Questões de Português - Substantivos para Concurso

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Q2047470 Português
O vocábulo “gratuitamente”, utilizado no texto, é um:
Alternativas
Ano: 2019 Banca: IF-ES Órgão: IF-ES Prova: IF-ES - 2019 - IF-ES - Assistente de Aluno |
Q2046648 Português
O texto a seguir serve de referência para a questão.



Fonte: REGO, José Lins do. Menino de engenho. 80. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2001, p. 80-83 (adaptado).
Leia as considerações acerca de recursos de construção do texto de referência.
I – O pronome “deles”, na oração “Tratava deles com cuidados maternos.” (linha 34), refere-se ao termo “os moleques e os primos” presente em uma das orações anteriores. II – O autor utilizou-se do discurso direto para promover a escassa interação das falas das personagens, o que pode ser observado pelo uso dos travessões.
III – O enunciado “Eu andava pegando pássaros no alçapão.” (linhas 5-6) pode ser classificado como um período composto por duas orações coordenadas.
IV – Dentro do enunciado “Gostava de saltar com os meus primos e fazer tudo o que eles faziam.” (linha 1), há presença de apenas um substantivo que é, posteriormente, retomado por um pronome. V – A oração “Mas o engenho tinha tudo para mim.” (linha 20) inicia-se com uma conjunção coordenativa adversativa que remete a uma oposição em relação à oração imediatamente anterior.
Está CORRETO o que se declara em:
Alternativas
Q2046605 Português
Passagem pela adolescência

    "Filho criado, trabalho redobrado." Esse conhecido ditado popular ganha sentido quando chega a adolescência. Nessa fase, o filho já não precisa dos cuidados que os pais dedicam à criança, tão dependente. Mas, por outro lado, o que ele ganha de liberdade para viver a própria vida resulta em diversas e sérias preocupações aos pais. Temos a tendência a considerar a adolescência mais problemática para os pais do que para os filhos. É que, como eles já gozam de liberdade para sair, festejar e comemorar sempre que possível com colegas e amigos de mesma idade e estão sempre prontos a isso, parece que a vida deles é uma eterna festa. Mas vamos com calma porque não é bem assim.
    Se a vida com os filhos adolescentes, que alguns teimam em considerar um fato aborrecedor, é complexa e delicada, a vida deles também o é. Na verdade, o fenômeno da adolescência, principalmente no mundo contemporâneo, é bem mais complicado de ser vivido pelos próprios jovens do que por seus pais. Vejamos dois motivos importantes.
    Em primeiro lugar, deixar de ser criança é se defrontar com inúmeros problemas da vida que, antes, pareciam não existir: eles permaneciam camuflados ou ignorados porque eram da responsabilidade só dos pais. Hoje, esse quadro é mais agudo ainda, já que muitos pais escolheram tutelar integralmente a vida dos filhos por muito mais tempo.
    Quando o filho, ainda na infância, enfrenta dissabores na convivência com colegas ou pena para construir relações na escola, quando se afasta das dificuldades que surgem na vida escolar - sua primeira e exclusiva responsabilidade -, quando se envolve em conflitos, comete erros, não dá conta do recado etc., os pais logo se colocam em cena. Dessa forma, poupam o filho de enfrentar seus problemas no presente, é claro, mas também passam a ideia de que eles não existem por muito mais tempo.
    É bom lembrar que a escola - no ciclo fundamental - deveria ser a primeira grande batalha da vida que o filho teria de enfrentar sozinho, apenas com seus recursos, como experiência de aprender a se conhecer, a viver em comunidade e a usar seu potencial com disciplina para dar conta de dar os passos com suas próprias pernas.
    Em segundo lugar, o contexto sociocultural globalizado atual, com ideais como consumo, felicidade e juventude eterna, por exemplo, compromete de largada o processo de amadurecimento típico da adolescência, que exige certa dose de solidão para a estruturação de tantas vivências e, principalmente, interlocução. E com quem os adolescentes contam para conversar?
    Eles precisam, nessa época de passagem para a vida adulta, de pessoas dispostas a assumir o lugar da maturidade e da experiência com olhar crítico sobre as questões existenciais e da vida em sociedade para estabelecer com eles um diálogo interrogador. Várias pesquisas já mostraram que os jovens dão grande valor aos pais e aos professores em suas vidas. Entretanto, parece que estamos muito mais comprometidos com a juventude do que eles mesmos.
    Quem leva a sério questões importantes para eles em temas como política, sexualidade, drogas, ética, depressão e suicídio, vida em família, vida escolar, violência, relações amorosas e fidelidade, racismo, trabalho etc.? Quando digo levar a sério me refiro a considerar o que eles dizem e dialogar com propriedade, e não com moralismo ou com excesso de jovialidade. E, desse mal, padecem muitos pais e professores que com eles convivem.
     Os adolescentes não conseguem desfrutar da solidão necessária nessa época da vida, mas parece que se encontram sozinhos na aventura de aprender a se tornarem adultos. Bem que merecem nossa companhia, não?

SAYÃO, Rosely. “As melhores crônicas do Brasil”. In cronicasbrasil.blogspot.com/search/label/Adolescência.
O vocábulo sublinhado na expressão “E, desse mal” pode ser usada em variadas classes em português. A frase em que a referida palavra foi empregada na mesma classe da expressão acima é: 
Alternativas
Q2045849 Português
Na linha 01, a palavra gás forma o plural mediante o acréscimo da desinência -es. Qual dos seguintes vocábulos NÃO é flexionado no plural dessa mesma forma? 
Alternativas
Q2045716 Português
Texto I


Texto II

Um condomínio é uma pequena cidade. Seus moradores são os cidadãos dessa unidade de vivência comum. Geralmente nessa configuração acontecem duas coisas:
- Os que não se envolvem de maneira nenhuma, absortos em suas tarefas rotineiras, usam suas residências para tocar suas vidas corridas e, muitas vezes, nem percebem o quanto de beleza existe ao seu redor, tanta riqueza e diversidade humana.
- Outro grupo são os mais “envolvidos” com as questões do condomínio, que, ao fazerem parte da gestão, partem do pressuposto que suas ideias são as melhores possíveis e, ao exercerem o poder, administram como se fosse seu, e não um bem coletivo e, como tal, sujeito a opiniões diversas e diálogos para descobrir a melhor forma de gerar uma economia solidária a todos os envolvidos. As assembleias, via de regra, tem pequena participação e são um grande “bate-boca”, porque ninguém está disposto a ouvir o outro realmente, mas sim firmar seu ponto de vista. Na era contemporânea, sofremos de um individualismo exacerbado, com uma grande dificuldade de sermos empáticos e nos colocarmos no lugar do outro. Se algo não sai como gostaríamos, já nos sentimos no direito de “meter a boca” e nem nos passa pela cabeça que a tolerância e gentileza são uma premissa do bem viver em comunidade.

Buscamos as mais variadas formas de fazer valer nossos direitos, mas não paramos para pensar nos nossos deveres e direitos coletivos, na singularidade de cada um, nas dificuldades e limitações do próximo. Pensar que nada vai mudar é de certa forma uma falta de fé no melhor das pessoas, pois estamos sempre prontos a apontar o dedo, sem nos dar conta que também não somos perfeitos e também erramos, muitas vezes sem nos dar conta.

Como podemos exigir dos governos (seja ele qual for), se não temos a consciência dentro do nosso pequeno mundo? Honestidade e ética são um pressuposto de toda e qualquer vida coletiva.


(Caumo, Paola. Disponível em: http://obviousmag.org/percepcoes/2016/o-coletivo-que-nos-separa. Acesso em: 27/05/22. Adaptado.)
Releia o período: As assembleias, via de regra, tem pequena participação e são um grande “bate-boca”, porque ninguém está disposto a ouvir o outro realmente, mas sim firmar seu ponto de vista. Sobre recursos linguísticos usados, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Respostas
1521: A
1522: E
1523: A
1524: D
1525: D