Consequências do crescimento desordenado
O crescimento rápido de algumas cidades é resultado
da incapacidade de criação de empregos na zona
rural, em cidades pequenas e médias, o que acaba
forçando o deslocamento das pessoas para as cidades
que polarizam a economia de cada país. Acrescenta-se
a isso o fato de que a maioria dos países subdesenvolvidos, com raras exceções, apresenta altas taxas
de natalidade, formando desta forma o quadro que
explica o rápido crescimento das metrópoles no
mundo subdesenvolvido.
A incapacidade de absorver tamanha quantidade de
migrantes aumenta o número de pessoas desempregadas. Muitos desses desempregados são permanentes e, para poder sobreviver, acabam se refugiando
no subemprego, que é toda forma de trabalho
remunerado ou prestação de serviços que funcionam à margem da economia formal, compondo a
economia informal.
A economia informal não aparece nos levantamentos oficiais de um país, pois não há nenhum tipo de
registro e não recolhe nenhum tipo de imposto. Em
consequência, os rendimentos, de modo geral, são
muito baixos. Esses trabalhadores, juntamente com
os da economia formal, mas com baixos salários, não
têm, em geral, condições de comprar ou alugar uma
moradia digna para viver. Dessa forma, aumentam
as submoradias: favelas, cortiços, pessoas abrigadas
embaixo de pontes e viadutos, ou vivendo ao relento.
Essa é a face mais aparente do crescimento desordenado das cidades.
Disponível em: https://www.sogeografia.com.br/Conteudos/
GeografiaHumana/Urbanizacao/urbanizacao1.php>.
Acesso em: 15 out. 2021. [Adaptado].