Na oração "A maioria de nós sabe", o sujeito é classificado ...
Largar o açúcar pode mudar sua saúde para melhor? A resposta já pode ser vista em poucos dias
A maioria de nós sabe que comer açúcar em excesso não é bom para a saúde. Como seu consumo está associado a perigos como obesidade, doença hepática gordurosa, diabetes tipo 2, doenças cardíacas e câncer.
Por tudo isso, o açúcar está no topo da lista de vícios dos quais vale a pena abrir mão. Mas acontece que reduzir a ingestão de açúcar não só ajuda a evitar os danos do consumo excessivo, como também pode trazer vantagens surpreendentes das quais você não precisará esperar muito para se beneficiar. Isso inclui "melhora no humor, na saúde da pele, na higiene dental, na função cognitiva e até mesmo no desempenho atlético", diz Amy Goodson, nutricionista e dietista registrada em Dallas, nos Estados Unidos.
A primeira coisa a entender é que nem todo açúcar é ruim para você, pois há uma grande diferença entre os açúcares naturais e os açúcares adicionados.
Os açúcares naturais, como a glicose no pão, a frutose nas frutas (e em muitos vegetais) e a lactose no leite, ocorrem naturalmente. Eles não apenas fornecem energia, mas também oferecem doçura e sabor para nos motivar a comer os alimentos que contêm vitaminas, minerais e outros nutrientes importantes. Esses nutrientes compensam o açúcar contido neles.
Os açúcares adicionados, por outro lado, “são açúcares introduzidos nos alimentos ou bebidas durante o processamento, cozimento ou à mesa”, afirma Goodson. Eles são mostrados como “açúcares adicionados” no rótulo de Informações Nutricionais de um alimento – e a U.S. Food and Drug Administration recomenda limitar seu consumo a 50 gramas por dia.
Existem mais de 260 nomes para os vários açúcares adicionados nos rótulos dos alimentos (qualquer ingrediente que termine com “ose” ou “xarope” é um tipo de açúcar), que são adicionados para preservar um alimento, aumentar a textura ou o volume e, mais comumente, para adoçar ou melhorar o sabor de alimentos muitas vezes não saudáveis e ultraprocessados. Pior ainda, os alimentos com açúcares adicionados não fornecem quantidades significativas de vitaminas, minerais ou fibras alimentares para compensá-los.
Você se beneficia mais quando corta ou reduz a ingestão de açúcar permanentemente ou por longos períodos de tempo, mas mesmo as reduções temporárias podem ser boas para você. “Um pequeno estudo mostrou que adolescentes com esteatose hepática que seguiram uma dieta com baixo teor de açúcar por apenas oito semanas melhoraram a saúde do fígado”, diz Zeratsky.
Walter Willett, professor de epidemiologia e nutrição da Harvard T. H. Chan School of Public Health, diz que também se sabe que a redução da ingestão de açúcar adicionado pode diminuir “rapidamente” o risco de diabetes tipo 2: “Estamos falando de possíveis melhorias em dias ou semanas, não em meses ou anos.”
Limitar a ingestão de açúcar antes de uma prova também pode ajudá-lo a pensar com mais clareza, pois há evidências de que o açúcar prejudica a capacidade de concentração – além de pesquisas adicionais que mostram que ele pode bloquear os receptores de memória no cérebro.
Reduções de curto prazo no açúcar adicionado também podem ajudá-lo a evitar quedas de açúcar e reduzir o desejo por açúcar em geral, “facilitando a manutenção da energia e de hábitos mais saudáveis a longo prazo”, diz Goodson.
Fonte: https://www.nationalgeographicbrasil.com/ciencia/2025/02/largar-oacucar-pode-mudar-sua-saude-para-melhor-a-resposta-ja-pode-ser-vista-empoucos-dias (adaptado).
Comentários
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A expressão "A maioria de nós" é o núcleo do sujeito, sendo "maioria" o núcleo, e "de nós" é um adjunto adnominal que faz referência ao grupo. O verbo "sabe" concorda com o núcleo do sujeito, que está no singular, formando uma concordância verbal correta.
Então, a classificação do sujeito é simples porque há apenas um núcleo (a maioria).
A) Simples.
Na oração "A maioria de nós sabe", o sujeito é simples porque possui apenas um núcleo, que é o substantivo "maioria".
- "A maioria" é o núcleo do sujeito.
- "de nós" é um complemento que apenas especifica a quem se refere a maioria, mas não é o núcleo.
- O verbo "sabe" concorda com "maioria", que está no singular.
Regra importante:
Quando temos expressões como "a maioria de", "a parte de", "a metade de", o verbo concorda com o núcleo do sujeito (no caso, "maioria"), e o sujeito continua sendo simples.
Caso a frase fosse "A maioria de nós sabemos", aí sim o sujeito poderia ser interpretado como composto por conta da concordância com "nós", mas essa construção é menos comum na norma culta.
Fernanda Paulino,
Seu comentário está ERRADO.
Não há alteração da classificação do sujeito com base na concordância verbal quando há dupla possibilidade de concordância causada por expressões partitivas.
Exemplo:
A maioria dos brasileiros PREFERE / PREFEREM a marca x.
É indiferente à classificação do sujeito o autor optar por concordar o verbo com o núcleo do próprio sujeito (maioria) ou com o núcleo do adjunto adnominal ligado ao sujeito (brasileiros).
O verbo pode ficar no singular ou no plural, todavia o sujeito terá 1 ÚNICA classificação, sujeito simples, uma vez que apresenta 1 único núcleo.
O que determina se um sujeito será simples ou composto é a quantidade de NÚCLEOS que ele tem, na frase "a maioria de nós", existe apenas 01 núcleo (maioria), portanto o sujeito é SIMPLES E SEMPRE SERÁ SIMPLES.
O fato de podermos concordar o verbo com o adjunto adnominal "nós" não altera a classificação do sujeito.
CUIDADO!!! Você falou uma tremenda de uma bobagem. Leia o comentário da Samara Martins.
- "Seja corajoso e seja homem. Obedeça às ordens do Senhor, seu Deus, e siga os caminhos dele"
- 1 Reis 2:2
Gabarito A
O sujeito simples é um termo da oração que possui apenas um núcleo, ou seja, um único elemento central que recebe a ação ou característica descrita pelo predicado.
- "O sol nasceu cedo"
- "Ana estudou para a prova"
- "Ele comeu um sanduíche no almoço"
CFOPMBA
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