Questões de Concurso Comentadas sobre sintaxe em português

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Q654226 Português

“HORÓSCOPO. É possível que você esteja inclinado a agir com tolerância e paciência, movido pela vontade de proporcionar o bem-estar. É tempo de se colocar no lugar do outro e compreender suas necessidades.” (O GLOBO, 02 de abril de 2016)


Qual o papel sintático dos dois termos sublinhados no trecho acima. “com tolerância e paciência” e “pela vontade”? 

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Q654029 Português
Crônica para fazer hora 
                                                                                                                                         Leon Eliachar  

1º Bom mesmo é viver salteado, dia sim, dia não. A gente viveria menos, mas viveria melhor. Pelo menos, um pouco mais descansado. Não acrescentar nada do ontem para o hoje nem esperar nada do hoje para o amanhã; a verdadeira pausa. Seria como se deixasse o relógio sem corda, durante vinte e quatro horas; os números estariam ali, nos mesmos lugares, e voltariam a funcionar normalmente no dia seguinte. Pouparia um pouco o desgaste da máquina, daria folga aos ponteiros, nesse rotina irremediável que marca as horas, os minutos e até os segundos – dividindo a liberdade do homem que se diz livre.
2º O homem é um prisioneiro do tempo, vive algemado ______ relógio de pulso. No dia em que decidi me libertar do tempo, joguei fora o meu relógio. Mas ninguém imitou o meu gesto e minha situação piorou: agora estou preso _____ relógio dos outros. O homem traz no pulso um relógio como o detento traz no peito um número: nenhum dos dois pode ir tão longe quanto pensa. Quem tem relógio tem a vantagem de atrasar ou adiantar o tempo, conforme as suas conveniências.
3º O relógio é uma convenção social como outra qualquer, porque o que é tarde para um é cedo para outro e o que é cedo para outro é tarde para um. As horas oscilam de acordo com o temperamento de cada pessoa e não de cada relógio. Só a “meia-noite” é pontual, pode conferir: meia-noite nunca é antes nem depois de meia-noite. O relojoeiro é o único sujeito que consegue desenguiçar o tempo. Com apenas doze números o homem vive uma eternidade, O pêndulo nos dá _____ sensação de que o tempo passa e volta atrás pra passar de novo. O relojoeiro que conserta despertadores dorme _____ prestação. Os ponteiros do relógio são a bússola do homem civilizado: o pequeno lhe indica para onde deve ir, o grande lhe diz se deve ir devagar ou depressa.

ELIACHAR, Leon. O homem ao cubo. 6. ed. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1979. p. 55-6.  
Assinale a alternativa em que a palavra destacada no texto esteja exercendo a função de objeto direto:
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Q653944 Português
“Pois bem, é hora de ir: eu para morrer, e vós para viver. Quem de nós irá para o melhor é algo desconhecido por todos, menos por Deus.”  (Sócrates, no momento de sua morte)
Os termos iniciais da frase de Sócrates – Pois bem – têm o valor de
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Q653939 Português
“Nisto erramos: em ver a morte à nossa frente, como um acontecimento futuro, enquanto grande parte dela já ficou para trás. Cada hora do nosso passado pertence à morte.” (Sêneca)
A forma reduzida “em ver a morte à nossa frente” pode ser adequadamente desenvolvida pela seguinte oração:
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Ano: 2014 Banca: COPEVE-UFAL Órgão: CASAL Prova: COPEVE-UFAL - 2014 - CASAL - Administrador |
Q653652 Português
No texto,  
“Arranca o estatuário uma pedra dessas montanhas, tosca, bruta, dura, informe; e, depois que desbastou o mais grosso, toma o maço e cinzel na mão para começar a formar um homem, primeiro membro a membro e depois feição por feição.” VIEIRA, P. A. In Sermão do Espírito Santo. Acervo da Academia Brasileira de Letras
a oração sublinhada exerce uma função de 
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Ano: 2014 Banca: COPEVE-UFAL Órgão: CASAL Prova: COPEVE-UFAL - 2014 - CASAL - Administrador |
Q653650 Português
Considerando o texto seguinte, “Fez-se no circo um silêncio gélido, tremendo e tão profundo, que se poderiam ouvir até as pulsações do coração DA SILVA, R. Última corrida de touros em Salvaterra. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1995.
verifica-se que no trecho sublinhado  
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Q652971 Português

Imagina na campanha


Quem diria: o futebol, ópio do povo, virou, nesta Copa no Brasil, combustível que alimenta o debate político. E os xingamentos à presidente Dilma no Itaquerão, em São Paulo, elevaram ainda mais a temperatura das discussões.

Não pretendo voltar a isso, já exaustivamente comentado, com bom senso ou sem nenhum, mas tão somente dar, a partir deste fato, uma olhadinha em volta – no tal contexto em que tudo se insere.

Estamos a pouco mais de três meses das eleições e, como sinalizam desde 2013 as manifestações críticas à Copa, parece ter se esgotado entre nós a eficácia da consagrada fórmula “pão e circo”.

O comportamento dos torcedores, que na hora H festejam a seleção, os visitantes e o país, mas não seus mandatários, é a expressão, desrespeitosa ou não, dessa insubmissão. Jogo é jogo; urna é urna. É este cenário que também se reafirma a cada divulgação de pesquisas pré-eleitorais.

Com ou sem gol de Neymar, persistem a insatisfação da maioria com a economia e as políticas de educação, saúde, segurança; o desejo de mudança e a recusa de boa parte do eleitorado, enquanto o voto útil não vem, a se encaixar no velho maniqueísmo governo x oposição. O interessante é que os que estão no poder – e, portanto, têm muito a perder - insistem em recorrer a um modelo superado para interpretar a conjuntura atual. Só assim, com os olhos no passado, é possível entender a reação do comando petista, que optou por ressuscitar a pregação contra “a elite branca de São Paulo” – agora identificada como responsável pelas agressões verbais à presidente durante a abertura do Mundial.

Enfim, se a tal “elite branca” destilou ódio, o PT, como em outros episódios, não agiu muito diferente. E claro: culpou, como sempre, a imprensa, inclusive atacando nominalmente jornalistas. Isso apesar de a categoria ter, quase em bloco, defendido Dilma e condenado o VTC. Imagina na campanha.


(Mara Bergamaschi)

“Os torcedores festejam a seleção, os visitantes e o país, mas não seus mandatários.” O termo destacado expressa a ideia de:
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Q652534 Português
                                                    Uma língua, múltiplos falares

No Brasil, convivemos não somente com várias línguas que resistem, mas também com vários jeitos de falar. Os mais desavisados podem pensar que os mineiros, por exemplo, preferem abandonar algumas palavras no meio do caminho quando perguntam “ôndôtô?” ao invés de “onde eu estou?”. Igualmente famosos são os “s” dos cariocas ou o “oxente” dos baianos. Esses sotaques ou modos de falar resultam da interação da língua com uma realidade específica, com outras línguas e seus falantes.

Todas as línguas são em si um discurso sobre o indivíduo que fala, elas o identificam. A língua que eu uso para dizer quem eu sou já fala sobre mim; é, portanto, um instrumento de afirmação da identidade.

Desde suas origens, o Brasil tem uma língua dividida em falares diversos. Mesmo antes da chegada dos portugueses, o território brasileiro já era multilíngue. Estimativas de especialistas indicam a presença de cerca de mil e duzentas línguas faladas pelos povos indígenas. O português trazido pelo colonizador tampouco era uma língua homogênea. Havia variações, dependendo da região de Portugal de onde ele vinha.

Há de se considerar também que a chegada de falantes de português acontece em diferentes etapas, em momentos históricos específicos. Na cidade de São Paulo, por exemplo, temos primeiramente o encontro linguístico de portugueses com índios e, além dos negros da África, vieram italianos, japoneses, alemães, árabes, todos com suas línguas. Daí que na mesma São Paulo podem-se encontrar modos de falar distintos, como o de Adoniram Barbosa, que eternizou em suas composições o sotaque típico de um filho de imigrantes italianos, ou o chamado erre retroflexo, aquele erre dobrado que, junto com a letra i, resulta naquele jeito de falar “cairne” e “poirta” característico do interior de São Paulo.

Independentemente dessas peculiaridades no uso da língua, o português, no imaginário, une. Na verdade, a construção das identidades nacionais modernas se baseou num imaginário de unidade linguística. É daí que surge o conceito de língua nacional, língua da nação, que pretensamente une a todos sob uma mesma cultura. Esta unidade se constitui a partir de instrumentos muito particulares, como gramáticas e dicionários, e de instituições como a escola.

No Brasil, hoje, o português é a língua oficial e também a língua materna da maioria dos brasileiros. Entretanto, nem sempre foi assim.
Patrícia Mariuzzo.Disponível em:
http://www.labjor.unicamp.br/patrimonio/materia.php?id=219.
Acesso em 09/05/2012. Excerto adaptado.
Assinale a alternativa na qual as regras da regência verbal foram atendidas.
Alternativas
Q652530 Português
                                                    Uma língua, múltiplos falares

No Brasil, convivemos não somente com várias línguas que resistem, mas também com vários jeitos de falar. Os mais desavisados podem pensar que os mineiros, por exemplo, preferem abandonar algumas palavras no meio do caminho quando perguntam “ôndôtô?” ao invés de “onde eu estou?”. Igualmente famosos são os “s” dos cariocas ou o “oxente” dos baianos. Esses sotaques ou modos de falar resultam da interação da língua com uma realidade específica, com outras línguas e seus falantes.

Todas as línguas são em si um discurso sobre o indivíduo que fala, elas o identificam. A língua que eu uso para dizer quem eu sou já fala sobre mim; é, portanto, um instrumento de afirmação da identidade.

Desde suas origens, o Brasil tem uma língua dividida em falares diversos. Mesmo antes da chegada dos portugueses, o território brasileiro já era multilíngue. Estimativas de especialistas indicam a presença de cerca de mil e duzentas línguas faladas pelos povos indígenas. O português trazido pelo colonizador tampouco era uma língua homogênea. Havia variações, dependendo da região de Portugal de onde ele vinha.

Há de se considerar também que a chegada de falantes de português acontece em diferentes etapas, em momentos históricos específicos. Na cidade de São Paulo, por exemplo, temos primeiramente o encontro linguístico de portugueses com índios e, além dos negros da África, vieram italianos, japoneses, alemães, árabes, todos com suas línguas. Daí que na mesma São Paulo podem-se encontrar modos de falar distintos, como o de Adoniram Barbosa, que eternizou em suas composições o sotaque típico de um filho de imigrantes italianos, ou o chamado erre retroflexo, aquele erre dobrado que, junto com a letra i, resulta naquele jeito de falar “cairne” e “poirta” característico do interior de São Paulo.

Independentemente dessas peculiaridades no uso da língua, o português, no imaginário, une. Na verdade, a construção das identidades nacionais modernas se baseou num imaginário de unidade linguística. É daí que surge o conceito de língua nacional, língua da nação, que pretensamente une a todos sob uma mesma cultura. Esta unidade se constitui a partir de instrumentos muito particulares, como gramáticas e dicionários, e de instituições como a escola.

No Brasil, hoje, o português é a língua oficial e também a língua materna da maioria dos brasileiros. Entretanto, nem sempre foi assim.
Patrícia Mariuzzo.Disponível em:
http://www.labjor.unicamp.br/patrimonio/materia.php?id=219.
Acesso em 09/05/2012. Excerto adaptado.
“A língua que eu uso para dizer quem eu sou já fala sobre mim; é, portanto, um instrumento de afirmação da identidade.” Nesse trecho, o termo destacado tem a função de explicitar uma relação semântica de: 
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Ano: 2014 Banca: COPEVE-UFAL Órgão: UFAL Prova: COPEVE-UFAL - 2014 - UFAL - Administrador |
Q652384 Português

A questão refere-se ao texto abaixo.

Existirá

Em todo porto tremulará

A velha bandeira da vida

Acenderá

Todo farol iluminará

Uma ponta de esperança 

                                            A Cura – Lulu Santos.


Na letra da música apresentada acima, a expressão “Em todo porto” é classificada como

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Ano: 2014 Banca: COPEVE-UFAL Órgão: UFAL Prova: COPEVE-UFAL - 2014 - UFAL - Administrador |
Q652382 Português

A questão refere-se ao texto abaixo.

Embora não houvesse transcorrido, desde que apagamos as luzes, muito mais do que uma hora, eu já me sentia como se a noite inteira tivesse passado, e como se em breve a luz do sol viesse de novo nos despertar e cobrir a cidade.

DOYLE, Arthur Conan. A sociedade dos ruivos. In: Quatro Contos, Sol, São Paulo, 2006.

A oração que introduz esse parágrafo, em relação ao restante do texto, é uma oração subordinada adverbial

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Q651814 Português
Decidi abordar o tema da depressão logo no primeiro capítulo deste livro porque o assunto está sempre presente nos incontáveis testemunhos que ouço em meu dia a dia e nas centenas de e-mails que meus amados me enviam. Acredito que com o amor Philia em nossos corações, podemos ajudar os amigos, os familiares e a nós mesmos a sair desse terrível estado e a voltar a viver a vida em sua plenitude. É o próprio Jesus quem nos diz: “[...] Eis que Eu renovo todas as coisas” (Ap 21,5).
Já ouvi muitas pessoas dizendo que depressão é coisa de gente desocupada, que não há nada realmente sério com que se preocupar. Gente que pode se dar ao luxo de se entregar diante da primeira dificuldade que encontra pelo caminho. Posso garantir que não é nada disso. Quem pensa dessa maneira está muito enganado. Depressão é um mal que pode atingir qualquer um, seja rico ou pobre, jovem ou idoso. Um estudo realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) há alguns anos revelou que mais de 350 milhões de pessoas sofrem de depressão em todo o mundo.
(Rossi, Marcelo Mendonça. Philia: derrote a depressão, o medo e outros problemas aplicando o Philia no seu dia a dia -1. ed.- São Paulo : Principium, 2015.)
“Decidi abordar o tema da depressão logo no primeiro capítulo deste livro porque o assunto está sempre presente nos incontáveis testemunhos que ouço em meu dia a dia...” O termo sublinhado estabelece entre as orações do período uma relação de: 
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Q650777 Português
Na oração em que é empregado no texto CG1A1CCC, o termo “surdos, mudos ou cegos” (l.1) exerce a função de
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Q649678 Português

Toda cultura é particular. Não existe, nem pode existir uma cultura universal constituída. No nosso século, os antropólogos vivem ensinando isso a quem quiser aprender.

Tal como acontece com cada indivíduo, os grupos humanos, grandes ou pequenos, vão adquirindo e renovando, construindo, organizando e reorganizando, cada um a seu modo, os conhecimentos de que necessitam.

O movimento histórico da cultura consiste numa diversificação permanente. A cultura universal - que seria a cultura da Humanidade - depende dessa diversificação, quer dizer, depende da capacidade de cada cultura afirmar sua própria identidade, desenvolvendo suas características peculiares.

No entanto, as culturas particulares só conseguem mostrar sua riqueza, sua fecundidade, na relação de umas com as outras. E essa relação sempre comporta riscos.

Em condições de uma grande desigualdade de poder material, os grupos humanos mais poderosos podem causar graves danos e destruições fatais às culturas dos grupos mais fracos. (...)

Todos tendemos a considerar nossa cultura particular mais universal do que as outras. (...) Cada um de nós tem suas próprias convicções. (...)

Tanto indivíduos como grupos têm a possibilidade de se esforçar para incorporar às suas respectivas culturas elementos de culturas alheias. (...)

Apesar dos perigos da relação com as outras culturas (descaracterização, perda da identidade, morte), a cultura de cada pessoa, ou de cada grupo humano, é frequentemente mobilizada para tentativas de auto-relativização e de autoquestionamento, em função do desafio do diálogo.

Leandro Konder. O Globo, 02/08/98.

A expressão “quer dizer” poderia ser substituída, sem provocar problema de sentido à sentença em que ela se encontra, por:
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Q649346 Português

Texto 1 



Disponível em: <http://www.policiacomunitariadf.com/operacaointegrada15a-

dp/denuncia_banner-2/>. Acesso em: 18 mar. 2016.

De acordo com a norma-padrão e as questões gramaticais referentes ao texto, assinale a alternativa correta.
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Q649286 Português

 Texto 1

                                                       Mobilidade urbana no Brasil

Nos últimos anos, o debate sobre a mobilidade urbana no Brasil vem se acirrando cada vez mais, haja vista que a maior parte das grandes cidades do país vem encontrando dificuldades em desenvolver meios para diminuir a quantidade de congestionamentos ao longo do dia e o excesso de pedestres em áreas centrais dos espaços urbanos. Trata-se, também, de uma questão ambiental, pois o excesso de veículos nas ruas gera mais poluição, interferindo em problemas naturais e climáticos em larga escala e também nas próprias cidades, a exemplo do aumento do problema das ilhas de calor.

A principal causa dos problemas de mobilidade urbana no Brasil relaciona-se ao aumento do uso de transportes individuais em detrimento da utilização de transportes coletivos, embora esses últimos também encontrem dificuldades com a superlotação. Esse aumento do uso de veículos como carros e motos deve-se a, pelo menos, cinco fatores: má qualidade do transporte público no Brasil; aumento da renda média do brasileiro nos últimos anos; redução de impostos por parte do Governo Federal sobre produtos industrializados (o que inclui os carros); concessão de mais crédito ao consumidor; e, por fim, herança histórica da política rodoviária do país.

Entre as principais soluções para o problema da mobilidade urbana, na visão de muitos especialistas, estaria o estímulo aos transportes coletivos públicos, através da melhoria de suas qualidades e eficiências e do desenvolvimento de um trânsito focado na circulação desses veículos, e a diversificação dos modais de transporte. Ao longo do século XX, o Brasil foi essencialmente rodoviarista, em detrimento do uso de trens, metrôs e outros. A ideia é investir mais nesses modos alternativos, o que pode atenuar os excessivos números de veículos transitando nas ruas das grandes cidades do país.

De toda forma, é preciso ampliar os debates, regulamentando ações públicas para o interesse da questão, tais como a difusão dos fóruns de mobilidade urbana e a melhoria do Estatuto das Cidades, com ênfase na melhoria da qualidade e da eficiência dos deslocamentos por parte das populações.


(PENA, Rodolfo F. Alves. "Mobilidade urbana no Brasil". Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/geografia/mobilidade-urbana-no-brasil.htm>. Acesso em 25/03/2016. Adaptado). 

Texto 2

Leia o infográfico que segue e responda a questão:

 


Sobre os títulos “Os meios de transporte mais utilizados no Brasil” e “Mobilidade urbana no Brasil”, é correto afirmar que ambos são organizados por:
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Q649280 Português
Texto 1 
Mobilidade urbana no Brasil 

          Nos últimos anos, o debate sobre a mobilidade urbana no Brasil vem se acirrando cada vez mais, haja vista que a maior parte das grandes cidades do país vem encontrando dificuldades em desenvolver meios para diminuir a quantidade de congestionamentos ao longo do dia e o excesso de pedestres em áreas centrais dos espaços urbanos. Trata-se, também, de uma questão ambiental, pois o excesso de veículos nas ruas gera mais poluição, interferindo em problemas naturais e climáticos em larga escala e também nas próprias cidades, a exemplo do aumento do problema das ilhas de calor.
          A principal causa dos problemas de mobilidade urbana no Brasil relaciona-se ao aumento do uso de transportes individuais em detrimento da utilização de transportes coletivos, embora esses últimos também encontrem dificuldades com a superlotação. Esse aumento do uso de veículos como carros e motos deve-se a, pelo menos, cinco fatores: má qualidade do transporte público no Brasil; aumento da renda média do brasileiro nos últimos anos; redução de impostos por parte do Governo Federal sobre produtos industrializados (o que inclui os carros); concessão de mais crédito ao consumidor; e, por fim, herança histórica da política rodoviária do país.
          Entre as principais soluções para o problema da mobilidade urbana, na visão de muitos especialistas, estaria o estímulo aos transportes coletivos públicos, através da melhoria de suas qualidades e eficiências e do desenvolvimento de um trânsito focado na circulação desses veículos, e a diversificação dos modais de transporte. Ao longo do século XX, o Brasil foi essencialmente rodoviarista, em detrimento do uso de trens, metrôs e outros. A ideia é investir mais nesses modos alternativos, o que pode atenuar os excessivos números de veículos transitando nas ruas das grandes cidades do país.  
          De toda forma, é preciso ampliar os debates, regulamentando ações públicas para o interesse da questão, tais como a difusão dos fóruns de mobilidade urbana e a melhoria do Estatuto das Cidades, com ênfase na melhoria da qualidade e da eficiência dos deslocamentos por parte das populações.  

(PENA, Rodolfo F. Alves. "Mobilidade urbana no Brasil". Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/geografia/mobilidade-urbanano-brasil.htm>. Acesso em 25/03/2016. Adaptado). 
Considerando as relações sintáticas do fragmento “é preciso ampliar os debates” (4º §), pode-se afirmar que ampliar os debates funciona como:
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Ano: 2016 Banca: UFCG Órgão: UFCG Prova: UFCG - 2016 - UFCG - Auxiliar em Administração |
Q647700 Português

Hospitais universitários vão intensificar ações contra o Aedes aegypti

     A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) assinou um pacto com outras 21 instituições públicas e privadas para desenvolver ações de combate contra o Aedes aegypti. A iniciativa abrange 22 Estados e 110 municípios. O pacto pretende usar o alcance das redes federal, distrital, estaduais e municipais de educação para levar informações sobre as formas de extermínio do mosquito e identificação da doença.
    Segundo a vice-presidente da Ebserh, Jeanne Michel, a rede também vai atender casos mais complexos das doenças, contribuir em pesquisas nos hospitais universitários e buscar qualificar ainda mais a rede de atenção à saúde. Os hospitais filiados à Ebserh já vêm atuando diariamente na identificação de casos suspeitos de microcefalias e na prestação de assistência às gestantes e bebês acometidos pela doença.
    O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, destacou a importância da mobilização e da informação para o enfrentamento do mosquito que, além do zika vírus, pode transmitir dengue e febre chikungunya. “A universidade pode ser um grande centro para formar multiplicadores para combater o mosquito, um centro de pesquisa, de buscar tratamento, de investir na vacina, de conhecer mais a fundo tudo o que diz respeito a esse vírus”, disse.
    As unidades da rede Ebserh, assim como outros órgãos do governo federal, estão realizando mutirões para vistoriar suas instalações, com o objetivo de eliminar os focos do mosquito, além de conscientizarem seus colaboradores, pacientes, acompanhantes, visitantes, fornecedores e comunidade acadêmica a atuarem ativamente na campanha.

(Disponível em <http://www.brasil.gov.br/saude/2016/02/hospitais-universitarios-vao-intensificar-acoes-contra-o-aedes-aegypti> Acesso em 23/03/2016
No fragmento As unidades da rede Ebserh, assim como outros órgãos do governo federal, estão realizando mutirões para vistoriar suas instalações (5º parágrafo), qual palavra exigiu a forma verbal estão?
Alternativas
Respostas
9781: E
9782: B
9783: B
9784: C
9785: E
9786: D
9787: B
9788: E
9789: E
9790: A
9791: C
9792: E
9793: A
9794: B
9795: A
9796: E
9797: C
9798: A
9799: E
9800: A