Questões de Português - Substantivos para Concurso

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Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova: VUNESP - 2019 - TJ-SP - Enfermeiro Judiciário |
Q967730 Português

Saúde não é brinquedo político, diz diretor da OMS

“A saúde não é um brinquedo político, ela deve ser usada para promover o bem-estar e a qualidade de vida. E isso só vai acontecer quando nos comprometermos a fazer da atenção primária à saúde a base da assistência universal.”

A afirmação é do diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, durante a assinatura nesta quinta (25/10/2018) de um acordo internacional em Astana, capital do Cazaquistão, em que 194 países membros da OMS, incluindo o Brasil, comprometeram-se a fortalecer a atenção primária.

Chamado de “Declaração de Astana”, o acordo também comemora o 40o aniversário da histórica Declaração de Alma Alta, que exortou o mundo a fazer dos cuidados primários de saúde o pilar da cobertura universal de saúde em 1978.

Ocorre que, embora nos últimos 40 anos a expectativa de vida tenha aumentado e a mortalidade infantil, caído pela metade, por exemplo, o progresso em saúde tem sido desigual e injusto entre países e dentro dos países.

“Devemos reconhecer que não alcançamos esse objetivo [saúde para todos]. Em vez de saúde para todos, conseguimos saúde para alguns. Temos ficado muito focados em combater doenças específicas, muito focados no tratamento, em detrimento da prevenção de doenças”, disse Ghebreyesus.

Quase metade da população mundial não tem acesso a serviços essenciais de saúde e, segundo a OMS, 100 milhões de pessoas são empurradas para a pobreza a cada ano por causa de gastos catastróficos em saúde. A atenção primária à saúde pode fornecer de 80% a 90% das necessidades de saúde de uma pessoa durante sua vida.

A Declaração de Astana aponta a necessidade de uma ação multissetorial que inclua tecnologia, conhecimento científico e tradicional, juntamente com profissionais de saúde bem treinados e remunerados, e participação das pessoas e da comunidade para que seja alcançada a tão sonhada saúde para todos com qualidade.

(Cláudia Collucci, Saúde não é brinquedo político, diz diretor da OMS. Em: Folha de S.Paulo, 25.10.2018. Adaptado)

Assinale a alternativa que traz, respectivamente, um substantivo cujo plural se faz a exemplo de “bem-estar” (termo presente no 1º primeiro parágrafo); e outro substantivo, destacado em expressão do texto, com sentido de coletivo.
Alternativas
Q967011 Português
Possuem o mesmo valor morfológico que a expressão “nos manuais de instrução” (L.7) as palavras:
Alternativas
Q966659 Português
Na frase “O estudo do cérebro e do sistema nervoso é chamado de neurociência ou neurobiologia”, são respectivamente:
Alternativas
Q966390 Português

Leia a oração abaixo.


Concerteza todos se esforçaram para obter o melhor desempenho, mas nem sempre isso é possível.


Na oração acima ocorre um ERRO de

Alternativas
Q966384 Português

Leia a oração abaixo.


Todas as terças-feira, as aulas começam às 8h50min.


Na oração acima ocorre um ERRO de

Alternativas
Q966330 Português

Complete a frase abaixo com o substantivo flexionado corretamente no plural.


“Os ............ que os .................. roubaram receberam as ..................... de toda torcida e passaram por vários .................... deste município de Fraiburgo.”


Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do texto.

Alternativas
Q966329 Português
Assinale a alternativa que contém substantivo próprio.
Alternativas
Q966105 Português

             

Há elementos no texto que lhe conferem tom de informalidade. Linguisticamente, essa informalidade se materializa, principalmente, pelo emprego
Alternativas
Q965205 Português

Uma andorinha não faz verão

        No domingo de sol anterior ao Dia de Finados, evitei a praia lotada e subi para um refresco nas Paineiras. Morei dez anos em São Conrado e, na época, costumava fazer o trajeto com frequência, mas desisti do programa, depois de dar com dois corpos desovados pelo caminho. Agora só arrisco a visita nos feriados, quando o parque se enche de gente.

        A beleza do Rio é comparável à sua barbárie.

        No último mirante, depois da terceira queda d'água, o vento soprava forte, anunciando a virada de tempo na Guanabara. Dezenas de andorinhas aproveitavam a corrente de ar ascendente, impulsionando o voo num vertiginoso balé. Eu, conformada com as pernas, invejei a farra dos que nascem com asas. O espetáculo pontuou o fim do passeio.

        Uma semana depois, esperando o sinal abrir no cruzamento da Lagoa, ao lado do Clube do Flamengo, fui surpreendida por uma andorinha solitária, que cruzou o para-brisa do carro a toda. Depois de driblar o trânsito, arriscando a vida num rasante pela via expressa, ela se meteu no vão entre o verde e o vermelho do sinal de pedestres do outro lado da rua.

        Surpresa, percebi um resto de capim seco saindo da fresta do poste. Era um ninho em plena Avenida Epitácio Pessoa. Com tanta mata, tantas árvores e prédios altos na cidade, por que criar filhos num lugar tão desolado? Neurose urbana? Só pode ser.

        Chocar ovos requer um planejamento requintado. É preciso encontrar um parceiro disposto, um endereço seguro e esmerar-se para juntar a palha. Não é algo que pega uma ave de surpresa, como uma contração fora de hora que te obriga a parir na estrada. 

        Que anomalia era aquela que fazia um casal de andorinhas trocar o êxtase das Paineiras pela tensão do asfalto? A solidão de uma esquina feia? 

        O delírio da passarinhada do alto da Tijuca não tinha nada de humano. Era um estado natural, como o das plantas e o das pedras, sem consciência ou sentido em si. Mas o ser do sinal de pedestres da esquina na Rodrigo de Freitas era um indivíduo escarrado, um quase parente. Ao vê-lo, eu me reconheci na sofreguidão de seu retorno para casa, no esforço de criar os filhos num ambiente inóspito, no risco e na ansiedade.

        A andorinha aculturada sou eu.

        Neste mês, o Brasil assassinou um rio e o El aterrorizou Paris. O mundo não anda nada hospitaleiro. Mesmo assim, ainda creio nos ninhos e nas revoadas.

Fernanda Torres. In: [email protected]

A palavra destacada em: “Que anomalia era aquela QUE fazia um casal de andorinhas trocar o êxtase das Paineiras pela tensão do asfalto?” (sétimo parágrafo) funciona como elemento de coesão e retoma, no contexto, um substantivo expresso anteriormente. Esse substantivo é:
Alternativas
Q965204 Português
Assinale a opção em que a classe gramatical da palavra destacada foi corretamente identificada entre parênteses.
Alternativas
Q965203 Português
No período: “A BELEZA do Rio é comparável à sua BARBÁRIE.", a autora aproxima os dois substantivos destacados, expressando:
Alternativas
Q965005 Português
Assinale a frase cujas palavras sublinhadas sejam substantivo e pronome, respectivamente:
Alternativas
Q964718 Português
Marque a alternativa em que a palavra negritada e sublinhada possui a mesma classificação morfológica que a palavra negritada e sublinhada no título do texto de referência “‘Ifes é projeto de vida de muitos estudantes no Espírito Santo’, afirma Ministro da Educação”:
Alternativas
Q964692 Português

                                             BOBAGENS

                             Por: Sírio Possenti. 07 de abril de 2017. Disponível em:

 http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4923/n/bobagens Acesso em

                                                                                                  07 mai 2017


      Sérgio Rodrigues saudou, há algumas semanas, em sua coluna na Folha de S. Paulo (16/3), decisão da Rede Globo de não mais empregar (e exigir que se empregasse) a expressão ‘risco de morte’ no lugar da conhecida ‘risco de vida’. Quando impingiu a novidade – o que fez escola em outras emissoras e afins –, o argumento da empresa foi que não há risco de vida, entendida a expressão como ‘risco de viver’, mas sim risco de morte, isto é, de morrer.

      Que asneira!

      Mas andam por aí coisas semelhantes. Há poucos dias, até mesmo Carlos Heitor Cony, veterano escritor que sabe latim, andou cravando, também em sua coluna na Folha de S. Paulo (26/3), que ‘cadáver’ é palavra composta das primeiras sílabas de caro data vermibus, que quer dizer ‘carne dada aos vermes’.

      Que besteira!

      (Acrescente-se que quem pensa que a palavra deriva do sintagma português, como já ouvi – e de um médico! –, deveria alterar a palavra para ‘cardaver’).

      Outros ‘sábios’ espalham por aí provérbios modificados, para ‘terem sentido’, como “quem não tem cão caça como gato”, em vez de ‘com gato’, o que, paradoxalmente (mas eles não se dão conta!), tira do provérbio todo o sentido, porque ele quer dizer exatamente que, se não se tem uma arma poderosa (metafórica), tenta-se fazer o serviço com outra, mesmo que seja menos poderosa. A única maneira de ‘anular’ esse provérbio seria mostrar que o cão nunca foi considerado mais eficaz na caça do que o gato.

      No caso, ter-se-ia que apelar, talvez, para um muar.

      Já ouvi (em diversos lugares, mas também de uma coordenadora de um curso de pós-graduação em educação, por este Brasil afora!!) que ‘aluno’ quer dizer ‘sem luz (e por isso os professores são importantes blábláblá).

      É verdade que existe um prefixo a-, com sentido de negação (como em ‘amorfo’ – sem forma). Mas, para que a análise funcione, é preciso que o que sobra seja um morfema, que tenha sentido sistematicamente, como ocorre com ‘morfo’ (morfologia etc). Mas o que é ‘luno’? Não me digam, por favor, que é uma variante de ‘lume’ (ou mesmo de ‘luz’), porque, para que fosse, seria preciso sustentar essa equivalência na língua; por exemplo, mostrar que ‘alumiar’ seja sinônimo de um hipotético ‘alunar’, que significaria tirar a luz, apagar. Ora, ‘alumiar’ quer dizer exatamente o contrário...

      Que sandice!

      No fundo, naquelas teses sem sentido jaz uma ideologia: as palavras se referem – ou, pelo menos, se referiram, em alguma idade do ouro – diretamente às coisas.

      Quem combate bem essa tese e descarta tal ‘bobajório’, com explicações adequadas, devidas à mudança de critérios – a língua tem uma ordem própria, é uma ‘gramática’ que explica esses casos, não uma nomenclatura –, é Oswald Ducrot, num livrinho intitulado Estruturalismo e linguística (São Paulo, Cultrix). [...]

      O que se segue, no livro, é ainda melhor. Mas alguém lê textos assim, quando pode fazer sucesso repetindo crendices (e sandices) na TV, em palestras e, agora, no Facebook?

                                                                                                Sírio Possenti

            Departamento de Linguística - Universidade Estadual de Campinas

Analise as proposições sobre a classificação de algumas das palavras do parágrafo a seguir. Depois assinale a alternativa que contenha análise corretas sobre as mesmas.


Outros ‘sábios’ espalham por aí provérbios modificados, para ‘terem sentido’, como “quem não tem cão caça como gato”, em vez de ‘com gato’, o que, paradoxalmente (mas eles não se dão conta!), tira do provérbio todo o sentido, porque ele quer dizer exatamente que, se não se tem uma arma poderosa (metafórica), tenta-se fazer o serviço com outra, mesmo que seja menos poderosa. A única maneira de ‘anular’ esse provérbio seria mostrar que o cão nunca foi considerado mais eficaz na caça do que o gato.


I. As palavras “por” e “como” pertencem à classe das preposições.

II. As palavras “não” e “nunca” são advérbios de negação.

III. As palavras “cão”, “provérbio” e “poderosa” pertencem à classe dos substantivos.

IV. As palavras “porque” e “se” pertencem à classe das conjunções.

Alternativas
Q963803 Português

Termos rebuscados atrapalham a compreensão de sentenças judiciais e textos do Direito


Em vez de cadeia, “ergástulo público”. No lugar de viúvo, “consorte supérstite”. E cheque não, mas sim “cártula chéquica”. Palavras do nosso idioma estranhas e desconhecidas, entrecortadas por expressões e citações em latim, uma língua morta, tornam incompreensíveis muitas sentenças judiciais e outros textos do Direito. O costume de inviabilizar a comunicação existe não só entre juízes, mas também entre advogados e outros profissionais da área. A orientação pela informação clara e compreensível, porém, cresce bastante entre os próprios magistrados.... A Associação de Magistrados Brasileiros (AMB) já fez uma intensa campanha a favor da simplificação da linguagem jurídica. A partir de 2005, foram feitos concursos para estudantes e magistrados, palestras com o professor Pasquale Cipro Neto e distribuição de uma cartilha com glossário de expressões jurídicas. A iniciativa foi motivada depois que uma pesquisa do Ibope encomendada pela própria AMB revelou que a população brasileira se incomodava não só com a lentidão dos processos na Justiça, mas também com a linguagem hermética, prolixa e pedante. (…)

(Disponível em https://www12.senado.leg.br/.../termos-rebuscados-atrapalham-a-compreensao-de-sentenças judiciais e textos do direito)

As palavras “nosso”, “idioma” e “estranhas” são respectivamente:
Alternativas
Q962881 Português
Classificam-se morfologicamente como substantivos, conforme seu uso no texto 01, as palavras:
Alternativas
Q962446 Português
Assinale a alternativa que apresenta todos os substantivos masculinos.
Alternativas
Q962436 Português

               Ter um melhor amigo de infância é bom para a saúde,

                                        segundo a ciência


      Milton Nascimento e Tom Jobim já cantaram: amigo é coisa para se guardar e é impossível ser feliz sozinho. Mas, se a música não é o suficiente para te convencer da importância da amizade, a ciência te dá uma mão amiga.

      Pesquisadores apontaram que ter um melhor amigo de infância pode ser fundamental para a saúde mental na vida adulta. Publicado no periódico Child Development, o artigo questionou 169 adolescentes de diferentes etnias e condições socioeconômicas sobre seus melhores amigos durante três idades: 15, 16 e 25 anos.

      A pesquisa identificou que, aos 25, quem mantinha laços fortes com amigos da infância tinham menos ansiedade, mais autoestima e menos sintomas de depressão.

      "Não ficamos surpresos que amizades antigas se tornaram significativas, mas sim pela maneira como elas ficaram importantes quando adulto", disse Rachel Narr, autora da pesquisa e doutoranda na Universidade de Virginia, nos Estados Unidos.

      Além disso, o diagnóstico mostrou que a qualidade é mais importante do que a quantidade: jovens que priorizavam um círculo social mais amplo eram mais ansiosos. "Ser popular é considerado legal no ensino médio, mas, aos 25, isso não faz de você um líder", comentou Narr.

      Contudo, a coach de relacionamentos, Kelly Rudolph, afirmou que não manter amizade com amigos da infância represente infelicidade ou relações menos proveitosas. "Bons amigos aparecem em todas as idades", disse. "As conversas, suportes e aventuras podem ser mais profundas e divertidas enquanto seu futuro é construído com sabedoria."

Adaptado de Revista Galileu Online, de 18/09/2017 Disponível em: http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2017/09/ter-um-melhor-amigo-de-infancia-e-bom-para-saude-segundo-ciencia.html

Na frase “Pesquisadores apontaram que ter um melhor amigo de infância pode ser fundamental para a saúde mental na vida adulta.”,
Alternativas
Q961924 Português
A classe da palavra está corretamente indicada na alternativa:
Alternativas
Q961869 Português
A classe da palavra está corretamente indicada na alternativa:
Alternativas
Respostas
3001: A
3002: A
3003: A
3004: A
3005: A
3006: D
3007: B
3008: A
3009: D
3010: D
3011: E
3012: A
3013: D
3014: B
3015: C
3016: A
3017: B
3018: C
3019: C
3020: D