Questões de Português - Sintaxe para Concurso

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Q3042630 Português
Julgue o item que se segue.

Conforme as regras de regência verbal na língua portuguesa, quando o verbo FAZER é empregado para indicar a duração de um período, ele supostamente poderia concordar no plural, mesmo diante da menção de múltiplos anos, como ilustrado na frase: Fazem cinco anos desde o meu ingresso no serviço público. 
Alternativas
Q3042370 Português
Leia o texto a seguir:


Conceder também é preservar

Por Helio Secco

De uns tempos para cá, temos visto alguns formadores de opinião criticando o que chamam de “perversa privatização de áreas verdes”. Os motivos para que isso esteja acontecendo podem ser analisados sob diferentes perspectivas. Uma delas é a sedutora romantização a respeito de um Estado provedor e controlador de quase tudo no cotidiano do cidadão. Outra diz respeito à contrariedade causada, em determinados setores da sociedade, quando Poder Público e empresas se articulam, de forma exitosa, para a operação sustentável de atrativos ambientais. A concessão de parques públicos para a iniciativa privada se insere nesse contexto.

O que esses formadores de opinião omitem é que esse tipo de concessão significa agregar valor socioeconômico ao meio ambiente preservado, sem comprometer recursos do Tesouro Público e sem sujeitar a pauta ambiental à interferência danosa de grupos políticos. Aí é que reside a maior motivação para tamanha repulsa à participação privada em projetos relacionados à preservação ambiental: os eternos “donos” desse debate público no país não se conformam com o fato de não monopolizarem mais as narrativas sobre o tema.

E não monopolizam mais porque é crescente a realidade de concessões privadas bem-sucedidas em unidades de conservação brasileiras federais, estaduais e municipais. Nesse sentido, vale citar os exemplos de concessões de ativos ambientais presentes no Parque Nacional do Iguaçu; ou mesmo as parcerias feitas do Parque Estadual da Cantareira, em São Paulo, e do Parque da Rota das Grutas Peter Lund, em Minas Gerais.

Todas essas concessões conseguiram aumentar os níveis de visitação, com a oferta de serviços como hospedagem, alimentação, além de atividades de lazer e entretenimento na natureza. Paralelo a isso, a fiscalização territorial foi aprimorada, o que beneficia a segurança pública dessas áreas. E mais: nenhuma dessas parcerias deixou de ter a participação do órgão público ambiental responsável na gestão da unidade.

A título de ilustração, podemos traçar um paralelo com os EUA, um país com um número de parques nacionais semelhante ao do Brasil e bastante íntimo desse modelo de concessões. Os norte-americanos faturam mais de 17 bilhões de dólares por ano, com mais de 307 milhões de visitantes por ano, enquanto nós nos restringimos a 15 milhões de visitantes anuais, e, consequentemente, a um faturamento de apenas 3 bilhões de reais.

Cabe ainda lembrar, até mesmo àqueles que fingem não distinguir os conceitos, que concessão é completamente diferente de privatização. Um contrato de concessão possui mecanismos de acompanhamento e fiscalização por parte do Poder Público concedente, a fim de salvaguardar interesses públicos diversos, a depender de cada contexto. [...]

Helio Secco. Biólogo, graduado em gestão pública, doutor em ciências ambientais e diretor técnico da Falco Ambiental Consultoria


Fonte: https://www.jb.com.br/brasil/opiniao/artigos/2024/07/1050803-concedertambem-e-preservar.html. Excerto. Acesso em 02/08/2024
Em “Outra diz respeito à contrariedade causada, em determinados setores da sociedade, quando Poder Público e empresas se articulam, de forma exitosa, para a operação sustentável de atrativos ambientais” (1º parágrafo), os termos destacados são classificados, respectivamente, como:
Alternativas
Q3042369 Português
Leia o texto a seguir:


Conceder também é preservar

Por Helio Secco

De uns tempos para cá, temos visto alguns formadores de opinião criticando o que chamam de “perversa privatização de áreas verdes”. Os motivos para que isso esteja acontecendo podem ser analisados sob diferentes perspectivas. Uma delas é a sedutora romantização a respeito de um Estado provedor e controlador de quase tudo no cotidiano do cidadão. Outra diz respeito à contrariedade causada, em determinados setores da sociedade, quando Poder Público e empresas se articulam, de forma exitosa, para a operação sustentável de atrativos ambientais. A concessão de parques públicos para a iniciativa privada se insere nesse contexto.

O que esses formadores de opinião omitem é que esse tipo de concessão significa agregar valor socioeconômico ao meio ambiente preservado, sem comprometer recursos do Tesouro Público e sem sujeitar a pauta ambiental à interferência danosa de grupos políticos. Aí é que reside a maior motivação para tamanha repulsa à participação privada em projetos relacionados à preservação ambiental: os eternos “donos” desse debate público no país não se conformam com o fato de não monopolizarem mais as narrativas sobre o tema.

E não monopolizam mais porque é crescente a realidade de concessões privadas bem-sucedidas em unidades de conservação brasileiras federais, estaduais e municipais. Nesse sentido, vale citar os exemplos de concessões de ativos ambientais presentes no Parque Nacional do Iguaçu; ou mesmo as parcerias feitas do Parque Estadual da Cantareira, em São Paulo, e do Parque da Rota das Grutas Peter Lund, em Minas Gerais.

Todas essas concessões conseguiram aumentar os níveis de visitação, com a oferta de serviços como hospedagem, alimentação, além de atividades de lazer e entretenimento na natureza. Paralelo a isso, a fiscalização territorial foi aprimorada, o que beneficia a segurança pública dessas áreas. E mais: nenhuma dessas parcerias deixou de ter a participação do órgão público ambiental responsável na gestão da unidade.

A título de ilustração, podemos traçar um paralelo com os EUA, um país com um número de parques nacionais semelhante ao do Brasil e bastante íntimo desse modelo de concessões. Os norte-americanos faturam mais de 17 bilhões de dólares por ano, com mais de 307 milhões de visitantes por ano, enquanto nós nos restringimos a 15 milhões de visitantes anuais, e, consequentemente, a um faturamento de apenas 3 bilhões de reais.

Cabe ainda lembrar, até mesmo àqueles que fingem não distinguir os conceitos, que concessão é completamente diferente de privatização. Um contrato de concessão possui mecanismos de acompanhamento e fiscalização por parte do Poder Público concedente, a fim de salvaguardar interesses públicos diversos, a depender de cada contexto. [...]

Helio Secco. Biólogo, graduado em gestão pública, doutor em ciências ambientais e diretor técnico da Falco Ambiental Consultoria


Fonte: https://www.jb.com.br/brasil/opiniao/artigos/2024/07/1050803-concedertambem-e-preservar.html. Excerto. Acesso em 02/08/2024
Em “E não monopolizam mais porque é crescente a realidade de concessões privadas bem-sucedidas em unidades de conservação brasileiras federais, estaduais e municipais” (3º parágrafo), o termo destacado é classificado como: 
Alternativas
Q3042368 Português
Leia o texto a seguir:


Conceder também é preservar

Por Helio Secco

De uns tempos para cá, temos visto alguns formadores de opinião criticando o que chamam de “perversa privatização de áreas verdes”. Os motivos para que isso esteja acontecendo podem ser analisados sob diferentes perspectivas. Uma delas é a sedutora romantização a respeito de um Estado provedor e controlador de quase tudo no cotidiano do cidadão. Outra diz respeito à contrariedade causada, em determinados setores da sociedade, quando Poder Público e empresas se articulam, de forma exitosa, para a operação sustentável de atrativos ambientais. A concessão de parques públicos para a iniciativa privada se insere nesse contexto.

O que esses formadores de opinião omitem é que esse tipo de concessão significa agregar valor socioeconômico ao meio ambiente preservado, sem comprometer recursos do Tesouro Público e sem sujeitar a pauta ambiental à interferência danosa de grupos políticos. Aí é que reside a maior motivação para tamanha repulsa à participação privada em projetos relacionados à preservação ambiental: os eternos “donos” desse debate público no país não se conformam com o fato de não monopolizarem mais as narrativas sobre o tema.

E não monopolizam mais porque é crescente a realidade de concessões privadas bem-sucedidas em unidades de conservação brasileiras federais, estaduais e municipais. Nesse sentido, vale citar os exemplos de concessões de ativos ambientais presentes no Parque Nacional do Iguaçu; ou mesmo as parcerias feitas do Parque Estadual da Cantareira, em São Paulo, e do Parque da Rota das Grutas Peter Lund, em Minas Gerais.

Todas essas concessões conseguiram aumentar os níveis de visitação, com a oferta de serviços como hospedagem, alimentação, além de atividades de lazer e entretenimento na natureza. Paralelo a isso, a fiscalização territorial foi aprimorada, o que beneficia a segurança pública dessas áreas. E mais: nenhuma dessas parcerias deixou de ter a participação do órgão público ambiental responsável na gestão da unidade.

A título de ilustração, podemos traçar um paralelo com os EUA, um país com um número de parques nacionais semelhante ao do Brasil e bastante íntimo desse modelo de concessões. Os norte-americanos faturam mais de 17 bilhões de dólares por ano, com mais de 307 milhões de visitantes por ano, enquanto nós nos restringimos a 15 milhões de visitantes anuais, e, consequentemente, a um faturamento de apenas 3 bilhões de reais.

Cabe ainda lembrar, até mesmo àqueles que fingem não distinguir os conceitos, que concessão é completamente diferente de privatização. Um contrato de concessão possui mecanismos de acompanhamento e fiscalização por parte do Poder Público concedente, a fim de salvaguardar interesses públicos diversos, a depender de cada contexto. [...]

Helio Secco. Biólogo, graduado em gestão pública, doutor em ciências ambientais e diretor técnico da Falco Ambiental Consultoria


Fonte: https://www.jb.com.br/brasil/opiniao/artigos/2024/07/1050803-concedertambem-e-preservar.html. Excerto. Acesso em 02/08/2024
Em “Os norte-americanos faturam mais de 17 bilhões de dólares por ano, com mais de 307 milhões de visitantes por ano” (5º parágrafo), o sujeito da oração é:
Alternativas
Q3042183 Português
Na fala do primeiro quadro, a vírgula foi usada porque o termo “Meleca” é um
Alternativas
Q3042077 Português

Texto 04 


Lembrança do mundo antigo


Clara passeava no jardim com as crianças.

O céu era verde sobre o gramado,

a água era dourada sob as pontes,

outros elementos eram azuis, róseos, alaranjados,

o guarda-civil sorria, passavam bicicletas,

a menina pisou a relva para pegar um pássaro,

o mundo inteiro, a Alemanha, a China, tudo era

tranquilo em redor de Clara. 


As crianças olhavam para o céu: não era proibido.

A boca, o nariz, os olhos estavam abertos. Não havia perigo.

Os perigos que Clara temia eram a gripe, o calor, os insetos.

Clara tinha medo de perder o bonde das 11 horas,

esperava cartas que custavam a chegar,

nem sempre podia usar vestido novo. Mas passeava

no jardim, pela manhã!!!

Havia jardins, havia manhãs naquele tempo!!!


Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond de. Poesia Completa. São Paulo: Nova Aguilar, 2002.

Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista a estrutura do texto 04.

I - Se a frase “[...] o guarda-civil sorria [...]” fosse usada no plural, resultaria em “os guarda-civis sorriam”.

II - Em “O céu era verde sobre o gramado [...]” e “[...] a água era dourada sob as pontes [...]”, os termos “sobre” e “sob” exercem a mesma função sintática e possuem o mesmo valor semântico.

III - No trecho “[...] o mundo inteiro, a Alemanha, a China, tudo era tranquilo em redor de Clara.”, o termo “tudo” foi usado como um aposto resumidor do sujeito composto.

IV - Em “Os perigos que Clara temia eram a gripe, o calor, os insetos.”, as vírgulas foram usadas para separar elementos de uma enumeração.

V - No trecho “[...] nem sempre podia usar vestido novo. Mas passeava no jardim, pela manhã!!!”, o ponto final poderia, com correção, ser substituído pela vírgula.

Estão CORRETAS as afirmativas
Alternativas
Q3041953 Português
Julgue o item subsequente. 

Deve-se considerar a seguinte ordem de colocação dos elementos que compõem uma oração como a correta: sujeito – complementos – verbo – adjunto adverbial, sendo que pode ou não ocorrer sujeito, complementos e adjunto adverbial. 
Alternativas
Q3041952 Português
Julgue o item subsequente. 

Nas regras de concordância verbal, o verbo concorda em número e pessoa com o sujeito da oração, mas quando o sujeito é representado por expressões partitivas (a maioria de, parte de, uma porção de, metade de) acompanhadas por nome, o verbo pode concordar com o partitivo ou com o nome. Assim, podemos dizer: “A maior parte dos pacientes não desenvolvem os sintomas no início da doença” ou “A maior parte dos pacientes não desenvolve os sintomas no início da doença”.
Alternativas
Q3041951 Português
Julgue o item subsequente. 

De acordo com a Nomenclatura Gramatical Brasileira (NGB), na análise sintática, adjunto adnominal, adjunto adverbial e aposto são considerados termos acessórios da oração. 
Alternativas
Q3041939 Português
Julgue o item subsequente. 

Nas regras de concordância verbal, se o sujeito for simples, isto é, se tiver apenas um núcleo, ele concorda com o verbo em pessoa e número, como no exemplo "A inflação deve ser combatida por todos". 
Alternativas
Q3041929 Português
Julgue o item subsequente. 

As orações subordinadas são aquelas que podem estar coordenadas entre si, podem ser as principais, podem ser independentes ou propriamente subordinadas (desenvolvidas ou reduzidas). 
Alternativas
Q3040483 Português


Internet:<https://engenhariaedesenvolvimentosustentavel.ufes.br>  (com adaptações). 

Acerca das estruturas linguístico-gramaticais do texto, julgue o item.


Sem prejuízo para a correção gramatical e os sentidos originais do texto, a expressão “complicados ou lentos” (linha 29) poderia ser flexionada no singular — complicado ou lento —, caso em que passaria a concordar com o antecedente “licenciamento” (linha 29).

Alternativas
Q3040482 Português


Internet:<https://engenhariaedesenvolvimentosustentavel.ufes.br>  (com adaptações). 

Acerca das estruturas linguístico-gramaticais do texto, julgue o item.


No texto, o vocábulo “dessas” (linha 20) retoma a expressão “não econômicas” (linha 16).

Alternativas
Q3040479 Português


Internet:<https://engenhariaedesenvolvimentosustentavel.ufes.br>  (com adaptações). 

Acerca das estruturas linguístico-gramaticais do texto, julgue o item.


Na linha 4, o emprego do conectivo “mas” serve para introduzir uma oração que indica oposição em relação à oração anterior.

Alternativas
Q3040297 Português


J. L. Alves, Mi. J. R. Chagas, E. O. Faria e A. de A. Caldeira-Pires. Economia circular e energias renováveis: uma análise bibliométrica da literatura internacional. Interações, v. 23, n. 2, p. 267-283, abr./jun. 2022 (com adaptações).

No que se refere ao texto e a seus aspectos linguísticos, julgue o item.


Mantém a correção gramatical e os sentidos textuais a reescrita da estrutura “deve haver uma mudança” (linha 18) para devem haver mudanças.

Alternativas
Q3040295 Português


J. L. Alves, Mi. J. R. Chagas, E. O. Faria e A. de A. Caldeira-Pires. Economia circular e energias renováveis: uma análise bibliométrica da literatura internacional. Interações, v. 23, n. 2, p. 267-283, abr./jun. 2022 (com adaptações).

No que se refere ao texto e a seus aspectos linguísticos, julgue o item.


A expressão “Em contrapartida” (linha 9) introduz oração com sentido explicativo.

Alternativas
Q3040294 Português


J. L. Alves, Mi. J. R. Chagas, E. O. Faria e A. de A. Caldeira-Pires. Economia circular e energias renováveis: uma análise bibliométrica da literatura internacional. Interações, v. 23, n. 2, p. 267-283, abr./jun. 2022 (com adaptações).

No que se refere ao texto e a seus aspectos linguísticos, julgue o item.


Sem prejuízo à correção gramatical, a expressão “No entanto” (linha 4-5) poderia ser substituída por Conquanto.

Alternativas
Q3040233 Português
No período “Em 2020, início da pandemia, a expectativa de vida caiu para 74,8 anos”, o verbo pode ser classificado como:
Alternativas
Q3040231 Português
Texto para a questão.


Após despencar durante a pandemia de Covid-19, a expectativa de vida do brasileiro ao nascer voltou a subir e chegou a 75,5 anos em 2022, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No entanto, ela está abaixo das projeções iniciais.


Antes da crise sanitária, em 2019, a expectativa de vida era de 76,2 anos. Em 2020, início da pandemia, caiu para 74,8 anos e, no ano seguinte, sofreu mais uma queda, ficando em 72,8 anos. Com o fim da pandemia, subiu para o patamar atual.


Esses números são bem inferiores às projeções iniciais que haviam sido feitas antes da crise de saúde no país e com base em dados disponíveis à época, que eram do Censo Demográfico de 2010.
A oração destacada no período “É absolutamente recomendável que se ofereça muita água a crianças e idosos durante o verão” deve ser classificada como:
Alternativas
Q3040230 Português
Texto para a questão.


Após despencar durante a pandemia de Covid-19, a expectativa de vida do brasileiro ao nascer voltou a subir e chegou a 75,5 anos em 2022, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No entanto, ela está abaixo das projeções iniciais.


Antes da crise sanitária, em 2019, a expectativa de vida era de 76,2 anos. Em 2020, início da pandemia, caiu para 74,8 anos e, no ano seguinte, sofreu mais uma queda, ficando em 72,8 anos. Com o fim da pandemia, subiu para o patamar atual.


Esses números são bem inferiores às projeções iniciais que haviam sido feitas antes da crise de saúde no país e com base em dados disponíveis à época, que eram do Censo Demográfico de 2010.
Assinale a alternativa em que a função sintática corresponde corretamente ao trecho destacado do texto.
Alternativas
Respostas
241: E
242: B
243: A
244: D
245: E
246: D
247: E
248: C
249: C
250: C
251: E
252: E
253: C
254: C
255: E
256: E
257: E
258: C
259: D
260: B