar os itens.
Séculos mais tarde, estudiosos notaram “imprecisões históricas”, refizeram cálculos e determinaram que Jesus não nasceu entre os anos 1 a.C. e 1 d.C., mas possivelmente três anos antes da chamada era de Cristo.
I. “imprecisões históricas” exerce a função de objeto direto.
II. “de Cristo” exerce a função de predicativo do sujeito.
III. “Séculos mais tarde” exerce a função de aposto.
Está CORRETO o que se afirma:
(Ziraldo. https://www.espacoeducar.net/2010/08/45-tirinhas-do-menino-maluquinho.html)
Thomas Hartung é professor de Toxicologia na Universidade Johns Hopkins, nos EUA, e também diretor do Centro de Alternativas aos Testes em Animais.
Assinale a alternativa em que esteja corretamente indicado
como o período acima deve ser representado graficamente.
No período acima há
O termo sublinhado no período acima desempenha função sintática de
Em comparação com outros animais e até com outros primatas, os seres humanos levam muito tempo para crescer. Por exemplo, os chimpanzés levam cerca de oito anos para atingir a maturidade reprodutiva, os macacos Rhesus, cerca de 4 anos, e lêmures, apenas cerca de 2 anos. Os seres humanos, em contraste, só amadurecem fisicamente depois do início da adolescência e, pelo menos nas sociedades industrializadas modernas, normalmente atingem a maturidade cognitiva e psicossocial ainda mais tarde. Do ponto de vista da teoria evolucionista darwiniana, este prolongado período de imaturidade é essencial para a sobrevivência e para o bem-estar da espécie. Os seres humanos, mais do que quaisquer outros animais, vivem de sua inteligência. As comunidades e as culturas humanas são altamente complexas, e existe muito a aprender.
A infância prolongada serve de preparação essencial para a idade adulta. Além de seu valor a longo prazo, alguns aspectos da imaturidade cumprem propósitos adaptativos imediatos. Por exemplo, alguns reflexos primitivos, como o de mover a cabeça em busca do mamilo, protegem o recémnascido e desaparecem quando não são mais necessários. O desenvolvimento do cérebro humano, a despeito de seu rápido crescimento pré-natal, é muito menos completo no nascimento do que o dos cérebros de outros primatas; se o cérebro do feto alcançasse plenamente o tamanho humano antes do nascimento, sua cabeça seria muito grande para passar pelo canal de parto.
Em vez disso, o cérebro humano continua crescendo durante toda a infância e, com o tempo, ultrapassa em muito os cérebros de nossos primos símios nas capacidades para linguagem e pensamento. O desenvolvimento mais lento do cérebro humano lhe proporciona maior flexibilidade ou plasticidade, uma vez que nem todas as conexões estão permanentemente definidas em idade precoce. Essa flexibilidade comportamental e cognitiva talvez seja a maior vantagem adaptativa da espécie humana.
Desenvolvimento humano. Diane E. Papalia.
A ciência e a tecnologia como
estratégias de desenvolvimento
Disponível em: https://www.ipea.gov.br/cts/pt/central-de-conteudo/artigos/artigos/116-a-ciencia-e-a-tecnologia-como-estrategia-
-de-desenvolvimento. Acesso em: 10 fev. 2024. Adaptado.
A ciência e a tecnologia como
estratégias de desenvolvimento
Disponível em: https://www.ipea.gov.br/cts/pt/central-de-conteudo/artigos/artigos/116-a-ciencia-e-a-tecnologia-como-estrategia-
-de-desenvolvimento. Acesso em: 10 fev. 2024. Adaptado.
A ciência e a tecnologia como
estratégias de desenvolvimento
Disponível em: https://www.ipea.gov.br/cts/pt/central-de-conteudo/artigos/artigos/116-a-ciencia-e-a-tecnologia-como-estrategia-
-de-desenvolvimento. Acesso em: 10 fev. 2024. Adaptado.
A ciência e a tecnologia como
estratégias de desenvolvimento
Disponível em: https://www.ipea.gov.br/cts/pt/central-de-conteudo/artigos/artigos/116-a-ciencia-e-a-tecnologia-como-estrategia-
-de-desenvolvimento. Acesso em: 10 fev. 2024. Adaptado.
Como surgiu o Carnaval?
O Carnaval surgiu a partir de várias comemorações que aconteciam na Antiguidade entre egípcios, gregos, romanos e outros povos. Essas festas celebravam a colheita e homenageavam deuses. Um exemplo eram as saturnálias, na Roma antiga, para Saturno, deus da agricultura, quando o povo dançava pelas ruas.
Durante a Idade Média, a época das festas antigas foi adotada pela Igreja Católica para marcar o período antes da Quaresma (antes da Páscoa), quando o consumo de carne era proibido. Estaria aí a explicação para o termo Carnaval: viria do latim carnem levare (retirar ou ficar livre da carne).
Ao longo do tempo, uma das mais famosas festas inspiradas nas celebrações da Antiguidade foram os bailes de máscaras europeus. Na Itália, por volta do século 13, só os nobres participavam. No século 19, máscaras e fantasias se tornaram populares.
A folia se modificou de acordo com a região. No Brasil, por exemplo, a influência foi o entrudo, a partir do século 17: festa portuguesa em que eram comuns brincadeiras com água. Com o tempo, ganhou outros elementos, como as marchinhas no final do século 19.
O primeiro bloco brasileiro de Carnaval de que se _____ notícia saiu pelas ruas do Rio de Janeiro em 1846 sob o comando do português José Nogueira de Azevedo Prates, conhecido como Zé Pereira: ele começou a tocar bumbo e atraiu outros foliões. A brincadeira não parou mais!
Em 1929, uma turma de foliões carioca resolveu se organizar sob o nome de “Deixa Falar”. Na época, parecido com blocos de rua, o grupo se tornou a primeira escola de samba brasileira (dela surgiria a atual Estácio de Sá).
Os trios elétricos já _____ quase 70 anos! Apareceram quando os músicos baianos Dodô e Osmar colocaram alto-falantes num carro e saíram pelas ruas de Salvador. No ano seguinte, o veículo ficou maior até chegar aos grandes trios de hoje em dia.
Também é comum ver na Bahia os grupos de afoxé, como os Filhos de Gandhy. Eles _____ origem no período da escravidão, quando os negros usavam trajes africanos para cantar e dançar. Além disso, há Carnaval de rua em outras cidades, como nas pernambucanas Recife e Olinda, com muito frevo e bonecos gigantes — chegam perto dos 4 metros de altura!
(Fonte: Recreio — adaptado.)