Questões de Concurso Sobre sintaxe em português

Foram encontradas 36.839 questões

Q2544617 Português
TEXTO: EDUCAÇÃO E PRÁTICA DE CIDADANIA


(1º§) Quase todas as escolas têm, atualmente, um projeto que prega a educação para a cidadania. Na hora de escolher a escola, muitos pais priorizam esse item porque acreditam que esse é um valor importante no mundo atual e apostam que a escola cumpra essa missão. Mas, pelo jeito, ou essa tal educação existe só na teoria e no papel - esta é a hipótese mais próxima da realidade ou a escola ensina e os alunos não aprendem, ou seja, ela não sabe ensinar.


(2º§) Podemos levantar essas hipóteses a partir de situações que foram notícia nos jornais nos últimos meses em que jovens e a falta de comportamento civilizado caminharam lado a lado. A última notícia, aliás, merece destaque por ter ocorrido justamente dentro de uma escola, o campus dé Franca da UNESP.


(3º§) Pela reportagem publicada pela Folha em 14/11/2010, sete alunos do curso de história foram punidos com expulsão em virtude do protesto que fizeram na presença do reitor contra a falta de estrutura da universidade. (...)


(4º§) O que é, afinal, educar para o exercício da cidadania? Esse é um conceito bem abrangente, mas, certamente, alguns princípios estão vinculados a ele.


(5º§) A escola que pretende educar para a cidadania precisa, por exemplo, ensinar a conviver com justiça, respeito e solidariedade, praticar a participação democrática efetiva, ensinar o compromisso com a liberdade, dar lições a respeito da responsabilidade com os deveres e da luta pelos direitos, entre alguns outros pontos. Além de ensinar tudo isso tendo como eixo principal o conhecimento, a escola precisa também praticar o que ensina com todos os envolvidos no processo educativo. Isso acontece? Basta um dia em qualquer escola para testemunhar o contrário.


(6º§) E como a escola reage? A maioria é cega ou faz vista grossa para as contradições: entre sua prática e seus anseios educacionais. Para saber qual é o projeto político - pedagógico de uma escola, por exemplo, é preciso ler o documento em que ela declara o que pretende e como entende o que significa educar para a cidadania. Isso deveria ser possível, entretanto, apenas observando um dia de vida na escola, não é verdade?


(7º§) A hostilidade e a agressividade nas relações de convivência entre alunos são fruto de muitos fatores. Um deles é, sem dúvida nenhuma, a educação que recebem em casa e na escola.: Por isso podemos concluir que pais e professores não têm estado atentos a essa questão.


(8º§) Para exercitar a cidadania é preciso saber dialogar, debater, discordar e protestar. Com firmeza e com respeito. Mas pais e professores ensinam aos mais novos que participar é dizer, o que se pensa, é expressar a opinião a respeito de algum assunto sem crítica nenhuma. Aliás, os adultos ensinam isso tanto pela educação que praticam quanto pelo próprio comportamento, sempre atentamente observado pelos mais novos. Os jovens e as crianças não sabem o que é dialogar, negociar, ceder. Os argumentos que usam nos debates são, em geral, vazios e imaturos.


(9º§) Os estudantes da UNESP que foram expulsos discordam da punição, é claro. Sabe qual a razão que usam, segundo a reportagem, para justificar o desacordo com a medida? Consideram a decisão "exagerada" porque todos os alunos envolvidos são primários. E pensar que são universitários do curso de história que têm esse discurso. (...) Reflita mais um pouco sobre “educação e prática de cidadania”


(10º§) Pais e professores precisam saber que educar para o exercício da cidadania, ou seja, ensinar aos mais novos o que torna possível a convivência no espaço público e exigir que tenham comportamentos e atitudes coerentes com o que aprendem é uma questão de sobrevivência social.


(ROSELY SAYÃO é psicóloga e autora de “Como Educar Meu Filho?" Folha de São Paulo. (ed. Publifolha] — (Adaptado) 
Entre as orações do período: “Para exercitar a cidadania é preciso saber dialogar, debater, discordar e protestar” — temos exemplo de:
Alternativas
Q2544615 Português
TEXTO: EDUCAÇÃO E PRÁTICA DE CIDADANIA


(1º§) Quase todas as escolas têm, atualmente, um projeto que prega a educação para a cidadania. Na hora de escolher a escola, muitos pais priorizam esse item porque acreditam que esse é um valor importante no mundo atual e apostam que a escola cumpra essa missão. Mas, pelo jeito, ou essa tal educação existe só na teoria e no papel - esta é a hipótese mais próxima da realidade ou a escola ensina e os alunos não aprendem, ou seja, ela não sabe ensinar.


(2º§) Podemos levantar essas hipóteses a partir de situações que foram notícia nos jornais nos últimos meses em que jovens e a falta de comportamento civilizado caminharam lado a lado. A última notícia, aliás, merece destaque por ter ocorrido justamente dentro de uma escola, o campus dé Franca da UNESP.


(3º§) Pela reportagem publicada pela Folha em 14/11/2010, sete alunos do curso de história foram punidos com expulsão em virtude do protesto que fizeram na presença do reitor contra a falta de estrutura da universidade. (...)


(4º§) O que é, afinal, educar para o exercício da cidadania? Esse é um conceito bem abrangente, mas, certamente, alguns princípios estão vinculados a ele.


(5º§) A escola que pretende educar para a cidadania precisa, por exemplo, ensinar a conviver com justiça, respeito e solidariedade, praticar a participação democrática efetiva, ensinar o compromisso com a liberdade, dar lições a respeito da responsabilidade com os deveres e da luta pelos direitos, entre alguns outros pontos. Além de ensinar tudo isso tendo como eixo principal o conhecimento, a escola precisa também praticar o que ensina com todos os envolvidos no processo educativo. Isso acontece? Basta um dia em qualquer escola para testemunhar o contrário.


(6º§) E como a escola reage? A maioria é cega ou faz vista grossa para as contradições: entre sua prática e seus anseios educacionais. Para saber qual é o projeto político - pedagógico de uma escola, por exemplo, é preciso ler o documento em que ela declara o que pretende e como entende o que significa educar para a cidadania. Isso deveria ser possível, entretanto, apenas observando um dia de vida na escola, não é verdade?


(7º§) A hostilidade e a agressividade nas relações de convivência entre alunos são fruto de muitos fatores. Um deles é, sem dúvida nenhuma, a educação que recebem em casa e na escola.: Por isso podemos concluir que pais e professores não têm estado atentos a essa questão.


(8º§) Para exercitar a cidadania é preciso saber dialogar, debater, discordar e protestar. Com firmeza e com respeito. Mas pais e professores ensinam aos mais novos que participar é dizer, o que se pensa, é expressar a opinião a respeito de algum assunto sem crítica nenhuma. Aliás, os adultos ensinam isso tanto pela educação que praticam quanto pelo próprio comportamento, sempre atentamente observado pelos mais novos. Os jovens e as crianças não sabem o que é dialogar, negociar, ceder. Os argumentos que usam nos debates são, em geral, vazios e imaturos.


(9º§) Os estudantes da UNESP que foram expulsos discordam da punição, é claro. Sabe qual a razão que usam, segundo a reportagem, para justificar o desacordo com a medida? Consideram a decisão "exagerada" porque todos os alunos envolvidos são primários. E pensar que são universitários do curso de história que têm esse discurso. (...) Reflita mais um pouco sobre “educação e prática de cidadania”


(10º§) Pais e professores precisam saber que educar para o exercício da cidadania, ou seja, ensinar aos mais novos o que torna possível a convivência no espaço público e exigir que tenham comportamentos e atitudes coerentes com o que aprendem é uma questão de sobrevivência social.


(ROSELY SAYÃO é psicóloga e autora de “Como Educar Meu Filho?" Folha de São Paulo. (ed. Publifolha] — (Adaptado) 
Analise as assertivas seguintes:

I. Entre os componentes do período simples: “Basta um dia em qualquer escola para testemunhar o contrário” — temos: um pronome indefinido que faz plural interno; uma preposição dissílaba paroxitona, usada no sentido de “finalidade”, “objetivo” seguida de verbo na forma nominal do infinitivo.

II. Na frase: “A maioria é cega ou faz vista grossa para as contradições” — temos entre os seus componentes: o antônimo de “minoria”; uma conjunção coordenativa alternativa; concordância de artigo definido com substantivo.

III. As vírgulas da frase: “A última notícia, aliás, merece destaque” — separam termo intercalado entre o sujeito simples e o respectivo predicado.

IV. Todas as palavras da série: “lições”: “não”, “têm”; “missão” são oxiítonas escritas com ditongo nasal gráfico.

V. A expressão destacada em: “Mas pais e professores ensinam aos mais novos que participar é dizer o que se pensa” tem o mesmo sentido semântico contextual de “fora pensado”.


Marque a alternativa com a série correta:
Alternativas
Q2544609 Português
TEXTO: EDUCAÇÃO E PRÁTICA DE CIDADANIA


(1º§) Quase todas as escolas têm, atualmente, um projeto que prega a educação para a cidadania. Na hora de escolher a escola, muitos pais priorizam esse item porque acreditam que esse é um valor importante no mundo atual e apostam que a escola cumpra essa missão. Mas, pelo jeito, ou essa tal educação existe só na teoria e no papel - esta é a hipótese mais próxima da realidade ou a escola ensina e os alunos não aprendem, ou seja, ela não sabe ensinar.


(2º§) Podemos levantar essas hipóteses a partir de situações que foram notícia nos jornais nos últimos meses em que jovens e a falta de comportamento civilizado caminharam lado a lado. A última notícia, aliás, merece destaque por ter ocorrido justamente dentro de uma escola, o campus dé Franca da UNESP.


(3º§) Pela reportagem publicada pela Folha em 14/11/2010, sete alunos do curso de história foram punidos com expulsão em virtude do protesto que fizeram na presença do reitor contra a falta de estrutura da universidade. (...)


(4º§) O que é, afinal, educar para o exercício da cidadania? Esse é um conceito bem abrangente, mas, certamente, alguns princípios estão vinculados a ele.


(5º§) A escola que pretende educar para a cidadania precisa, por exemplo, ensinar a conviver com justiça, respeito e solidariedade, praticar a participação democrática efetiva, ensinar o compromisso com a liberdade, dar lições a respeito da responsabilidade com os deveres e da luta pelos direitos, entre alguns outros pontos. Além de ensinar tudo isso tendo como eixo principal o conhecimento, a escola precisa também praticar o que ensina com todos os envolvidos no processo educativo. Isso acontece? Basta um dia em qualquer escola para testemunhar o contrário.


(6º§) E como a escola reage? A maioria é cega ou faz vista grossa para as contradições: entre sua prática e seus anseios educacionais. Para saber qual é o projeto político - pedagógico de uma escola, por exemplo, é preciso ler o documento em que ela declara o que pretende e como entende o que significa educar para a cidadania. Isso deveria ser possível, entretanto, apenas observando um dia de vida na escola, não é verdade?


(7º§) A hostilidade e a agressividade nas relações de convivência entre alunos são fruto de muitos fatores. Um deles é, sem dúvida nenhuma, a educação que recebem em casa e na escola.: Por isso podemos concluir que pais e professores não têm estado atentos a essa questão.


(8º§) Para exercitar a cidadania é preciso saber dialogar, debater, discordar e protestar. Com firmeza e com respeito. Mas pais e professores ensinam aos mais novos que participar é dizer, o que se pensa, é expressar a opinião a respeito de algum assunto sem crítica nenhuma. Aliás, os adultos ensinam isso tanto pela educação que praticam quanto pelo próprio comportamento, sempre atentamente observado pelos mais novos. Os jovens e as crianças não sabem o que é dialogar, negociar, ceder. Os argumentos que usam nos debates são, em geral, vazios e imaturos.


(9º§) Os estudantes da UNESP que foram expulsos discordam da punição, é claro. Sabe qual a razão que usam, segundo a reportagem, para justificar o desacordo com a medida? Consideram a decisão "exagerada" porque todos os alunos envolvidos são primários. E pensar que são universitários do curso de história que têm esse discurso. (...) Reflita mais um pouco sobre “educação e prática de cidadania”


(10º§) Pais e professores precisam saber que educar para o exercício da cidadania, ou seja, ensinar aos mais novos o que torna possível a convivência no espaço público e exigir que tenham comportamentos e atitudes coerentes com o que aprendem é uma questão de sobrevivência social.


(ROSELY SAYÃO é psicóloga e autora de “Como Educar Meu Filho?" Folha de São Paulo. (ed. Publifolha] — (Adaptado) 
Sobre os componentes linguísticos do (1º§), marque a alternativa com análise incorreta.
Alternativas
Q2544405 Português
Analise as frases:


I. Eu vi meu amigo ontem à noite.
II. Fomos ontem e retornamos hoje cedo.
III. As crianças estão jogando bola lá fora.


Assinale a alternativa com a sequência CORRETA no que diz respeito à análise sintática.
Alternativas
Q2544399 Português
A concordância verbal, de acordo com Pasquale Neto, é a harmonia na combinação entre sujeito e verbo. Tendo isso em vista, indique a seguir a frase em que a concordância verbal é usada de modo CORRETO.
Alternativas
Q2544397 Português
Segundo Pasquale Neto, concordância nominal é a relação entre as palavras que garante a concordância dos substantivos com os artigos, adjetivos, pronomes e numerais. Assinale a alternativa na qual a concordância nominal está empregada corretamente.
Alternativas
Q2544354 Português
Na linha 27, a palavra “como” é empregada com o sentido de introdução de uma ______________ e poderia ser substituída por _____________, ___________ a necessidade de alterações no período.

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima.
Alternativas
Q2544297 Português
Em relação à oração com o verbo “provocar”, no período: “Já se passaram quase 13 anos desde o devastador terremoto e o posterior tsunâmi, que provocaram um acidente em uma usina nuclear em Fukushima.” (BBC Brasil, 02/01/24), as três expressões sublinhadas correspondem respectivamente, em termos sintáticos, a um 
Alternativas
Q2544130 Português
O nobilíssimo ponto e vírgula



Extraído de https://www1.folha.uol.com.br/colunas/pasquale/2016/11/1828820-o-nobilissimo-ponto-e-virgula.shtml
Sobre o trecho do 10º parágrafo “Quando penso no teu rosto, fecho os olhos de saudade...”, o termo em destaque liga as duas orações estabelecendo entre elas o valor semântico de:
Alternativas
Q2544129 Português
O nobilíssimo ponto e vírgula



Extraído de https://www1.folha.uol.com.br/colunas/pasquale/2016/11/1828820-o-nobilissimo-ponto-e-virgula.shtml
Na passagem do 7°parágrafo “As informações são distintas, mas integram o mesmo assunto...” sobre o termo em destaque é correto afirmar que:
Alternativas
Q2544128 Português
O nobilíssimo ponto e vírgula



Extraído de https://www1.folha.uol.com.br/colunas/pasquale/2016/11/1828820-o-nobilissimo-ponto-e-virgula.shtml
Neste trecho do 5° parágrafo “Posto isso, voltemos ao título do UOL e ao ponto e vírgula que há nele.” O segmento destacado funciona como: 
Alternativas
Q2544125 Português
O nobilíssimo ponto e vírgula



Extraído de https://www1.folha.uol.com.br/colunas/pasquale/2016/11/1828820-o-nobilissimo-ponto-e-virgula.shtml
O sujeito presente em “As informações são distintas....” (7°parágrafo), pode ser classificado corretamente como:
Alternativas
Q2543966 Português
Supercochilos podem ser bons para a saúde

    Os espanhóis são conhecidos pela siesta, todos os dias. E alguns profissionais japoneses se permitem dormir um pouco no horário de almoço – a chamada hirune, a "soneca da tarde". O supercochilo é uma tendência em crescimento em todo o mundo. Mas uma rápida soneca durante o dia realmente funciona? Pesquisas demonstram que sonecas regulares fazem bem para a saúde do cérebro a longo prazo. Cochilos habituais podem ajudar a manter o cérebro maior por mais tempo. Eles também promovem a saúde geral do cérebro, segundo um estudo realizado em 2023 pela University College de Londres (UCL) e da Universidade da República, no Uruguai.
    Os pesquisadores analisaram dados de 35 mil pessoas com idade de 40 a 69 anos. Observaram fragmentos de DNA identificados anteriormente e associados a pessoas que costumam tirar cochilos com frequência. O cérebro das pessoas que tiram cochilos várias vezes por semana era mais de 15cm³ maior que o das pessoas que nunca faziam sonecas diárias. O cérebro se contrai naturalmente com a idade. E esta diferença equivale ao envelhecimento do cérebro por três a seis anos, segundo a pesquisadora Victoria Garfield da UCL.
    Ela destaca que os benefícios de longo prazo só são observados em pessoas que tiram sonecas regularmente. "É preciso que seja cumulativo." Existem também benefícios à saúde de curto prazo relacionados às sonecas. Pequenos cochilos que duram de cinco a 15 minutos podem melhorar imediatamente o nosso desempenho mental. E esse estímulo pode durar até três horas depois que acordamos.
    Estudos demonstram que tirar um cochilo entre uma e quatro horas da tarde pode ser benéfico para o desempenho físico e cognitivo, além do humor. No entanto, é importante que o cochilo não passe a substituir uma boa noite de sono. "Simplesmente não podemos fragmentar o sono, como fazem alguns animais.", afirma o professor de Medicina do Sono Colin Espie, da Universidade de Oxford, no Reino Unido. Alguns pinguins em ninhos, por exemplo, cochilam mais de 10 mil vezes por dia, em média por quatro segundos de cada vez.
    "As sonecas são comuns em muitas culturas de clima mediterrâneo", explica ele. "Mas precisamos realmente reconhecer que um dos efeitos é que as pessoas que moram naquela região dormem muito mais tarde e não adormecem com tanta facilidade, já que tiveram a soneca." 
(Fonte: BBC — adaptado.)
Considerando a regência de determinados nomes, assinalar a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q2543965 Português
Supercochilos podem ser bons para a saúde

    Os espanhóis são conhecidos pela siesta, todos os dias. E alguns profissionais japoneses se permitem dormir um pouco no horário de almoço – a chamada hirune, a "soneca da tarde". O supercochilo é uma tendência em crescimento em todo o mundo. Mas uma rápida soneca durante o dia realmente funciona? Pesquisas demonstram que sonecas regulares fazem bem para a saúde do cérebro a longo prazo. Cochilos habituais podem ajudar a manter o cérebro maior por mais tempo. Eles também promovem a saúde geral do cérebro, segundo um estudo realizado em 2023 pela University College de Londres (UCL) e da Universidade da República, no Uruguai.
    Os pesquisadores analisaram dados de 35 mil pessoas com idade de 40 a 69 anos. Observaram fragmentos de DNA identificados anteriormente e associados a pessoas que costumam tirar cochilos com frequência. O cérebro das pessoas que tiram cochilos várias vezes por semana era mais de 15cm³ maior que o das pessoas que nunca faziam sonecas diárias. O cérebro se contrai naturalmente com a idade. E esta diferença equivale ao envelhecimento do cérebro por três a seis anos, segundo a pesquisadora Victoria Garfield da UCL.
    Ela destaca que os benefícios de longo prazo só são observados em pessoas que tiram sonecas regularmente. "É preciso que seja cumulativo." Existem também benefícios à saúde de curto prazo relacionados às sonecas. Pequenos cochilos que duram de cinco a 15 minutos podem melhorar imediatamente o nosso desempenho mental. E esse estímulo pode durar até três horas depois que acordamos.
    Estudos demonstram que tirar um cochilo entre uma e quatro horas da tarde pode ser benéfico para o desempenho físico e cognitivo, além do humor. No entanto, é importante que o cochilo não passe a substituir uma boa noite de sono. "Simplesmente não podemos fragmentar o sono, como fazem alguns animais.", afirma o professor de Medicina do Sono Colin Espie, da Universidade de Oxford, no Reino Unido. Alguns pinguins em ninhos, por exemplo, cochilam mais de 10 mil vezes por dia, em média por quatro segundos de cada vez.
    "As sonecas são comuns em muitas culturas de clima mediterrâneo", explica ele. "Mas precisamos realmente reconhecer que um dos efeitos é que as pessoas que moram naquela região dormem muito mais tarde e não adormecem com tanta facilidade, já que tiveram a soneca." 
(Fonte: BBC — adaptado.)
Tendo em vista a concordância verbal, assinalar a alternativa CORRETA: 
Alternativas
Q2543877 Português

Leia o texto abaixo para responder à questão.


Declaração Universal dos Direitos Humanos


Adotada e proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas (Resolução 217 A III) em 10 de dezembro 1948.

Preâmbulo
Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo,
Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos bárbaros que ultrajaram a consciência da humanidade e que o advento de um mundo em que mulheres e homens gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiração do ser humano comum,
Considerando ser essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo império da lei, para que o ser humano não seja compelido, como último recurso, à rebelião contra a tirania e a opressão,
Considerando ser essencial promover o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações,
Considerando que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na Carta, sua fé nos direitos fundamentais do ser humano, na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direitos do homem e da mulher e que decidiram promover o progresso social e melhores condições de vida em uma liberdade mais ampla,
Considerando que os Países-Membros se comprometeram a promover, em cooperação com as Nações Unidas, o respeito universal aos direitos e liberdades fundamentais do ser humano e a observância desses direitos e liberdades,
Considerando que uma compreensão comum desses direitos e liberdades é da mais alta importância para o pleno cumprimento desse compromisso,
Agora portanto a Assembleia Geral proclama a presente Declaração Universal dos Direitos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade tendo sempre em mente esta Declaração, esforce-se, por meio do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universais e efetivos, tanto entre os povos dos próprios Países-Membros quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição.
Artigo 1
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade) 
Artigo 2
1- Todo ser humano tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição.
2- Não será também feita nenhuma distinção fundada na condição política, jurídica ou internacional do país ou território a que pertença uma pessoa, quer se trate de um território independente, sob tutela, sem governo próprio, quer sujeito a qualquer outra limitação de soberania)
Artigo 3
Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. 
Artigo 4
Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas formas.
Artigo 5
Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante)
Artigo 6
Todo ser humano tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecido como pessoa perante a lei.
Artigo 7
Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.
[...]
Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/declaracao-universal-dosdireitos-humanos. Acesso em: 7 abr. 2024.

Na frase "Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante", as palavras "cruel", "desumano" e "degradante" funcionam como:
Alternativas
Q2543876 Português

Leia o poema abaixo para responder à questão.


“Dizem que Charles Chaplin escreveu este poema, ‘Quando me amei de verdade’, quando tinha 70 anos de idade. Alguns dizem que não é da sua autoria, mas sim uma adaptação livre de um parágrafo que aparece no livro de Kim e Alison McMillen ‘Quando eu me amei de verdade’. Seja como for, este não é o único texto de Chaplin que utiliza argumentos tão bonitos, requintados e enriquecedores sobre o poder e o valor da nossa mente.”

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância eu estava no lugar correto e no momento preciso. E então, consegui relaxar. Hoje sei que isso tem nome… Autoestima.

Quando me amei de verdade, percebi que a minha angústia e o meu sofrimento emocional não são mais que sinais de que estou a agir contra as minhas próprias verdades. Hoje sei que isso é… Autenticidade.

Quando me amei de verdade, deixei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a perceber que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje sei que isso se chama… Maturidade.

Quando me amei de verdade, compreendi por que é ofensivo forçar uma situação ou uma pessoa só para alcançar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou que a pessoa (talvez eu mesmo) não está preparada. Hoje sei que isso se chama… Respeito.

Quando me amei de verdade, libertei-me de tudo o que não é saudável: pessoas e situações, tudo e qualquer coisa que me empurrasse para baixo. No início a minha razão chamou a essa atitude de egoísmo. Hoje sei que isso se chama… Amor por si mesmo.

Quando me amei de verdade, deixei de me preocupar por não ter tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os megaprojetos do futuro. Hoje faço o que acho correto, o que eu gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje sei que isso é… Simplicidade.

Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão e, com isso, errei muito menos. Assim descobri a… Humildade. Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora mantenho-me no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. E isso se chama… Plenitude.

Quando me amei de verdade, compreendi que a minha mente pode atormentar-me e decepcionar-me. Mas quando eu a coloco ao serviço do meu coração, é uma aliada valiosa. E isso é… Saber viver! 


Disponível em: https://www.linkedin.com/pulse/quando-me-amei-de-verdade-charles-chaplin-fatima-santos-costa/?originalSubdomain=pt. Acesso em: 7 abr.2024.

A frase "Quando me amei de verdade, deixei de desejar que a minha vida fosse diferente" segue corretamente as regras de concordância verbal e nominal?
Alternativas
Q2543797 Português

Exigências da vida moderna


Luís Fernando Veríssimo


Dizem que todos os dias você deve comer uma maçã por causa do ferro. E uma banana pelo potássio. E também uma laranja pela vitamina C. Uma xícara de chá verde sem açúcar para prevenir a diabetes.


Todos os dias deve-se tomar ao menos dois litros de água. E uriná-los, o que consome o dobro do tempo.


Todos os dias deve-se tomar um Yakult pelos lactobacilos (que ninguém sabe bem o que é, mas que aos bilhões, ajudam a digestão).


Cada dia uma Aspirina, previne infarto.


Uma taça de vinho tinto também. Uma de vinho branco estabiliza o sistema nervoso.


Um copo de cerveja, para… não lembro bem para o que, mas faz bem.



O benefício adicional é que se você tomar tudo isso ao mesmo tempo e tiver um derrame, nem vai perceber.


Todos os dias deve-se comer fibra. Muita, muitíssima fibra. Fibra suficiente para fazer um pulôver.


Você deve fazer entre quatro e seis refeições leves diariamente.


E nunca se esqueça de mastigar pelo menos cem vezes cada garfada. Só para comer, serão cerca de cinco horas do dia… E não esqueça de escovar os dentes depois de comer.


Ou seja, você tem que escovar os dentes depois da maçã, da banana, da laranja, das seis refeições e enquanto tiver dentes, passar fio dental, massagear a gengiva, escovar a língua e bochechar com Plax.


Melhor, inclusive, ampliar o banheiro e aproveitar para colocar um equipamento de som, porque entre a água, a fibra e os dentes, você vai passar ali várias horas por dia.


[...]

Do ponto de vista sintático, no parágrafo: “Todos os dias deve-se tomar ao menos dois litros de água. E uriná-los, o que consome o dobro do tempo”, pode-se afirmar que:
Alternativas
Q2543793 Português

O que acontece no seu corpo quando você sente medo


Cristina Almeida - Colaboração para VivaBem


Um dos instintos mais básicos de todo ser humano é o medo. Diante do perigo, essa intensa emoção aciona um alarme que promove alterações neurofisiológicas. O objetivo é garantir que estejamos prontos para lutar ou fugir, protegendo órgãos vitais e a nossa sobrevivência.


Diante de situações ou objetos que causam medo, a central de alarme do seu cérebro aciona o sistema nervoso simpático, que desencadeia respostas orgânicas como a liberação de hormônios do estresse: o cortisol e a adrenalina. Essas mudanças mobilizam energia para a atividade física, ou seja, preparam o indivíduo para atacar ou evitar o estímulo agressor aprimorando todos os sentidos.


Disponível em: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2024/01/16/o-que-acontece-no-seu-corpo-quando-voce-sente-medo.htm

Em relação às funções sintáticas dos termos destacados do texto, é correto afirmar que:
Alternativas
Q2543789 Português

SELTON MELLO: EU ME LEMBRO


Selton Mello celebra quatro décadas de carreira com o lançamento da biografia Eu Me Lembro cercado por memórias da família, dos amigos e da sua arte. A trajetória é narrada em primeira pessoa, em resposta a uma série de perguntas feitas por um time de 40 estrelas da TV, teatro, cinema e literatura, como Fernanda Montenegro, Lázaro Ramos, Zuenir Ventura, Marjorie Estiano, Jeferson Tenório e Fábio Assunção. Lançamento da Jambô Editora, o livro conta com três cadernos de fotografias, que retratam momentos distintos da vida do ator e somam mais de 70 fotos – um bônus à experiência de leitura.


Ao longo dos capítulos, Selton descortina os principais personagens que interpretou, dublou e dirigiu, revela bastidores de gravações, as técnicas usadas para compor seus trabalhos e detalha experiências inesquecíveis, como dirigir o ator Paulo José já debilitado pelo Parkinson no antológico filme O Palhaço. As perguntas dos convidados abrem caminho para a intimidade que ele não costuma compartilhar publicamente. Exemplo disso são as passagens sobre a relação do ator com a mãe, Selva, acometida pelo Alzheimer, e a comunicação mais espiritual mantida pelos dois desde o agravamento da doença. Esse vínculo funciona como a premissa do livro, pois lembrar, hoje, é essencial para manter as memórias da infância no interior de Minas Gerais, ou nos corredores da TV dos anos 1980.


"Eu perdi a minha referência mais importante. Desde então, o meu exercício foi continuar fazendo pra ela, mesmo sabendo que ela não vai ver. Ela está aqui e não está. Então agora a minha mãe está dentro de mim."


Com um texto sensível e poético, Selton dá voz aos desafios encarados ainda no começo da carreira, quando enfrentou o ostracismo após um sucesso meteórico e duvidou do próprio talento. Fala, também, sobre como cada um dos entrevistadores para o livro marcou sua trajetória. A biografia diverte, ensina e comove. Um mergulho profundo na alma de um dos maiores atores brasileiros de todos os tempos.


[...]


Para além de declarar seu amor à vida e à arte, ele se inspira em um grande sucesso ao dar o tom à narrativa. Em Sessão de Terapia, série que dirige e atua, onde dúvidas e angústias são compartilhadas, o expectador se identifica com a busca por respostas. No livro, o autor analisa, com humor refinado e muita ternura, as etapas da carreira e os percalços de forma lúcida e terapêutica, abordando questões delicadas, como transtorno de imagem e depressão. Ele deixa o leitor à vontade para buscar nas entrelinhas um pouco mais sobre sua essência.


[...]


Disponível em: https://jamboeditora.com.br/produto/selton-mello-eu-me-lembro/

No período: “Para além de declarar seu amor à vida e à arte, ele se inspira em um grande sucesso ao dar o tom à narrativa”, o termo destacado é sintaticamente classificado como:
Alternativas
Q2543732 Português
Leia o Texto 2 para responder à questão.

Texto 2

Entrada

Manoel de Barros

Distâncias somavam a gente para menos. Nossa morada estava tão perto do abandono que dava até para a gente pegar nele. Eu conversava bobagens profundas com os sapos, com as águas e com as árvores. Meu avô abastecia a solidão. A natureza avançava nas minhas palavras tipo assim: o dia está frondoso em borboletas. No amanhecer o sol põe glórias em meu olho. O cinzento da tarde me empobrece. E o rio encosta as margens em minha voz. Essa fusão com a natureza tirava de mim a liberdade de pensar. Eu queria que as garças me gorjeassem. Então comecei a fazer desenhos verbais de imagens. Me dei bem. Perdoem-me os leitores desta entrada, mas vou copiar alguns desenhos verbais que fiz para este livro. Acho-os como os impossíveis verossímeis do mestre Aristóteles. Dou quatro exemplos: 1) É nos loucos que grassam os luarais; 2) Eu queria crescer para passarinho; 3) Sapo é um pedaço de chão que pula; 4) Poesia é a infância da língua. Sei que os meus desenhos verbais nada significam. Nada. Mas, se o nada desaparecer, a poesia acaba. Eu sei. Sobre o nada eu tenho profundidades.


BARROS, Manoel. Poesia Completa. Leya: São Paulo, 2010, p. 07.
No trecho “distâncias somavam a gente para menos”, o sujeito lírico
Alternativas
Respostas
3281: C
3282: C
3283: B
3284: A
3285: C
3286: B
3287: A
3288: B
3289: B
3290: C
3291: E
3292: A
3293: C
3294: A
3295: B
3296: C
3297: A
3298: A
3299: B
3300: A