Questões de Concurso Comentadas sobre termos essenciais da oração: sujeito e predicado em português

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Q3279530 Português
A................................ ocorre quando o sujeito é agente, ou seja, pratica a ação verbal ou participa ativamente de um fato como ocorre na frase “A eficiência operacional pode melhorar o desempenho de seu comércio...”. Assinale a alternativa que preenche CORRETAMENTE a lacuna do conceito transcrito acima.
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Q3247124 Português
Troque o celular por uma galinha gorda


O inventor do telefone, Alexander Graham Bell, talvez se arrependa de sua criação, assim como Santos Dumont ao ver aviões na guerra. Hoje em dia, o celular está sempre presente, colado aos ouvidos de todos. Dona Maria do Socorro, sertaneja e mãe do autor, reflete sobre sua vida sem telefone: conheceu o marido, casou, teve filhos e cuidou de tudo sem um único telefonema.

Ela, que só usou telefone após os 50 anos, está indignada com parentes e amigos que vivem presos ao celular, comparando-os a frei Damião com cabeças inclinadas. Propõe que voltem a conversar nas calçadas, sem esses aparelhos.

Antes, a maior ansiedade de dona Socorro era esperar pelo carteiro. Sem o telefone, o dia seguinte era mais tranquilo. Antigamente, tudo dependia do encontro pessoal. A onipresença do celular em relações amorosas e comerciais não existia. Uma carta ou um recado pelo rádio bastava para casos de sumiços.

No passado, o amor e os negócios não dependiam da onipresença digital. Casanova amou centenas de mulheres sem telefonemas e muitos prosperaram nos negócios sem telefone. Para boas conversas, a recomendação de Jeca Tatu: mate uma galinha gorda e convide para comer.


Xico Sá - Texto Adaptado


https://www.casadacultura.org/Literatura/Temas_Debates/modernid/Tro que_celular_poruma_galinha_gorda.html
Analise as alternativas e assinale a correta sobre a relação entre o sujeito e o verbo da oração na frase "A onipresença do celular em relações amorosas e comerciais não existia": 
Alternativas
Q3219579 Português

SC fecha 2024 com 7 vezes mais casos prováveis de dengue que no mesmo período do ano anterior


    Os últimos dias de 2024 acenderam o alerta para a alta expressiva nos registros de dengue em Santa Catarina. Entre 15 e 28 de dezembro, foram 1.792 casos prováveis da doença - uma alta de 717% em relação ao mesmo período em 2023. Os dados são da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive/SC).

    Dos casos prováveis de dengue, 31 deles já foram confirmados, sendo que um é considerado caso de dengue com sinais de alarme. Os outros 1.760 são suspeitos.

    O mês de dezembro teve crescimento gradual do número de casos de dengue: 1ª semana: 351 casos; 2ª semana: 670 casos; 3ª semana: 969 casos; 4ª semana: 822 casos.

    A Grande Florianópolis, que concentra grande parte da população de Santa Catarina, lidera o número de casos prováveis. Em seguida aparece a região Nordeste, que engloba a cidade de Joinville, a mais populosa do estado.


Fonte: https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2025/01/06/altacasos-dengue-santa-catarina.ghtml(adaptado).

No trecho "A Grande Florianópolis, que concentra grande parte da população de Santa Catarina, lidera o número de casos prováveis.", a expressão "A Grande Florianópolis" exerce a função sintática de:
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Q3218007 Português

Cabeceira Imaginária


Por Claudia Laitano




Analise as assertivas a seguir, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas, relativamente aos termos do período simples.

( ) Na linha 03, o sujeito do verbo “Estavam” é indeterminado.
( ) Na linha 11, a lacuna deve ser preenchida pelo verbo “soar”, cuja flexão, visando à correção da oração, seria “sua”.
( ) Na linha 15, o sujeito das formas verbais “refletiram” e “interpretaram” é indeterminado.
( ) Na linha 22, “Austerlitz” é sujeito da forma verbal “assinala”.


A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: 
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Q3216570 Português

[Entre luas]


    Declarou-me uma amiga que passou a se dedicar a olhar o céu estrelado para se consolar das feiuras terrestres. Não seria isso uma solução excessivamente cômoda? Se quiséssemos levar essa declaração às últimas consequências, acabaríamos dizendo: "que a Terra continue de mal a pior, eu olho para o céu e reencontro meu equilíbrio interior". Não estaria minha amiga instrumentalizando Ilicitamente esse céu estrelado?


   Não buscaria eu exortá-la a mais entusiasmo lembrando as magníficas aventuras cosmonáuticas da humanidade, essas lutas míticas pela supremacia terrestre sobre o firmamento. O que me interessa, ao contrário, é tudo o que é apropriação verdadeira do espaço e dos objetos celestes, ou seja, o conhecimento objetivo de uma relação entre nós e o universo extra-humano.


    A Lua, desde a Antiguidade, significou para os homens esse desejo de um paraíso luminoso e sereno, e essa devoção lunar dos poetas se perpetuou pelos tempos. Mas a Lua dos poetas tem alguma coisa a ver com as imagens leitosas e esburacadas que os foguetes nos enviam? Talvez não, ainda; mas o fato de sermos obrigados a reconsiderar a Lua de maneira nova nos levará a reconsiderar de maneira nova Inúmeras outras coisas. Quem ama a Lua realmente não se contenta em contemplá-la como uma imagem convencional: quer entrar numa relação mais estreita com ela, quer ver mais na Lua, quer que a Lua lhe diga mais.


(Adaptado de: CALVINO. Italo. Assunto encerrado - Discursos sobre literatura e sociedade. Tradução: Roberta Bami. São Paulo: Companhia das Letras, 2006, p. 217-218)

No último parágrafo, em quer ver mais na Lua e quer que a Lua lhe diga mais, 
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Q3216300 Português
Assinale a opção que indica a frase cuja estrutura não permite identificar o autor da ação sublinhada.
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Q3213797 Português

Qual é a classificação do sujeito do verbo grifado no período abaixo?


“Samambaias e licófitas são duas linhagens de plantas que não produzem flores, frutos ou sementes.”


Disponível em: https://chc.org.br/artigo/terra-das-samambaias-gigantes/. Acesso em: 24 jan. 2025.

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Q3213079 Português
Os divórcios motivados pelo vício em bets e jogo do tigrinho:

'Meu marido vendeu nossa casa' (Ian Alves)

Felipe ainda não decidiu se vai contar ou não para sua esposa, Valentina, seu problema com as bets, as plataformas de aposta esportiva. Ou melhor, ex-esposa: embora ainda conversem e Felipe acredite que possam reatar, ela o deixou ________ 6 meses, depois de um relacionamento de 12 anos, junto com o filho de 10 anos do casal.

O problema, segundo Felipe, não foram apenas os cerca de 40 mil reais gastos em apostas que ele perdeu sem dar explicações ________ companheira, mas também seu comportamento ausente dentro de casa: "A mente de um jogador se torna obscura. Eu não conseguia mais desempenhar meu papel em casa, meu papel como pai. Não brincava mais com meu filho e parei de conversar direito com ela”. Desconfiando que as dívidas do marido estariam ligadas a um relacionamento com outra mulher, sua esposa decidiu se separar.

A história de Felipe ressoa nos relatos da advogada Audrey Cardoso Scattolin. Ela diz que, em 2022 e 2023, os divórcios motivados por vício nos jogos de azar, como o “jogo do tigrinho”, representam cerca de 80% dos casos de seu escritório. Para uma das clientes de Scattolin, a gota d’água para a decisão do divórcio foi ver o ex-marido apresentando o jogo do tigrinho para o filho de 12 anos.

A advogada também acumula histórias de clientes cujos cônjuges perderam centenas de milhares de reais, além de bens como carro e até a casa da família. Vários se envolveram com agiotas para pagar __________ dívidas e para continuar jogando. Desde a pandemia, as bets e os jogos de azar ficaram cada vez mais presentes no cotidiano dos brasileiros.

Especialistas apontam que parte do que tornou as bets tão populares no Brasil foi a exploração de uma paixão nacional, o futebol. Outro aspecto central é a ilusão de ganho de dinheiro fácil. Essa promessa atrai especialmente usuários de baixa renda, que passam a ver no jogo uma possibilidade de mudança de sua situação financeira.

(Os nomes originais das pessoas envolvidas com o vício do jogo foram alterados para preservar a identidade dos entrevistados.)


(https://www.bbc.com/portuguese/articles/cy4l4p8dy3lo, com adaptações)
“A mente de um jogador se torna obscura” (2º parágrafo)
O tipo de verbo usado no trecho acima forma um tipo específico de predicado. Assinale a alternativa em que a classificação do predicado é a mesma:
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Q3212601 Português
“No Canadá, as equipes de rugby alegam falta de estrutura nos estádios”.
O sujeito da frase acima é: 
Alternativas
Q3207507 Português
Leia o texto para responder a questão.

O nascimento da crônica

     Há um meio certo de começar a crônica: por uma trivialidade. É dizer: Que calor! Que desenfreado calor! Diz-se isto, agitando as pontas do lenço, bufando como um touro, ou simplesmente sacudindo a sobrecasaca. Resvala-se do calor aos fenômenos atmosféricos, fazem-se algumas conjeturas acerca do sol e da lua, outras sobre a febre amarela, manda-se um suspiro a Petrópolis… está começada a crônica.
     Mas, leitor amigo, esse meio é mais velho ainda do que as crônicas, que apenas datam de Esdras. Antes de Esdras, antes de Moisés, antes de Abraão, Isaque e Jacó, antes mesmo de Noé, houve calor e crônicas. No paraíso é provável, é certo que o calor era mediano, e não é prova do contrário o fato de Adão andar nu. Adão andava nu por duas razões, uma capital e outra provincial. A primeira é que não havia alfaiates, não havia sequer casimiras; a segunda é que, ainda havendo-os, Adão andava baldo ao naipe. Digo que esta razão é provincial, porque as nossas províncias estão nas circunstâncias do primeiro homem…

FONTE: https://armazemdetexto.blogspot.com/2022/11/cronica-o-nascimento-dacronica-machado.html
Há oração sem sujeito na seguinte opção:
Alternativas
Q3207250 Português
Leia o texto a seguir para responder à questão.

Acordou assustado. O sonho foi-se esfumando e ele viu apenas a tremura das estrelas no céu raso. O mundo estava parado. Nem uma folha mexia. O choro da criança esmoreceu e cessou. Fabiano respirou livremente. Sentia-se em casa. Era como se houvesse voltado à fazenda onde passara a meninice.

A noite avançava, e o silêncio era interrompido apenas pelo estalo seco da madeira ardendo nas brasas. Sinhá Vitória mexeu-se, inquieta, ajeitando os filhos sobre o pedaço de esteira que lhes servia de leito. O chão de terra batida, frio e áspero, contrastava com o calor do fogo que se espalhava pela pequena moradia de taipa. Lá fora, o vento levantava poeira e sussurrava entre as árvores secas do sertão.

Fabiano virou-se de lado, tentando ignorar o peso das preocupações que lhe atormentavam a mente. O gado estava magro, a seca persistia, e a incerteza dos dias seguintes o fazia resmungar baixinho. Sinhá Vitória percebeu sua inquietação, mas nada disse. O silêncio entre os dois era mais eloquente do que qualquer palavra. As dificuldades eram antigas e, de certa forma, já estavam entranhadas em suas vidas.

Fonte: Ramos, Graciliano. Vidas Secas. 1938. – Adaptado
No período: “O choro da criança esmoreceu e cessou.”, a oração apresenta
Alternativas
Q3204513 Português

Leia o texto a seguir para resolver à questão.


Um país (quase) sem leitores


Livros não são meros acervos de palavras: são janelas para outros mundos, portadores de experiências e ensinamentos acumulados ao longo dos séculos


Estado de Minas | 08 de janeiro de 2024



    Uma pesquisa encomendada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) e divulgada no fim do ano passado apresentou um dado estarrecedor, mas que acabou sendo pouco discutido. Segundo a pesquisa "Panorama do Consumo de Livros", aplicada pela Nielsen BookData em 16 mil pessoas com 18 anos ou mais, entre os dias 23 e 31 de outubro de 2023, aproximadamente 84% da população brasileira acima de 18 anos não comprou nenhum livro nos últimos 12 meses. Ou seja, em 2023, apenas 16% das pessoas se dispuseram a ir a uma livraria ou a um site para comprar um livro sobre qualquer assunto. Além disso, apenas 25 milhões dos 214,3 milhões de brasileiros se consideram consumidores de livros, ou seja, menos de 10%.


    É um sinal de alerta que não pode ser ignorado. Mesmo sendo uma pesquisa sobre a compra de livros – outros modos de acesso, como bibliotecas, não foram considerados –, o número revela, de modo claro, a ausência de interesse pela leitura da população brasileira, o que traz implicações mais amplas para a educação e o desenvolvimento da sociedade.


    Afinal, livros não são meros acervos de palavras: são janelas para outros mundos, portadores de experiências e ensinamentos acumulados ao longo dos séculos. Eles são um dos principais dispositivos que a humanidade dispõe de transmissão de conhecimento ao longo de gerações, e são ferramentas fundamentais para o aprendizado e a educação. Além disso, a leitura, ao estimular o pensamento crítico, promove a capacidade de análise e de síntese. São habilidades fundamentais para um mundo cada vez mais dominado pelas telas e pelos algoritmos das redes sociais. A educação proporcionada pelos livros torna-se um antídoto poderoso contra a superficialidade e a desinformação. A leitura é um instrumento democratizador do conhecimento, permitindo que indivíduos de todas as origens tenham acesso a ideias e perspectivas que enriquecem sua compreensão do mundo e leva a uma mobilidade na pirâmide social. 


    Mudar o cenário de baixo interesse pelos livros e ampliar a base de consumidores e leitores no Brasil é possível, mas não será simples. Os próprios dados da pesquisa apontam alguns dos problemas a serem combatidos para resolver a questão. Entre os 84% de entrevistados que não compraram livros em 2023, 60% afirmaram que consideram o hábito da leitura importante, mas se sentem desmotivados para isso. Entre os motivos para o desânimo estão a ausência de livrarias próximas, a falta de tempo e, principalmente, o custo.


    É preciso, portanto, que o debate sobre o estímulo à leitura seja ampliado. O preço do livro no Brasil, por exemplo, vem sendo exaustivamente discutido por editoras, livreiros, entidades e políticos desde a consolidação da Amazon – acusada de praticar uma concorrência desleal contra livrarias e prejudicar toda a cadeia produtiva do livro –, mas raramente inclui a opinião do consumidor final, ou seja, o leitor. Outras ações para o incentivo à leitura, como programas educacionais, campanhas de conscientização e parcerias entre governos, empresas e organizações da sociedade civil também podem desempenhar um papel vital nesse esforço conjunto e devem ser considerados. Afinal, investir na educação, com foco na promoção da leitura, é investir no futuro. Ao garantir que mais brasileiros tenham acesso a livros e se sintam motivados a explorar suas páginas, a mudança que virá não vai se refletir apenas em conhecimento, mas também em um país mais culturalmente rico e promissor para todos.


UM país (quase) sem leitores. Estado de Minas, 08 de janeiro de 2024. Disponível em: https://www.em.com.br/opiniao/2024/01/6781938-um-pais-quase-semleitores.html. Acesso em: 09 jan. 2024. Adaptado.

Analise o período a seguir.

“A educação proporcionada pelos livros torna-se um antídoto poderoso contra a superficialidade e a desinformação.” (7º parágrafo)

Assinale a alternativa que apresenta uma afirmação CORRETA sobre a sintaxe do período.
Alternativas
Q3198021 Português
 Polícia Civil investiga caso de “falso dentista” na Grande SP; prejuízo de uma das vítimas chegou a R$ 32 mil


Internet: <www.g1.globo.com> (com adaptações).

De acordo com o texto, julgue o item seguinte.


O termo “número”, na linha 8, é o núcleo do sujeito paciente.

Alternativas
Ano: 2025 Banca: EVO Concursos Órgão: Prefeitura de Paraisópolis - MG Provas: EVO Concursos - 2025 - Prefeitura de Paraisópolis - MG - Fiscal de Vigilância Ambiental | EVO Concursos - 2025 - Prefeitura de Paraisópolis - MG - Fonoaudiólogo NS III | EVO Concursos - 2025 - Prefeitura de Paraisópolis - MG - Médico Cirurgião Vascular | EVO Concursos - 2025 - Prefeitura de Paraisópolis - MG - Médico Cardiologista | EVO Concursos - 2025 - Prefeitura de Paraisópolis - MG - Médico do Trabalho | EVO Concursos - 2025 - Prefeitura de Paraisópolis - MG - Médico Infectologista | EVO Concursos - 2025 - Prefeitura de Paraisópolis - MG - Médico Pediatra (NS X) | EVO Concursos - 2025 - Prefeitura de Paraisópolis - MG - Orientador Social | EVO Concursos - 2025 - Prefeitura de Paraisópolis - MG - Professor de Educação Física (PM3) | EVO Concursos - 2025 - Prefeitura de Paraisópolis - MG - Professor PM1 | EVO Concursos - 2025 - Prefeitura de Paraisópolis - MG - Técnico em Segurança do Trabalho | EVO Concursos - 2025 - Prefeitura de Paraisópolis - MG - Cirurgião Dentista NSF III | EVO Concursos - 2025 - Prefeitura de Paraisópolis - MG - Educador Físico | EVO Concursos - 2025 - Prefeitura de Paraisópolis - MG - Guarda Civil Municipal Masculino | EVO Concursos - 2025 - Prefeitura de Paraisópolis - MG - Nutricionista NS II | EVO Concursos - 2025 - Prefeitura de Paraisópolis - MG - Professores de Ensino Religioso | EVO Concursos - 2025 - Prefeitura de Paraisópolis - MG - Psicólogo 20H (NS3) | EVO Concursos - 2025 - Prefeitura de Paraisópolis - MG - Técnico de Enfermagem | EVO Concursos - 2025 - Prefeitura de Paraisópolis - MG - Técnico em Radiologia | EVO Concursos - 2025 - Prefeitura de Paraisópolis - MG - Técnico Químico |
Q3196070 Português

Assinale a alternativa incorreta sobre a frase:


“Ninguém viera assistir à sua vitória”.

Alternativas
Q3195394 Português
TEXTO PARA A QUESTÃO.



Veja o que acontece com seu cérebro quando você faz uma pausa nas redes sociais

     Você acha que passa muito tempo navegando no seu celular? Você não está sozinho. O adulto norte-americano médio registra mais de duas horas por dia nas redes sociais, enquanto os adolescentes dobram esse tempo em plataformas como TikTok e Instagram.
     Como os especialistas alertam sobre os recursos viciantes das redes sociais, mais pessoas estão procurando maneiras de se libertar – o que é comprovado por um aumento de 60% nas pesquisas do Google por “desintoxicação de mídia social” nos últimos meses.
     Mas será que se afastar do seu feed realmente faz diferença? Os pesquisadores dizem que sim, e os benefícios para seu cérebro e bem-estar podem surpreendê-lo.
    Muitos de nós suspeitamos que passamos muito tempo rolando a tela dos nossos celulares – uma preocupação ressaltada pela Oxford University Press, que escolheu “brain rot” (“apodrecimento do cérebro”, em tradução livre) como a palavra do ano de 2024.
     No entanto, encontrar a força de vontade para reduzir o tempo na Internet não é uma tarefa fácil, graças à forma como as redes sociais se ligam ao sistema de recompensa do nosso cérebro.
    Anna Lembke, especialista em medicina do vício e autora do livro “Dopamine Nation: Finding Balance in the Age of Indulgence”, explica que as pessoas podem ficar viciadas em mídia digital da mesma forma que podem ficar viciadas em drogas.
     Com base no que sabemos sobre como as drogas e o álcool afetam o cérebro, podemos inferir que um processo semelhante ocorre quando verificamos as redes sociais, sendo que cada curtida, comentário ou vídeo de gato fofo desencadeia uma onda de dopamina, a substância química do cérebro que faz o cérebro se sentir bem.
     Entretanto, nosso cérebro foi projetado para manter um equilíbrio geral de dopamina – o que Lembke descreve como um mecanismo de gangorra. A rolagem interminável nas redes acaba perturbando esse equilíbrio, levando o cérebro a compensar produzindo menos dopamina ou diminuindo sua transmissão. Com o tempo, isso pode nos levar a um estado de “déficit de dopamina”, em que precisamos de mais tempo online para voltar a nos sentir “normais”.
     Fazer uma “pausa” nesse ciclo de dopamina induzido pela mídia social pode permitir que o cérebro redefina as vias de recompensa, explica Lembke, permitindo que paremos o tipo de consumo excessivo compulsivo que leva ao “brain rot” (“podridão cerebral”, em português).
     Não existe uma solução única quando se trata de desintoxicação das redes sociais, afirma Paige Coyne, coautora de um estudo sobre os impactos na saúde de uma desintoxicação da mídia social de duas semanas em 31 jovens adultos.
     “O uso excessivo de redes sociais pode significar coisas diferentes para pessoas diferentes”, diz ela, acrescentando que o essencial é estabelecer metas realistas para reduzir nosso consumo habitual das redes. “Algumas pessoas podem querer desistir totalmente, enquanto outras podem querer reduzir
pela metade o tempo gasto nas redes sociais.”
     Para ajudar a reconectar as vias de recompensa do cérebro, Lembke recomenda que você se abstenha pelo maior tempo possível – de preferência, pelo menos quatro semanas. Mas até mesmo pequenas pausas se mostraram eficazes para melhorar a saúde mental. Um estudo com 65 meninas de 10 a 19 anos descobriu que fazer uma pausa de três dias nas redes sociais melhorou a autoestima e a autocompaixão, resultando em menos vergonha do corpo.


Fonte: https://www.nationalgeographicbrasil.com/ciencia/2025/01/veja-o- que-acontece-com-seu-cerebro-quando-voce-faz-uma-pausa-nas-redes-sociais (adaptado).
Sobre a oração "A rolagem interminável nas redes acaba perturbando esse equilíbrio", analise as assertivas abaixo:

I. A palavra rolagem pertence à classe gramatical dos substantivos.
II. O sujeito da oração é simples, pois está claramente identificado como "A rolagem interminável nas redes".
III. O termo perturbando está na forma nominal de gerúndio.

Das assertivas, está correto o que se afirma em: 
Alternativas
Q3195062 Português
TEXTO PARA A QUESTÃO.


Escolhendo times na escola

         Se eu pudesse voltar atrás, não participaria dos jogos da exclusão, dos jogos da rejeição da minha infância.
          Teria boicotado, feito greve, discursado contra.
        Há dores que demoram para doer. A consciência social nem sempre é pontual, nem sempre está desperta desde cedo.
          Eu não previa os efeitos danosos para tantos outros meninos como eu.
        Uma vez que eu não arcava com o preconceito, não entendia a sua influência perniciosa, o seu papel desagregador, o seu exemplo antieducacional.
       Nas aulas de educação física, o professor indicava dois colegas para escolher os times. Cada um desfrutava do direito de chamar, alternadamente, integrantes para sua equipe.
        Eu sempre fui boleiro, e terminava sendo um dos primeiros recrutados. Não penava como alvo da perseguição. Dispunha da confiança imediata dos meus semelhantes, então me calava.
       Depois que os melhores eram convocados, numa disputa de preferência por quem havia mostrado habilidade nas peladas do recreio, acontecia um bizarro concurso para evitar os piores no próprio time.
       Os capitães se digladiavam para não contar com os “pernas de pau” em sua formação. Xingavam publicamente os que sobravam no final da seletiva.
      Disparavam desaforos para crianças indefesas que estavam ali justamente para aprender futebol. Crianças que não tinham nenhuma obrigação de conhecer os fundamentos do esporte.
        — Pode ficar, jogamos com um a menos.
        — Ele não, é muito ruim.
        — Nem colocando de goleiro.
        — Ele não presta nem como poste.
       Qual o propósito da escola senão dar chance para quem nunca entrou em campo? Mas vivemos num país segregador, pulando etapas, em que é difícil ensinar o básico. Parece que todo mundo deve nascer sabendo.
         Assim muitos jovens perderam a vontade de comparecer a interações coletivas, postos de lado já nos ensaios e treinos da vida.
       Eu queria pedir desculpa retroativa a todos que foram zombados nas peneiras estudantis, apelidados de “perebas” ou de “babas”, ofendidos pela sua aparência, num bullying perigoso sobre obesidade e demais características físicas.
      A todos que não receberam uma mísera oportunidade, um único incentivo, a proteção do acolhimento, o cuidado para se entrosar pouco a pouco, sem a hierarquia sumária de valor, sem o julgamento prévio.
     Lamento a minha passividade. Tão obcecado no meu desempenho, focado no meu individualismo, egoísta nos dribles, feliz com a fragilidade do adversário, eu não via na época o quanto eles sofriam com qualquer erro, qualquer passe torto, qualquer tiro a gol longe da meta, defenestrados por antecipação. Atuavam sob o signo do pânico e da opressão, para confirmar expectativas e agouros. Não se encontravam relaxados ou motivados. Experimentavam um terrorismo psicológico desmedido. Não usufruíam de paz para tentar, falhar, retomar, condenados a provar o engano nos primeiros minutos de bola rolando. A indisposição reforçava os estereótipos, os rótulos, os recalques.
       Já começávamos a aula derrotados moralmente.


Autor: Fabrício Carpinejar - GZH (adaptado)
Na oração “Lamento a minha passividade”, o sujeito e os termos sublinhados são classificados, respectivamente, como:
Alternativas
Q3194964 Português

Largar o açúcar pode mudar sua saúde para melhor? A resposta já pode ser vista em poucos dias



    A maioria de nós sabe que comer açúcar em excesso não é bom para a saúde. Como seu consumo está associado a perigos como obesidade, doença hepática gordurosa, diabetes tipo 2, doenças cardíacas e câncer.


    Por tudo isso, o açúcar está no topo da lista de vícios dos quais vale a pena abrir mão. Mas acontece que reduzir a ingestão de açúcar não só ajuda a evitar os danos do consumo excessivo, como também pode trazer vantagens surpreendentes das quais você não precisará esperar muito para se beneficiar. Isso inclui "melhora no humor, na saúde da pele, na higiene dental, na função cognitiva e até mesmo no desempenho atlético", diz Amy Goodson, nutricionista e dietista registrada em Dallas, nos Estados Unidos.


    A primeira coisa a entender é que nem todo açúcar é ruim para você, pois há uma grande diferença entre os açúcares naturais e os açúcares adicionados.


    Os açúcares naturais, como a glicose no pão, a frutose nas frutas (e em muitos vegetais) e a lactose no leite, ocorrem naturalmente. Eles não apenas fornecem energia, mas também oferecem doçura e sabor para nos motivar a comer os alimentos que contêm vitaminas, minerais e outros nutrientes importantes. Esses nutrientes compensam o açúcar contido neles.


    Os açúcares adicionados, por outro lado, “são açúcares introduzidos nos alimentos ou bebidas durante o processamento, cozimento ou à mesa”, afirma Goodson. Eles são mostrados como “açúcares adicionados” no rótulo de Informações Nutricionais de um alimento – e a U.S. Food and Drug Administration recomenda limitar seu consumo a 50 gramas por dia.


    Existem mais de 260 nomes para os vários açúcares adicionados nos rótulos dos alimentos (qualquer ingrediente que termine com “ose” ou “xarope” é um tipo de açúcar), que são adicionados para preservar um alimento, aumentar a textura ou o volume e, mais comumente, para adoçar ou melhorar o sabor de alimentos muitas vezes não saudáveis e ultraprocessados. Pior ainda, os alimentos com açúcares adicionados não fornecem quantidades significativas de vitaminas, minerais ou fibras alimentares para compensá-los.


    Você se beneficia mais quando corta ou reduz a ingestão de açúcar permanentemente ou por longos períodos de tempo, mas mesmo as reduções temporárias podem ser boas para você. “Um pequeno estudo mostrou que adolescentes com esteatose hepática que seguiram uma dieta com baixo teor de açúcar por apenas oito semanas melhoraram a saúde do fígado”, diz Zeratsky.


    Walter Willett, professor de epidemiologia e nutrição da Harvard T. H. Chan School of Public Health, diz que também se sabe que a redução da ingestão de açúcar adicionado pode diminuir “rapidamente” o risco de diabetes tipo 2: “Estamos falando de possíveis melhorias em dias ou semanas, não em meses ou anos.” 


    Limitar a ingestão de açúcar antes de uma prova também pode ajudá-lo a pensar com mais clareza, pois há evidências de que o açúcar prejudica a capacidade de concentração – além de pesquisas adicionais que mostram que ele pode bloquear os receptores de memória no cérebro.


    Reduções de curto prazo no açúcar adicionado também podem ajudá-lo a evitar quedas de açúcar e reduzir o desejo por açúcar em geral, “facilitando a manutenção da energia e de hábitos mais saudáveis a longo prazo”, diz Goodson.


Fonte: https://www.nationalgeographicbrasil.com/ciencia/2025/02/largar-oacucar-pode-mudar-sua-saude-para-melhor-a-resposta-ja-pode-ser-vista-empoucos-dias (adaptado).

Na oração "A maioria de nós sabe", o sujeito é classificado como:
Alternativas
Q3194628 Português
Para responder à questão, considere a frase “O distúrbio é normalmente diagnosticado com o cálculo do IMC, uma medida criada no século 19 calculada a partir do peso e da altura de um indivíduo”. 
O sujeito da forma verbal “é” é classificado como:
Alternativas
Q3194405 Português

Saúde mental no trabalho: empresas precisam ir além da NR-1 em 2025



    A saúde mental dos trabalhadores se tornará uma prioridade para as empresas brasileiras a partir de 2025. O aumento de afastamentos por estresse, ansiedade e Burnout tem colocado essa questão em evidência. A atualização da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), que entra em vigor em maio de 2025, exigirá que as empresas incluam a avaliação dos riscos psicossociais em seus processos de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho (SST). No entanto, a mudança vai além de uma simples exigência legal. As empresas precisam entender que o bem-estar mental de seus trabalhadores afeta diretamente o ambiente de trabalho e a produtividade.


    Os riscos psicossociais incluem fatores como sobrecarga de trabalho, assédio moral, pressão por metas excessivas e falta de suporte. Esses problemas estão se tornando cada vez mais comuns no Brasil. A Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) de 2023 mostra que mais de 4,5 milhões de estabelecimentos empregam trabalhadores no país. O setor de serviços tem crescido, refletindo a complexidade das relações de trabalho e os desafios enfrentados pelos trabalhadores.


    Esses fatores psicossociais têm gerado aumento nos afastamentos por doenças mentais, como depressão e ansiedade. Isso impacta diretamente a produtividade das empresas. Em muitos casos, os afastamentos tornam-se crônicos, prejudicando tanto o trabalhador quanto a organização. Tatiana Gonçalves, especialista da Moema Medicina do Trabalho, afirma: “A saúde mental dos trabalhadores nunca foi tão importante para o sucesso das empresas. A mudança nas normas é só o começo. O mais importante é que as empresas reconheçam essa questão como estratégica para manter seus trabalhadores motivados, produtivos e saudáveis. Os riscos psicossociais incluem diversos fatores que afetam o bem-estar psicológico dos trabalhadores. 


    Esses fatores podem gerar problemas graves para a saúde mental. Eles afetam não só a qualidade de vida dos trabalhadores, mas também a produtividade e o clima organizacional.


    A atualização da NR-1 trará uma abordagem mais detalhada sobre os riscos psicossociais no trabalho. As empresas agora serão obrigadas a identificar e gerenciar esses riscos. Após identificar os riscos, as empresas precisam implementar planos de ação. Essas medidas incluem:


• Reorganizar o trabalho para reduzir a sobrecarga de tarefas e melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores. Promover um ambiente de trabalho saudável, focando nas relações interpessoais e no bem-estar geral;


• Realizar ações contínuas de monitoramento e ajustes para garantir que as medidas adotadas sejam eficazes. Além disso, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) realizará uma fiscalização planejada. Ela focará em setores com alta incidência de doenças mentais, como teleatendimento, bancos e estabelecimentos de saúde. Os auditores verificarão a organização do trabalho e os dados sobre afastamentos relacionados à saúde mental;


• Implementar programas de Primeiros Socorros Psicológicos (PSP) também é uma ação importante para lidar com crises emocionais no ambiente de trabalho. Os PSP envolvem intervenções simples, mas eficazes para ajudar uma pessoa em sofrimento emocional até que um profissional de saúde mental seja consultado.


    Tatiana Gonçalves explica que “os Primeiros Socorros Psicológicos são importantes, pois uma intervenção simples e imediata pode resolver a crise emocional no ambiente de trabalho. A empatia e o apoio emocional podem evitar o agravamento do quadro de estresse ou ansiedade”.


    Portanto, investir nesse tema não só previne o afastamento de trabalhadores, mas também contribui para um ambiente de trabalho mais engajado e motivado. Empresas que implementam boas práticas não só cumprem a legislação, mas também demonstram seu compromisso com o bem-estar de seus trabalhadores.


(Allan Ravagnani. Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/. Acesso em: janeiro de 2025. Adaptado.)

Sobre o excerto “[...] os Primeiros Socorros Psicológicos são importantes, pois uma intervenção simples e imediata pode resolver a crise emocional no ambiente de trabalho.” (9º§), analise as afirmativas a seguir.

I. Há duas orações; portanto, o período é composto.
II. A conjunção “pois” tem valor conclusivo e pode ser substituída por “portanto”, sem que haja prejuízo de sentido.
III. A palavra “importantes” tem a função sintática de predicativo do sujeito.

Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q3193665 Português
Com relação aos termos essenciais da oração, ao analisar a frase: “Assaltaram a padaria do português ontem à noite.”, pode-se dizer que o sujeito dessa oração é:
Alternativas
Respostas
1: A
2: B
3: A
4: E
5: A
6: C
7: B
8: D
9: B
10: C
11: C
12: E
13: C
14: B
15: D
16: A
17: A
18: D
19: C
20: C