Questões de Português - Substantivos para Concurso

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Q2209016 Português
O papel da controladoria na administração pública

Por Cristiane Rodrigues Arruda
 
     


(Disponível em: congressousp.fipecafi.org/anais/20UspInternational/ArtigosDownload/2433.pdf – texto adaptado especialmente para esta prova).
Na frase “As empresas, independentemente de serem públicas ou privadas, precisam estar comprometidas com a eficácia e a máxima eficiência do negócio”, se o vocábulo “empresas” fosse flexionado no singular, quantas outras palavras precisariam ter a grafia modificada para garantir a correta concordância verbo-nominal?
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Q2208742 Português

Sobre o emprego de classes gramaticais, afirma-se que, conforme Cegalla:

I. Os nomes próprios personativos são determinados pelo artigo quando usados no plural. Por exemplo: ‘os Maias’, ‘os Caxias’.

II. O adjetivo aparece na frase como adjunto adnominal, predicativo do sujeito e predicativo do objeto. Usa-se amiúde o adjetivo com valor de substantivo; antepõe-se-lhe o artigo.

III. Quando o sujeito da oração é ‘milhões’, seguido de substantivo feminino plural, o particípio ou o adjetivo podem concordar, no masculino, com ‘milhões’, ou, por atração, no feminino, com o substantivo feminino.

Quais estão corretas? 

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Q2208731 Português

Saiba como funciona o ChatGPT, quais as possibilidades de uso e os cuidados a serem tomados por educadores, escolas e universidades


Por Vinícius de Oliveira



(Disponível em: https://porvir.org – texto adaptado especialmente para essa prova).

Em relação a classes gramaticais, analise as assertivas abaixo a respeito do fragmento ‘O acesso ao ChatGPT é aberto, o que possibilita que estudantes o utilizem para resolver...’, retirado do texto e assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) No fragmento acima, identifica-se a ocorrência de um pronome relativo. ( ) Há três artigos definidos. ( ) A palavra “acesso” é um substantivo; em outro contexto, poderia ser classificado como verbo.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
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Q2207769 Português
Direitos humanos à mesa

      A cadeia de produção de alimentos que se delineou a partir da década de 1980 se caracteriza pela interconexão entre empresas produtoras de sementes, químicas e de biotecnologias agrícolas. Isso permite que empresas desenvolvam, fabriquem e distribuam sementes geneticamente modificadas, que costumam ser quimicamente dependentes do uso de pesticidas. Nesse sentido, é como dizer que "se compra o pacote todo", porque os produtos não são vendidos separadamente.
      Quando as sementes são geneticamente modificadas, a sua produção inclui diversos atores, como as empresas provedoras dos traits (características genéticas) que concedem licenças para as novas características de modificação genética, as grandes empresas que utilizam essas sementes, mas que podem também desenvolver as suas sementes proprietárias, e, finalmente, outras empresas de sementes que desenvolvem variedades distintas e adaptáveis _______ diferentes condições climáticas e de solo.
        Assim, ainda na primeira etapa da cadeia de produção de alimentos — a dos insumos agrícolas —, a semente que é cultivada aqui no Brasil está necessariamente relacionada _______ indústria global de tecnologias bioquímicas.
       O argumento que justifica essa prática "inovadora" é a escassez de alimentos e a necessidade de produzir cada vez mais para atender às demandas mundiais, e, para garantir a alta produção agrícola, são necessários os pesticidas. O que se alega é que a solução do problema não passa por livrar o campo dos pesticidas, já que isso acarretaria grande perda de safras, o que seria insustentável economicamente.
       O argumento das empresas do mercado é o mesmo de sempre: grandes monoculturas dependem de pesticidas. Hoje, não só o milho, a soja e o algodão estão aprisionados nessas práticas, mas também o cultivo de verduras, de frutas e de legumes. A justificativa não parece válida, pois dados apontam que há um brutal desperdício e uma má distribuição de alimentos e não escassez. Então, qual seria o motivo para se conectar geneticamente sementes com pesticidas? Restringir a autonomia do agricultor e aumentar o poder das empresas do setor.

(Fonte: Ciência Hoje — adaptado.)
O termo “finalmente”, utilizado no texto, classifica-se como:
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Q2207494 Português
O texto a seguir refere-se a questão.

ABRAÇO CAUDALOSO

[...] Palavras, percebemos, são pessoas. [...] Algumas palavras são casadas. A palavra caudaloso, por exemplo, tem união estável com a palavra rio – você dificilmente verá caudaloso andando por aí acompanhada de outra pessoa. O mesmo vale para frondosa, que está sempre com a árvore. [...] Nada é ledo a não ser o engano, assim como nada é crasso a não ser o erro. [...] Algumas palavras dependem de outras, embora não sejam grudadas por um hífen – quando têm hífen elas não são casadas, são siamesas. Casamento acontece quando se está junto por algum mistério.

Alguns dirão que é amor, outros dirão que é afinidade, carência, preguiça e outros sentimentos menos nobres (a palavra engano, por exemplo, só está com ledo por pena – sabe que ledo, essa palavra moribunda, não iria encontrar mais nada a essa altura do campeonato). Esse é o problema do casamento entre as palavras, que por acaso é o mesmo do casamento entre pessoas. Tem sempre uma palavra que ama mais. A palavra árvore anda com várias palavras além de frondosa. O casamento é aberto, mas para um lado só. A palavra rio sai com várias outras palavras na calada da noite: grande, comprido, branco, vermelho – e caudaloso fica lá, sozinho, em casa, esperando o rio chegar, a comida esfriando no prato.

Um dia, caudaloso cansou de ser maltratado e resolveu sair com outras palavras. Esbarrou com o abraço que, por sua vez, estava farto de sair com grande, essa palavra tão gasta. O abraço caudaloso deu tão certo que ficaram perdidamente inseparáveis. Foi em Manoel de Barros. Talvez pra isso sirva a poesia, pra desfazer ledos enganos em prol de encontros mais frondosos. (Gregório Duvivier. Disponível em: https://www.linguaportuguesa.blog.br/abraco-caudaloso. Acesso em 8 mai de 2023.)
Leia:

“Um dia, caudaloso cansou de ser maltratado e resolveu sair com outras palavras. Esbarrou com o abraço que, por sua vez, estava farto de sair com grande, essa palavra tão gasta.”
Nesse trecho, as duas palavras destacadas, que são classificadas tradicionalmente como adjetivos, pois normalmente expressam características, recebem outra classificação, pois aparecem como: 
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Q2207474 Português
Qual(is) é(são) a(s) classe(s) de palavras a que pertencem as expressões grifadas, tendo em vista seus empregos no trecho abaixo?
       “Embora urinar seja algo tão fundamental e cotidiano, aparentemente a grande maioria dos homens tem feito isso de maneira errada, ou pelo menos não da maneira ideal, segundo um renomado urologista.
        Ao jornal britânico The Telegraph, Gerald Collins, cirurgião de urologia no Hospital Alexandra de Cheshire, na Inglaterra, afirmou que os homens devem se sentar para urinar.
      No entanto, uma pesquisa com mais de 7 mil homens de 13 países mostrou que muitos não o fazem nunca.
[...]” MAIORIA dos homens faz xixi errado, diz urologista. Planeta, 01 de junho de 2023. Disponível em: https://www.revistaplaneta.com.br/maioria-doshomens-faz-xixi-errado-diz-urologista/. Acesso em: 05 jun. 2023.
Alternativas
Q2206893 Português
No trecho “Porém, não é só o celular que emite essa luz azulada que prejudica o sono”, as palavras sublinhadas são classificadas, na ordem em que aparecem, como:
Alternativas
Q2206236 Português
Nas opções a seguir há uma frase inicial com um adjetivo sublinhado, seguida de uma frase em que esse adjetivo foi substantivado.
Assinale a opção em que essa modificação foi feita de forma adequada.
Alternativas
Q2206072 Português

Leia atentamente o texto a seguir e responda à questão.



(https://www.todamateria.com.br/meios-de-transporte/)

Na linha 7, “primeiros” se classifica como
Alternativas
Q2205957 Português

Leia atentamente o texto a seguir e responda à questão.



(Mayra Rosa. https://ciclovivo.com.br/planeta/meio-ambiente/8-principaiscausas-do-desmatamento-no-mundo/. Com adaptações.)

Na linha 14, “própria” se classifica como
Alternativas
Q2205896 Português

Leia atentamente o texto a seguir e responda à questão.






(André Luis Alves de Lemos. https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2023/06/paternalismo-na-esferada-saude-e-retrocesso-etico.shtml. 7.jun.2023)

Na linha 43, “moral” se classifica como
Alternativas
Q2204471 Português
TEXTO II

“A CAROLINA
Querida, ao pé do leito derradeiro
Em que descansas dessa longa vida,
Aqui venho e virei, pobre querida,
Trazer-te o coração do companheiro.

Pulsa-lhe aquele afeto verdadeiro
Que, a despeito de toda a humana lida,
Fez a nossa existência apetecida
E num recanto pôs um mundo inteiro.

Trago-te flores, - restos arrancados
Da terra que nos viu passar unidos
E ora mortos nos deixa e separados.

Que eu, se tenho nos olhos malferidos
Pensamentos de vida formulados,
São pensamentos idos e vividos.”
Machado de Assis

‘‘Pulsa-lhe aquele afeto verdadeiro’’.
Analisando gramaticalmente o trecho, é correto afirmar que não há presença de: 
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Q2204368 Português
O plano chinês para monitorar – e premiar – o comportamento de seus cidadãos

         Imagine que todas as suas atividades e comportamentos são monitorados e pontuados em uma grande base de dados nacional: desde sua informação fiscal, até o tempo que você passa jogando videogame.
        O cenário acima poderia ter saído do romance clássico de George Orwell, 1984, em que os cidadãos estão sempre sob vigilância de uma entidade chamada de "o grande irmão". Lembra também um episódio da série de TV Black Mirror, no qual cada atividade dos personagens rende "pontos" em um futuro distópico. Mas não é ficção. Esta é uma política de Estado em planejamento na China.
        O governo chinês está construindo um onipresente "sistema de crédito social", através do qual o comportamento de cada um dos seus 1,3 bilhão de cidadãos será pontuado em uma espécie de ranking de confiança.
         Por enquanto, trata-se de um projeto piloto do qual participam oito companhias chinesas. Com a autorização do estado, elas emitem suas próprias pontuações de "crédito social".
       Mas até o ano de 2020, todos os chineses estarão obrigatoriamente inclusos nesta enorme base de dados, e receberão pontuação de acordo com sua conduta.
         Por enquanto, o projeto existe em formato piloto mas a ideia do governo é tê-lo em breve como ferramenta aplicável a todos os cidadãos.
        Em um longo documento de 2014, o Conselho de Estado chinês explica que o plano do crédito social visa "forjar um ambiente na opinião pública em que a confiança será valorizada", acrescentando que "o sistema recompensará aqueles que reportarem atos de abuso de confiança".        A base de dados nacional concentrará uma ampla variedade de informações sobre cada cidadão. Será possível saber se uma pessoa paga seus impostos e multas em dia, se seus títulos acadêmicos são legítimos, etc.
       Haverá também um grande grupo de pessoas que passará por um escrutínio ainda mais pesado, dependendo da profissão que exercem. A lista inclui professores, contadores, jornalistas, médicos e guias turísticos.
       Críticos do projeto classificam o sistema de crédito social como "um pesadelo" e "orwelliano". Mas há quem acredite que um sistema como este é necessário na China.
     Os sistemas de crédito constroem confiança entre os cidadãos, defende Wen Quan, uma blogueira que escreve sobre temas de tecnologia e finanças.
        "Sem um sistema, um estelionatário pode cometer um crime em um lugar e logo depois fazer o mesmo em outra região do país. Os sistemas de crédito tornam público o histórico de uma pessoa. (O sistema) construirá uma sociedade melhor e mais justa", diz ela.
        Uma das empresas que participa do projeto piloto é a Sesame Credit, a ala financeira do site de vendas online Alibaba, o maior do mundo hoje.
       A empresa usa sua gigantesca base de dados de consumidores para criar rankings de "crédito social". A escala é alimentada pelas transações financeiras feitas com o sistema de pagamentos do Alibaba.
       A companhia não divulga exatamente como calcula a pontuação de cada cliente, dizendo que se trata de um "algoritmo complexo".
      As autoridades chinesas monitoram o andamento do projeto piloto de forma muito cuidadosa. O sistema do governo não funcionará exatamente como o das empresas privadas, mas adotará características dos algoritmos desenvolvidos pelas empresas privadas.
    Por enquanto, a participação no projeto é voluntária, mas a Sesame divulga o cadastro enfatizando os benefícios de obter um bom "crédito social". A empresa incentiva seus clientes a compartilhar a boa pontuação com os amigos e inclusive com potenciais pares românticos. Pontuar bem no programa dá acesso a uma série de benefícios, desde descontos em hotéis ou aluguel de carros até acesso a apólices de seguro ou a obtenção mais célere de vistos.
       Mas o que acontece quando a pontuação é ruim? Esta é a parte "preocupante", segundo Rachel Botsman, autora do livro "Who Can You Trust" (algo como "Em quem você pode confiar", em uma tradução livre). A obra trata do sistema de crédito social da China.
      "Se a sua pontuação de confiança cai abaixo de certo nível, toda a sua vida pode ser impactada. Desde a escola que seus filhos poderão frequentar até os empregos que você poderá escolher e o tipo de empréstimo bancário que você poderá obter", disse Botsman em um programa televisivo co-produzido pela BBC.
     "As transgressões podem ter ocorrido na sua vida, mas o seu comportamento poderia ter impacto em seus filhos ou netos durante décadas", diz Botsman.

(BBC mundo. Adaptado. https://www.bbc.com. Acesso em 16/05/2023)
Das expressões retiradas do texto, assinale a única em que a inversão da ordem “adjetivo-substantivo” altera o sentido da expressão.
Alternativas
Q2204364 Português
O plano chinês para monitorar – e premiar – o comportamento de seus cidadãos

         Imagine que todas as suas atividades e comportamentos são monitorados e pontuados em uma grande base de dados nacional: desde sua informação fiscal, até o tempo que você passa jogando videogame.
        O cenário acima poderia ter saído do romance clássico de George Orwell, 1984, em que os cidadãos estão sempre sob vigilância de uma entidade chamada de "o grande irmão". Lembra também um episódio da série de TV Black Mirror, no qual cada atividade dos personagens rende "pontos" em um futuro distópico. Mas não é ficção. Esta é uma política de Estado em planejamento na China.
        O governo chinês está construindo um onipresente "sistema de crédito social", através do qual o comportamento de cada um dos seus 1,3 bilhão de cidadãos será pontuado em uma espécie de ranking de confiança.
         Por enquanto, trata-se de um projeto piloto do qual participam oito companhias chinesas. Com a autorização do estado, elas emitem suas próprias pontuações de "crédito social".
       Mas até o ano de 2020, todos os chineses estarão obrigatoriamente inclusos nesta enorme base de dados, e receberão pontuação de acordo com sua conduta.
         Por enquanto, o projeto existe em formato piloto mas a ideia do governo é tê-lo em breve como ferramenta aplicável a todos os cidadãos.
        Em um longo documento de 2014, o Conselho de Estado chinês explica que o plano do crédito social visa "forjar um ambiente na opinião pública em que a confiança será valorizada", acrescentando que "o sistema recompensará aqueles que reportarem atos de abuso de confiança".        A base de dados nacional concentrará uma ampla variedade de informações sobre cada cidadão. Será possível saber se uma pessoa paga seus impostos e multas em dia, se seus títulos acadêmicos são legítimos, etc.
       Haverá também um grande grupo de pessoas que passará por um escrutínio ainda mais pesado, dependendo da profissão que exercem. A lista inclui professores, contadores, jornalistas, médicos e guias turísticos.
       Críticos do projeto classificam o sistema de crédito social como "um pesadelo" e "orwelliano". Mas há quem acredite que um sistema como este é necessário na China.
     Os sistemas de crédito constroem confiança entre os cidadãos, defende Wen Quan, uma blogueira que escreve sobre temas de tecnologia e finanças.
        "Sem um sistema, um estelionatário pode cometer um crime em um lugar e logo depois fazer o mesmo em outra região do país. Os sistemas de crédito tornam público o histórico de uma pessoa. (O sistema) construirá uma sociedade melhor e mais justa", diz ela.
        Uma das empresas que participa do projeto piloto é a Sesame Credit, a ala financeira do site de vendas online Alibaba, o maior do mundo hoje.
       A empresa usa sua gigantesca base de dados de consumidores para criar rankings de "crédito social". A escala é alimentada pelas transações financeiras feitas com o sistema de pagamentos do Alibaba.
       A companhia não divulga exatamente como calcula a pontuação de cada cliente, dizendo que se trata de um "algoritmo complexo".
      As autoridades chinesas monitoram o andamento do projeto piloto de forma muito cuidadosa. O sistema do governo não funcionará exatamente como o das empresas privadas, mas adotará características dos algoritmos desenvolvidos pelas empresas privadas.
    Por enquanto, a participação no projeto é voluntária, mas a Sesame divulga o cadastro enfatizando os benefícios de obter um bom "crédito social". A empresa incentiva seus clientes a compartilhar a boa pontuação com os amigos e inclusive com potenciais pares românticos. Pontuar bem no programa dá acesso a uma série de benefícios, desde descontos em hotéis ou aluguel de carros até acesso a apólices de seguro ou a obtenção mais célere de vistos.
       Mas o que acontece quando a pontuação é ruim? Esta é a parte "preocupante", segundo Rachel Botsman, autora do livro "Who Can You Trust" (algo como "Em quem você pode confiar", em uma tradução livre). A obra trata do sistema de crédito social da China.
      "Se a sua pontuação de confiança cai abaixo de certo nível, toda a sua vida pode ser impactada. Desde a escola que seus filhos poderão frequentar até os empregos que você poderá escolher e o tipo de empréstimo bancário que você poderá obter", disse Botsman em um programa televisivo co-produzido pela BBC.
     "As transgressões podem ter ocorrido na sua vida, mas o seu comportamento poderia ter impacto em seus filhos ou netos durante décadas", diz Botsman.

(BBC mundo. Adaptado. https://www.bbc.com. Acesso em 16/05/2023)
Assinale a única alternativa em que se observa um substantivo como núcleo do sujeito.
Alternativas
Q2204292 Português
O que é o sucesso?

Rir muito e com frequência; ganhar o respeito de pessoas inteligentes e o afeto das crianças; merecer a consideração de críticos honestos e suportar a traição de falsos amigos; apreciar a beleza, encontrar o melhor nos outros; deixar o mundo um pouco melhor, seja por uma saudável criança, um canteiro de jardim ou uma redimida condição social; saber que ao menos uma vida respirou mais fácil porque você viveu. Isso é ter tido sucesso.

    Bessie Stanley. Emporia Gazette de Emporia, Kansas , 1905
‘‘Isso é ter tido sucesso’’. Analisando as classes de palavras presente no trecho, é correto afirmar que NÃO há a presença de:
Alternativas
Q2204029 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


'Odeio a palavra inclusão. Já estou aqui, não quero que me incluam em lugar nenhum'


Julia Risso fala com clareza e pausadamente. Sua voz demonstra seus anos de treinamento antes de se tornar locutora.

Ela diz que sempre se desvia do assunto durante as conversas e escolhe com cuidado cada uma de suas frases. E está convencida de que odeia a palavra 'inclusão'; ela prefere a palavra 'socializar'.

Risso tem 28 anos de idade, nasceu com uma má formação genética na coluna que a transformou em uma pessoa baixinha, como ela diz, com ternura.

Ela mora em San Miguel del Monte, a cerca de 110 km da capital argentina, Buenos Aires. Lá, trabalha como professora de teatro.

A jovem se autodefine como ativista deficiente. Ela apresenta o podcast Les otres, está prestes a publicar um livro de ficção autobiográfico e, no mês de abril, apresentou uma palestra na 47ª Feira Internacional do Livro de Buenos Aires sobre como romper as barreiras sociais que aprofundam a desigualdade.

Acho que sou uma pessoa incapacitada pela sociedade. Não sou eu que tenho deficiência. Incapacitam-me quando instalam um banheiro e eu não entro ou o vaso sanitário é alto para mim. Ou quando vou ao supermercado, a gôndola mede 1,80 metro e a erva-mate que eu gosto está em cima de tudo.

E a sociedade não incapacita somente a mim, mas também a uma pessoa mais alta que não consegue levantar seus braços ou outra que carrega uma criança e não alcança alguma coisa.

Sou uma mulher, sou branca e também sou deficiente. De qualquer forma, acredito que o mais difícil é que a sociedade entenda que o problema, na verdade, são os outros, não somos nós.

Para falar de forma mais teórica, o modelo social da deficiência entende que a deficiência é uma construção social, não é um tema individual, não é um problema que exige que se cure uma pessoa.

O entorno é que precisa se adaptar para que essa pessoa possa viver com a maior autonomia possível. Mesmo assim, acho que este conceito não encerra a discussão sobre a ideologia da normalidade.

Uma mulher de 42 anos me escreveu no Instagram para contar que tentava ter um filho ou uma filha e seu médico advertiu que, se decidisse ter um bebê, ele poderia ter risco de nascer com deficiência. Ela se assustou muito.

E eu disse: "Que forma de assustar uma pessoa que decide ter um filho, e o medo seja que ele tenha deficiência!" Depois achei que o médico talvez tivesse razão... mas, logo lembrei que minha mãe me teve com 32 anos, não tinha mais de 40.

Quem tem risco de ter deficiência? Até certo ponto, todos nós temos risco. Talvez todos nós cheguemos a ser velhos e, se isso acontecer, o corpo se deteriore. Existem pessoas que, do nada, têm uma doença incapacitante e passam a usar cadeira de rodas. A vida tem uma porção de circunstâncias que fazem você ficar deficiente em algum momento.

Quem tem medo de ser deficiente não deve nascer, pois a condição humana é frágil. Existe um medo de que discriminem esse filho ou filha. Penso no meu pai, que tinha pavor de que me tratassem mal, que me enganassem. Antes me aborrecia, mas agora entendo o que ele sentia. Minha mãe precisou educar não só a mim, mas também ao meu pai e a todos os demais para que percebessem que estavam criando uma menina autônoma.


https://www.bbc.com/portuguese/articles/cz4nved839eo. Adaptado.

Risso tem 28 anos de idade, nasceu com uma má formação genética na coluna que a transformou em uma pessoa baixinha, como ela diz, com ternura. 
Assinale a expressão que contenha um SUBSTANTIVO e dois ADJETIVOS.
Alternativas
Q2203895 Português
Os pronomes seu, sua, seus, suas, por concordar unicamente com o substantivo que indica o objeto possuído, geram, muitas vezes, ambiguidade nas frases, como ocorre na seguinte opção:
Alternativas
Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova: VUNESP - 2023 - TJ-SP - Escrevente |
Q2202911 Português
   José Dias tratava-me com extremos de mãe e atenções de servo. A primeira cousa que consegui, logo que comecei a andar fora, foi dispensar-me o pajem; fez-se pajem, ia comigo à rua. Cuidava dos meus arranjos em casa, dos meus livros, dos meus sapatos, da minha higiene e da minha prosódia. Aos oito anos os meus plurais careciam, alguma vez, da desinência exata, ele a corrigia, meio sério para dar autoridade à lição, meio risonho para obter o perdão da emenda. Ajudava assim o mestre de primeiras letras. Mais tarde, quando o Padre Cabral me ensinava latim, doutrina e história sagrada, ele assistia às lições, fazia reflexões eclesiásticas, e, no fim, perguntava ao padre: “Não é verdade que o nosso jovem amigo caminha depressa?” Chamava-me “um prodígio”; dizia a minha mãe ter conhecido outrora meninos muito inteligentes, mas que eu excedia a todos esses, sem contar que, para a minha idade, possuía já certo número de qualidades morais sólidas. Eu, posto não avaliasse todo o valor deste outro elogio, gostava do elogio; era um elogio.

(Machado de Assis, Dom Casmurro)
Assinale a alternativa em que o substantivo destacado forma, com a preposição que o acompanha, uma expressão com valor de adjetivo.
Alternativas
Q2202287 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Os sons das plantas feridas

Tomates cortados emitem sons em frequência mais alta que a dos submetidos à seca

Quando estressadas, por exemplo, pela falta de água, as plantas apresentam alterações na cor, no cheiro e na forma. Podem também liberar compostos orgânicos voláteis. Ou ainda emitir sons ultrassônicos, na frequência de 20 a 150 quilohertz (kHz).

Embora não sejam captados pelos seres humanos, esses sons poderiam alcançar outras plantas ou insetos, de acordo com experimentos com plantas de tomate e de tabaco feitos por equipes das universidades de Tel-Aviv, em Israel, e Harvard, nos Estados Unidos.

Os pesquisadores criaram quatro grupos - plantas de tomate estressadas pela seca, de tomate com o caule cortado, de tabaco estressadas pela seca e de tabaco também com o caule cortado -, comparados a um grupo-controle (isto é, de plantas saudáveis), e colocaram microfones próximo a elas.

As frequências dos sons de cada grupo se mostraram proporcionais aos níveis de lesões e diferenciaram os grupos. As plantas secas de tomate e tabaco emitiram sons com frequência média máxima de 49,6 kHz e 54,8 kHz, respectivamente. Já nas plantas cortadas, a frequência média máxima foi de 57,3 kHz e 57,8 kHz. Os pesquisadores também gravaram sons de trigo, milho, videira e cactos (Cell, 30 de março).

Retirado e adaptado de: WEBER, Jean. Os sons das plantas feridas. Revista Pesquisa FAPESP. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/os-sons-das-plantas-feridas/ Acesso em: 12 maio, 2023.
Assinale a alternativa que apresenta a correta classe gramatical, entre parênteses, das palavras destacadas na sentença:
Alternativas
Respostas
481: B
482: E
483: E
484: B
485: A
486: D
487: C
488: C
489: B
490: B
491: D
492: A
493: D
494: C
495: A
496: D
497: A
498: B
499: E
500: B