Questões de Português - Sintaxe para Concurso

Foram encontradas 37.711 questões

Q3027702 Português
Falsa veterinária é denunciada por tutora de gata que morreu durante cirurgia de castração em Maceió

Para a polícia, a mulher confessou que não é habilitada a exercer a profissão e alegou ter adquirido conhecimento na área após trabalhar como auxiliar de veterinário. Ela foi indiciada por maus‑tratos


Internet:<g1.globo.com>  (com adaptações).

Acerca de aspectos gerais do texto, julgue o item a seguir. 


Na linha 5, o pronome “que”, após “confessou”, funciona como objeto direto. 

Alternativas
Q3027701 Português
Falsa veterinária é denunciada por tutora de gata que morreu durante cirurgia de castração em Maceió

Para a polícia, a mulher confessou que não é habilitada a exercer a profissão e alegou ter adquirido conhecimento na área após trabalhar como auxiliar de veterinário. Ela foi indiciada por maus‑tratos


Internet:<g1.globo.com>  (com adaptações).

Acerca de aspectos gerais do texto, julgue o item a seguir. 


No subtítulo, a oração “ter adquirido conhecimento na área” classifica‑se como subordinada substantiva.

Alternativas
Q3027614 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Como os remédios para emagrecimento estão gerando fortuna às farmacêuticas

Na pandemia de Covid-19, empresas como a americana Pfizer e a britânica AstraZeneca quebraram recordes de faturamento após produzir, em tempo muito curto, vacinas que salvaram milhões de vidas. Agora, a sensação da indústria farmacêutica no mundo é a dinamarquesa Novo Nordisk. Ela tem em seu portfólio um medicamento que se enquadra à perfeição na sociedade atual por levar ao emagrecimento. Trata-se do Ozempic, remédio injetável concebido de início para o tratamento de diabetes, mas, conforme descobriu-se depois, forte aliado na luta contra a balança. Enquanto os usuários do Ozempic emagrecem, o caixa da fabricante só engorda: a farmacêutica viu seu lucro aumentar 51% em 2023. O desempenho estimulou uma alta de quase 60% das ações da companhia em um ano. Atualmente avaliada em 556 bilhões de dólares, a Novo Nordisk se tornou a companhia com maior valor de mercado da Europa e a 14ª mais valiosa do mundo. Seu impacto é visível até na economia da Dinamarca: o crescimento do PIB em 2023, de 1,8%, teria sido negativo em 0,1% sem a participação do setor farmacêutico local.

Ozempic é o nome comercial dado à semaglutida, remédio que controla os níveis de açúcar no sangue. Vendido por até 1.200 reais a ampola no Brasil, ele foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária em 2018 para o tratamento da diabetes tipo 2. Porém, como retarda o esvaziamento do estômago e prolonga a saciedade, a droga passou a ser usada também para o tratamento da obesidade. Foi aí que sua história começou a mudar, a ponto de o Ozempic virar febre no Brasil e no mundo.

A elevada procura pelo medicamento tem duas origens: a primeira é o uso em desacordo com a bula por pessoas que não são obesas, mas querem emagrecer. "A Novo Nordisk não endossa ou apoia a promoção de informações de caráter off-label de seus medicamentos", disse a VEJA Priscilla Mattar, vice-presidente da área médica da Novo Nordisk no Brasil. A segunda é a dramática tendência de crescimento dos casos de obesidade. "Trata-se de um dos maiores problemas de saúde pública no mundo", diz Paulo Miranda, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. "No Brasil, ela atinge em torno de 21% da população." A Federação Mundial de Obesidade prevê que, até 2050, 51% da população global estará com obesidade ou sobrepeso, e isso explica o entusiasmo do mercado com a Novo Nordisk.

Além de ampla, a demanda é recorrente. Os remédios para emagrecer tendem a exigir uso contínuo, já que parte do peso volta quando o tratamento é interrompido. Mais que isso, a margem de lucro dos medicamentos é astronômica: nos Estados Unidos, o valor cobrado pela dose mensal de Ozempic é de quase 1?000 dólares, enquanto o custo de produção da mesma dosagem é de apenas 5 dólares, segundo estudo realizado em conjunto pelas universidades Yale, Harvard e King's College.

Na disputa pelo mercado do emagrecimento, a Eli Lilly também engordou seus resultados graças aos novos medicamentos da área. A farmacêutica americana dobrou de valor nos últimos 12 meses e está avaliada em cerca de 750 bilhões de dólares. No Brasil, a queda da patente da semaglutida em 2026 deverá facilitar a entrada de outros nomes no jogo, mas não são esperadas grandes mudanças no mercado.

"Novo Nordisk e Eli Lilly estão se solidificando no segmento", afirma Gerson Brilhante, analista de mercados globais da casa de análise Levante Inside. "Uma quebra do duopólio é algo extremamente remoto."

Não é só o setor farmacêutico que sentirá os efeitos futuros do uso de remédios de emagrecimento. Segundo o banco americano Morgan Stanley, 24 milhões de pessoas nos Estados Unidos, ou 7% da população, tomarão algum tipo de droga para emagrecer até 2035, com implicações nos hábitos alimentares. "A indústria de alimentos, bebidas e restaurantes pode vislumbrar menor demanda, particularmente no caso de comidas menos saudáveis, calóricas e com mais sal", afirma a analista Pamela Kaufman, em relatório. Conclusão semelhante tem a Citrini Research, para quem PepsiCo e McDonald podem sair prejudicadas. Uma versão "abrasileirada" do relatório, feita pela Ace Capital, coloca companhias como Ambev e Pão de Açúcar entre as perdedoras da nova ordem da magreza, que têm tudo para continuar ditando o apetite de pessoas − e do mercado financeiro.

off-label(O termo "off label" pode ser traduzido como "fora da indicação". A prática consiste em prescrever um medicamento para usos diferentes daqueles descritos na bula)

(https://veja.abril.com.br/economia/como-os-remedios-para-emagrecim ento-estao-gerando-fortuna-as-farmaceuticas)

Analise as afirmativas abaixo em relação a análise sintática:

I.  Na oração "mas, conforme descobriu-se depois, forte aliado na luta contra a balança , as palavras destacadas funcionam, respectivamente , como conjunção adversativa, conjunção conformativa e complemento nominal.
II.  Em " Na disputa pelo mercado do emagrecimento, a Eli Lilly também engordou seus resultados graças aos novos medicamentos da área", o termo "do emagrecimento" é adjunto adnominal e a forma verbal "engordou", no contexto, é verbo intransitivo.
III. No período "Agora, a sensação da indústria farmacêutica no mundo é a dinamarquesa", a expressão "agora" é um adjunto adverbial e o predicado é nominal.
IV. Em, Atualmente avaliada em 556 bilhões de dólares, a Novo Nordisk se tornou a companhia com maior valor de mercado da Europa e a 14ª mais valiosa do mundo ", a oração destacada é coordenada aditiva com um verbo elíptico.

Estão corretas:
Alternativas
Q3027611 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Como os remédios para emagrecimento estão gerando fortuna às farmacêuticas

Na pandemia de Covid-19, empresas como a americana Pfizer e a britânica AstraZeneca quebraram recordes de faturamento após produzir, em tempo muito curto, vacinas que salvaram milhões de vidas. Agora, a sensação da indústria farmacêutica no mundo é a dinamarquesa Novo Nordisk. Ela tem em seu portfólio um medicamento que se enquadra à perfeição na sociedade atual por levar ao emagrecimento. Trata-se do Ozempic, remédio injetável concebido de início para o tratamento de diabetes, mas, conforme descobriu-se depois, forte aliado na luta contra a balança. Enquanto os usuários do Ozempic emagrecem, o caixa da fabricante só engorda: a farmacêutica viu seu lucro aumentar 51% em 2023. O desempenho estimulou uma alta de quase 60% das ações da companhia em um ano. Atualmente avaliada em 556 bilhões de dólares, a Novo Nordisk se tornou a companhia com maior valor de mercado da Europa e a 14ª mais valiosa do mundo. Seu impacto é visível até na economia da Dinamarca: o crescimento do PIB em 2023, de 1,8%, teria sido negativo em 0,1% sem a participação do setor farmacêutico local.

Ozempic é o nome comercial dado à semaglutida, remédio que controla os níveis de açúcar no sangue. Vendido por até 1.200 reais a ampola no Brasil, ele foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária em 2018 para o tratamento da diabetes tipo 2. Porém, como retarda o esvaziamento do estômago e prolonga a saciedade, a droga passou a ser usada também para o tratamento da obesidade. Foi aí que sua história começou a mudar, a ponto de o Ozempic virar febre no Brasil e no mundo.

A elevada procura pelo medicamento tem duas origens: a primeira é o uso em desacordo com a bula por pessoas que não são obesas, mas querem emagrecer. "A Novo Nordisk não endossa ou apoia a promoção de informações de caráter off-label de seus medicamentos", disse a VEJA Priscilla Mattar, vice-presidente da área médica da Novo Nordisk no Brasil. A segunda é a dramática tendência de crescimento dos casos de obesidade. "Trata-se de um dos maiores problemas de saúde pública no mundo", diz Paulo Miranda, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. "No Brasil, ela atinge em torno de 21% da população." A Federação Mundial de Obesidade prevê que, até 2050, 51% da população global estará com obesidade ou sobrepeso, e isso explica o entusiasmo do mercado com a Novo Nordisk.

Além de ampla, a demanda é recorrente. Os remédios para emagrecer tendem a exigir uso contínuo, já que parte do peso volta quando o tratamento é interrompido. Mais que isso, a margem de lucro dos medicamentos é astronômica: nos Estados Unidos, o valor cobrado pela dose mensal de Ozempic é de quase 1?000 dólares, enquanto o custo de produção da mesma dosagem é de apenas 5 dólares, segundo estudo realizado em conjunto pelas universidades Yale, Harvard e King's College.

Na disputa pelo mercado do emagrecimento, a Eli Lilly também engordou seus resultados graças aos novos medicamentos da área. A farmacêutica americana dobrou de valor nos últimos 12 meses e está avaliada em cerca de 750 bilhões de dólares. No Brasil, a queda da patente da semaglutida em 2026 deverá facilitar a entrada de outros nomes no jogo, mas não são esperadas grandes mudanças no mercado.

"Novo Nordisk e Eli Lilly estão se solidificando no segmento", afirma Gerson Brilhante, analista de mercados globais da casa de análise Levante Inside. "Uma quebra do duopólio é algo extremamente remoto."

Não é só o setor farmacêutico que sentirá os efeitos futuros do uso de remédios de emagrecimento. Segundo o banco americano Morgan Stanley, 24 milhões de pessoas nos Estados Unidos, ou 7% da população, tomarão algum tipo de droga para emagrecer até 2035, com implicações nos hábitos alimentares. "A indústria de alimentos, bebidas e restaurantes pode vislumbrar menor demanda, particularmente no caso de comidas menos saudáveis, calóricas e com mais sal", afirma a analista Pamela Kaufman, em relatório. Conclusão semelhante tem a Citrini Research, para quem PepsiCo e McDonald podem sair prejudicadas. Uma versão "abrasileirada" do relatório, feita pela Ace Capital, coloca companhias como Ambev e Pão de Açúcar entre as perdedoras da nova ordem da magreza, que têm tudo para continuar ditando o apetite de pessoas − e do mercado financeiro.

off-label(O termo "off label" pode ser traduzido como "fora da indicação". A prática consiste em prescrever um medicamento para usos diferentes daqueles descritos na bula)

(https://veja.abril.com.br/economia/como-os-remedios-para-emagrecim ento-estao-gerando-fortuna-as-farmaceuticas)

A concordância verbal estabelece as relações de número e pessoa entre verbo e sujeito a ele relacionado.
Nos trechos abaixo, retirados do texto, um deles apresenta desvio em relação à concordância. Qual?
Alternativas
Q3027610 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Como os remédios para emagrecimento estão gerando fortuna às farmacêuticas

Na pandemia de Covid-19, empresas como a americana Pfizer e a britânica AstraZeneca quebraram recordes de faturamento após produzir, em tempo muito curto, vacinas que salvaram milhões de vidas. Agora, a sensação da indústria farmacêutica no mundo é a dinamarquesa Novo Nordisk. Ela tem em seu portfólio um medicamento que se enquadra à perfeição na sociedade atual por levar ao emagrecimento. Trata-se do Ozempic, remédio injetável concebido de início para o tratamento de diabetes, mas, conforme descobriu-se depois, forte aliado na luta contra a balança. Enquanto os usuários do Ozempic emagrecem, o caixa da fabricante só engorda: a farmacêutica viu seu lucro aumentar 51% em 2023. O desempenho estimulou uma alta de quase 60% das ações da companhia em um ano. Atualmente avaliada em 556 bilhões de dólares, a Novo Nordisk se tornou a companhia com maior valor de mercado da Europa e a 14ª mais valiosa do mundo. Seu impacto é visível até na economia da Dinamarca: o crescimento do PIB em 2023, de 1,8%, teria sido negativo em 0,1% sem a participação do setor farmacêutico local.

Ozempic é o nome comercial dado à semaglutida, remédio que controla os níveis de açúcar no sangue. Vendido por até 1.200 reais a ampola no Brasil, ele foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária em 2018 para o tratamento da diabetes tipo 2. Porém, como retarda o esvaziamento do estômago e prolonga a saciedade, a droga passou a ser usada também para o tratamento da obesidade. Foi aí que sua história começou a mudar, a ponto de o Ozempic virar febre no Brasil e no mundo.

A elevada procura pelo medicamento tem duas origens: a primeira é o uso em desacordo com a bula por pessoas que não são obesas, mas querem emagrecer. "A Novo Nordisk não endossa ou apoia a promoção de informações de caráter off-label de seus medicamentos", disse a VEJA Priscilla Mattar, vice-presidente da área médica da Novo Nordisk no Brasil. A segunda é a dramática tendência de crescimento dos casos de obesidade. "Trata-se de um dos maiores problemas de saúde pública no mundo", diz Paulo Miranda, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. "No Brasil, ela atinge em torno de 21% da população." A Federação Mundial de Obesidade prevê que, até 2050, 51% da população global estará com obesidade ou sobrepeso, e isso explica o entusiasmo do mercado com a Novo Nordisk.

Além de ampla, a demanda é recorrente. Os remédios para emagrecer tendem a exigir uso contínuo, já que parte do peso volta quando o tratamento é interrompido. Mais que isso, a margem de lucro dos medicamentos é astronômica: nos Estados Unidos, o valor cobrado pela dose mensal de Ozempic é de quase 1?000 dólares, enquanto o custo de produção da mesma dosagem é de apenas 5 dólares, segundo estudo realizado em conjunto pelas universidades Yale, Harvard e King's College.

Na disputa pelo mercado do emagrecimento, a Eli Lilly também engordou seus resultados graças aos novos medicamentos da área. A farmacêutica americana dobrou de valor nos últimos 12 meses e está avaliada em cerca de 750 bilhões de dólares. No Brasil, a queda da patente da semaglutida em 2026 deverá facilitar a entrada de outros nomes no jogo, mas não são esperadas grandes mudanças no mercado.

"Novo Nordisk e Eli Lilly estão se solidificando no segmento", afirma Gerson Brilhante, analista de mercados globais da casa de análise Levante Inside. "Uma quebra do duopólio é algo extremamente remoto."

Não é só o setor farmacêutico que sentirá os efeitos futuros do uso de remédios de emagrecimento. Segundo o banco americano Morgan Stanley, 24 milhões de pessoas nos Estados Unidos, ou 7% da população, tomarão algum tipo de droga para emagrecer até 2035, com implicações nos hábitos alimentares. "A indústria de alimentos, bebidas e restaurantes pode vislumbrar menor demanda, particularmente no caso de comidas menos saudáveis, calóricas e com mais sal", afirma a analista Pamela Kaufman, em relatório. Conclusão semelhante tem a Citrini Research, para quem PepsiCo e McDonald podem sair prejudicadas. Uma versão "abrasileirada" do relatório, feita pela Ace Capital, coloca companhias como Ambev e Pão de Açúcar entre as perdedoras da nova ordem da magreza, que têm tudo para continuar ditando o apetite de pessoas − e do mercado financeiro.

off-label(O termo "off label" pode ser traduzido como "fora da indicação". A prática consiste em prescrever um medicamento para usos diferentes daqueles descritos na bula)

(https://veja.abril.com.br/economia/como-os-remedios-para-emagrecim ento-estao-gerando-fortuna-as-farmaceuticas)

Analise: Como os remédios para emagrecimento estão gerando fortuna às farmacêuticas.

De acordo com as regras de regência nominal, se substituirmos a palavra "farmacêuticas", pelos vocábulos abaixo, só não poderá haver crase antes de:
Alternativas
Respostas
66: E
67: C
68: B
69: C
70: B