Questões de Concurso
Sobre termos integrantes da oração: objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, agente da passiva em português
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Poema para a questão.
Em relação ao poema, julgue o item.
No trecho “Lembra‑me que”, o verbo foi empregado
com dois objetos diretos.
Tirinha para o item.
Internet: <www.tecconcursos.com.br> (com adaptações).
Em relação à tirinha, julgue o item.
No trecho “eu te amolar com minhas lamúrias”,
o termo introduzido por preposição classifica‑se
sintaticamente como objeto indireto.
Anuncio para o item.
Internet: <www.crmpr.org.br> (com adaptações).
A respeito do anúncio, julgue o item.
No trecho “Não deixe a ansiedade e o medo de
contaminação pela Covid‑19 afetar sua saúde
mental”, o complemento nominal estruturado com
“contaminação” liga‑se a dois substantivos anteriores.
Leia o texto e responda à questão seguinte.
(...) Que seria esta vida, se é que de vida merece o nome, sem os prazeres da volúpia? Oh! Oh! Vós me aplaudis? Já vejo que não há aqui nenhum insensato que não possua esse sentimento. Sois todos muito sábios, uma vez que a meu ver, loucura é o mesmo que sabedoria. Podeis, pois, estar certos de que também os estóicos não desprezam a volúpia, embora espertamente se finjam alheios a ela e a ultrajem com mil injúrias diante do povo, a fim de que, amedrontando esses hipócritas declamem de boa fé, dizei-me, por Júpiter, sim, dizei-me se há, acaso, um só dia na vida que não seja triste, desagradável, fastidioso, enfadonho, aborrecido, quando não é animado pela volúpia, isto é, pelo condimento da loucura. Tomo Sófocles por testemunho irrefragável, Sófocles nunca bastante louvado. Oh! Nunca se me fez tanta justiça! Diz ele, para minha honra e minha glória: “Como é bom viver! Mas, sem sabedoria, porque esta é o veneno da vida”. Procuremos explicar essa proposição.
Todos sabem que a infância é a idade mais alegre e agradável. Mas que é que torna os meninos tão amados? Que é que nos leva a beijá-los, abraçá-los e amá-los com tanta afeição? Ao ver esses pequenos inocentes, até um inimigo se enternece e os socorre. Qual é a causa disso? É a natureza que, procedendo com sabedoria, deu às crianças um certo ar de loucura, pelo qual elas obtêm a redução dos castigos dos seus educadores e se tornam merecedoras do afeto de quem as tem ao seu cuidado. Ama-se a primeira juventude que se sucede à infância, sente-se prazer em ser-lhe útil, iniciá-la, socorrê-la. Mas de quem recebe a meninice os seus atrativos? De quem, se não de mim, que lhe concedo a graça de ser amalucada e, por conseguinte, de gozar e de brincar? Quero que me chamem de mentirosa, se não for verdade que os jovens mudam inteiramente de caráter logo que principiam a ficar homens e, orientados pelas lições e pela experiência do mundo, entram na infeliz carreira da sabedoria. Vemos, então, desvanecer-se aos poucos a sua beleza, diminuir a sua vivacidade, desaparecerem aquela simplicidade e aquela candura tão apreciadas. E acaba por extinguir-se neles o natural vigor. (...)
(Fragmentos do livro Elogio da Loucura de Erasmo de Rotterdam, Ed.
Martin Claret)
As funções sintáticas desempenhadas por 1 e 2 são, respectivamente,
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No texto de fonte maior, o termo “em terapia ocupacional em contextos hospitalares” exerce a função sintática de complemento nominal.
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No trecho “Uma denúncia foi feita ao Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (CREFITO‑RJ) por uma mãe de uma criança de seis anos com espectro autista que vinha sendo atendida nessa clínica” (linhas de 7 a 10), o termo que se inicia com “ao” funciona sintaticamente como agente da passiva.
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No terceiro quadrinho, o objeto direto de “entender” é oracional.
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No título do texto, o termo “qualidade” é núcleo de um complemento nominal.
Leia o texto 3 e responda às questão.
Eu sei que vou te amar
Vinícius de Moraes
(1) Sujeito
(2) Objeto direto
( ) Uma delas contava para a amiga os seus sofrimentos.
( ) Contou-me uma amiga...
( ) Parafraseio o Alberto Caeiro...
( ) Certo estava Lichtenberg...
A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:
Leia o texto I abaixo que serve de referência para análise da questão
O que move a humanidade
Existem muitas teorias sobre o que fez o Homem dominar o planeta e construir civilizações enquanto o joão-de-barro, por exemplo, só consegue construir conjugados, e levar grandes mulheres para a cama enquanto o máximo que um gorila conseguiu foi segurar a mão da Sigourney Weaver. Dizem que o cavalo é mais bonito que do que o Homem e a barata é mais resistente, mas não há notícia de uma fuga a três vozes composta por um cavalo ou uma liga de aço inventada por uma barata. Tudo se deveria ao fato de uma linhagem particular de macacos ter desenvolvido o dedão opositor, com o qual conseguiu descascar uma banana e segurar um tacape, as condições primordiais para dominar o mundo. A vaidade, outra característica exclusivamente humana (o pavão também é vaidoso, mas não gasta uma fortuna com as penas dos outros para fazer sua cauda) também teria contribuído para que o Homem prevalecesse, pois de nada lhe adiantariam suas façanhas com o polegar, e com as mulheres, se não pudesse contar depois. Daí nasceu a linguagem, e com ela a mentira, e o Homem estava feito.
Mas eu acho que a verdadeira força motriz do desenvolvimento humano, a razão da superioridade e do sucesso do Homem, foi a preguiça.
Com a possível exceção da própria preguiça, nenhum animal é tão preguiçoso quanto o Homem. O desenvolvimento do dedão opositor nasceu da preguiça de combinar dentes e garras para comer e ainda ter que limpar os farelos do peito depois. A linguagem é fruto da preguiça de roncar, grunhir, pular e bater no peito para se comunicar com os outros e, mesmo, ninguém aguentava mais mímico. A técnica é fruto da preguiça. O que são o estilingue, a flecha e a lança senão maneiras de não precisar ir lá e esgoelar a caça ou um semelhante com as mãos, arriscando-se a levar a pior e perder a viagem? O que estaria pensando o inventor da roda senão no eventual desenvolvimento da charrete, que, atrelada a um animal menos preguiçoso do que ele, o levaria a toda parte sem que ele precisasse correr ou caminhar?
Dizem que a agressividade e o gosto pela guerra determinaram o avanço científico da humanidade, e se é verdade que a maioria das invenções modernas nasceu da necessidade militar, também é verdade que o objetivo de cada nova arma era o de diminuir o esforço necessário para matar os outros. O produto supremo da ciência militar, o foguete intercontinental com ogivas nucleares múltiplas, é uma obra-prima da preguiça aplicada: apertando-se um único botão se matam milhões de outros sem sair da poltrona. Uma combinação perfeita do instinto assassino e do comodismo. A apoteose do dedão.
Toda a história das telecomunicações, desde os tambores tribais e seus códigos primitivos até os sinais de TV e a internet, se deve ao desejo humano de enviar a mensagem em vez de ir entregá-la pessoalmente ou mandar um guri resmungão. A fome de riqueza e o poder do Homem não passa da vontade de poder mandar outros fazerem o que ele tem preguiça de fazer, seja trazer os seus chinelos ou construir as suas pirâmides. A química moderna é filha da alquimia, que era a tentativa de ter o outro sem ter que procurá-lo, ou trabalhar para merecê-lo. A física e a filosofia são produtos da contemplação, que é um subproduto da indolência e uma alternativa para a sesta. A grande arte também se deve à preguiça. Não por acaso, o que é considerada a maior realização da melhor época da arte ocidental, o teto da Capela Sistina, foi feita pelo Michelangelo deitado. Prost escreveu o Em Busca do Tempo Perdido deitado. Vá lá, recostado. As duas maiores invenções contemporâneas, depois do antibiótico e do microchip, que são a escada rolante e o manobrista, devem sua existência à preguiça. E não vamos nem falar no controle remoto.
“Existem muitas teorias sobre o que fez o Homem dominar o planeta e construir civilizações enquanto o joão-de-barro, por exemplo, só consegue construir conjugados, e levar grandes mulheres para a cama enquanto o máximo que um gorila conseguiu foi segurar a mão da Sigourney Weaver. Dizem que o cavalo é mais bonito que do que o Homem e a barata é mais resistente, mas não há notícia de uma fuga a três vozes composta por um cavalo ou uma liga de aço inventada por uma barata.”
Leia as afirmações abaixo:
I. O verbo “Existem” é transitivo direto tendo “muitas teorias” como seu objeto direto.
II. O verbo “construir” possui um sujeito determinado: “o joão-debarro”.
III. O termo “da Sigourney Weaver” é um complemento nominal do vocábulo “mão”.
Pode-se afirmar que, para a análise sintática, encontra-se correto o que se afirma:
Sobre os termos integrantes e acessórios da oração, leia os itens e assinale a alternativa devida.
I- O objeto direto é o complemento que integra o sentido do verbo transitivo direto, sem auxílio de preposição.
II- O objeto indireto é o complemento que integra o sentido do verbo transitivo indireto, com auxílio de preposição.
III- Vocativo é o termo da oração colocado junto a um nome (ou pronome) que o antecede com função de explicar, especificar, enumerar, resumir esse nome.
IV- Aposto é o termo da oração cuja função é a de chamar ou interpelar um interlocutor, real ou imaginário.
A violência contra a mulher no Brasil tem apresentado aumentos significativos nas últimas décadas. De acordo com o Mapa da Violência de 2012, o número de mortes por essa causa aumentou em 230% no período de 1980 a 2010. Além da física, o balanço de 2014 relatou cerca de 48% de outros tipos de violência contra a mulher, dentre esses a psicológica. Nesse âmbito, pode-se analisar que essa problemática persiste por ter raízes históricas e ideológicas.
Amanda Carvalho Maia Castro – ENEM 2015. Disponível em: https://g1.globo.com/educacao/noticia/leia-redacoes-do-enem-2015-que-tiraram-nota-maxima.ghtml.
I. “no Brasil” e “nas últimas décadas” são adjuntos adverbiais de lugar e tempo, respectivamente.
II. No 3º período do texto, “o balanço de 2014” é sujeito da forma verbal relatou.
III. “raízes históricas e ideológicas” exerce a função de complemento nominal.
Texto CG1A1-II
Sociedades contemporâneas produzem ciência. Mas sociedades remotas também a produziam, ainda que não o fizessem com os mesmos ferramentais metodológicos de observação e experimentação desenvolvidos e apurados nos séculos posteriores. Nosso conceito mais amplo de ciência pressupõe a tentativa de explicar e entender racionalmente a natureza. Assim como o progresso científico molda e é moldado pelas ideias compartilhadas entre as pessoas no tempo, o mesmo ocorre com a arte, que necessariamente captura, reflete e confronta a sua contemporaneidade. Contudo, embora arte e ciência tenham caminhado juntas no decorrer da história da civilização humana, a literatura que hoje conhecemos como ficção científica corresponde a uma ramificação literária moderna. Talvez seja injusto classificá-la como um gênero, sob o risco de reduzir a ampla extensão de sua capacidade de mesclar diversos territórios, temas e estilos. Em um complexo amálgama de romance, ciência, profecia e especulação, há nessas obras um componente de cientificismo que se tornou explícito na ficção científica em um recorte mais recente da história humana, quando autores, deliberada e conscientemente, incorporaram modelos racionais de explicação em narrativas que, por serem ficcionais, poderiam até se valer de um salvo-conduto que as libertaria dos compromissos técnicos e morais da razão, mas não o fizeram.
Luiz Aloysio Rangel. História e ficção científica: locomotivas, androides e outras viagens do metaverso.
São Paulo: Editora Contexto, 2023, p. 10 (com adaptações).
Julgue o item subsequente, em relação às estruturas linguísticas do texto CG1A1-II.
No quarto período do texto, o termo “o progresso científico”
assume duas funções sintáticas distintas: sujeito da forma
verbal “molda” e complemento do particípio “moldado”.
Leia a sinopse a seguir e responda à questão.
O Alquimista
O Alquimista é um best-seller do escritor brasileiro Paulo Coelho, publicado originalmente em 1988, em português. Sinopse:
O alquimista segue a jornada de um pastor andaluz chamado
Santiago. Acreditando em um sonho recorrente de ser profético,
ele decide viajar para uma adivinha Romani em uma cidade
próxima para descobrir seu significado. A mulher interpreta o
sonho como uma profecia dizendo ao menino que há um tesouro
nas pirâmides no Egito.
No início de sua jornada, ele encontra um velho rei, cujo nome era Melquisedeque, que lhe diz para vender suas ovelhas para viajar para o Egito e introduz a ideia de uma Lenda Pessoal. Sua Lenda Pessoal é o que você sempre quis realizar. Todos, quando são jovens, sabem o que é a sua "Lenda Pessoal". Ele acrescenta que "quando você quer algo, todo o universo conspira para ajudá-lo a alcançá-lo". Este é o tema central do livro.
Ao longo do caminho, o menino encontra um inglês que veio em busca de um Alquimista e continua suas viagens com ele. Eles viajam pelo Saara e durante sua viagem, Santiago se encontra e se apaixona por uma bela mulher árabe chamada Fátima, que reside com seu clã perto de um oásis. Ele pede a Fátima para se casar com ele, mas ela diz que só vai casar com ele depois que ele completar sua jornada e encontrar seus tesouros. Ele fica perplexo com isso, mas depois descobre que o verdadeiro amor não vai parar nem implorar para sacrificar a sua Lenda Pessoal, e se isso acontecer, não é amor verdadeiro.
O menino então encontra um alquimista que também o ensina
sobre Lendas Pessoais. Ele diz que as pessoas querem encontrar
apenas o tesouro de suas Lendas Pessoais, mas não a própria
Lenda Pessoal. O menino se sente inseguro sobre si mesmo
enquanto escuta os ensinamentos do alquimista. O alquimista
afirma: "Aqueles que não entenderem suas Lendas Pessoais não
conseguirão compreender seus ensinamentos". É também
afirmado que o tesouro é mais digno do que o ouro. O tema
principal recorre através do romance, "Quando uma pessoa
realmente deseja alguma coisa, todo o universo conspira para
ajudar essa pessoa a realizar seu sonho".
https://pt.wikipedia.org/wiki/O Alquimista
“[...] quando você quer algo, todo o universo conspira para ajudá-lo a alcançá-lo.” 2º§
Os pronomes destacados nessa frase exercem a função sintática de:
Cantada do Adeus
Por Fabrício Carpinejar
(Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/carpinejar/noticia/2024/04/cantada-do-adeuscluh77x6v004501bg1s0xmao1.html – texto adaptado especialmente para esta prova).