Questões de Português - Substantivos para Concurso
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( 1 ) Alcateia.
( 2 ) Cardume.
( 3 ) Ramalhete.
( 4 ) Baixela.
( 5 ) Feixe.
Flores.
Lobos.
Lenha.
Peixes.
Utensílios de mesa.
A sequência correta é:
A paranoia está batendo
(artigo de Arnaldo Jabor; By admin | Abril, 2013)
Um dia, há muitos anos, percebi que haviam modificado a caixa grande dos Chicletes Adams (uma cor-de-rosa e outra amarela). Quem se lembra dessas saudosas embalagens? Eram caixas maiores, que tinham uma janelinha de celofane, através da qual se viam os chicletinhos chacoalhando. Assustado, notei que a janela original fora trocada por uma mentirosa abertura, desenhada com os chicletinhos impressos. Algum executivo zeloso, para fazer bonito junto aos patrões, acabara com a visão real das balinhas frescas como a brisa, deixando-nos somente um simulacro. Isso me preocupou. Entendi que se iniciava uma época comercial menos humana (talvez a pós-modernidade), mas, por outro lado, compreendi que detalhes ínfimos podem ser indícios de momentos históricos. Por isso, como vivemos a época de encrencas insolúveis, sem um futuro claro, me ligo em bobagens iluminadoras do presente.
Por exemplo, que significa a resposta de uma telefonista, se eu lhe agradeço por uma informação e ela replica: “Imagina!…”. Que quer dizer isso? Talvez denote que eu e ela fazemos parte de um “sistema” coletivo de obrigações automáticas, sem espaço para gentilezas individuais e gratidão desnecessária. É quase uma repreensão, como se meu ‘muito obrigado’ quebrasse a lógica contínua de seu serviço. Daí a resposta: “Imagina! O senhor se acha especial?”. Aliás, “senhor” é uma novidade. Dizia-se sempre “Sr. Fulano, Sr. Sicrano…”.
Tudo bem, mas agora usam um “senhor” no fim da frase: “Estaremos entregando a encomenda, senhor”… Ou “senhorita”. Alguém já ouviu “senhorita” no dia a dia? Isso deve ser influência do gerúndio na dublagem de filmes americanos: “Miss Williams, we’ll be sending your package soon”. Seria a nefasta influência do imperialismo cultural (esquerda) ou o crescimento de uma linguagem global (liberais). As telefonistas também dizem: “Quem deseja?” ou “O senhor Fulano não se encontra…”. Isso me desorganiza. Tenho ganas de dizer: “Todos desejam, o ser humano deseja! E o senhor Fulano não ‘se encontra’, como? Ele está em crise, perdidaço na vida?”. Nada digo, porque ela responderia: “Eu não saberia lhe informar, senhor…”.
Outro fenômeno moderno, ou melhor, “contemporâneo” (aliás, não aguento mais esta palavra ‘contemporâneo’, que tudo absolve e tudo explica: “Isso é uma merda, mas é supercontemporâneo!…”), é o tom dos falantes no celular. Em aeroportos, é comum mulheres discutindo a relação com o marido, falando alto, andando pela sala, até chorando, na linguagem ‘metapsicológica’ dos Big Brothers. Criou-se uma língua BBB, feita de súbitas lágrimas, acusações e queixumes, rancor dosado por perdões simultâneos, deixando escapar propositais intimidades, pontuadas por rápidas olhadas para conferir a reação dos circunstantes. Aliás, por falar em celular, e as musiquinhas? Jingle Bells ou Pour Elise tocam no bolso de um executivo, que imediatamente faz um resumo da situação da empresa aos berros. Por que não fazem um celular que aperte o saco do usuário? Ele daria um grito e gemeria discretamente: “Alô?”.
E os dedinhos “contemporâneos” que não param nos blackberries e iPhones, com as cabeças baixas, digitando mensagens misteriosas? Isso me traz uma dolorosa solidão, pois ninguém mais presta atenção em ninguém ‘ao vivo’, como se o importante é o que não está ali, o desejo ‘não se encontra’ aqui, mas acolá, talvez na ‘nuvem’. E as notícias? São eivadas de incertezas – se a Grécia quebra ou não quebra – ou de certezas impossíveis como, por exemplo: a taxa de inflação vai ser de 6,3 ou 6,7 ao fim do ano, cai em outubro e sobe em novembro. Como podem saber? Como se mede isso? Por que não tomam medidas essenciais como cortar gastos públicos em vez dessa irritante roleta brasileira de palpites? Claro que os ‘pentelhos’ e seus aliados feudais não deixam.
Por que as paradas gay têm três milhões e os evangélicos quatro milhões e a marcha contra a corrupção no Rio só 2.500 pessoas? É a medida clara de nossa alienação política. E as queimadas e desmatamentos? O governo fala disso como se referisse a outro país, com um lamento impotente: “O equivalente a mil campos de futebol foram queimados em um mês…”. Por que a medida ‘campos de futebol’? Para deprimir corintianos? Aliás, entristece-me ver os times de futebol com anúncios no peito dos jogadores. Sou um babaca romântico, claro. Mas os times heroicos vendendo Hyundai e Kalunga me doem.
E os garçons simpáticos? Sempre que eu peço um guaraná, ouço invariavelmente: “Com gelo e laranja?”. Por quê? O meu guaraná indígena não basta? Sempre tenho a esperança de encontrar um “old timer” que me pisque o olho e faça a bela pergunta antiga: “Da Brahma ou da Antártica?”.
E a demarcação das terras indígenas, e as paisagens condenadas? É politicamente incorreto ser contra 11 mil índios que dispõem de dez mil metros quadrados cada um na ‘Raposa do Sol’, índios de bermuda e relógio. Por quê? Não podemos mais admirar uma paisagem sem que um chato não diga: “Olha bem, que está acabando…”.
Repugnam-me células fotoelétricas em bicas
de banheiros chiques. Você mete a mão
ensaboada debaixo de uma bica dourada e a água
não sai. Você tenta de novo, nada; até que o
faxineiro te instrui a posição certa, esperando
gorjeta, mas a água jorra e para, antes de lavar o
sabão cor-de-rosa ou cor de diarreia. E o aparelho
de secar mão que uiva como uma boca de
hipopótamo? E os cremes de rosto e dentes, com
a bisnaga vazia pela metade, para faturar uns reais dos otários? E as giletes turbinadas cujas
caixas só têm duas unidades? E o papel higiênico
‘folha fina’, que se esgarça entre as unhas?
Abomino e-mails em cascata, com as piadinhas
da hora, tenho asco de pequenas besteirinhas
como gente dizendo-me “bom descanso” ou
“bom trabalho”, pagode careta, casais que se
casam e se separam na Caras, e, pasmem, não
aguento mais ‘bunda’. Isso, no bom sentido,
claro, mas não aguento mais ver ‘melancias,
melões e moranguinhos’ em toda parte, outdoors,
revistas… A economia de consumo é embalada
pelas bundas. Viram? A paranoia está batendo…
Santo Deus, que será de mim?
Atenção! O texto é subsídio para a questão.
I - E aí, cadê o seu 13º?
II - Ele estava bem aqui do meu lado, querida, mas eu me distraí....
III - ...enquanto entrava na lotérica, na farmácia, na padaria e no mercado e ele desapareceu.
I. O substantivo coletivo é o substantivo próprio que, estando no plural, sempre designa um ser ou indivíduo em particular.
II. Na obra de José Basílio da Gama é possível identificar elementos como a exaltação da natureza e do "bom selvagem".
Marque a alternativa CORRETA:
I. O substantivo é a classe gramatical de palavras variáveis, as quais denominam os seres, os objetos, as pessoas, os fenômenos etc.
II. Quando, em uma mesma oração, usamos termos que possuem sentidos contrários, configura-se a antítese. Por exemplo: “O Renato estava dormindo acordado na aula”.
Marque a alternativa CORRETA:
A CIDADE COMO ESPAÇO EDUCATIVO: CRÔNICA DE UMA EXPERIÊNCIA
Cinco horas da tarde! Entre o amontoado de pessoas aguardo o metrô com destino à Zona Norte do Rio de Janeiro, nesse momento apreendo o significado do termo “massa”, uma referência comumente feita às grandes aglomerações. Um pouco assustado, observo o comportamento das pessoas, que já haviam naturalizado, pelo cotidiano, as práticas da sobrevivência na cidade grande. Olhando em volta, penso na minha insignificância como indivíduo, no desprezo com que todos se entreolham. “Next station, Maracanã” anuncia uma voz artificial na cosmopolita cidade. Chego a meu destino. “Desembarque pelo lado esquerdo”, completa a voz. Da extremidade oposta, eu peço licença. Fui “educado”, na cidade em que vivia anteriormente, a agir dessa maneira. Entre mim e a porta, um metro quadrado e a densidade populacional que provavelmente superaria a de Pequim.
Meu mundo, naquele momento, era aquele vagão de metrô. O código social “dá licença” era quase um signo inexistente, impossibilitado pela realidade duramente apreendida por todos. Soa o apito do fechamento das portas. Um indivíduo, apenas mais um na multidão do “vagão mundo”, me avisa: “Meu irmão, aqui não adianta pedir licença, tem que sair empurrando!”. Enfim consigo sair do “avião do trabalhador”, em que, definitivamente, como diz a música, “todo mundo se encosta”.
Daquele momento em diante minhas viagens foram mais tranquilas; afinal, fui iniciado pela relação, que também é educativa, a como me comportar no metrô, quase um código de conduta. Com os anos, fiz mestrado em “esperar ônibus à noite na periferia carioca” e doutorado na Supervia, orientado pelo “ramal de Belford Roxo”. E olha que não teve refresco na orientação, pois a maioria dos trens não possuía ar-condicionado.
Apesar de soar como brincadeira, esse relato serve para demonstrar como nos condicionamos, na condição de sujeitos, a partir dessas relações. Nesse aspecto, destaco a importância de pensar o contexto das pessoas, os modos de vida, as condições em que cada um sobrevive, a formação da identidade, tudo envolvido com um processo que disputa com as clássicas instituições educativas a formação do sujeito. É preciso, nem que seja nas minúcias, refletir sobre a cidade e seus espaços de convivência.
A contribuição que esse debate pode angariar na formação dos professores refere-se à construção de uma concepção educacional que parta do sujeito. Como um estrangeiro na cidade do Rio de Janeiro, mantenho um olhar de estranhamento de certas práticas. Nesse aspecto, fui “obrigado” a refletir sobre como os alunos, em diferentes lugares dessa cidade tão complexa, se percebem nesse espaço e como o espaço interfere nas suas práticas. A cidade “obrigava” o despertar matinal de uma aluna às 4 horas da manhã para conseguir chegar às 7 horas em sala de aula. Ir de trem, de Japeri, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, até a UERJ leva um tempo. Será que isso interferiu no seu desempenho?
Na Baixada Fluminense, dou aula em um curso noturno e os alunos são majoritariamente trabalhadores. São sujeitos que materialmente, nesse espaço social, foram desprovidos de certas oportunidades. “Professor, só posso chegar à aula às 20 horas”, confessou-me um aluno. Trabalhava no Centro e, devido ao engarrafamento, não conseguiria chegar às 19 horas na faculdade. Entre aceitar ou sugerir que abandonasse os estudos, preferi a primeira opção.
[...]
Marcelo Gomes da Silva
Disponível em: http://educacaopublica.cederj.edu.br/revista/tag/educacao-patrimonial
Assinale a alternativa correta:
Considere as três afirmações abaixo, sobre a formação de palavras do texto.
I. Na palavra radiotáxi (l. 2), radio- tem o mesmo sentido que radio- na palavra radioterapia.
II. A palavra pesquisadores (l. 18) apresenta sufixo que pode formar substantivos a partir de verbos.
III. A palavra tradicional (l. 21) contém sufixo que pode formar adjetivos a partir de substantivos.
Quais estão corretas?
BELEZA
A beleza está nos olhos da dona Maria Francisca. Há alguns dias, ela não estava tão bela. Deitada na maca, com suplemento de oxigênio em suas narinas, sua fala ainda cansada e intercortada, buscava me deixar feliz dizendo que estava melhorando. Mesmo no seu pior dia, olhava-me com seus marejados e dizia: só um pouco de falta de ar. Em alguns dias, por preceitos que ultrapassam qualquer lógica natural da vida, ela melhorou. Respirava agora por conta própria. Enchia o peito e agora dizia com fôlego: estou ótima, graças ao senhor e a Deus! Mais belas que sua face agora corada estavam naquele momento as lágrimas que desciam de seus olhos. Mais belas estavam sua fé e força de vontade. Minha função foi cumprida, mas meu esforço foi recompensado. Não há beleza maior que a gratidão mais sincera.
Texto adaptado. Fonte: https://www.passeidireto.com/arquivo/19626867/ exercicio-de-comu-e-expressao-questoes-objetivas-de-g1
TEXTO
AUDIÊNCIA PÚBLICA
A audiência pública realizada esta semana no DF reuniu representantes dos Conselhos Comunitários de Segurança (Conseg) de diversas cidades do Distrito Federal e o comando da Polícia Militar do DF na manhã desta terça-feira, 1º de setembro, no plenário da Casa. O intuito foi debater questões de segurança pública. Da audiência pública saiu a cobrança ao GDF de mais eficiência do serviço 190. Conselheiros reclamaram que o serviço é inoperante: o número não atende diuturnamente, há demora durante o atendimento ao usuário e ineficiência no envio de viaturas.
Entre as sugestões de integrantes dos Conseg está a descentralização do serviço 190, localizado na Secretaria de Segurança Pública, para os comandos das PM, além da modernização e desburocratização do serviço. José Valmir dos Santos, de Samambaia, um dos conselheiros que se manifestaram em plenário, disse que o “190 pode ser útil para alimentar bancos de dados, mas não como atendimento de emergência”, porque, segundo ele, “muitas perguntas são feitas à comunidade em um serviço que era para ser emergencial”.
Liliane destacou que “o 190 é um serviço para o qual as pessoas ligam quando estão em situação de desespero”. Segundo a parlamentar, há vários relatos de dificuldade de acesso do cidadão a esse serviço. “Precisamos encontrar soluções para que o cidadão não se sinta abandonado pelo Estado”, declarou. Ela prometeu levar as sugestões dos conselheiros ao governador.
(Fonte: Marta Avancini e Luciana Alvarez. http://revistaeducacao.uol.com.br/ – publicado em out./2014 – adaptação)
I. Os substantivos flexionam-se para indicar o gênero, o número e o grau. O gênero é a propriedade que as palavras têm de indicar o sexo real ou fictício dos seres. II. Na língua portuguesa, são três os gêneros: o masculino, o feminino e o terceiro gênero, denominado neutro. III. Para os nomes dos seres vivos, o gênero, em geral, corresponde ao sexo do indivíduo. O mesmo, porém, não acontece com os nomes dos seres inanimados, em que o gênero é meramente convencional.
Quais estão corretas?