Questões de Concurso
Sobre termos integrantes da oração: objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, agente da passiva em português
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Antídoto contra o bullying
Por Fabrício Carpinejar
(Disponível em: gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/carpinejar/noticia/2024/03/antidoto-contra-o-bullying –
texto adaptado especialmente para esta prova).
“Estamos viciados no problema (1), imersos na espiral de violência (2), e não enxergamos a solução (3) escancarada (4) em nossa frente (5)”.
Leia atentamente o texto a seguir e responda à questão.
Licença-maternidade para cuidar de adolescentes
(Vera Iaconelli. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/vera
iaconelli/2024/03/licenca-maternidade-para-cuidar-de
adolescentes.shtml. 25.mar.2024)
A oração sublinhada no período acima desempenha função sintática de
Redes sociais geram efeito “cérebro de pipoca”
(Disponível em: vitat.com.br/cerebro-de-pipoca/ – texto adaptado especialmente para esta prova).
Considerando o fragmento adaptado do texto “Eles fornecem designs viciantes”, analise as assertivas a seguir:
I. O verbo “fornecem” é classificado como verbo transitivo indireto.
II. O fragmento apresenta complemento verbal.
III. Há adjunto adverbial no fragmento.
Quais estão corretas?
Texto: Ilusão de verdade
Lucília Diniz
Botas e mais botas. Muito provavelmente esse será o resultado de uma busca na internet ao perguntar o melhor calçado para fazer o Caminho de Santiago. De diferentes marcas, com o cano mais ou menos alto, novas e resistentes ou surradas e amaciadas, mas sempre botas.
Foi o que os buscadores recomendaram quando, anos atrás, meu marido, Luiz, e eu nos preparamos para nossa caminhada. Pois bem: nós descobrimos pela nossa própria experiência, a melhor alternativa para os muitos quilômetros de caminhada diários eram os tênis, com dois pares de meias.
As botas estavam lá, enchendo as telas à exaustão, a um toque dos nossos dedos. Como poderia não ser verdade? E, no entanto, como dizem, “na prática a teoria era outra”. Isso faz pensar sobre como hoje aceitamos respostas prontas, às vezes para nossa confusão.
Nada escapa ao “oráculo eletrônico”. A data de um evento obscuro, a sinopse de uma obra clássica ou a explicação de um teorema complicadíssimo: seja qual for o interesse, as trilhas cibernéticas, bem menos acidentadas que as do norte da Espanha, nos levam a um conhecimento instantâneo.
Anos atrás — uma fração de segundo em termos de tempo histórico — era preciso recorrer a enciclopédias, dicionários e especialistas atrás de uma informação. Hoje as respostas vêm em uma fração literal de segundo. E cada vez fica mais fácil. Quando nos limitávamos aos buscadores, tínhamos às vezes de cruzar dados incompletos. Agora, a inteligência artificial nos entrega o que procuramos com começo meio e fim. Não dá nem para desconfiar – mas deveríamos. Não à toa, até os próprios mecanismos de IA advertem que os conteúdos podem ter imprecisões.
Além do risco de erros, há uma questão mais sutil. Quem acredita que todo o saber vem pela tela do celular acaba deixando de dar valor a um conhecimento menos divulgado, gerado em universidades e outros estudos. Vivi um exemplo disso, quando, em seminário na França, aprendi com o químico francês Hervé This, especialista em gastronomia molecular, sobre a utilidade de resfriar o macarrão para tornar mais lenta a absorção de seus carboidratos.
Naquela época, como hoje, sempre
procurei variar minhas fontes de conhecimento.
Não fosse por isso, talvez não tivesse me
inteirado da produção científica de This, ainda
fora do alcance dos mecanismos de busca na
internet. Só teria tido essa mesma informação
poucos meses atrás. Quando li no The New York Times uma reportagem que explicava a “nova”
técnica viralizada nas mídias sociais. Fazer
longas investigações nos isentava de erros. Mas
dava tempo à dúvida e reflexão; tempo para
digerir a informação. Absorver um conhecimento
rápido é parecido com matar a fome comendo
fast-food. A satisfação é imediata. Mas os efeitos
posteriores nem sempre são benéficos.
O principal risco, penso eu, é acumularmos certezas inabaláveis. Um dado errôneo, mal-intencionado ou não, pode causar bem mais danos do que as dores ocasionadas por calçado errado. Por que abriremos os olhos para outras possibilidades quando “tudo indica” que já temos a resposta que procurávamos? O pior cego, hoje não é o que não quer ver, mas o que pensa que já viu. Como dizia o filósofo grego Parmênides cinco séculos antes de Cristo, “o maior inimigo do conhecimento não é a ignorância, mas a ilusão de verdade”.
Texto adaptado do site:
https://veja.abril.com.br/coluna/coluna-dalucilia/a-ilusao-da-verdade2/#google_vignettehttps://veja.abril.com.br/coluna
/coluna-da-lucilia/a-ilusao-da-verdade2/#google_vignette
Destaque a única alternativa em que a
palavra ou enunciado sublinhado NÃO exerce
a função sintática de objeto indireto:
“A ninguém prejudicou ter-se calado, e sim ter falado.” (Dionísio Catão)
( ) O termo “a ninguém” exerce função sintática de objeto direto.
( ) O pronome oblíquo “se” tem função expletiva ou de realce.
( ) A conjunção coordenativa “e” tem valor aditivo.
( ) Essa máxima é confirmada pelo dito popular: “Pela boca, morre o peixe.”
O golpe quase perfeito da avó em seus netos
Por Fabrício Carpinejar
(Disponível em: www.gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/carpinejar/noticia/2024/02/o-golpe-quase-perfeitoda-avo-em-seus-netos-clsw7zw4c000201ewxgmo1gam.html – texto adaptado especialmente para esta prova).
Quem nunca fechou os olhos 'deitado' sobre o travesseiro, em sua mesa de trabalho?
Sintaticamente, o termo destacado trata-se de:

Texto para o item.

Em relação a aspectos estruturais do texto, julgue o item.
No sexto parágrafo, em “que todo mundo no país
aprende a discar”, o termo “que” é um pronome
relativo que funciona sintaticamente como
objeto direto.
Texto para o item.
Internet: <www.g1.globo.com> (com adaptações).
Em relação a aspectos gerais do texto, julgue o item.
O termo “pra cá” (linha 12) exerce a função sintática
de objeto indireto.
Fiscalização Ambiental realiza apreensão de aves silvestres no bairro São José, em Esteio
(Disponível em:
https://www.esteio.rs.gov.br/noticia/22498/1057?titulo=Fiscalizacao+Ambiental+realiza+apreensao+de+aves +silvestres+no+bairro+Sao+Jose – texto adaptado especialmente para esta prova).
A respeito da frase “De modo grotesco, os motoristas e os passageiros tinham sido questionados pela polícia”, marcar C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
( ) Um adjunto adverbial de modo introduz a sentença.
( ) A expressão “Os motoristas e os passageiros” configura-se como sujeito composto, tendo como respectivos núcleos “motoristas e passageiros”.
( ) O predicado da frase se classifica como nominal, pois apresenta como núcleo um verbo de ligação (“ser”).
( ) A forma verbal da frase confere à sentença a classificação de predicado verbal, encontrando-se na voz passiva.
( ) “Pela polícia” configura-se como objeto indireto.
Atenção: Para responder às questões de números 11 a 14, leia o texto abaixo.
Quando me separei, deixei a beira-mar e voltei a morar num topo de ladeira, quase no mesmo endereço que dividi anos atrás com a minha primeira mulher. Ela ainda mora naquele prédio de pasfilhas, quatro abaixo do meu, e já deve ter me visto passar sob a sua janela. Talvez pense que ensaio uma reconciliação, embora esfeja cansada de saber que sou adepto de caminhadas peripatéticas*, sobretudo nos dias em que sento para escrever e me sinto amarrado, com a vista saturada de letras. Desço à rua sempre que as letras endurecem no papel, comprimidas entre si como as pequenas pedras em preto e branco do calçamento que piso. Pouco a pouco meus olhos se deixam levar por um automóvel, uma saia, uma folha, uma lagartixa, umas crianças de escola, passarinhos. Mais adiante já não vejo mais que cores, arestas, vultos, halos, e ideias solias me vêm à cabeça, esta boa, esta má, e toca a subir e descer a ladeira debaixo de sol ou chuva, pensando alto, discutindo comigo mesmo, com aqueles tiques e gestos falhos de que fala o poeta, aquelas caretas que fazem os porteiros abanar a cabeça: aê, o esquisitão voltou.
(Adaptado de: BUARQUE, Chico. Essa gente. São Paulo: Companhia das Letras, 2019, edição eletrônica)
* peripatético: que é exagerado na expressão e nos gestos.
Desço à rua sempre que as letras endurecem no papel, comprimidas entre si como as pequenas pedras em preto e branco do calçamento que piso.
No contexto em que se encontra, o pronome “si” sublinhado acima
O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 1 a 5.
UM ARRISCADO ESPORTE NACIONAL
(1º§) Os leigos sempre se medicaram por conta própria, já que de médico e louco todos temos um pouco, mas esse problema jamais adquiriu contornos tão preocupantes no Brasil como atualmente. Qualquer farmácia conta hoje com um arsenal de armas de guerra para combater doenças de fazer inveja à própria indústria de material bélico nacional. Cerca de 40% das vendas realizadas pelas farmácias nas metrópoles brasileiras destinam-se a pessoas que se automedicam. A indústria farmacêutica de menor porte e importância retira 80% de seu faturamento da venda "livre" de seus produtos, isto é, das vendas realizadas sem receita médica.
(2º§) Diante desse quadro, o médico tem o dever de alertar a população para os perigos ocultos em cada remédio, sem que, necessariamente, faça junto com essas advertências uma sugestão para que os entusiastas da automedicação passem a gastar mais em consultas médicas. Acredito que a maioria das pessoas se automedica por sugestão de amigos, leitura, fascinação pelo mundo maravilhoso das drogas "novas" ou simplesmente para tentar manter a juventude. Qualquer que seja a causa, os resultados podem ser danosos.
(3º§) É comum, por exemplo, que um simples resfriado ou uma gripe banal leve um brasileiro a ingerir doses insuficientes ou inadequadas de antibióticos fortíssimos, reservados para infecções graves e com indicação precisa. Quem age assim está ensinando bactérias a se tornarem resistentes a antibióticos. Um dia, quando realmente precisar de remédio, este não funcionará. E quem não conhece aquele tipo de gripado que chega a uma farmácia e pede ao rapaz do balcão que lhe aplique uma "bomba" na veia, para cortar a gripe pela raiz? Com isso, poderá receber, na corrente sanguínea, soluções de glicose, cálcio, vitamina C, produtos aromáticos − tudo sem saber dos riscos que corre pela entrada súbita destes produtos na sua circulação.
(MEDEIROS, Geraldo. − Revista VEJA − dezembro de 2005.) - (armazemdetexto.blogspot.com))
Sobre os componentes estruturais do segundo e do terceiro períodos do (2º§), analise as assertivas:
I.No segmento: "Acredito que a maioria das pessoas se automedica por sugestão de amigos, leitura, fascinação" − temos sujeito elíptico de primeira pessoa do singular do presente do modo indicativo; conjunção subordinativa integrante; três termos (amigos, leitura, fascinação) que exercem função sintática de complemento nominal de "sugestão".
II.A palavra "fascinação" é oxítona sem acento gráfico que justifique a tonicidade, porque TIL é marca suprassegmental de nasalização da vogal.
III.A locução verbal "tentar manter" está seguida de objeto direto representado por "juventude".
IV.O trecho: "Qualquer que seja a causa, os resultados podem ser danosos" − inicia com pronome indefinido que faz plural interno; termina com adjetivo com função sintática de predicativo do sujeito "os resultados".
Marque a opção correta.