Questões de Português - Substantivos para Concurso
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Leia o texto para responder às questões de 1 a 7.
Como tamanho e formato do crânio influenciam na longevidade de um cão
Cachorros são uma das espécies animais mais diversas do ponto de vista do fenótipo (ou seja, das características morfológicas, físicas e até comportamentais). Um dos aspectos que pode variar conforme a raça é a longevidade.
Pensando nisso, pesquisadores analisaram dados de milhares de cachorros do Reino Unido, com o objetivo de identificar as raças que geralmente estão associadas a um menor tempo de vida. Os resultados foram publicados na revista Scientific Reports, na última quinta-feira (1º).
Para realizar esse estudo, os pesquisadores utilizaram dados de mais de 580 mil cães do Reino Unido, de 150 raças. As informações dizem respeito a raça, sexo, data de nascimento e data da morte (em cerca de 280 mil casos, os cachorros já haviam morrido).
Os animais foram classificados em raças puras ou mistas, seguindo as diretrizes da organização inglesa Kennel Club. Eles foram divididos de acordo com o tamanho (pequeno, médio ou grande) e o formato do crânio: braquicefálicos (com focinho achatado), mesocefálicos (com focinho médio) ou dolicocefálicos (com focinho longo).
Os cálculos feitos pelos pesquisadores indicam que cachorros dolicocefálicos pequenos têm expectativa de vida mais alta no Reino Unido: 13,3 anos, em média, para machos e fêmeas. É o caso, por exemplo, de Dachshund miniatura, Pastor-de-shetland e Whippet. Já os braquicefálicos de tamanho médio (como o buldogue inglês) têm menor expectativa de vida: 9,1 anos para machos e 9,6 anos para fêmeas. O artigo ainda destaca a média para outras raças comuns: Labrador (13,1 anos), Jack Russell Terrier (13,3 anos) e Cavalier King Charles Spaniel (11,8 anos). Além disso, no estudo, raças puras apresentaram expectativa de vida maior que as mistas: 12,7 anos para as puras e 12 anos para as mistas. Também foi observada uma diferença entre fêmeas (12,7 anos) e machos (12,4 anos).
Conduzir trabalhos científicos focados em cachorros é uma forma importante de aprimorar as discussões sobre a saúde e o bem-estar desses animais. No entanto, vale ressaltar que esses resultados são válidos no contexto do Reino Unido, como constatam os autores da pesquisa, em nota. Considerando que as raças de cachorros apresentam uma série de diferenças – quanto a morfologia, comportamento e longevidade, por exemplo –, é necessário que também sejam feitas outras pesquisas com amostras mais variadas.
Revista Galileu. Disponível em:
https://revistagalileu.globo.com/ciencia/biologia/noticia/2024/02/como-tamanho-e-formato-do-cranio-influenciam-na-longevidade-de-umcao.ghtml
Analise as palavras compostas “quinta-feira”, “Pastor-de-shetland” e “bem-estar”, que ocorrem no texto. Aquela(s) em que, quando pluralizada(s), apenas o último elemento varia é (são):
Leia o texto para responder às questões de 1 a 7.
Como tamanho e formato do crânio influenciam na longevidade de um cão
Cachorros são uma das espécies animais mais diversas do ponto de vista do fenótipo (ou seja, das características morfológicas, físicas e até comportamentais). Um dos aspectos que pode variar conforme a raça é a longevidade.
Pensando nisso, pesquisadores analisaram dados de milhares de cachorros do Reino Unido, com o objetivo de identificar as raças que geralmente estão associadas a um menor tempo de vida. Os resultados foram publicados na revista Scientific Reports, na última quinta-feira (1º).
Para realizar esse estudo, os pesquisadores utilizaram dados de mais de 580 mil cães do Reino Unido, de 150 raças. As informações dizem respeito a raça, sexo, data de nascimento e data da morte (em cerca de 280 mil casos, os cachorros já haviam morrido).
Os animais foram classificados em raças puras ou mistas, seguindo as diretrizes da organização inglesa Kennel Club. Eles foram divididos de acordo com o tamanho (pequeno, médio ou grande) e o formato do crânio: braquicefálicos (com focinho achatado), mesocefálicos (com focinho médio) ou dolicocefálicos (com focinho longo).
Os cálculos feitos pelos pesquisadores indicam que cachorros dolicocefálicos pequenos têm expectativa de vida mais alta no Reino Unido: 13,3 anos, em média, para machos e fêmeas. É o caso, por exemplo, de Dachshund miniatura, Pastor-de-shetland e Whippet. Já os braquicefálicos de tamanho médio (como o buldogue inglês) têm menor expectativa de vida: 9,1 anos para machos e 9,6 anos para fêmeas. O artigo ainda destaca a média para outras raças comuns: Labrador (13,1 anos), Jack Russell Terrier (13,3 anos) e Cavalier King Charles Spaniel (11,8 anos). Além disso, no estudo, raças puras apresentaram expectativa de vida maior que as mistas: 12,7 anos para as puras e 12 anos para as mistas. Também foi observada uma diferença entre fêmeas (12,7 anos) e machos (12,4 anos).
Conduzir trabalhos científicos focados em cachorros é uma forma importante de aprimorar as discussões sobre a saúde e o bem-estar desses animais. No entanto, vale ressaltar que esses resultados são válidos no contexto do Reino Unido, como constatam os autores da pesquisa, em nota. Considerando que as raças de cachorros apresentam uma série de diferenças – quanto a morfologia, comportamento e longevidade, por exemplo –, é necessário que também sejam feitas outras pesquisas com amostras mais variadas.
Revista Galileu. Disponível em:
https://revistagalileu.globo.com/ciencia/biologia/noticia/2024/02/como-tamanho-e-formato-do-cranio-influenciam-na-longevidade-de-umcao.ghtml
Considere o excerto: “Cachorros são uma das espécies animais mais diversas do ponto de vista do fenótipo (ou seja, das características morfológicas, físicas e até comportamentais).” As palavras “mais”, “ou”, “fenótipo” e “até”, que ocorrem no excerto apresentado, classificam-se gramaticalmente e respectivamente como:
TEXTO PARA AS QUESTÕES 01 a 10
Ler, escrever e fazer conta de cabeça
A professora gostava de vestido branco, como anjos de maio. Carregava sempre um lenço dentro do livro de chamada ou preso no cinto, para limpar as mãos, depois de escrever no quadro-negro. Paninho bordado com flores, pássaros, borboletas. Ela passava o exercício e, de mesa em mesa, ia corrigindo. Um cheiro de limpeza coloria o ar quando ela passava. Sua letra, como era bem desenhada, amarradinha uma na outra! Ninguém tinha maior paciência, melhor sabedoria, mais encanto. E todos gostavam de aprender primeiro, para fazê-la feliz. Eu, como já sabia ler um pouco, fingia não saber e aprendia outra vez. Na hora da chamada, o silêncio ficava mais vazio e o coração quase parado, esperando a vez de responder “presente”. Cada um se levantava, em ordem alfabética e, com voz alta, clara, vaidosa, marcava sua presença e recebia uma bolinha azul na frente do nome. Ela chamava o nome por completo, com o pedaço da mãe e o pedaço do pai. Queria ter mais nome, pra ela chamar por mais tempo.
(Queirós, Bartolomeu Campos de, Ler, escrever e fazer conta de cabeça.)
“Ninguém tinha maior paciência, melhor sabedoria, mais encanto.”
O termo destacado trata-se de:
“Guerra Civil” motivou Wagner Moura a “levantar mais pontes”: “Comecei a escutar mais, falar menos”
Por Cesar Soto
- Mais do que ser o primeiro grande filme de Hollywood que o coloca como um dos
- protagonistas, para Wagner Moura "Guerra Civil" é também a oportunidade de se abrir para o
- diálogo com pessoas com outras ideologias. “É um filme que está dizendo: “Olha só, a polarização
- é o maior perigo que existe para democracias no mundo. Nós deveríamos estar nos conectando
- mais.”.
- “Eu, pessoalmente, comecei a fazer mais isso depois de ‘Guerra Civil’”. Comecei ___
- levantar mais pontes, assim. Escutar mais, falar menos.”. Faz sentido. O filme coloca o ator
- brasileiro como um jornalista em um grupo que atravessa os Estados Unidos, no ápice de um
- novo conflito interno que divide o país em um futuro não muito distante. “Esse filme não tem
- uma agenda ideológica. Ele é um visto através do olhar de jornalistas, que têm, como sua
- natureza, serem imparciais. É um filme que junta Texas e Califórnia contra um ditador. Por que
- eles não se juntariam ● Você é conservador e você é liberal, mas vocês são democratas e têm
- um presidente déspota.”
- Desde que se mudou para os Estados Unidos ___ cerca de sete anos, depois de se tornar
- um nome conhecido em Hollywood por causa da popularidade da série “Narcos”, Moura enfileirou
- outros trabalhos, mas “Guerra Civil” é a consolidação de uma carreira de quem foi para o país
- em busca de papéis que fugissem dos estereótipos de personagens latinos. Após o lançamento
- nos EUA e no Canadá ▲ o filme arrecadou quase US$ 26 milhões – a maior quantia para um fim
- de semana de estreia de uma produção do estúdio independente A24, que bancou ou distribuiu
- sucessos como o vencedor do Oscar “Tudo em todo o lugar ao mesmo tempo” (2022). “Eu acho
- que é um filme que faz sentido em qualquer lugar. No entanto, eu acho que os americanos, que
- estão acostumados a produzir imagens de guerras no país dos outros, quando eles veem aquilo
- acontecer em Washington, aquilo é muito forte para eles” ◆ fala o ator.
- No filme, Moura divide grande parte do tempo de tela com Kirsten Dunst, Stephen
- McKinley Henderson e Cailee Spaeny, que interpretam outros jornalistas na mesma missão. A
- ideia é chegar ___ Casa Branca, que está sitiada, e fazer uma última entrevista com o presidente,
- antes que as forças insurgentes invadam o local. Depois de uma sequência de momentos tensos
- e tiroteios dos mais realistas, o filme encerra com um confronto violento, que exigiu muito do
- elenco durante as gravações.
(Disponível em: https://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/2024/04/18/guerra-civil-motivou-wagner-moura-a-levantar-mais-pontes-comecei-a-escutar-mais-falar-menos.ghtml – texto adaptado especialmente para esta prova).
Tendo em vista o trecho “... o filme arrecadou quase US$ 26 milhões...” (l. 18), assinale a alternativa que apresenta a classificação das palavras sublinhadas, na ordem em que aparecem.
Analise as palavras a seguir e assinale a alternativa em que todas as palavras dadas flexionam em gênero e em número.
Leia o texto para responder às questões de 1 a 7.
Como tamanho e formato do crânio influenciam na longevidade de um cão
Cachorros são uma das espécies animais mais diversas do ponto de vista do fenótipo (ou seja, das características morfológicas, físicas e até comportamentais). Um dos aspectos que pode variar conforme a raça é a longevidade.
Pensando nisso, pesquisadores analisaram dados de milhares de cachorros do Reino Unido, com o objetivo de identificar as raças que geralmente estão associadas a um menor tempo de vida. Os resultados foram publicados na revista Scientific Reports, na última quinta-feira (1º).
Para realizar esse estudo, os pesquisadores utilizaram dados de mais de 580 mil cães do Reino Unido, de 150 raças. As informações dizem respeito a raça, sexo, data de nascimento e data da morte (em cerca de 280 mil casos, os cachorros já haviam morrido).
Os animais foram classificados em raças puras ou mistas, seguindo as diretrizes da organização inglesa Kennel Club. Eles foram divididos de acordo com o tamanho (pequeno, médio ou grande) e o formato do crânio: braquicefálicos (com focinho achatado), mesocefálicos (com focinho médio) ou dolicocefálicos (com focinho longo).
Os cálculos feitos pelos pesquisadores indicam que cachorros dolicocefálicos pequenos têm expectativa de vida mais alta no Reino Unido: 13,3 anos, em média, para machos e fêmeas. É o caso, por exemplo, de Dachshund miniatura, Pastor-de-shetland e Whippet. Já os braquicefálicos de tamanho médio (como o buldogue inglês) têm menor expectativa de vida: 9,1 anos para machos e 9,6 anos para fêmeas. O artigo ainda destaca a média para outras raças comuns: Labrador (13,1 anos), Jack Russell Terrier (13,3 anos) e Cavalier King Charles Spaniel (11,8 anos). Além disso, no estudo, raças puras apresentaram expectativa de vida maior que as mistas: 12,7 anos para as puras e 12 anos para as mistas. Também foi observada uma diferença entre fêmeas (12,7 anos) e machos (12,4 anos).
Conduzir trabalhos científicos focados em cachorros é uma forma importante de aprimorar as discussões sobre a saúde e o bem-estar desses animais. No entanto, vale ressaltar que esses resultados são válidos no contexto do Reino Unido, como constatam os autores da pesquisa, em nota. Considerando que as raças de cachorros apresentam uma série de diferenças – quanto a morfologia, comportamento e longevidade, por exemplo –, é necessário que também sejam feitas outras pesquisas com amostras mais variadas.
Revista Galileu. Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/ciencia/biologia /noticia/2024/02/como-tamanho-e-formato-do-cranio-influenciam-na-longevidade-de-um-cao.ghtml
Analise as palavras compostas “quinta-feira”, “Pastor-de-shetland” e “bem-estar”, que ocorrem no texto. Aquela(s) em que, quando pluralizada(s), apenas o último elemento varia é (são):
Leia o texto para responder às questões de 1 a 7.
Como tamanho e formato do crânio influenciam na longevidade de um cão
Cachorros são uma das espécies animais mais diversas do ponto de vista do fenótipo (ou seja, das características morfológicas, físicas e até comportamentais). Um dos aspectos que pode variar conforme a raça é a longevidade.
Pensando nisso, pesquisadores analisaram dados de milhares de cachorros do Reino Unido, com o objetivo de identificar as raças que geralmente estão associadas a um menor tempo de vida. Os resultados foram publicados na revista Scientific Reports, na última quinta-feira (1º).
Para realizar esse estudo, os pesquisadores utilizaram dados de mais de 580 mil cães do Reino Unido, de 150 raças. As informações dizem respeito a raça, sexo, data de nascimento e data da morte (em cerca de 280 mil casos, os cachorros já haviam morrido).
Os animais foram classificados em raças puras ou mistas, seguindo as diretrizes da organização inglesa Kennel Club. Eles foram divididos de acordo com o tamanho (pequeno, médio ou grande) e o formato do crânio: braquicefálicos (com focinho achatado), mesocefálicos (com focinho médio) ou dolicocefálicos (com focinho longo).
Os cálculos feitos pelos pesquisadores indicam que cachorros dolicocefálicos pequenos têm expectativa de vida mais alta no Reino Unido: 13,3 anos, em média, para machos e fêmeas. É o caso, por exemplo, de Dachshund miniatura, Pastor-de-shetland e Whippet. Já os braquicefálicos de tamanho médio (como o buldogue inglês) têm menor expectativa de vida: 9,1 anos para machos e 9,6 anos para fêmeas. O artigo ainda destaca a média para outras raças comuns: Labrador (13,1 anos), Jack Russell Terrier (13,3 anos) e Cavalier King Charles Spaniel (11,8 anos). Além disso, no estudo, raças puras apresentaram expectativa de vida maior que as mistas: 12,7 anos para as puras e 12 anos para as mistas. Também foi observada uma diferença entre fêmeas (12,7 anos) e machos (12,4 anos).
Conduzir trabalhos científicos focados em cachorros é uma forma importante de aprimorar as discussões sobre a saúde e o bem-estar desses animais. No entanto, vale ressaltar que esses resultados são válidos no contexto do Reino Unido, como constatam os autores da pesquisa, em nota. Considerando que as raças de cachorros apresentam uma série de diferenças – quanto a morfologia, comportamento e longevidade, por exemplo –, é necessário que também sejam feitas outras pesquisas com amostras mais variadas.
Revista Galileu. Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/ciencia/biologia /noticia/2024/02/como-tamanho-e-formato-do-cranio-influenciam-na-longevidade-de-um-cao.ghtml
Considere o excerto: “Cachorros são uma das espécies animais mais diversas do ponto de vista do fenótipo (ou seja, das características morfológicas, físicas e até comportamentais).” As palavras “mais”, “ou”, “fenótipo” e “até”, que ocorrem no excerto apresentado, classificam-se gramaticalmente e respectivamente como:
Leia o texto para responder às questões de 1 a 7.
Máscara em mosaico e outros tesouros são encontrados em tumba de rei maia
O auge da civilização maia ocorreu entre 250 d.C. e 900 d.C. Apesar da grande importância histórica, existem poucos resquícios desse período devido ao saqueamento de sítios arqueológicos. Mas, recentemente, um trabalho da Universidade Tulane, nos EUA, conseguiu recuperar raros tesouros da época.
Liderado pelo arqueólogo Francisco Estrada- Belli, o time de pesquisadores fez investigações no sítio de Chochkitam, localizado na Guatemala, em uma região próxima das fronteiras dos atuais países México e Belize. Em 2022, a equipe encontrou a tumba de um rei maia, datada em 1.700 anos.
A descoberta foi possível graças à tecnologia LIDAR, que utilizou um avião para direcionar raios laser para o chão e, assim, fazer um mapeamento da área. “É como tirar raio-X do solo da floresta”, explica Estrada-Belli, em nota. “Isso revolucionou o nosso campo. Agora podemos ver aonde estamos indo, em vez de simplesmente fazer uma expedição na floresta esperando achar alguma coisa”, diz.
A tumba contém oferendas funerárias consideradas extraordinárias. Há uma máscara de jade em mosaico, raras conchas de ostra e escritos em ossos humanos. Estima-se que as relíquias sejam de 350 d.€. A expectativa é que elas contribuam para a compreensão de elementos da cultura maia, como a religião e a linhagem real. As conchas, por exemplo, eram utilizadas pela realeza como joias e moedas, além de servirem para oferendas religiosas e de sacrifício. Os escritos em ossos humanos, por sua vez, foram feitos em pedaços de fêmur. Um deles retrata um homem que seria um rei — até então desconhecido — segurando uma máscara de jade similar à encontrada na tumba. Os pesquisadores suspeitam que os hieróglifos vistos no material possam identificar o pai e o avô do líder, conectando-o a outros estados maias, como Tikal e Teotihuacan.
“Uma descoberta como essa é um pouco como ganhar na loteria, em termos de informação”, constata o arqueólogo Estrada-Belli. “Ela abre uma janela para um tempo obscuro sobre o qual temos pouquíssimos textos.”
Revista Galileu. Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/ciencia/arqueologia/noticia/2024/02/mascara-em-mosaico-e-outros-tesouros-sao-encontrados-em-tumba-de-rei-maia.ghtml
Considere o excerto a seguir para responder às questões 5,6 e 7:
“Uma descoberta como essa é um pouco como ganhar na loteria, em termos de informação”, constata o arqueólogo Estrada-Belli. “Ela abre uma janela para um tempo obscuro sobre o qual temos pouquíssimos textos.”
Em relação às categorias gramaticais, no contexto em que ocorrem, as palavras “uma”, “descoberta”, “obscuro” e “qual” classificam -se respectivamente em:
Analise as palavras a seguir e assinale a alternativa em que todas as palavras dadas flexionam em gênero e em número.
Leia o texto para responder às questões de 1 a 7.
Como tamanho e formato do crânio influenciam na longevidade de um cão
Cachorros são uma das espécies animais mais diversas do ponto de vista do fenótipo (ou seja, das características morfológicas, físicas e até comportamentais). Um dos aspectos que pode variar conforme a raça é a longevidade.
Pensando nisso, pesquisadores analisaram dados de milhares de cachorros do Reino Unido, com o objetivo de identificar as raças que geralmente estão associadas a um menor tempo de vida. Os resultados foram publicados na revista Scientific Reports, na última quinta-feira (1º).
Para realizar esse estudo, os pesquisadores utilizaram dados de mais de 580 mil cães do Reino Unido, de 150 raças. As informações dizem respeito a raça, sexo, data de nascimento e data da morte (em cerca de 280 mil casos, os cachorros já haviam morrido).
Os animais foram classificados em raças puras ou mistas, seguindo as diretrizes da organização inglesa Kennel Club. Eles foram divididos de acordo com o tamanho (pequeno, médio ou grande) e o formato do crânio: braquicefálicos (com focinho achatado), mesocefálicos (com focinho médio) ou dolicocefálicos (com focinho longo).
Os cálculos feitos pelos pesquisadores indicam que cachorros dolicocefálicos pequenos têm expectativa de vida mais alta no Reino Unido: 13,3 anos, em média, para machos e fêmeas. É o caso, por exemplo, de Dachshund miniatura, Pastor-de-shetland e Whippet. Já os braquicefálicos de tamanho médio (como o buldogue inglês) têm menor expectativa de vida: 9,1 anos para machos e 9,6 anos para fêmeas. O artigo ainda destaca a média para outras raças comuns: Labrador (13,1 anos), Jack Russell Terrier (13,3 anos) e Cavalier King Charles Spaniel (11,8 anos). Além disso, no estudo, raças puras apresentaram expectativa de vida maior que as mistas: 12,7 anos para as puras e 12 anos para as mistas. Também foi observada uma diferença entre fêmeas (12,7 anos) e machos (12,4 anos).
Conduzir trabalhos científicos focados em cachorros é uma forma importante de aprimorar as discussões sobre a saúde e o bem-estar desses animais. No entanto, vale ressaltar que esses resultados são válidos no contexto do Reino Unido, como constatam os autores da pesquisa, em nota. Considerando que as raças de cachorros apresentam uma série de diferenças — quanto a morfologia, comportamento e longevidade, por exemplo —, é necessário que também sejam feitas outras pesquisas com amostras mais variadas.
Revista Galileu. Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/ciencia/biologia/noticia/2024/02/como-tamanho-e-formato-do-cranio-influenciam-na-longevidade-de-um-con.ghtml
Analise as palavras compostas “quinta-feira”, “Pastor-de-shetland” e “bem-estar”, que ocorrem no texto. Aquela(s) em que, quando pluralizada(s), apenas o último elemento varia é (são):
Analise as palavras a seguir e assinale a alternativa em que todas as palavras dadas flexionam em gênero e em número.
Leia o texto para responder às questões de 1 a 7.
Como tamanho e formato do crânio influenciam na longevidade de um cão
Cachorros são uma das espécies animais mais diversas do ponto de vista do fenótipo (ou seja, das características morfológicas, físicas e até comportamentais). Um dos aspectos que pode variar conforme a raça é a longevidade.
Pensando nisso, pesquisadores analisaram dados de milhares de cachorros do Reino Unido, com o objetivo de identificar as raças que geralmente estão associadas a um menor tempo de vida. Os resultados foram publicados na revista Scientific Reports, na última quinta-feira (1º).
Para realizar esse estudo, os pesquisadores utilizaram dados de mais de 580 mil cães do Reino Unido, de 150 raças. As informações dizem respeito a raça, sexo, data de nascimento e data da morte (em cerca de 280 mil casos, os cachorros já haviam morrido).
Os animais foram classificados em raças puras ou mistas, seguindo as diretrizes da organização inglesa Kennel Club. Eles foram divididos de acordo com o tamanho (pequeno, médio ou grande) e o formato do crânio: braquicefálicos (com focinho achatado), mesocefálicos (com focinho médio) ou dolicocefálicos (com focinho longo).
Os cálculos feitos pelos pesquisadores indicam que cachorros dolicocefálicos pequenos têm expectativa de vida mais alta no Reino Unido: 13,3 anos, em média, para machos e fêmeas. É o caso, por exemplo, de Dachshund miniatura, Pastor-de-shetland e Whippet. Já os braquicefálicos de tamanho médio (como o buldogue inglês) têm menor expectativa de vida: 9,1 anos para machos e 9,6 anos para fêmeas. O artigo ainda destaca a média para outras raças comuns: Labrador (13,1 anos), Jack Russell Terrier (13,3 anos) e Cavalier King Charles Spaniel (11,8 anos). Além disso, no estudo, raças puras apresentaram expectativa de vida maior que as mistas: 12,7 anos para as puras e 12 anos para as mistas. Também foi observada uma diferença entre fêmeas (12,7 anos) e machos (12,4 anos).
Conduzir trabalhos científicos focados em cachorros é uma forma importante de aprimorar as discussões sobre a saúde e o bem-estar desses animais. No entanto, vale ressaltar que esses resultados são válidos no contexto do Reino Unido, como constatam os autores da pesquisa, em nota. Considerando que as raças de cachorros apresentam uma série de diferenças – quanto a morfologia, comportamento e longevidade, por exemplo –, é necessário que também sejam feitas outras pesquisas com amostras mais variadas.
Revista Galileu. Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/ciencia/biologia/noticia/2024/02/como-tamanho-e-formato-do-cranio-influenciam-na-longevidade-de-um-cao.ghtml
Analise as palavras compostas “quinta-feira”, “Pastor-de-shetland” e “bem-estar”, que ocorrem no texto. Aquela(s) em que, quando pluralizada(s), apenas o último elemento varia é (são):
Leia o texto para responder às questões de 1 a 7.
Como tamanho e formato do crânio influenciam na longevidade de um cão
Cachorros são uma das espécies animais mais diversas do ponto de vista do fenótipo (ou seja, das características morfológicas, físicas e até comportamentais). Um dos aspectos que pode variar conforme a raça é a longevidade.
Pensando nisso, pesquisadores analisaram dados de milhares de cachorros do Reino Unido, com o objetivo de identificar as raças que geralmente estão associadas a um menor tempo de vida. Os resultados foram publicados na revista Scientific Reports, na última quinta-feira (1º).
Para realizar esse estudo, os pesquisadores utilizaram dados de mais de 580 mil cães do Reino Unido, de 150 raças. As informações dizem respeito a raça, sexo, data de nascimento e data da morte (em cerca de 280 mil casos, os cachorros já haviam morrido).
Os animais foram classificados em raças puras ou mistas, seguindo as diretrizes da organização inglesa Kennel Club. Eles foram divididos de acordo com o tamanho (pequeno, médio ou grande) e o formato do crânio: braquicefálicos (com focinho achatado), mesocefálicos (com focinho médio) ou dolicocefálicos (com focinho longo).
Os cálculos feitos pelos pesquisadores indicam que cachorros dolicocefálicos pequenos têm expectativa de vida mais alta no Reino Unido: 13,3 anos, em média, para machos e fêmeas. É o caso, por exemplo, de Dachshund miniatura, Pastor-de-shetland e Whippet. Já os braquicefálicos de tamanho médio (como o buldogue inglês) têm menor expectativa de vida: 9,1 anos para machos e 9,6 anos para fêmeas. O artigo ainda destaca a média para outras raças comuns: Labrador (13,1 anos), Jack Russell Terrier (13,3 anos) e Cavalier King Charles Spaniel (11,8 anos). Além disso, no estudo, raças puras apresentaram expectativa de vida maior que as mistas: 12,7 anos para as puras e 12 anos para as mistas. Também foi observada uma diferença entre fêmeas (12,7 anos) e machos (12,4 anos).
Conduzir trabalhos científicos focados em cachorros é uma forma importante de aprimorar as discussões sobre a saúde e o bem-estar desses animais. No entanto, vale ressaltar que esses resultados são válidos no contexto do Reino Unido, como constatam os autores da pesquisa, em nota. Considerando que as raças de cachorros apresentam uma série de diferenças – quanto a morfologia, comportamento e longevidade, por exemplo –, é necessário que também sejam feitas outras pesquisas com amostras mais variadas.
Revista Galileu. Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/ciencia/biologia/noticia/2024/02/como-tamanho-e-formato-do-cranio-influenciam-na-longevidade-de-um-cao.ghtml
Considere o excerto: “Cachorros são uma das espécies animais mais diversas do ponto de vista do fenótipo (ou seja, das características morfológicas, físicas e até comportamentais).” As palavras “mais”, “ou”, “fenótipo” e “até”, que ocorrem no excerto apresentado, classificam-se gramaticalmente e respectivamente como:
Leia o texto a seguir.
Disponível em: <https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh25nEDPc7cFMM6CE5szBDwEXP9w7TDuDiXQBrNUDUOP2R_PRl2BHKaiF6hTpb3QGbmJ19Dp6-U2EW02maTPE82c7pIcUN3-BxRdDKznMZVouWjywZyB5u3SvukQfVvGK7Y9TUR3PLL-ghO/s1600/Charge+meio+ambiente.jpg>. Acesso em: 2 mar. 2024.
Na pergunta do filhote de tartaruga para sua mãe, segundo critérios semântico e morfológicos, a palavra “meio” está sendo empregada como um
O Leão e o Rato:
Um leão, cansado de tanto caçar, dormia espichado à sombra de uma boa árvore. Vieram uns ratinhos passear em cima dele e ele acordou.
Todos conseguiram fugir, menos um, que o leão prendeu embaixo da pata. Tanto o ratinho pediu e implorou que o leão desistiu de esmagá-lo e deixou que fosse embora.
Algum tempo depois, o leão ficou preso na rede de uns caçadores. Não conseguia se soltar, e fazia a floresta inteira tremer com seus urros de raiva.
Nisso, apareceu o ratinho. Com seus dentes afiados, roeu as cordas e soltou o leão.
MORAL DA HISTÓRIA: Uma boa ação ganha outra.
Esopo Fonte:(https://www.culturagenial.com/fabulas-de-esopo/)
As classes “advérbio” e “substantivo” estão, respectivamente, representadas na opção:
Texto 1
(https://www.gov.br/saude/pt-br/campanhas-da-saude/2024/brasil-unido-contra-a-dengue. Acesso em 20/03/2024)
O vocábulo ‘caixa-d’água’ é considerado gramaticalmente um substantivo:
Autoridades e cientistas irlandeses estão intrigados após a descoberta de um peixe Pacu, nativo da Amazônia, em um lago no interior da Irlanda.
O peixe de aproximadamente 2 quilos foi encontrado pelo empresário Steve Clinch, de 68 anos, pescador veterano e dono de uma pousada de pesca da região. Clinch explicou que o peixe não foi capturado por ele, mas encontrado já sem vida ___ margens do lago. "Parece que ele foi colocado vivo e, posteriormente, morreu. Eu simplesmente o retirei e relatei às autoridades locais, que o levaram para inspeção, considerando ser uma espécie _________ da região", afirmou.
O Lago Garadice fica no interior da Irlanda, a 140 quilômetros da capital Dublin. O lago é relativamente pequeno, de cerca quatro quilômetros quadrados, mas é conhecido por sua beleza cênica e atividades recreativas como pesca e passeios de barco. Os peixes de água doce comuns na região são de pequeno e médio portes como as espécies Truta-marrom, Lúcio, Roquete e Perca.
O Inland Fisheries Ireland, instituto irlandês responsável pela proteção, gestão e conservação dos recursos de água doce e de pesca na Irlanda, iniciou uma investigação. Segundo o Instituto o peixe está refrigerado em um laboratório para análise dos restos mortais.
Embora não haja uma proibição absoluta da criação de peixes não nativos, as autoridades irlandesas adotam medidas para controlar o cultivo de espécies consideradas exóticas, ________ de proteger os ecossistemas aquáticos e a biodiversidade local.
Em nota enviada ___ reportagem, o Ibama afirmou que, em pesquisa feita pela Coordenação de Comércio Exterior do órgão, não foram identificadas exportações de peixes nativos do Brasil para a Irlanda nos últimos 12 meses.
Clara Franco – BBC News Brasil. Adaptado.
As palavras sublinhadas no texto são:
Leia o texto a seguir para responder as questões de 01 a 04.
Pesquisa mostra impacto da Inteligência Artificial no futuro do trabalho
A inteligência artificial (IA) ganhou popularidade nos últimos tempos e muitas ferramentas que utilizam dessa tecnologia foram lançadas ao público neste ano. A IA consiste em aproveitar o poder de computadores e máquinas para imitar capacidades de resolução de problemas e tomada de decisão da mente humana.
Para entender melhor o desenvolvimento dessa tecnologia no ambiente de trabalho, a Access Partnership colaborou com a Amazon Web Services (AWS) em uma pesquisa onde 1600 funcionários e 500 organizações no Brasil, de todos os setores, foram ouvidos. O estudo revela que essa tecnologia pode dar um grande impulso na economia do país e ainda apoiar uma parte considerável das tarefas profissionais. Quase todas as organizações do Brasil serão habilitadas para receber a inteligência artificial. De acordo com a pesquisa, 97% de todos os empregadores planejam usar soluções baseadas em IA até o ano de 2028.
Além disso, 68% dos colaboradores esperam que a automação de tarefas seja o principal benefício da inteligência artificial. Por outro lado, 95% dos empregadores acreditam que o departamento de TI será o maior beneficiário, seguido pelas áreas de P&D e financeiro.
A IA Generativa – que é capaz de criar conteúdos, histórias, imagens, vídeos e músicas – ganhou muita repercussão neste ano. Um exemplo foi a criação do ChatGPT e o Bard, do Google. Por conta desse impulso, o estudo concluiu que 97% dos empregadores pesquisados e 94% dos funcionários esperam usar, de alguma forma, a IA Generativa em suas organizações nos próximos cinco anos.
A produtividade também é um ponto que os empregadores enxergam com positividade quando a inteligência artificial é utilizada em todas as funções de trabalho. Para eles, a produção pode subir em 66% com o uso da ferramenta.
Com tantos benefícios, 80% dos empregadores consideram a contratação de talentos com habilidades e experiência em IA, uma prioridade. No entanto, a maioria deles (68%) dizem não encontrar os talentos que procuram. Por outro lado, quase 80% dos trabalhadores mencionam ter um interesse em desenvolver habilidades na área no futuro, como forma de avançar em suas carreiras. Número que cresce ainda mais quando recortado: 92% das mulheres entrevistadas indicam interesse em adquirir competências na área.
A pesquisa também revela que os empregadores não estão focados apenas em trabalhadores com habilidades técnicas, como codificação. Na verdade, o pensamento crítico e criativo é ainda o mais procurado. “Essa é a nova fronteira que teremos de enfrentar para que o país cresça e as pessoas possam ter acesso às oportunidades no mercado de trabalho”, avalia Andrea Leal, gerente de treinamentos massivos da AWS.
Fonte: DIAS, Ana Beatriz. Pesquisa mostra impacto da Inteligência Artificial no futuro do trabalho. Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/tecnologia/pesquisa-mostra-impacto-da-inteligenciaartificial-no-futuro-do-trabalho/ (28/11/2023). Acesso em: 17 fev. 2024. (adaptado).
Assinale a alternativa CORRETA em que o sujeito apresente expressão quantitativa seguida de substantivo ou pronome no plural.
Assinale a alternativa em que o plural do substantivo está correto.
Leia o texto para responder às questões de 1 a 10.
O bacana
A rua ainda era a mesma. As mesmas casas. As mesmas árvores, só mais troncudas. Até o armazém do Espanhol (assim chamado por razões misteriosas, pois o dono sempre fora português) continuava lá. Ele desceu do carro e começou a caminhar pela calçada esburacada. Parou em frente à casa que tinha sido a dele. Era a maior da rua. Puxa. Sentiu um aperto na garganta. Quanta lembrança! O muro com as marcas da bola.
Lembrou-se, então, com uma intensidade que quase o sufocou, do time. O Valores da Zona. Que tempo bom. Nunca mais fora tão feliz. A ideia do time tinha sido dele. Ele é que tinha bola. Ele é que contribuíra com a maior parcela, tirada de sua mesada, para a compra das camisetas. Lembrava ainda a formação do ataque: Venancinho, Alemão, ele, Mangola e Tobias da dona Ester, para diferenciar do Tobias da dona Inácia, que era beque.
O Venancinho morava numa casa de madeira em frente à dele. Será que... Atravessou a rua e bateu na porta. Apareceu uma menina dos seus oito anos.
— Quié.
— O Venancinho ainda mora aqui?
— Quem?
— Venâncio. Venâncio, ahn...
Tentou se lembrar do sobrenome. Inútil. Só se lembrava de Venancinho. Vulgo Bicudo.
— Peraí — disse a menina, e fechou a porta.
Nunca mais, desde aquele tempo, tivera tantos amigos. O grito de guerra do time era “Valores da Zona — Unidos! Unidos! Unidos!”. E eram unidos. Com eles provara o primeiro cigarro. Comprara as primeiras revistas de sacanagem. Lembrava das reuniões no galpão atrás da casa do Chico Babão. Os concursos de... Apareceu uma senhora.
— Quer falar com quem?
— O Venâncio ainda mora aqui?
— Mora.
— Ele está?
— Está aposentado — disse a mulher, como se dissesse “só pode estar em casa”. E apontou para o próprio peito — Pulmão.
— Será que eu posso falar com ele?
— Qual é sua graça?
Ele disse. Explicou quem era. A mulher tornou a fechar a porta. Ele ouviu a mulher gritando para alguém. Seu nome e sua descrição. E ouviu a voz de um homem exclamando:
— Ih. É o Bacana...
Não sabia que aquele era o seu apelido. Compreendeu tudo. Era como o chamavam pelas costas. Só porque sua casa era maior e ele tinha mesada. Segundos antes de se virar e voltar para o carro, teve um pensamento definitivo.
— Só me deixavam jogar de centroavante porque a bola era minha…
VERISSIMO, L. F. Verissimo antológico: meio século de crônicas, ou coisa parecida. São Paulo: Objetiva, 2020.
Considere o excerto: “Sentiu um aperto na garganta. Quanta lembrança! O muro com as marcas da bola.” Dentre os substantivos a seguir, que ocorrem no excerto indicado, classifica-se como abstrato apenas: