Questões de Concurso Comentadas sobre termos essenciais da oração: sujeito e predicado em português

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Q2359763 Português
        As regiões metropolitanas e as grandes cidades brasileiras concentram hoje a atenção das autoridades de gestão territorial em nível local, regional e nacional. O conhecimento da complexa realidade dessas áreas em suas múltiplas dimensões e de modo dinâmico torna-se imprescindível para geri-las de forma eficiente. Não se trata apenas do levantamento de dados brutos, mas da proficiente manipulação e interpretação desses dados a partir de processamentos quantitativos (matemáticos e lógicos) sobre uma base espacial, de forma a revelar características e processos intrínsecos aos fenômenos em análise. Dito de outra forma, não basta somente a confecção de mapas digitais coloridos ilustrando, por exemplo, a exclusão social de uma determinada cidade por quantis, mas é fundamental que, com o auxílio de técnicas apropriadas de análise espacial, se possam extrair tendências do padrão de manifestação da exclusão social de forma contínua no espaço. Ou ainda, não é suficiente apenas mapear a ocorrência de crimes em um sistema georreferenciado, mas sim estudá-los de forma dinâmica, entendendo a sua proliferação no espaço e no tempo em articulação com inúmeras variáveis socioeconômicas e biofísicas, e como as estradas podem atuar como vetores de expansão da criminalidade.
         Nessa linha de pensamento, elaborar mapas estáticos de uso do solo urbano não mais atende às necessidades atuais dos gestores locais, mas é necessário que se permitam simulações de diferentes cenários futuros de expansão urbana e dinâmica de uso do solo em ambiente computacional. Aí reside o desafio da geoinformação em gestão urbana e regional, que pode ser entendida como um paradigma emergente na pesquisa multi e interdisciplinar que se dedica a explorar a extrema complexidade de problemas socioambientais em um ambiente de Sistemas de Informações Geográficas (SIG). Openshaw (2000) argumenta que a geoinformação não se reduz ao uso de técnicas computacionais para solucionar problemas espaciais, mas se refere, ao contrário, a uma forma totalmente nova de se fazer ciência em um contexto geográfico.


Cláudia Maria de Almeida, Gilberto Câmara e Antonio Miguel V. Monteiro (Org.).
Geoinformação em urbanismo. Cidade Real X Cidade Virtual.
São Paulo: Oficina de Texto, 2007, p. 5 e 6. (com adaptações).

Em relação aos aspectos linguísticos do texto apresentado anteriormente, julgue o próximo item.


O sujeito da oração apresentada no primeiro período do texto é “a atenção das autoridades de gestão territorial”. 

Alternativas
Q2357153 Português
TEXTO I


Em dia frio Secretaria de Assistência Social entrega sopa para famílias carentes


A frente fria chegou com tudo e, diante do clima em baixas temperaturas, é necessária uma atenção maior com as famílias carentes. Pensando nisso, a prefeitura municipal, através da Secretaria de Assistência Social, realizou uma ação solidária para levar um pouco mais de conforto e carinho às famílias em situação vulnerável.


Disponível em: https://bandeirantes.ms.gov.br/v2/2021/07/29/ em-dia-frio-secretaria-de-assistencia-social-entrega-sopa-parafamilias-carentes/. Acesso em: 17 jul. 2023 (adaptado).
Leia este período extraído do texto I.

“A frente fria chegou com tudo e, diante do clima em baixas temperaturas, é necessária uma atenção maior com as famílias carentes.”

O sujeito da primeira oração desse período é:
Alternativas
Q2351094 Português

Texto CG1A1


        Em 1947, o físico brasileiro César Lattes causou grande impacto nos meios científicos internacionais e conquistou reconhecimento com sua descoberta que elucidou alguns problemas pendentes de solução no campo da radiação cósmica e confirmou a teoria do físico japonês Hideki Yukawa sobre a existência de uma partícula supostamente responsável pela ligação entre prótons e nêutrons nos núcleos atômicos. Esse último aspecto foi bastante para dar um relevo todo especial à descoberta, enriquecendo seu significado com a possibilidade de novas aberturas no controle das forças nucleares, tão cobiçado depois das explosões atômicas. Toda a imprensa mundial e brasileira aclamou a descoberta, e a ciência brasileira saiu do porão para a sala de visitas.

        No ano seguinte, Lattes voltou a causar impacto após conseguir a produção artificial daquela partícula em um acelerador do tipo circular, em Berkeley, nos Estados Unidos da América. E em 1949, a física no Brasil começou a se institucionalizar com a criação do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas. Junto com ela, a ciência, em geral, também organizava sua entidade representativa, com o surgimento da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) naquele mesmo ano. Foi nesse caldo cultural que o almirante Álvaro Alberto ganhou mais argumentos para persuadir o governo brasileiro. Segundo seus depoimentos reproduzidos na coletânea 50 anos do CNPq contados pelos presidentes, organizada por Shozo Motoyama, em maio de 1949, após a leitura de relatórios sobre a questão atômica, o presidente Dutra enviou ao Congresso Nacional um anteprojeto para criação do Conselho Nacional de Pesquisas, já prevendo seu papel na política nuclear. Depois de uma longa tramitação na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, nascia o CNPq, com o almirante como seu primeiro presidente. 


Rodrigo Cunha. 60 anos do CNPq: da política nuclear ao desafio da descentralização. In: Ciência e Cultura, São Paulo, v. 63, n.º 2, 2011 (com adaptações)

Em relação a aspectos linguísticos do texto CG1A1, julgue o item a seguir. 


O sujeito da forma verbal “confirmou” (primeiro período do primeiro parágrafo) é “César Lattes”. 

Alternativas
Q2350928 Português
OS PROFESSORES


Valter Hugo Mãe


          Achei por muito tempo que ia ser professor. Tinha pensado em livros a vida inteira, era-me imperiosa a dedicação a aprender e não guardava dúvidas acerca da importância de ensinar. Lembrava-me de alguns professores como se fossem família ou amores proibidos. Tive uma professora tão bonita e simpática que me serviu de padrão de felicidade absoluta ao menos entre os meus treze e os quinze anos de idade.

       A escola, como mundo completo, podia ser esse lugar perfeito de liberdade intelectual, de liberdade superior, onde cada indivíduo se vota a encontrar o seu mais genuíno, honesto, caminho. Os professores são quem ainda pode, por delicado e precioso ofício, tornar-se o caminho das pedras na porcaria do mundo em que o mundo se tem vindo a tornar.

        Nunca tive exatamente de ensinar ninguém. Orientei uns cursos breves, a muito custo, e tento explicar umas clarividências ao cão que tenho há umas semanas. Sinto-me sempre mais afetivo do que efetivo na passagem do testemunho. Quero muito que o Freud, o meu cão, entenda que estabeleço regras para que tenhamos uma vida melhor, mas não suporto a tristeza dele quando lhe ralho ou o fecho meia hora na marquise. Sei perfeitamente que não tenho pedagogia, não estudei didática, não sou senão um tipo intuitivo e atabalhoado. Mas sei, e disso não tenho dúvida, que há quem saiba transmitir conhecimentos e que transmitir conhecimentos é como criar de novo aquele que os recebe.

       Os alunos nascem diante dos professores, uma e outra vez. Surgem de dentro de si mesmos a partir do entusiasmo e das palavras dos professores que os transformam em melhores versões. Quantas vezes me senti outro depois de uma aula brilhante. Punha-me a caminho de casa como se tivesses crescido um palmo inteiro durante cinquenta minutos. Como se fosse muito mais gente. Cheio de um orgulho comovido por haver tantos assuntos incríveis para se discutir e por merecer que alguém os discutisse comigo.

[...]

     Os professores são extensões óbvias dos pais, dos encarregados pela educação de algum miúdo, e massacrálos é como pedir que não sejam capazes de cuidar da maravilha que é a meninice dos nossos miúdos, que é pior do que nos arrancarem telhas da casa, é pior do que perder a casa, é pior do que comer apenas sopa todos os dias.

     Estragar os nossos miúdos é o fim do mundo. Estragar os professores, e as escolas, que são fundamentais para melhorarem os nossos miúdos, é o fim do mundo. Nas escolas reside a esperança toda de que, um dia, o mundo seja um condomínio de gente bem formada, apaziguada com a sua condição mortal mas esforçada para se transcender no alcance da felicidade. E a felicidade, disso já sabemos todos, não é individual. É obrigatoriamente uma conquista para um coletivo. Porque sozinhos por natureza andam os destituídos de afeto.

        As escolas não podem ser transformadas em lugares de guerra. Os professores não podem ser reduzidos a burocratas e não são elásticos. Não é indiferente ensinar vinte ou trinta pessoas ao mesmo tempo. Os alunos não podem abdicar da maravilha nem do entusiasmo do conhecimento. E um país que forma os seus cidadãos e depois os exporta sem piedade e por qualquer preço é um país que enlouqueceu. Um país que não se ocupa com a delicada tarefa de educar, não serve para nada. Está a suicidar-se. Odeia e odeia-se.


Fonte: Autobiografia Imaginária | Valter Hugo Mãe | JL Jornal de Letras, Artes e
Ideias | Ano XXII | Nº 1095 | 19 de Setembro de 2012.

Assinale a alternativa em que a expressão grifada desempenha a mesma função sintática do termo destacado em “Achei por muito tempo que ia ser professor
Alternativas
Q2326019 Português
Assinale a frase em que o sujeito e o agente coincidem.
Alternativas
Q2323797 Português



Internet: <www.contandohistorias.com.br> (com adaptações).

A respeito do texto e de seus aspectos linguísticos, de forma e de conteúdo, julgue o item. 

É correto afirmar que, na oração “Havia um trabalho importante a ser feito” (linha 3), o sujeito é simples, explícito e posposto ao verbo. 
Alternativas
Q2320178 Português

Considere a seguinte peça para responder a questão.



Imagem associada para resolução da questão



O termo sujeito desta parte do seguimento oracional “FAZ DESAPARECER O COLESTEROL MALFEITOR” é:
Alternativas
Q2315159 Português
O varejo da experiência

    Na mão inversa do gigantesco crescimento do comércio eletrônico, assistimos a uma transformação do varejo físico tradicional. Seja em relação à atividade dos shopping centers, seja em relação ao varejo de rua (brick-and-mortar stores), são conhecidas as razões que levaram ao atual cenário: ganhos de escala do on-line contra elevados custos de operação – mão de obra e imobiliário – do varejo físico; a eficiência logística e o conforto da entrega do on-line em casa; e a quase infinita variedade de produtos ofertados nas grandes plataformas e sites, em comparação com o estoque para venda em uma loja.

     Nesse cenário, nem mesmo os grandes grupos de moda ficaram imunes: todos se veem diante de um cenário de redução de pessoal e dos números de pontos físicos. Diante dessa turbulência, existe uma solução para o ressurgimento do comércio varejista? E a resposta, por mais incrível que pareça, é um sim.

    Na verdade, ela já se encontra em andamento, por meio do “varejo de experiência” (experiential retail). Essa nova perspectiva parte da premissa de que o consumidor físico segue existindo, mas agora requer espaços (lojas) que ofereçam não apenas produtos, mas imersões. Estamos diante de um consumidor sensorial que não mais se contenta com o mero comprar.

   Recente pesquisa de um think tank do varejo americano traz números impressionantes: 60% dos consumidores do varejo físico requerem mais espaço em uma loja para experiências do que para produtos: 81% aceitam pagar um preço superior se passam por “experiências” antes de comprar; 93% dos consumidores que adquirem a partir de experiências – e não por fatores econômicos – se tornam clientes fiéis da marca ou da empresa.

   Conceitualmente as “experiências” do varejo podem ser tomadas como um conjunto de ações e de iniciativas inovadoras que caminham lado a lado, dentro do processo de desenvolvimento de uma marca ou produto. Para tanto, partem de alguns pressupostos, como a habilidade que permita o estabelecimento de uma relação pessoal desde o vendedor até os proprietários da marca; uma estética própria que vá desde a funcionalidade e apresentação do produto até questões de ESG. E, embora seja um contrassenso querer catalogar todas as possíveis experiências, posto que a criatividade aqui deve ser ilimitada, destacamos algumas que vêm sendo incorporadas por empresas com varejo físico.
    
    A primeira delas é a realização de eventos que permitam uma aproximação com os clientes, formadores de opinião, influenciadores digitais e imprensa. A verdade é que o pós-pandemia exacerbou a necessidade de um sentimento de pertencimento, que, via de regra, se desenvolve prioritariamente pelo contato físico e preferencialmente em um ambiente despojado em que a experiência possa ser lembrada.

    Uma outra abordagem é a interação com a cultura, as artes e o esporte. Apoio a feiras de arte, desfiles de moda, espetáculos teatrais ou um camarote de carnaval. Participação em um torneio de tênis ou suporte a grandes clubes ou exposição em estádio de futebol. Nesse caso, naturalmente se desenvolve uma associação mental entre a marca e um momento ou período prazeroso, o qual foi propiciado pela experiência.

    As parcerias também são formas de experiências que turbinam a percepção de mercado, ao juntar empresas e produtos que não competem entre si, quando, pelo contrário, se complementam. Chamadas de co-branding, as parcerias ainda têm a vantagem de permitir a troca de experiências não só dentro da comunidade que se quer cativar, como também entre os próprios staffs das empresas envolvidas. Os chamados seedings ou “recebidos” são ações de co-branding que geram encantamento e conteúdo que são facilmente multiplicados nas redes sociais.

    Também o envolvimento com questões sociais e ambientais. Nos dias atuais, as empresas são cobradas não só pelo que produzem ou vendem, mas por seus posicionamentos em temas que transcendem a atuação empresarial. Trata-se de uma abordagem por vezes delicada, mas que é irrenunciável. Vivemos um momento em que a omissão pode ser tão ou mais maléfica que um posicionamento que possa até mesmo se mostrar como o não mais adequado.

     Enfim, por meio dessas e de outras formas de experiência, o comércio varejista começa um novo tempo. Deve assim ser utilizado como um ambiente de criatividade, de inovação e de aproximação com a sociedade ao atuar complementarmente a outros canais de comercialização.  

(JANUZZI, Melissa. Em: 06/10/2023.)
Em “Trata-se de uma abordagem por vezes delicada [...]” (9º§), a flexão do verbo está corretamente empregada na terceira pessoa do singular devido à indeterminação do sujeito. Assinale a alternativa que NÃO segue a mesma regra. 
Alternativas
Q2315103 Português
Por que as pessoas consomem álcool e cigarros?


Apesar de conhecerem os malefícios que o consumo de álcool e cigarro pode causar à saúde do organismo, muitas pessoas acabam aderindo a esse hábito ou não conseguem parar com ele.


Muitos fatores podem levar ao tabagismo e alcoolismo, sobretudo questões relacionadas à saúde mental. Ansiedade, depressão, baixa autoestima e estresse, entre outros problemas, afetam a maneira como o indivíduo lida com a vida, que pode se tornar pouco prazerosa.


As substâncias presentes no álcool e no tabaco aliviam esses sentimentos, devido aos efeitos neuroquímicos que causam. Após o consumo desses produtos, o cérebro libera substâncias químicas para a corrente sanguínea que levam a uma sensação momentânea de prazer e bem-estar.


Tanto o álcool quanto o tabaco podem causar tolerância às suas substâncias. Ou seja, ao longo do tempo, serão necessárias quantidades cada vez maiores para se obter a mesma sensação de prazer. E isso pode levar à dependência química, caracterizada pela vontade incontrolável pela substância a qual se é dependente e pelo seu consumo abusivo. Além disso, está associada a sintomas de abstinência.


Entretanto, não apenas as condições emocionais podem influenciar o consumo de álcool e cigarro. Os fatores ambientais que aumentam o risco de tabagismo e alcoolismo incluem o ambiente familiar, contexto cultural, incentivo de amigos e o consumo precoce desses produtos.


Disponível em: < https://www.genera.com.br/blog/tabagismo-
alcoolismo-genetica/>. Acesso em: 16 de out. 2023. Fragmento adaptado.
Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q2309541 Português
Médico destaca a importância da terapia ocupacional no tratamento de pessoas com autismo


        A terapia ocupacional é uma área da saúde que se concentra em ajudar as pessoas a alcançar uma boa saúde e bem-estar físico, mental e emocional por meio da envolvência em atividades cotidianas significativas. O tratamento do autismo é uma das principais áreas em que a terapia ocupacional é utilizada, especialmente na intervenção através da habilitação em integração sensorial e aplicação de Análise do Comportamento Aplicada (ABA).
        A integração sensorial é um conjunto de técnicas terapêuticas que tem como objetivo ajudar as crianças autistas a processar melhor as informações sensoriais do ambiente em que estão. Essas técnicas ajudam a melhorar a forma como a criança percebe, compreende, organiza e responde aos diferentes estímulos sensoriais, tais como luz, som, toque, cheiro e movimento. A terapia ocupacional com habilitação em integração sensorial é, portanto, importante para o tratamento do autismo, pois ajuda a criança a lidar melhor com o mundo ao seu redor e a melhorar sua capacidade de se comunicar e interagir socialmente.
         Já aplicação da Análise do Comportamento Aplicada (ABA) é uma ciência que é frequentemente utilizada na terapia ocupacional para o tratamento do autismo. Ela é baseada em uma abordagem terapêutica que se concentra na análise do comportamento humano e na modificação do mesmo por meio do reforço positivo. Através da ABA, a terapia ocupacional procura ensinar habilidades sociais, comunicativas, motoras e acadêmicas que ajudam a criança a lidar com o mundo ao seu redor de forma mais eficiente.
       De acordo com o diretor e neuropediatra do Centro Especializado em Transtorno de Espectro Autista (Cetea), Dr. Rodrigo Araújo, profissionais formados em terapia ocupacional atuam com intervenções na área da saúde, com reabilitação de pessoas com alterações cognitivas, interação social e educação.
          “Pode-se dizer que a terapia ocupacional com habilitação em integração sensorial e/ou aplicação da ciência ABA é essencial no tratamento do autismo. Por meio delas, a criança autista pode melhorar sua capacidade de se comunicar e interagir socialmente, além de aprender habilidades importantes para sua vida diária. Com a ajuda da terapia ocupacional, é possível melhorar significativamente a qualidade de vida dessas crianças e sua capacidade de se integrar na sociedade”, explicou o neuropediatra que ainda ressaltou a importância da terapia ocupacional na infância.
        “O objetivo da  terapia ocupacional é ampliar o raio de ação, desempenho, autonomia e participação, utilizando recursos e necessidades de acordo com o momento e lugar, estimulando condições de bem-estar e autonomia, por meio da afetividade, da relação, o terapeuta contribui com os processos de desenvolvimento de vida e saúde”, finalizou.

(Tribuna Hoje. Notícias Saúde. Em: 28/06/2023.)
Dentre os termos grifados a seguir, pode ser identificado como aquele que exerce a função de sujeito da oração, sendo também um elemento anafórico: 
Alternativas
Q2307757 Português
Qual é o sujeito da oração “Mario de Andrade e Manuel Bandeira foram escritores modernistas do Brasil.”?
Alternativas
Q2307751 Português
Atenção: Leia atentamente o texto a seguir e responda a questão:

9,5 milhões de pessoas atuam no trabalho remoto e ganham quase 3 vezes mais que a média, diz IBGE

    No Brasil, 9,5 milhões de pessoas trabalharam de forma remota em 2022, o que corresponde a menos de 10% do total de ocupados do País. Destes, 51,2% são homens, já as mulheres representam 48,8%. Em relação à raça, cerca de 63,3% que adotam esse modelo de trabalho são pessoas brancas, seguido por pardas (27,1%) e pretas (7,7%). A conclusão é do levantamento do IBGE divulgado nesta quarta-feira, 25, com dados extraídos da PNAD, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios.
    Ainda conforme a pesquisa, mais da metade do contingente de trabalhadores desta categoria detêm ensino superior completo (69,1%). Na modalidade, a renda média alcança R$ 6. 567. O rendimento é 2,7 vezes maior se comparado à remuneração da população ocupada, R$ 2. 714.
    Sobre a média salarial, o documento ressalta que o rendimento superior não é resultado do modelo de trabalho, mas, sim, reflete outros fatores: “ocupações relacionadas a maior nível de escolaridade; empresas inseridas em atividades que pagam maiores remunerações”, exemplifica.
    O estudo engloba três modalidades:
   1. Domicílio: refere-se aos trabalhadores que, em pelo menos 1 dos 30 dias, trabalharam na própria casa.
    2. Remoto: realizado em um local alternativo de trabalho, domicílio é descartado dessa categoria.
   3. Teletrabalho: exercido com a utilização de equipamentos de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), como: computador, tablet, telefone fixo ou móvel.     

    O Sudeste lidera o ranking das regiões com maiores taxas de pessoas que trabalham home office, com (17,6%), seguido por Centro-oeste (14,2%), Sul e Nordeste dividem o terceiro lugar com (14,1%).
    Entre as profissões com maior percentual de profissionais que atuam no modelo remoto, estão:
   a) Profissionais das ciências e intelectuais: advogados, analistas de sistema e de gestão e administração, professores, contadores (28,6%).
      b) Cargos ligados à gestão, direção ou gerência de equipes de trabalho (26,1%).
    c) Técnicos e profissionais de nível médio: serviços jurídicos, técnicos de redes e sistemas de computadores, técnicos em operações de tecnologia da informação e das comunicações (16,3%).

Fonte: Estadão (adaptado)
No trecho "O Sudeste lidera o ranking das regiões com maiores taxas de pessoas que trabalham home office", qual é o termo essencial da primeira oração que exerce a função de sujeito? 
Alternativas
Q2307699 Português
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas da seguinte afirmação:

Na passagem – Tomava um drinque em um bar quando vi um jovem na casa dos 30 usando uma camiseta que dizia “Chega de adultar por hoje”. Depois, entrevistei uma mulher cuja camiseta transmitia uma mensagem simples: “Adultar é cruel!”. – a palavra “que” é um pronome _________na função de___________ -; a palavra “simples” é um ___________na função de________________ .
Alternativas
Q2306314 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 03 e, a seguir, responda à questão que a ele se refere.

Texto 03



Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista o uso dos verbos “compartilhe” e alivie” na composição do texto 03. 

I - Foram usados indicando aconselhamentos.

II - Encontram-se no modo imperativo afirmativo.

III - Formam duas orações com sujeito inexistente.   

IV - Tem como sujeito o pronome “você”, em elipse.

V - Apresentam-se no tempo presente do indicativo. 

Estão CORRETAS as afirmativas  

Alternativas
Q2303930 Português
Amor de Passarinho

    Desde que mandei colocar na minha janela uns vasos de gerânio, eles começaram a aparecer. Dependurei ali um bebedouro, desses para beija-flor, mas são de outra espécie os que aparecem todas as manhãs e se fartam de água açucarada, na maior algazarra. Pude observar então que um deles só vem quando os demais já se foram.
    Vem todas as manhãs. Sei que é ele e não outro por um pormenor que o distingue dos demais: só tem uma perna. Segundo o dicionário, trata-se de “uma ave passeriforme de coloração verde-azeitonada em cima e amarela embaixo”. Na realidade, é uma graça, o meu passarinho perneta.
    Ao pousar, equilibra-se sem dificuldade na única perna, batendo asas e deixando à mostra, em lugar da outra, apenas um cotozinho. É de se ver as suas passarinhices no peitoril da janela, ou a saltitar de galho em galho, entre os gerânios, como se estivesse fazendo bonito para mim. Às vezes se atreve a passar voando pelo meu nariz e vai-se embora pela outra janela.
    Enquanto escrevo, ele acaba de chegar. Paro um pouco e fico a olhá-lo. Acostumado a ser observado por mim, já está perdendo a cerimônia. Finge que não me vê, beberica um pouco a sua aguinha, dá um pulo para lá, outro para cá, esvoaça sobre um gerânio, volta ao bebedouro apoiando-se num galho. Mas agora acaba de chegar outro que, prevalecendo-se da superioridade que lhe conferem as duas pernas, em vez de confraternizar, expulsa o pernetinha a bicadas, e passa a beber da sua água. A um canto da janela, meio jururu, ele fica aguardando os acontecimentos, enquanto eu enxoto o seu atrevido semelhante. Quer dizer que até entre eles predomina a lei do mais forte! De novo senhor absoluto da janela, meu amiguinho volta a bebericar e depois vai embora, não sem me fazer uma reverência de agradecimento.
    Desde então muita coisa aconteceu. Para começar, a comprovação de que não era amiguinho e sim amiguinha – segundo me informou o jardineiro: responsável pelos gerânios e pelo bebedouro, seu Lorival entende de muitas coisas, e também do sexo dos passarinhos.
    Só de uns dias para cá deixou de vir. Fiquei apreensivo, pois a última vez que veio foi num dia de chuva, estava toda molhada, as peninhas do peito arrepiadas. Talvez tivesse adoecido. Não sei se passarinho pega gripe ou pneumonia. Segundo me esclareceu Rubem Braga, o sádico, costuma morrer de gato. Ainda mais sendo perneta.
(SABINO, Fernando. As melhores crônicas. Ed. Record – 2000.
Adaptado.)
Ao produzir uma mensagem verbal, o enunciador procura transmitir um significado completo e compreensível. Para que seu objetivo comunicativo se efetive, os vocábulos são combinados e relacionados entre si. A sintaxe é responsável por estudar a disposição das palavras na frase e das frases no discurso, a relação lógica das frases entre si, bem como a classificação destes termos. Assinale a transcrição textual em que o termo em destaque é o sujeito.
Alternativas
Q2303288 Português
Debate é briga?


           Debater é ter o direito de expor livremente nossas ideias e o dever de ouvir e respeitar as ideias alheias, mesmo que diferentes das nossas. Quando debatemos, desejamos convencer nosso interlocutor de que temos razão. Por esse motivo, devemos nos esforçar para escolher argumentos persuasivos, isto é, capazes de modificar o ponto de vista de nosso interlocutor. Mas o contrário também pode ocorrer: sermos convencidos pelos argumentos do interlocutor ao vermos outros ângulos da questão. Independentemente do resultado do debate, porém, a troca de argumentos é uma experiência enriquecedora tanto para quem dele participa diretamente tanto para quem o presencia. Debater é modificar o outro e modificar a nós mesmos. É crescer com o outro e ajudá-lo a também crescer a partir de nossa experiência e de nossa visão de mundo. O debate é um exercício de cidadania.

CEREJA & MAGALHÃES. Português Linguagens. Atual. 2006. P 147.
Observe o trecho: “...a troca de argumentos é uma experiência enriquecedora tanto para quem dele participa diretamente tanto para quem o presencia”. Assinale a alternativa correta:
Alternativas
Q2303174 Português
Noruega...


     “...Em maio e junho a área do Dalsnibba é coberta de neve e do alto as pessoas veem as montanhas brancas e se deparam com o famoso inverno Norueguês. Já em agosto e setembro, quando os dias são mais longos, o céu estrelado é uma visão maravilhosa daqui. Muitas pessoas visitam o lugar para observar as estrelas com telescópios.
     A simplicidade do lugar com construções de madeira vermelha e branca emolduradas por grama verde esmeralda convidam o visitante a apreciar a beleza do lugar como a tela de um belo quadro: sem pressa.
       ... Pelo vilarejo, locais e turistas se misturam andando sem pressa, distraidamente pelas ruazinhas. Num charmoso café de cerca branca, com uma floreira carregada de flores cor de rosa, as pessoas conversam animadas enquanto na padaria, um delicioso aroma de pão fresquinho atrai mais e mais fregueses. Noruegueses possuem uma incrível habilidade de fazer pães deliciosos, portanto vá preparado para se esbaldar...”


Trecho retirado de Tuka Pereira. Catraca livre.com.br. Janeiro 2018.
Observe o trecho: “Muitas pessoas visitam o lugar para observar as estrelas...” e analise as afirmativas abaixo em relação à sintaxe.

I. Muitas pessoas: sujeito composto. II. Para observar as estrelas: oração subordinada adverbial final. III. O lugar: objeto direto.

Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q2300782 Português
Eis tudo


         Voltaram as chuvas e, com elas, o jardim ficou, de repente, antigo. Antigo e bom para mim, porque todas as coisas antigas foram boas para mim. Ou, se não foram, o tempo as passou a limpo.
        Tenho um jardim verde, entre muros velhos, como são os jardins da Madalena no Recife. Muros amarelos, lodosos, e o verde do lodo resplandece assim que chove. A vida fica bonita quando começa a chover. Uma porção de lembranças, que não são de que ou de quem. Lembranças sem forma e sem cor. Sem cheiro e sem sons. É. Deve ser a infância, toda ela, que se perdeu sem que eu pudesse fazer nada. Um gesto sequer, de defesa. A infância que me visita. Pode entrar. A casa é sua.
          Eu era um menino de cócoras, no fundo do quintal, brincando com os meus carrinhos. Chovia, em setembro, principalmente no dia dos anos do meu irmão. Eu tinha carrinhos de lata, pintados de vermelho e amarelo. Outros feitos por mim, com rodas de carretel. Eu era grande em relação a eles, e era um deus, porque fazia seus destinos. De cócoras, imensamente maior que eles, falando sozinho, para dar um enredo à brincadeira. Chovia. Minha mãe e as empregadas gritavam, chamando-me. E eu respondia:
            – Já vooouuu!
            – Mas você não vê que está chovendo?!
            – Ah, aqui está tão bonzinho!
      Daí a pouco, vinha lá de dentro uma pessoa maior que eu, muito maior que os carrinhos consequentemente, maior que um deus, e me arrastava pelo braço. Os carrinhos ficavam na chuva, morrendo.
          É triste a morte dos brinquedos. Todos os meus brinquedos morreram na chuva. Uns de ferrugem, outros se descolaram. Todos os meus brinquedos viveram pouco, em setembro, sob a chuva morna do Recife, principalmente no dia dos anos do meu irmão.
       Hoje está chovendo e eu não tenho um só brinquedo. Não quero continuar penetrando essas lembranças e as aceito, como um todo, certo apenas de que fui menino. Da minha vida, o que foi que eu fiz? As minhas palavras, os meus gestos, os meus silêncios, as minhas iras, a minha tristeza – ninguém ouve, ninguém entende. Perdi a razão e todas as mortes me cercam, muito atentas. Estou pleno de um mistério vão, que não serve a ninguém, nem me salva, nem me redime, nem atenua meus defeitos. Paciência. Precisava ser banhado em águas sagradas.
        Está chovendo reminiscentemente no jardim da minha casa alugada, na Lagoa. Onde e como encontrarei outra vez aquele grito interior da alegria?
            O menino foi proibido de ir à festa. Eis tudo.


(Antônia Maria: Vento vadio: as crônicas de Antônio Maria. Pesquisa, organização e introdução de Guilherme Tauil, Todavia, 2021, pp. 184-185. Publicada, originalmente, em O Jornal, de 22/11/1963.)
Considere a frase “Hoje está chovendo e eu não tenho um só brinquedo.” (9º§) Nela, dispõem-se duas orações, as quais podem ter seus sujeitos classificados, respectivamente, como
Alternativas
Q2298608 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 03 e, a seguir, responda às questão, que a ele se refere.  


Texto 03 



Sobre a estrutura das falas do texto 03, analise as afirmativas a seguir. 


I. o sujeito do verbo “está”, na fala do primeiro quadro, está subentendido. 

II. o verbo “está” e o seu sujeito, na fala do segundo quadro, estão elípticos.

III. os verbos “põe” e “atrapalha” foram usados no modo imperativo afirmativo.

IV. os verbos “põe” e atrapalha” foram usados no modo imperativo negativo.

V. os verbos “põe” e “atrapalha” foram usados na terceira pessoa do singular.


Estão CORRETAS as afirmativas 

Alternativas
Q2298556 Português
Considerando os aspectos morfossintáticos da Língua Portuguesa, assinale a única alternativa correta.  
Alternativas
Respostas
161: E
162: A
163: E
164: B
165: E
166: E
167: D
168: A
169: D
170: D
171: C
172: A
173: B
174: D
175: D
176: D
177: A
178: A
179: A
180: D