Questões de Concurso
Comentadas sobre substantivos em português
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Julgue o item que se segue.
O objeto direto é sempre um substantivo.
Julgue o item subsequente.
O objeto direto é sempre um substantivo.
Julgue o item subsequente.
Em “Quando jovem, era cheio de gás. Na velhice, cheio de
gases.”, o plural do substantivo “gás” modifica o sentido
da expressão: a primeira significa estar cheio de energia;
a segunda, estar com muitos gases produzidos no
sistema gastrointestinal.
Julgue o item subsequente.
Quanto à flexão de gênero, o substantivo uniforme
CLIENTE é comum de dois gêneros, pois pode ter o
gênero identificado a depender dos determinantes;
enquanto o substantivo CRIANÇA é sobrecomum, uma
vez que ele e os determinantes ficam sempre no
feminino, independentemente de se referir a menino ou
menina.
Os atrativos da formação técnica profissionalizante
Por Sônia Christo Aleixo Brito e Talisson de Sousa Lope
(Disponível em: chromeextension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://editorarealize.com.br/editora/anais/conedu/2021/–
texto adaptado especialmente para esta prova).
Assinale a expressão que contenha um adjetivo e um substantivo respectivamente.
Assinale a expressão que contenha um adjetivo e um substantivo, nesta ordem.
Leia, com atenção, o texto 04 a seguir para responder à questão que a ele se refere.
I - Na terceira fala da tira, verifica-se, principalmente com o uso do substantivo “sanduba” e o adjetivo “doente”, a construção do recurso da personificação. II - Na segunda fala, o adjetivo “saudáveis” foi usado no sentido de “aquilo que faz bem à saúde”. III - Na terceira fala, a expressão “não parece doente” corresponde semanticamente a “saudáveis”, usado na segunda fala. IV - Pela segunda fala, infere-se que o personagem considera que sanduíche não é um alimento saudável. V - Pela terceira fala, infere-se que o personagem concorda que alguns sanduíches de fato não são saudáveis.
Estão CORRETAS as afirmativas
Assinale a opção que contenha um adjetivo e um substantivo, nesta ordem.
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir, para responder à questão.
2º Campeonato de Pipas reuniu famílias em dia especial na Serra de Santa Helena, em Sete Lagoas
Foi um dia especial, com direito a oficinas de pipas e slime, super-heróis, feira de adoção de animais, distribuição de picolés, exposição de cerol apreendido pela Guarda, doação de brinquedos, espaço kids, música e muita alegria.
O céu da Serra de Santa Helena se encheu de um colorido especial na manhã de quarta-feira, 12 de outubro, Dia das Crianças. O 2º Campeonato de Pipas de Sete Lagoas, realizado pela Prefeitura e pela Gellak, reuniu pais, mães e filhos em um dia especial, com direito a oficinas de pipas e slime, super-heróis, feira de adoção de animais, distribuição de picolés, exposição de cerol apreendido pela Guarda, doação de brinquedos, espaço kids, música e muita alegria.
O participante Carlos Henrique de Carvalho não escondeu a alegria ao ver seu filho Ramon, de 7 anos, entre os vencedores da competição. “O evento está sendo maravilhoso, cheio de expectativas boas. São tantas atrações divertidas, muita criança, tiramos fotos com os super-heróis e ainda fomos contemplados com o 3º lugar nesse torneio. Na minha infância, não tinha evento desse tipo. Está bem bacana esse evento”, afirmou. Já Karolayne da Silva, de 9 anos, levou o primeiro lugar na categoria 9 a 12 anos. “Foi muito bom. Meus pais me ajudaram a noite toda a fazer a pipa. Valeu a pena ter participado. Ano que vem estaremos aqui de novo”, comemorou.
[...]
Disponível em: https://bityli.com/XBPHkkSa.
Acesso em: 15 out. 2022 (adaptado).
( ) O termo destacado no período Em estudante, tomei de cassetete da polícia nas violentas passeatas contra a ditadura aqui no Rio.” pertence ao campo lexical da palavra “polícia”; já os vocábulos “abundância” e “excesso” são substantivos do mesmo campo semântico de “Rio”.
( ) O trecho “Fui ao Aurélio e li: "Cassetete [téte]. Cacete curto, de madeira ou de borracha, usado pela polícia.", sinaliza a articulação de um discurso metalinguístico que ratifica a postura infamante do autor em torno da palavra “cassetete”, cuja explicação se encontra, como afirma, em um dicionário.
( ) A frase “Toda língua comporta essas discrepâncias, que se explicam pela origem ou índole de certas palavras.” permite inferir, entre outros aspectos, que a língua é um elemento de comunicação e de interação; não é um produto pronto, acabado; por isso, deve-se levar em conta o caráter mutável, concreto, dinâmico e polissêmico das palavras.
( ) A lexia “pobre” na passagem “...como fica um pobre estrangeiro aprendendo a falar português?" apresenta sentido literal e, se empregada em outros contextos, causa prejuízo semântico; além disso, caso seja grafada posposta ao substantivo que acompanha, não traz prejuízo para o sentido pretendido, pois possui significado imutável.
( ) O texto é uma crônica histórica, gênero textual que apresenta, em sua majoritariedade, o emprego da linguagem formal, embora traga marcas pontuais da variante informal, como, por exemplo, em “Certa vez, um amigo meu, o jornalista Fernando Pessoa Ferreira, disse que precisava passar na farmácia para comprar cotonete ”.
De acordo com as afirmações, a sequência correta é:
TEXTO 1
MANIFESTO DA ÁRVORE
Jurandir Ferreira
No fim de setembro as árvores ganham mais a atenção da gente e se tornam o assunto do mês, pois entra a primavera em cena e dificilmente se pensaria em uma primavera bem montada e bem aparelhada a não ser com dose certa de árvores. Pode-se pedir à mais capacitada imaginação um quadro de primavera no Himalaia ou no Saara, mas não se terá nada que preste. Esses lugares não dão primavera. Não são lugares dionisíacos onde se encontre o sorriso dos deuses aberto em folhagem, são lugares que não conhecem o milagre subterrâneo chamado raiz, nem o milagre aéreo chamado clorofila. Se todos amam, desejam e dão graças à primavera, que é a mais bela página da história natural, devem ter na maior conta e respeito as árvores, que são as heroínas e dão continuidade, substância e sentido a essa história.
Falar em tais coisas seria de uma arquibocejante e esplendorosa chatice não fora o fato de estarmos trabalhando, no tronco de cada árvore cortada, para espicharmos sobre o mundo os Saaras e os Himalaias. E trabalhamos nisso desimpedidos, irresponsáveis, alegrões e até mesmo pensando fazer um serviço benemérito: Devia existir nos estatutos jurídicos um capítulo que tratasse especificamente dos crimes contra o mundo vegetal, das violências e agressões árvore corno agressões e violências indiretas à pessoa humana. Como não existe esse código civil ou esse código penal da árvore e ela por si mesma não trata de defender-se, imaginei sugerir a fundação de uma Sociedade Protetora da Arvore. Não se vai a ponto de considerar às árvores como os bois e os macacos sagrados da Índia, seres tabus e intocáveis. Está claro também que não se chega à ingenuidade de colocar na árvore a solução de todas as crises ambientais no mundo de hoje. Entretanto a resposta é óbvia quando o Terceiro informe ao Clube de Roma para uma Nova Ordem Internacional pergunta "de que modo o desflorestamento maciço causado pela necessidade de lenha, pelo excesso de pastagens, pela organização e pela exploração comercial da madeira irá afetar o nosso ambiente terrestre e finalmente a atmosfera e o clima de nosso planeta?". É necessário definir quando e como se estabelece o direito de violar a integridade delas.
Proteger a árvore é proteger o homem. Este é um enunciado que deveria ser lido na camiseta dos jovens, no vidro dos automóveis e na bandeira nacional de todos os países. Ao inventar um sítio onde nossos dois avós viveriam uma vida perfeita, veio Deus com o Éden, que era cheio de árvores. Lembrete arcaico, mas em relação ao comportamento humano a palavra bíblica ainda alerta e ainda acerta. E, sem apelar para nenhuma outra sabedoria senão aquela ensinada pelo que acontece diante dos nossos olhos a cada hora, apressemo-nos em lutar pela árvore. A árvore é a mais perfeita obra de arte da natureza e o mais prodigioso aparelho vivo, depois do homem. Sem árvore não haverá água e sem H2O não existe vida.
Uma cronista escreveu há alguns dias que um seu amigo falava num projeto de clube da árvore e o que o amigo falava era exatamente isso que ar está como o "Manifesto da Arvore", pronto a reunir-se a outros esforços no mesmo sentido. O problema da árvore não é um problema de aldeia, desta ou daquela aldeia, mas um problema do mundo, um problema implicado na sobrevivência e salvação da espécie. Fora ele de aldeia e não diria eu uma palavra, porque os problemas de aldeia já têm um grupo de sábios aldeões que deles cuidam com exclusividade e incomparável competência.
Fonte: FERREIRA, Jurandir. Da quieta substância dos dias. Rio
de Janeiro: Instituto Moreira Salles, 1991. (Texto adaptado)