Texto CG1A1-I
Na Índia do século XX, Gandhi usou a roca de fiar para
valorizar as práticas e os costumes tradicionais como
instrumentos de inclusão social do seu povo, ao proporcionar-lhe
realizar um ofício de forma sustentável.
Esse uso faz que a roca seja considerada a primeira
“tecnologia apropriada” do mundo. No Brasil, o movimento da
“tecnologia apropriada” é conhecido como “tecnologia social”.
Tecnologia social é entendida como um conjunto de técnicas e
metodologias transformadoras, desenvolvidas e(ou) aplicadas na
interação com a população e apropriadas por ela, que
representam soluções para a inclusão social e para a melhoria das
condições de vida.
O conceito de tecnologia social remete a uma proposta
inovadora de desenvolvimento, considerando uma abordagem
ativista de participação coletiva no processo de implantação,
organização e desenvolvimento, aliando saber popular,
cooperação social e conhecimento técnico-científico.
Ela tem como base a disseminação de soluções para
problemas voltados a demandas de renda, trabalho, educação,
conhecimento, cultura, alimentação, saúde, habitação, recursos
hídricos, saneamento básico, energia, ambiente, igualdade de raça
e gênero, por exemplo, sendo importante, essencialmente, que
essas soluções sejam efetivas, reaplicáveis e que promovam a
inclusão social e a melhoria da qualidade de vida das populações
em situação de vulnerabilidade social. Por fim, o conceito de
tecnologia social (TS) estabelece quatro dimensões:
1) conhecimento, ciência, tecnologia; 2) participação, cidadania e
democracia; 3) educação; 4) relevância social.
Internet: <www.antigo.mctic.gov.br>(com alterações)