Questões de Concurso Comentadas sobre sintaxe em português

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Q2224764 Português
“É preferível um bom nome a muitas riquezas e uma boa graça a prata e ouro.”
Assinale a opção em que o verbo preferir apresenta uma construção adequada. 
Alternativas
Ano: 2023 Banca: FGV Órgão: TJ-BA Prova: FGV - 2023 - TJ-BA - Conciliador |
Q2224648 Português
Texto 1 – O caminho da alimentação saudável

Nova rotulagem da Anvisa é bem-vinda, mas aquém de seu potencial
Carlos Augusto Monteiro
Laís Amaral Mais

Desde outubro de 2022, o consumidor brasileiro vem se deparando com mudanças nas embalagens de alimentos nos mercados. Trata-se do novo modelo de rotulagem nutricional determinado pela Anvisa.

O uso do padrão é válido para produtos alimentícios lançados a partir de 9 de outubro; para aqueles já existentes, o prazo para adequação pode ser de um a três anos a partir da mesma data, dependendo da natureza do produto.

O modelo traz novidades importantes. A principal é a inclusão de um ícone de lupa, indicando alto teor de gordura saturada, açúcar adicionado e sódio — cuja ingestão excessiva aumenta o risco de doenças crônicas. Além disso, padroniza o design da tabela nutricional e mostra valores nutricionais do alimento com base em porções de 100 g ou 100 ml, facilitando comparações entre produtos semelhantes de marcas distintas.

A adoção é um avanço. O rótulo de um alimento traz informações que orientam o consumidor sobre os componentes do produto, interferindo na decisão de compra. A escolha da nova rotulagem, no entanto, poderia — e deveria — ter ido além.

Na teoria, a função do ícone da lupa é informar o consumidor sobre a composição dos alimentos. Na prática, a iniciativa deveria apoiar escolhas alimentares mais saudáveis. Segundo o Guia Alimentar para a População Brasileira, um caminho simples para manter uma alimentação saudável é evitar o consumo de ultraprocessados. São opções que contêm pouco ou nenhum alimento inteiro, sendo feitas majoritariamente de substâncias extraídas de alimentos (como amido do milho ou proteína da soja). Por isso, é comum que sejam adicionados corantes, aromatizantes e outros aditivos que os deixam atraentes.

Eles também costumam ter excesso de açúcar, gordura saturada e sódio. Dessa forma, uma grande parte dos alimentos aptos a levar o selo da lupa é composta de ultraprocessados. Ainda assim, muitos alimentos nocivos à saúde podem passar incólumes, já que o perfil nutricional — ou seja, os limites para cada nutriente crítico — escolhido pela Anvisa é demasiado permissivo.

Para receber um rótulo de "alto em sódio" no Brasil, por exemplo, um alimento precisa ter ao menos 600 mg do nutriente a cada 100 g de produto. Em comparação, o perfil nutricional da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) atrela a quantidade de sódio ao total calórico do produto. Na prática, a diferença é notável: no caso de um caldo de galinha em cubos, o modelo da Anvisa tolera o dobro de sódio aceito pela Opas.

Brechas como essa, aliadas à publicidade já costumeira desses produtos, podem seguir provocando confusão ao consumidor. Mais que mostrar excessos em nutrientes, é necessário ajudar a população a identificar os ultraprocessados. Isso poderia ocorrer facilmente com o destaque da presença de certos tipos de aditivos alimentares. Afinal, nenhum alimento feito com comida de verdade precisa de "aroma idêntico ao natural de morango". 

Para além das mudanças na rotulagem, o Brasil pode seguir o exemplo do Chile, que, junto às regras, implementou políticas públicas de alimentação saudável. A iniciativa inclui campanhas educativas e a regulação da publicidade e da venda de produtos não saudáveis a crianças. São ações que beneficiariam largamente a alimentação e a saúde no Brasil.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2023/01/o -caminho-da-alimentacao-saudavel.shtml Acesso em: 13/05/2023

Os textos das alternativas a seguir são reescrituras de passagens do texto 1.

O único caso em que a modificação realizada resultou em erro de concordância é:

Alternativas
Ano: 2023 Banca: FGV Órgão: TJ-BA Prova: FGV - 2023 - TJ-BA - Juiz Leigo |
Q2224504 Português
Texto 1 – Estudo revela novo alvo para busca de terapias contra doença de Parkinson [fragmento]

Experimentos com camundongos feitos na USP mostraram que a micróglia, um tipo de célula imunológica presente no sistema nervoso central, ajuda a limitar a perda de neurônios

Agência Fapesp

Estudo conduzido no Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) revelou um possível mecanismo protetor contra a doença de Parkinson.

Em camundongos, foi observado que a micróglia, um tipo de célula imunológica do sistema nervoso que compõe a chamada glia – conjunto diversificado de células que dá suporte ao funcionamento dos neurônios – pode limitar a perda de capacidade motora e a morte neuronal.

Todos os testes foram conduzidos em animais que receberam 6-hidroxidopamina, uma toxina indutora de sintomas semelhantes aos da doença de Parkinson, aplicada diretamente no cérebro. Antes, metade dos animais teve as micróglias praticamente eliminadas por uma substância, chamada PLX5622. O grupo que manteve essas células registrou perdas menos significativas de neurônios e de movimento quando comparado aos demais roedores.

"Esses resultados sugerem um possível alvo para o tratamento da doença no futuro, quando descobrirmos mecanismos capazes de ativar a micróglia de maneira benéfica", disse a doutoranda Carolina Parga à assessoria de imprensa do ICB-USP. Ela é primeira autora de um artigo publicado no Journal of Neuroimmunology.

[...]

A descoberta contradiz o que os próprios pesquisadores do ICB e outros estudiosos da área haviam visto anteriormente sobre essas células. Até então acreditava-se o contrário, pois, quando elas eram bloqueadas por fármacos, os sintomas do Parkinson eram mitigados.

"A hipótese mais provável para explicar essa diferença nos resultados é a atuação dos dois fenótipos da micróglia, algo já identificado anteriormente na literatura científica. Uma característica, a positiva, que protege contra a perda neuronal, talvez se manifeste no início da doença, e a outra característica, a negativa, que impulsiona essa perda neuronal, vai predominando à medida que a doença vai evoluindo; o mesmo pode ocorrer em outras doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer e algumas formas de epilepsia", detalha Luiz Roberto Giorgetti de Britto, coordenador do estudo pelo Laboratório de Neurobiologia Celular do ICB. [...]

"Isso reforça a importância de desenvolvermos formas de diagnósticos mais assertivas para as doenças neurodegenerativas, para assim chegarmos a soluções terapêuticas. Pois trata-se de doenças que podem estar ativas durante décadas antes do diagnóstico, que em geral se dá só após a manifestação de sintomas, mas sendo mitigadas pela micróglia e outros mecanismos", complementa.

MUDANÇAS GENÉTICAS

No estudo também foram identificados dois genes que podem estar relacionados à doença de Parkinson. Esses genes apresentavam menor expressão apenas nos grupos em que as micróglias foram eliminadas. "São dois genes relacionados à transmissão por dopamina [substância que influencia nossas emoções, aprendizado e locomoção, além de outras funções] entre alguns grupos de neurônios do sistema nervoso, o que sugere que a micróglia pode ser responsável pela modulação da expressão de genes que atuam nesses processos. Isso ajuda a explicar como a sua ausência resulta na perda de neurônios, o que causa a diminuição de dopamina, o fator responsável pelas alterações motoras", aponta Parga.

Esse conhecimento é promissor principalmente para a pequena parcela de casos de Parkinson e Alzheimer que tem causas genéticas, um total de 5% a 7% dos diagnósticos. "Conhecendo melhor o comportamento desses genes talvez possamos, no futuro, antecipar o diagnóstico da doença, além de propor terapias que consistem na manipulação deles", afirma Britto.

O Laboratório de Neurobiologia Celular agora se aprofunda nos resultados obtidos e nas hipóteses levantadas e também estuda as possíveis implicações da micróglia em modelos animais da doença de Alzheimer.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2023/06/ estudo-revela-novo-alvo-para-a-busca-de-terapias-contra-adoenca-de-parkinson.shtml
“Estudo revela novo alvo para busca de terapias contra doença de Parkinson” (Texto 1, Título)
No título do texto 1, a preposição “de” introduz um complemento nominal.
Em todas as alternativas abaixo, está sublinhado um termo introduzido pela preposição “de”.
O único caso em que esse termo NÃO funciona como complemento nominal é:
Alternativas
Ano: 2023 Banca: FGV Órgão: TJ-BA Prova: FGV - 2023 - TJ-BA - Juiz Leigo |
Q2224501 Português
Texto 1 – Estudo revela novo alvo para busca de terapias contra doença de Parkinson [fragmento]

Experimentos com camundongos feitos na USP mostraram que a micróglia, um tipo de célula imunológica presente no sistema nervoso central, ajuda a limitar a perda de neurônios

Agência Fapesp

Estudo conduzido no Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) revelou um possível mecanismo protetor contra a doença de Parkinson.

Em camundongos, foi observado que a micróglia, um tipo de célula imunológica do sistema nervoso que compõe a chamada glia – conjunto diversificado de células que dá suporte ao funcionamento dos neurônios – pode limitar a perda de capacidade motora e a morte neuronal.

Todos os testes foram conduzidos em animais que receberam 6-hidroxidopamina, uma toxina indutora de sintomas semelhantes aos da doença de Parkinson, aplicada diretamente no cérebro. Antes, metade dos animais teve as micróglias praticamente eliminadas por uma substância, chamada PLX5622. O grupo que manteve essas células registrou perdas menos significativas de neurônios e de movimento quando comparado aos demais roedores.

"Esses resultados sugerem um possível alvo para o tratamento da doença no futuro, quando descobrirmos mecanismos capazes de ativar a micróglia de maneira benéfica", disse a doutoranda Carolina Parga à assessoria de imprensa do ICB-USP. Ela é primeira autora de um artigo publicado no Journal of Neuroimmunology.

[...]

A descoberta contradiz o que os próprios pesquisadores do ICB e outros estudiosos da área haviam visto anteriormente sobre essas células. Até então acreditava-se o contrário, pois, quando elas eram bloqueadas por fármacos, os sintomas do Parkinson eram mitigados.

"A hipótese mais provável para explicar essa diferença nos resultados é a atuação dos dois fenótipos da micróglia, algo já identificado anteriormente na literatura científica. Uma característica, a positiva, que protege contra a perda neuronal, talvez se manifeste no início da doença, e a outra característica, a negativa, que impulsiona essa perda neuronal, vai predominando à medida que a doença vai evoluindo; o mesmo pode ocorrer em outras doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer e algumas formas de epilepsia", detalha Luiz Roberto Giorgetti de Britto, coordenador do estudo pelo Laboratório de Neurobiologia Celular do ICB. [...]

"Isso reforça a importância de desenvolvermos formas de diagnósticos mais assertivas para as doenças neurodegenerativas, para assim chegarmos a soluções terapêuticas. Pois trata-se de doenças que podem estar ativas durante décadas antes do diagnóstico, que em geral se dá só após a manifestação de sintomas, mas sendo mitigadas pela micróglia e outros mecanismos", complementa.

MUDANÇAS GENÉTICAS

No estudo também foram identificados dois genes que podem estar relacionados à doença de Parkinson. Esses genes apresentavam menor expressão apenas nos grupos em que as micróglias foram eliminadas. "São dois genes relacionados à transmissão por dopamina [substância que influencia nossas emoções, aprendizado e locomoção, além de outras funções] entre alguns grupos de neurônios do sistema nervoso, o que sugere que a micróglia pode ser responsável pela modulação da expressão de genes que atuam nesses processos. Isso ajuda a explicar como a sua ausência resulta na perda de neurônios, o que causa a diminuição de dopamina, o fator responsável pelas alterações motoras", aponta Parga.

Esse conhecimento é promissor principalmente para a pequena parcela de casos de Parkinson e Alzheimer que tem causas genéticas, um total de 5% a 7% dos diagnósticos. "Conhecendo melhor o comportamento desses genes talvez possamos, no futuro, antecipar o diagnóstico da doença, além de propor terapias que consistem na manipulação deles", afirma Britto.

O Laboratório de Neurobiologia Celular agora se aprofunda nos resultados obtidos e nas hipóteses levantadas e também estuda as possíveis implicações da micróglia em modelos animais da doença de Alzheimer.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2023/06/ estudo-revela-novo-alvo-para-a-busca-de-terapias-contra-adoenca-de-parkinson.shtml
“Em camundongos, foi observado que a micróglia, um tipo de célula imunológica do sistema nervoso que compõe a chamada glia – conjunto diversificado de células que dá suporte ao funcionamento dos neurônios – pode limitar a perda de capacidade motora e a morte neuronal.” (Texto 1, 2º parágrafo)
Na passagem acima, os travessões são usados para isolar um aposto explicativo. Uma passagem em que uma ou mais vírgulas são usadas para o mesmo fim é:
Alternativas
Ano: 2023 Banca: FGV Órgão: TJ-BA Prova: FGV - 2023 - TJ-BA - Juiz Leigo |
Q2224492 Português
Texto 1 – Estudo revela novo alvo para busca de terapias contra doença de Parkinson [fragmento]

Experimentos com camundongos feitos na USP mostraram que a micróglia, um tipo de célula imunológica presente no sistema nervoso central, ajuda a limitar a perda de neurônios

Agência Fapesp

Estudo conduzido no Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) revelou um possível mecanismo protetor contra a doença de Parkinson.

Em camundongos, foi observado que a micróglia, um tipo de célula imunológica do sistema nervoso que compõe a chamada glia – conjunto diversificado de células que dá suporte ao funcionamento dos neurônios – pode limitar a perda de capacidade motora e a morte neuronal.

Todos os testes foram conduzidos em animais que receberam 6-hidroxidopamina, uma toxina indutora de sintomas semelhantes aos da doença de Parkinson, aplicada diretamente no cérebro. Antes, metade dos animais teve as micróglias praticamente eliminadas por uma substância, chamada PLX5622. O grupo que manteve essas células registrou perdas menos significativas de neurônios e de movimento quando comparado aos demais roedores.

"Esses resultados sugerem um possível alvo para o tratamento da doença no futuro, quando descobrirmos mecanismos capazes de ativar a micróglia de maneira benéfica", disse a doutoranda Carolina Parga à assessoria de imprensa do ICB-USP. Ela é primeira autora de um artigo publicado no Journal of Neuroimmunology.

[...]

A descoberta contradiz o que os próprios pesquisadores do ICB e outros estudiosos da área haviam visto anteriormente sobre essas células. Até então acreditava-se o contrário, pois, quando elas eram bloqueadas por fármacos, os sintomas do Parkinson eram mitigados.

"A hipótese mais provável para explicar essa diferença nos resultados é a atuação dos dois fenótipos da micróglia, algo já identificado anteriormente na literatura científica. Uma característica, a positiva, que protege contra a perda neuronal, talvez se manifeste no início da doença, e a outra característica, a negativa, que impulsiona essa perda neuronal, vai predominando à medida que a doença vai evoluindo; o mesmo pode ocorrer em outras doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer e algumas formas de epilepsia", detalha Luiz Roberto Giorgetti de Britto, coordenador do estudo pelo Laboratório de Neurobiologia Celular do ICB. [...]

"Isso reforça a importância de desenvolvermos formas de diagnósticos mais assertivas para as doenças neurodegenerativas, para assim chegarmos a soluções terapêuticas. Pois trata-se de doenças que podem estar ativas durante décadas antes do diagnóstico, que em geral se dá só após a manifestação de sintomas, mas sendo mitigadas pela micróglia e outros mecanismos", complementa.

MUDANÇAS GENÉTICAS

No estudo também foram identificados dois genes que podem estar relacionados à doença de Parkinson. Esses genes apresentavam menor expressão apenas nos grupos em que as micróglias foram eliminadas. "São dois genes relacionados à transmissão por dopamina [substância que influencia nossas emoções, aprendizado e locomoção, além de outras funções] entre alguns grupos de neurônios do sistema nervoso, o que sugere que a micróglia pode ser responsável pela modulação da expressão de genes que atuam nesses processos. Isso ajuda a explicar como a sua ausência resulta na perda de neurônios, o que causa a diminuição de dopamina, o fator responsável pelas alterações motoras", aponta Parga.

Esse conhecimento é promissor principalmente para a pequena parcela de casos de Parkinson e Alzheimer que tem causas genéticas, um total de 5% a 7% dos diagnósticos. "Conhecendo melhor o comportamento desses genes talvez possamos, no futuro, antecipar o diagnóstico da doença, além de propor terapias que consistem na manipulação deles", afirma Britto.

O Laboratório de Neurobiologia Celular agora se aprofunda nos resultados obtidos e nas hipóteses levantadas e também estuda as possíveis implicações da micróglia em modelos animais da doença de Alzheimer.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2023/06/ estudo-revela-novo-alvo-para-a-busca-de-terapias-contra-adoenca-de-parkinson.shtml

O texto 1 pertence ao gênero textual notícia de divulgação científica.

Um reflexo formal desse fato na superfície do texto 1 é a recorrência de:

Alternativas
Q2224431 Português
“Hipótese é uma coisa que não é, mas a gente faz de conta que é, para ver como seria se ela fosse.” Se substituirmos a oração reduzida sublinhada por sua forma desenvolvida correspondente, a opção correta será
Alternativas
Q2224098 Português
Por que a girafa tem um pescoço tão longo?

      Em um artigo publicado na revista Science, em 2022, um grupo de pesquisadores descreveu um fóssil incomum de um ancestral da família das girafas do Mioceno inicial (há cerca de 16,9 milhões de anos) chamado Discokeryx xiezhi.

     O fóssil foi encontrado no norte da China e apresenta uma morfologia peculiar da cabeça e do pescoço. Conforme descrito pelos autores, essa diversidade provavelmente estava relacionada a um comportamento de combate extremo de cabeçadas. Eles sugerem que a seleção para esse tipo de combate também desempenhou um papel na formação dos pescoços longos do grupo.

(Fonte: National Geographic Brasil — adaptado.) 
Em relação à concordância verbal, assinalar a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q2223605 Português
O termo sublinhado corresponde sintaticamente a um objeto direto na frase:
Alternativas
Q2221022 Português
TEXTO 2

PUXÃO DE ORELHA DIGITAL

“A inteligência artificial impressiona, mas é a derrota da ficção”

Por Walcyr Carrasco Atualizado em 24 mar 2023, 19h26 - Publicado em 26 mar 2023, 08h00




A escolha dos elementos linguísticos contribui para o efeito de sentido no texto. A análise do efeito de sentido possibilitada pelo elemento linguístico destacado está correta, EXCETO em:
Alternativas
Q2220666 Português
Julgue o item que se segue.

Na sentença “Se se fizer uma análise do problema, ver-se-ão causas diversas e interconectadas”, foram respeitadas todas as normas gramaticais de concordância, colocação pronominal e ortografia.
Alternativas
Q2220475 Português
Assinale a alternativa que contém período com construção semelhante e mesma classificação da oração destacada.
“(...) Na sola se desenhava a curva graciosa da planta sutil, que só nas extremidades beijava o chão”. 
Alternativas
Q2220473 Português
“Examinou novamente a obra-prima, voltou-a de todos os lados, apalpou docemente o salto e o bico, dobrou a orla da haste, sondou o interior da concha”. 
A relação presente entre as orações do período destacado acima, corresponde a 
Alternativas
Q2220134 Português

TEXTO 1

TRETA, O MAIOR ENTRETENIMENTO

Por Eduardo Affonso

12/02/2022 00h07 Atualizado 06/07/2022



Disponível em: https://oglobo.globo.com/opiniao/eduardo-affonso/post/2022/02/treta-o- aiorentretenimento.ghtml. Acesso em: 25/02/2023. 

Leia os trechos a seguir:
I. “A treta não é só mentira ou confusão, mas oportunidade de capitalizar o erro alheio”. (linha 18) II. “Mas a treta não se presta a refutar uma ideia, e sim, a aniquilar quem a manifesta”. (linha 30)
Assinale a alternativa correta sobre o uso do conector mas:
Alternativas
Q2219153 Português
 A ÁRVORE QUE PENSAVA BASTANTE

(1º§) Houve uma árvore que pensava e ficou conhecida porque pensava muito. E não parava de pensar. Um dia transpuseram-na para a praça no centro da cidade. (2º§) Fez-lhe bem a deferência e ela ficou satisfeita. Ela se entusiasmou, cresceu, agigantou-se.
(3º§) Aí vieram os homens e podaram seus galhos. A árvore estranhou o fato e corrigiu seu crescimento, pensando estar na direção de seus galhos a causa da insatisfação dos homens.
(4º§) Mas quando ela novamente se agigantou, os homens voltaram e novamente amputaram seus galhos. E continuaram destruindo a árvore que não fazia mal a ninguém.
(5º§) A árvore queria satisfazer os homens por julgá-los seus benfeitores, e parou de crescer. E como ela não crescesse mais, os homens a arrancaram da praça e plantaram outra em seu lugar.
(Oswaldo França Júnior. As laranjas iguais. Rio de janeiro. Nova Fronteira.)

(https://brainly.com.br/tarefa/367413630)

https://brainly.com.br/tarefa/367413630 
Marque o que NÃO se comprova no período: "Fez-lhe bem a deferência e ela ficou satisfeita".
Alternativas
Q2218992 Português

Texto para o item.




Internet: <www.prodi.ifes.edu.br> (com adaptações).

No que se refere à estrutura linguística e ao vocabulário do texto, julgue o item.


Na linha 25, caso se substituísse a forma verbal “ocorre” pela flexão no plural ocorrem, manter-se-ia a correção gramatical do texto, de forma que seria realizada a concordância com “pelas PICS”.


Alternativas
Q2218494 Português
Texto 1
Leia o texto a seguir:

Não podemos mais acreditar em nada do que vemos?
Com inteligência artificial, até especialistas às vezes têm dificuldade para dizer se uma foto é real ou não

Ver não é crer há muito tempo. As fotos são falsificadas e manipuladas há quase tanto tempo quanto existe a fotografia.

Agora nem mesmo a realidade é necessária para que as fotos pareçam autênticas – apenas inteligência artificial respondendo a um comando. Mesmo os especialistas às vezes têm dificuldade para dizer se uma foto é real ou não. Você consegue?

O rápido advento da inteligência artificial disparou alarmes de que a tecnologia usada para enganar as pessoas está avançando muito mais depressa do que a tecnologia que identifica os truques. Empresas de tecnologia, pesquisadores, agências de fotografia e organizações de notícias estão se esforçando para se atualizar, tentando estabelecer padrões de proveniência e propriedade do conteúdo.

Os avanços já estão alimentando a desinformação e sendo usados para instigar divisões políticas. Governos autoritários criaram emissoras de notícias aparentemente realistas para promover seus objetivos políticos. No mês passado, algumas pessoas acreditaram em imagens que mostravam o papa Francisco vestindo uma jaqueta acolchoada e um terremoto devastando o noroeste do Pacífico, embora nenhum desses fatos tenha ocorrido. As imagens foram criadas usando o Midjourney, um popular gerador de imagens.

Na terça-feira (4), quando o ex-presidente americano Donald Trump se apresentou no gabinete do promotor distrital de Manhattan em Nova York para enfrentar acusações criminais, imagens geradas por inteligência artificial apareceram no Reddit mostrando o ator Bill Murray como presidente na Casa Branca. Outra imagem mostrando Trump marchando na frente de uma multidão com bandeiras americanas ao fundo foi rapidamente compartilhada novamente no Twitter sem a informação que acompanhava a postagem original, de que na verdade não era uma fotografia.

Especialistas temem que a tecnologia possa acelerar a erosão da confiança na mídia, no governo e na sociedade. Se qualquer imagem pode ser fabricada – e manipulada –, como podemos acreditar em alguma coisa que vemos?

“As ferramentas vão melhorar, vão ficar mais baratas e chegará o dia em que não poderemos acreditar em nada do que vemos na internet”, disse Wasim Khaled, CEO da Blackbird.AI, empresa que ajuda clientes a combater a desinformação.

A inteligência artificial permite que praticamente qualquer pessoa crie obras de arte complexas, como as agora expostas na galeria de arte Gagosian em Nova York, ou imagens realistas que borram a linha entre o que é real e o que é ficção. Insira uma descrição de texto e a tecnologia produzirá uma imagem relacionada, sem necessidade de habilidades especiais.

Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/tec/2023/04/nao-podemos-mais-acreditarem-nada-do-que-vemos.shtml?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_
“No mês passado, algumas pessoas acreditaram em imagens que mostravam o papa Francisco vestindo uma jaqueta” (4º parágrafo). Nesse trecho do texto, há:
Alternativas
Q2218484 Português
Texto 1
Leia o texto a seguir:

Não podemos mais acreditar em nada do que vemos?
Com inteligência artificial, até especialistas às vezes têm dificuldade para dizer se uma foto é real ou não

Ver não é crer há muito tempo. As fotos são falsificadas e manipuladas há quase tanto tempo quanto existe a fotografia.

Agora nem mesmo a realidade é necessária para que as fotos pareçam autênticas – apenas inteligência artificial respondendo a um comando. Mesmo os especialistas às vezes têm dificuldade para dizer se uma foto é real ou não. Você consegue?

O rápido advento da inteligência artificial disparou alarmes de que a tecnologia usada para enganar as pessoas está avançando muito mais depressa do que a tecnologia que identifica os truques. Empresas de tecnologia, pesquisadores, agências de fotografia e organizações de notícias estão se esforçando para se atualizar, tentando estabelecer padrões de proveniência e propriedade do conteúdo.

Os avanços já estão alimentando a desinformação e sendo usados para instigar divisões políticas. Governos autoritários criaram emissoras de notícias aparentemente realistas para promover seus objetivos políticos. No mês passado, algumas pessoas acreditaram em imagens que mostravam o papa Francisco vestindo uma jaqueta acolchoada e um terremoto devastando o noroeste do Pacífico, embora nenhum desses fatos tenha ocorrido. As imagens foram criadas usando o Midjourney, um popular gerador de imagens.

Na terça-feira (4), quando o ex-presidente americano Donald Trump se apresentou no gabinete do promotor distrital de Manhattan em Nova York para enfrentar acusações criminais, imagens geradas por inteligência artificial apareceram no Reddit mostrando o ator Bill Murray como presidente na Casa Branca. Outra imagem mostrando Trump marchando na frente de uma multidão com bandeiras americanas ao fundo foi rapidamente compartilhada novamente no Twitter sem a informação que acompanhava a postagem original, de que na verdade não era uma fotografia.

Especialistas temem que a tecnologia possa acelerar a erosão da confiança na mídia, no governo e na sociedade. Se qualquer imagem pode ser fabricada – e manipulada –, como podemos acreditar em alguma coisa que vemos?

“As ferramentas vão melhorar, vão ficar mais baratas e chegará o dia em que não poderemos acreditar em nada do que vemos na internet”, disse Wasim Khaled, CEO da Blackbird.AI, empresa que ajuda clientes a combater a desinformação.

A inteligência artificial permite que praticamente qualquer pessoa crie obras de arte complexas, como as agora expostas na galeria de arte Gagosian em Nova York, ou imagens realistas que borram a linha entre o que é real e o que é ficção. Insira uma descrição de texto e a tecnologia produzirá uma imagem relacionada, sem necessidade de habilidades especiais.

Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/tec/2023/04/nao-podemos-mais-acreditarem-nada-do-que-vemos.shtml?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_
No trecho “Agora nem mesmo a realidade é necessária para que as fotos pareçam autênticas – apenas inteligência artificial respondendo a um comando” (2º parágrafo), o conectivo poderia ser substituído, sem prejuízo de sentido, por: 
Alternativas
Q2218304 Português

Leia a tirinha abaixo, de Calvin e Haroldo, para responder à questão.



Sobre a fala presente no terceiro quadrinho, é correto afirmar que
Alternativas
Q2218054 Português

Texto para o item.




Internet: <blog.unopar.com.br> (com adaptações).

Quanto à estrutura linguística e ao vocabulário empregado no texto, julgue o item.


A expressão “uma ala específica para a eletroterapia” (linha 17) funciona como sujeito da locução verbal “foi inaugurada” (linha 16).


Alternativas
Q2217999 Português
Sem mostrar sinais de decomposição, corpo
de freira atrai visitantes nos EUA

        Centenas de pessoas viajaram para o Mosteiro dos Beneditinos de Maria, Rainha dos Apóstolos, na zona rural de Missouri, nos Estados Unidos, para ver o corpo de uma freira que não mostra sinais de decomposição após aproximadamente quatro anos de sua morte, de acordo com a Agência de Notícias Católica.
        O corpo da irmã Wilhelmina Lancaster, que morreu aos 95 anos em 2019, foi exumado “cerca de quatro anos depois” para que possa ser transferido para seu local de descanso final dentro de uma capela do mosteiro. Quando o caixão foi desenterrado, o corpo de Lancaster estava aparentemente “incorrupto”, o que na tradição católica se refere à preservação do corpo da decomposição normal.
        Os restos mortais estavam intactos, embora o corpo não tivesse sido embalsamado e estivesse em um caixão de madeira, segundo a agência de notícias. A descoberta chamou a atenção de alguns membros da igreja e levou a uma investigação. A Diocese de Kansas City-St. Joseph emitiu uma declaração sobre a descoberta. “A condição dos restos mortais da irmã Wilhelmina Lancaster gerou, compreensivelmente, grande interesse e levantou questões importantes”, disse a diocese. Ao mesmo tempo, é importante proteger a integridade dos restos mortais da irmã Wilhelmina para permitir uma investigação completa. O bispo [James] Johnston convida todos os fiéis a continuarem orando durante este período de investigação da vontade de Deus”.
        A declaração da diocese observa que “incorruptibilidade” é muito rara e um “processo bem estabelecido para perseguir a causa da santidade”, mas o processo não foi iniciado no caso de Lancaster. A Agência Católica de Notícias relata que mais de 100 corpos incorruptíveis foram canonizados. No catolicismo, os santos incorruptíveis dão testemunho da verdade da ressurreição e da vida futura.
        Especialistas dizem que não é necessariamente incomum que os corpos permaneçam bem preservados, especialmente nos primeiros anos após a morte. O professor da Universidade Western Carolina e diretor de antropologia forense, Nicholas V. Passalacqua, disse à CNN que é “difícil dizer o quão comum isso é, porque os corpos raramente são exumados após o enterro”. “Mas há muitos casos famosos de restos humanos bem preservados. Não apenas as múmias egípcias que foram intencionalmente preservadas, mas também coisas como Bog Bodies [cadáveres naturalmente mumificados] da Europa, que foram muito bem preservadas por milhares de anos porque estavam em ambientes com pouco oxigênio que restringiam o crescimento bacteriano e o acesso dos restos mortais aos necrófagos”, continuou.
        Passalacqua também observou que “em geral, quando enterramos um corpo em nossa instalação de decomposição humana, esperamos que demore cerca de 5 anos para que o corpo se torne esqueletizado. Ou seja, sem um caixão ou qualquer outro recipiente ou embrulho envolvendo os restos mortais. Portanto, para este corpo, que foi enterrado em um caixão, pessoalmente não acho muito surpreendente que os restos mortais estejam relativamente bem preservados depois de apenas quatro anos”.
        O corpo ficará na capela das irmãs até 29 de maio, de acordo com a Agência Católica de Notícias, quando as irmãs planejam uma procissão do rosário. Após a procissão, o corpo de Irmã Guilhermina será envolto em vidro próximo ao altar de São José na capela para receber os devotos.
A CNN entrou em contato com os Beneditinos do Mosteiro da Rainha dos Apóstolos para obter mais informações.

Fonte:
https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/semmostrar-sinais-de-decomposicao-corpo-de-freiraatrai-visitantes-nos-euaentenda/?utm_source=social&utm_medium=twitte r-feed
Assinale a alternativa que apresente a função sintática exercida pela oração em destaque no período: Especialistas dizem que não é necessariamente incomum que os corpos permaneçam bem preservados, especialmente nos primeiros anos após a morte.
Alternativas
Respostas
1841: D
1842: A
1843: D
1844: A
1845: D
1846: A
1847: A
1848: C
1849: B
1850: C
1851: D
1852: C
1853: D
1854: C
1855: E
1856: B
1857: C
1858: D
1859: C
1860: D