Questões de Concurso Sobre termos integrantes da oração: objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, agente da passiva em português

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Q757011 Português
Dada a oração: “A Lua a estrada solitária banha”. Os termos sublinhados representam o objeto:
Alternativas
Q756549 Português

Texto

As causas da violência urbana

    Se a violência é urbana, pode-se concluir que uma de suas causas é o próprio espaço urbano? Os especialistas na questão afirmam que sim: nas periferias das cidades, sejam grandes, médias ou pequenas, nas quais a presença do Poder Público é fraca, o crime consegue instalar-se mais facilmente. São os chamados espaços segregados, áreas urbanas em que a infraestrutura urbana de equipamentos e serviços (saneamento básico, sistema viário, energia elétrica e iluminação pública, transporte, lazer, equipamentos culturais, segurança pública e acesso à justiça) é precária ou insuficiente, e há baixa oferta de postos de trabalho.

    Esse e os demais fatores apontados pelos especialistas não são exclusivos do Brasil, mas ocorrem em toda a América Latina, em intensidades diferentes. Não é a pobreza que causa a violência. Se assim fosse, áreas extremamente pobres do Nordeste não apresentariam, como apresentam, índices de violência muito menores do que aqueles verificados em áreas como São Paulo, Rio de Janeiro e outras grandes cidades. E o país estaria completamente desestruturado, caso toda a população de baixa renda ou que está abaixo da linha de pobreza começasse a cometer crimes.

    Outros dois fatores para o crescimento do crime são a impessoalidade das relações nas grandes metrópoles e a desestruturação familiar. Esta última é causa e também efeito. É causa porque sem laços familiares fortes, a probabilidade de uma criança vir a cometer um crime na adolescência é maior. Mas a desestruturação de sua família pode ter sido iniciada pelo assassinato do pai ou da mãe, ou de ambos.

    No entanto, alguns especialistas afirmam que essa causa deve ser vista com cautela. Desestrutura familiar, por exemplo, não quer dizer, necessariamente, ausência de pai ou de mãe; ou modelo familiar alternativo. A desestrutura tem a ver com as condições mínimas de afeto e convivência dentro da família, o que pode ocorrer em qualquer modelo familiar.

    Também não é o desemprego. Mas o desemprego de ingresso – quando o jovem procura o primeiro emprego, objetivando sua inserção no mercado formal de trabalho, e não obtém sucesso – tem relação direta com o aumento da violência, porque torna o jovem mais vulnerável ao ingresso na criminalidade. Na verdade, o desemprego, ou o subemprego, mexe com a auto-estima do jovem e o faz pensar em outras formas de conseguir espaço na sociedade, de ser, enfim, reconhecido.

    Sem conseguir entrar no mercado de trabalho, recebendo um estímulo forte para o consumo, sem modelos próximos que se contraponham ao que o crime organizado oferece (o apoio, o sentimento de pertencer a um grupo, o poder que uma arma representa, o prestígio) um indivíduo em formação torna-se mais vulnerável.

    O crescimento do tráfico de drogas, por si só, é também fator relevante no aumento de crimes violentos. As taxas de homicídio, por exemplo, são elevadas pelos “acertos de conta”, chacinas e outras disputas entre traficantes rivais.

    E, ainda, outro fator que infla o número de homicídios no Brasil é a disseminação das armas de fogo, principalmente das armas leves. Discussões banais, como brigas familiares, de bar e de trânsito, terminam em assassinato porque há uma arma de fogo envolvida.

(Luís Antonio Francisco de Souza – sociólogo)

Assinale a alternativa em que o termo sublinhado exerce a função de complemento e não de adjunto do termo anterior.
Alternativas
Q754202 Português

Instrução: A questão a seguir refere-se ao texto abaixo.


Na frase ‘Os pesquisadores fizeram uma série de testes com 584 alunos de 10 a 15 anos de sete escolas da cidade de Natal (l. 07-08)’, os termos sublinhados são classificados, correta e respectivamente, como:
Alternativas
Q753824 Português
Os tripulantes a bordo da Estação Espacial Internacional terão um prato muito especial no último jantar: alface vermelha. Pode ser que você coma isso todos os dias no almoço, mas essa será a primeira vez que astronautas irão comer verduras cultivadas no espaço.
Segundo a Nasa, as alfaces vermelhas foram colhidas um mês depois de plantadas. Mas o experimento é bem mais complexo do que plantar algumas sementes e comê-las após elas crescerem. Como não existe terra na Estação Espacial, os astronautas precisam usar um sistema de agricultura artificial, chamado Veggie.
A tecnologia usa “_____________” pré-fabricados de sementes, colocados sob luzes vermelhas e azuis emitidas por lâmpadas LED. O sistema produz vegetais desde 2014, mas as plantas precisaram ser trazidas de volta a Terra para serem analisadas. A Nasa precisava ter certeza de que os vegetais poderiam ser ingeridos, já que o ambiente da Estação poderia transferir resíduos contaminantes para as plantas.
Agora que a Nasa autorizou o consumo das verduras, os astronautas precisam apenas limpar os vegetais com um líquido especial, que retira eventuais impurezas do alimento. Ainda assim, os tripulantes da Estação Espacial precisam guardar metade do que está no prato para análise em terra.
Além de servir como fonte de nutrientes para longas viagens, as plantações espaciais também podem trazer benefícios para a saúde mental dos astronautas. A Nasa afirma estar monitorando os efeitos desse novo tipo de alimentação no organismo dos tripulantes da Estação Espacial, como preparação para a futura missão até Marte da agência espacial americana.
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticias/... - adaptado 
O sublinhado em “A Nasa afirma estar monitorando os efeitos desse novo tipo de alimentação...” é classificado sintaticamente como:
Alternativas
Q751810 Português
Sobre a frase “Aqueles braços deram-me conforto”, assinale a afirmativa correta:
Alternativas
Q750341 Português

      Em um movimento de aproximar a produção agrícola das cidades, as hortas urbanas vêm ganhando espaço. São pequenos grupos de vizinhos que se reúnem e passam a plantar e administrar hortas comunitárias. Inspirado por essa tendência, o estudante de arquitetura e urbanismo Deloan Perini desenvolveu o projeto de um sistema de agricultura urbana totalmente autossustentável, a partir da realidade da cidade de Erechim, no interior do Rio Grande do Sul. Com o trabalho, o catarinense de 27 anos conquistou o 1º lugar da categoria Ensino Superior do Prêmio Jovem Cientista 2015.

      “A ideia para o projeto de agricultura urbana surgiu no início de 2013, quando fiz um estudo de loteamento da cidade, em uma das disciplinas do curso de arquitetura. No segundo semestre do mesmo ano, o projeto de extensão „Erechim para quem quiser ver, discutir e intervir‟, do qual fiz parte, realizou um levantamento dos vazios urbanos existentes na área central do Município. No ano seguinte, iniciei meu trabalho final de graduação e utilizei esse levantamento como base para a implantação da agricultura urbana”, diz Deloan. Foram mapeados 144 lotes com potencial de transformação em hortas urbanas. A partir desse diagnóstico, ele desenvolveu um modelo de agricultura de acordo com as necessidades do Município, onde cursa a graduação na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS).

      Para Deloan, o projeto enfoca dois problemas atuais: a segurança alimentar e a qualidade dos espaços urbanos. “As pessoas preocupam-se cada vez mais com a saúde, e a alimentação contribui diretamente para a qualidade de vida. Embora muita gente não se dê conta, o espaço em que vivemos e interagimos dentro da cidade interfere constantemente na formação de nossa rotina e hábitos: por exemplo, no fato de conhecermos ou não nossos vizinhos, praticarmos ou não atividades físicas ao ar livre e até mesmo na nossa alimentação”, diz. De acordo com o estudante, ao aproximar as áreas de produção de alimentos dos consumidores finais, os custos com transporte são reduzidos, qualidade e durabilidade dos produtos aumentam e a relação das pessoas com o alimento se transforma, pois moradores passam a ser também produtores.


                                                            http://epoca.globo.com/vida/noticia/2015/08/agricultura... - adaptado.

O sublinhado em “Eu me interesso pela enorme capacidade da história de explicar o presente.” classifica-se sintaticamente como:
Alternativas
Q749757 Português

Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.


Para responder à questão, considere a seguinte frase: Esse é o clima para o cenário econômico para os próximos meses. (l.01-02) Analise as seguintes assertivas a respeito da frase acima: I. O sujeito da frase é ‘Esse’. II. O predicado da frase classifica-se como verbal. III. Na frase, há um objeto indireto. Quais estão corretas?
Alternativas
Ano: 2016 Banca: FUNCAB Órgão: CODESA Prova: FUNCAB - 2016 - CODESA - Guarda Portuário |
Q748451 Português

Surpresa: venda de livros impressos supera a de e-books

    Não é incomum ainda se ouvir que a tendência do mercado editorial é que os livros digitais superem e, em um futuro não muito distante, até substituam os impressos. As expectativas não parecem se confirmar na prática. Segundo pesquisa do Financial Times, as vendas de livros em papel têm crescido e superado a de e-books, especialmente entre os jovens, e a previsão é de que continue assim. Uma agradável notícia para aqueles leitores que gostam de ter às mãos suas obras preferidas, para tocá-las, cheirá-las e marcá-las à vontade.

    De acordo com Paul Lee, analista da empresa editorial Deloitte: “Jornais impressos são resistentes entre aqueles que cresceram com jornais impressos. Livros impressos são resistentes entre todas as idades”. Por que será?

    Apesar das vantagens de ter um leitor de ebook, como o peso, o espaço de armazenamento e a praticidade, os leitores continuam apegados à versão física do livro. Os motivos parecem ser de ordem emocional, e nem tanto racional. A capa, a diagramação, o irresistível cheiro de livro novo, a facilidade de manipulação e de troca entre leitores, conquistam mesmo as novas gerações, imersas na tecnologia desde cedo.

    A verdade é que não precisa haver competição tão acirrada entre livros digitais e impressos. Ambos possuem suas vantagens e desvantagens. Não é preciso abandonar completamente os manuscritos para aderir ao mundo literário digital, nem é preciso ser tão inflexível em relação à nova possibilidade de leitura. Por que não aproveitar os benefícios de ambos os tipos? A literatura só tem a ganhar com a variedade. E o leitor também.

Nicole Ayres Luz. Disponível em homoliteratus.com/surpresavenda-de-livros-impressos-supera-de-ebooks. Acesso em 2/1/16

No trecho: “para tocá-LAS, cheirá-LAS e marcá-LAS à vontade.”, os pronomes destacados exercem a mesma função sintática de:
Alternativas
Q748068 Português

Para responder à questão,  leia a tirinha a seguir.


Em “mas eu ainda tenho uma dúvida”:
Alternativas
Q747927 Português

                                   Arte e natureza

      A natureza é uma grande musa. É por ela, e por meio dela, que sentimos a força criadora do entusiasmo – energia maior da inspiração que nos permite registrar, com prazer, a experiência da beleza refletida na harmonia das formas e no delicado equilíbrio das cores naturais. Para os antigos gregos, o entusiasmo (em + theos) nascia do encontro com o daimon, um gênio bondoso que seria o nosso guia pela vida inteira. Essa experiência nos permite também ter uma simpatia especial com o natural. E desperta a nossa criança interior, que estaria ansiosa para continuar brincando.

      Esse é o momento em que o fotógrafo de natureza pega sua câmera, pois escuta a voz interior da inspiração falar: “Vá, exercite suas asas, faça o registro, descubra sua luz e espalhe sua voz pelos quatro cantos do mundo!” O desejo começará a fazer as pazes com o coração para que todos possam aprender, apreciar e amar a natureza. Conjugar o natural com o artístico, fazer da imagem um ornamento, um texto atraente – eis as primeiras condições de uma estética do natural.

      O belo natural é a matriz primeira do belo artístico. Essa é a expressão mimética mais convincente da beleza ideal como tanto defendia Kant. É por isso que a arte ecológica tanto nos seduz, porque estimula o olhar na ampliação desse grande mistério que é ser. O artista é o que intui melhor esse sentimento e busca compulsivamente exprimi‐lo por meio do seu trabalho. O artista ecológico vive dessa temperatura e é por meio da natureza que ele fala, ou melhor, é por ela que ele aprende a falar com sua própria voz. E o momento da criação surge quando, levados por aquela força inspiradora, a intuição e a experiência racional se abraçam numa feliz alquimia. Fiat lux! É o instante em que esse encontro torna‐se obra, registro e documentação.

      Se o artista foi tocado pela musa, desse momento em diante será sempre favorecido por esse impulso. Essa força não é apenas a expressão passageira de uma vontade, mas uma busca pela vida toda na direção de algo ansioso por se tornar imagem. Esse algo é a obra de arte cuja função não vai ser apenas a de agradar, mas a de transmitir a mensagem daquela conivência.

      Quando o homem está inspirado, nada o detém. Se o sofrimento e toda sorte de obstáculos o atingem, ele cria na dor; e esse sacrifício (sacro‐ofício), ao término da obra, se tornaria um exemplo de persistência e de nobreza de espírito. Se está feliz, ele expressa sua felicidade no trabalho. Nesse instante, por exemplo, o fotógrafo da natureza, no sozinho da sua alma, poderá dizer: “Translúcida inspiração, eu a vejo em brilho com seu sorriso pintado em azul. Deixe‐me por um momento desenhar seu vulto na alquimia luminosa da minha lente!”

      Podemos concluir que o brilho de uma obra de arte nunca se apaga, isto é, ela nunca termina de dizer. No sentido de que, enquanto houver espectador para avaliar, apreciar, cuidar, guardar e restaurar, haverá obra e, assim, ela estará sempre acima do tempo. Desse tempo que destrói, desfigura e mata. O quadro “Guernica”, do pintor espanhol Pablo Picasso, por exemplo, devolve ao avaliador uma mensagem tão poderosa que aquela obra provocará surpresa e admiração enquanto existir um olhar que a contemple e avalie.

      E é esse olhar que faz da obra do tempo histórico uma surpreendente permanência, a despeito da perda do efêmero e do fugidio. No final, o artista, o espectador, a obra e o tempo se congratulam. É essa junção de forças que mantém vivo todo trabalho artístico. Ainda bem que a natureza sabe escolher com paciência seus artesãos. Isto é, aqueles que vão dizê‐la com suas próprias vozes, como o fotógrafo, o escultor, o desenhista, o músico e o pintor.

     (Alfeu Trancoso – Ambientalista e professor de Filosofia da PUC/ Minas.)

Considerando as funções sintáticas dos termos em destaque, assinale o único que se DIFERENCIA dos demais quanto à função exercida.
Alternativas
Q747723 Português
O objeto direto é um complemento verbal. Um exemplo de objeto direto está destacado em:
Alternativas
Q747574 Português

Para responder à questão, leia a tirinha abaixo.


A função sintática de "Eva", que aparece no último quadrinho, é:
Alternativas
Q747567 Português
Para responder à questão, leia o texto abaixo.

Busca pela vida em águas profundas em Santos

    O navio de pesquisa oceanográfica japonês Yokosuka chegou ontem ao Porto de Santos, com o submarino Shinkai 6500 e um grupo de cientistas brasileiros a bordo, marcando assim o fim de uma expedição de duas semanas sobre o Platô de São Paulo, com mergulhos que chegaram a 3.600 metros de profundidade.
    E a grande descoberta da expedição, imagine só, foi não ter descoberto quase nada. Foi a primeira vez que cientistas mergulharam a grandes profundidades nessa região, e a escassez de vida surpreendeu tanto os pesquisadores japoneses quanto os brasileiros. "A expectativa era encontrar grandes concentrações de vida, mas infelizmente nada disso foi localizado", contou ao Estado o cientista chefe da expedição, Katsunori Fujikura, da Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar (Jamstec). A expectativa baseava-se no fato de que, do ponto de vista geológico, o Platô de São Paulo (onde fica a Bacia de Santos) é muito parecido com o Golfo do México, onde há também muitas reservas de petróleo, gás, e uma grande concentração de ecossistemas quimiossintéticos, que é o que os biólogos esperavam encontrar por aqui também. "Foi uma surpresa para nós. Por que será que há tão pouca vida aqui? Esse será o escopo das pesquisas a partir de agora", completou Fujikura.
    Ecossistemas quimiossintéticos são ambientes de grande profundidade associados a falhas no assoalho oceânico, nos quais a fonte primária de energia para a vida não é a fotossíntese, como realizada pelas plantas na superfície, mas o metabolismo de elementos químicos inorgânicos (como metano e enxofre) realizado por microorganismos especialmente adaptados a condições extremas de temperatura e pressão, que acabam dando suporte à vida de vários organismos maiores, incluindo moluscos, crustáceos e peixes. Há dois tipos principais desses ambientes: as fumarolas de água quente e as exsudações de água fria, que é o que os pesquisadores esperavam encontrar no Platô de São Paulo.
    A viagem de duas semanas, entre Rio e São Paulo, foi a segunda pernada de uma expedição iniciada cerca de um mês atrás, dentro de uma parceria entre a Jamstec, o Instituto Oceanográfico da USP e o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), envolvendo pesquisadores de várias instituições brasileiras e japonesas. Na primeira pernada foram realizados sete mergulhos de até 4.200 metros de profundidade nas regiões da Elevação do Rio Grande e da Dorsal de São Paulo. Agora, na segunda pernada, foram nove mergulhos de  até 3.600 metros no Platô de São Paulo (estavam previstos 10 mergulhos, mas o último teve de ser cancelado por questões meteorológicas).
    Nenhum ambiente quimiossintético foi encontrado, e a quantidade de animais maiores observados também foi pequena — diferentemente do que foi observado nos mergulhos da primeira pernada. "Apesar de serem todos da mesma região, os três locais têm biodiversidades distintas", observou Fujikura. "Aqui não vimos animais de grande porte e a quantidade de vida era muito menor."
    O que não significa que a expedição tenha sido um fracasso, nem que não existam ecossistemas quimiossintéticos no Platô de São Paulo, segundo a pesquisadora Vivian Pellizari, do Instituto Oceanográfico da USP. "O que nós vimos foi uma parte muito pequena do platô", destaca ela. "É impossível que numa área enorme como essa, com todo o petróleo que sabemos ter aqui, não haja nenhum escape de gás, nenhuma exsudação fria, como há no Golfo do México. Temos de continuar procurando; é uma agulha no palheiro."
    Mesmo sem ter encontrado nenhum ambiente quimiossintético, os cientistas vão voltar para casa com uma grande quantidade de dados e amostras, suficiente para muitos anos de pesquisa. Dezenas de amostras de água, sedimentos e animais de águas profundas foram coletadas, incluindo caranguejos, camarões, mexilhões, esponjas, pepinos e estrelas do mar. "É bem possível que tenhamos espécies novas nessas amostras", diz o biólogo Angelo Bernardino, da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), que fez um mergulho com o Shinkai a 2.800 metros de profundidade. "Acho que vão aparecer coisas muito interessantes nas análises."
    Vivian e Bernardino destacam que o Atlântico Sul nunca havia sido prospectado cientificamente dessa maneira, e foi a primeira vez que cientistas brasileiros tiveram oportunidade de descer a essas profundidades na costa brasileira. "Foi uma oportunidade única para a ciência do Brasil", disse Vivian, ressaltando que várias instituições do País, de vários Estados, vão receber amostras coletadas na expedição para pesquisa. "Apesar de a biodiversidade observada ter sido bem menor do que esperávamos, o desafio será maior ainda agora para explicar esses resultados", avaliou a bióloga. "É a primeira vez que coletamos esse tipo de dado no Brasil; então, toda informação que pudermos extrair deles será muito importante."
    As amostras de água e sedimento, por exemplo, serão minuciosamente analisadas quimicamente e geneticamente para entender que elementos e microorganismos estão presentes nesses ambientes.
(Disponível em www.estadao.com.br)
Em "que acabam dando suporte à vida", o termo em destaque:
I. Não deveria conter acento indicativo de crase. II. É um complemento nominal. III. Liga-se diretamente a "suporte", em termos sintáticos. IV. Foi utilizado corretamente no texto.
É correto o que se afirma em:
Alternativas
Q746298 Português

“Quem me dera ouvir de alguém a voz humana

Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia.” 

A palavra “que” é um pronome relativo que exerce função de: 

Alternativas
Q744690 Português

O tempo amarrota a lembrança e subverte a ordem.

  Parecia muito pequeno o ideal de meu pai, naquele tempo, lá. A escola, onde me matriculou também na caixa escolar – para ter direito a uniforme e merenda –, devia me ensinar a ler, escrever e a fazer conta de cabeça. O resto, dizia ele, é só ter gratidão, e isso se aprende copiando exemplos. 

  Difícil não conferir razão a meu pai em seus momentos de anjo. Ele pendia a cabeça para a esquerda, como se escutando o coração, e falava sem labirintos. Dizia frases claras, acordando sorrisos e caminhos. Parecia querer argumentar sem ele mesmo ter certeza, tornando assim as palavras cuidadosas.

  Um pesar estrangeiro andou atordoando meu pouco entendimento. Ir para a escola era abandonar as brincadeiras sob a sombra antiga da mangueira; era renunciar o debaixo da mesa resmungando mentiras com o silêncio; era não mais vistoriar o atrás da casa buscando novas surpresas e outros convites. 

Contrapondo-se a essas perdas, havia a vontade de desamarrar os nós, entrar em acordo com o desconhecido, abrir o caderno limpo e batizar as folhas com a sabedoria da professora, diminuir o tamanho do mistério, abrir portas para receber novas lições, destramelar as janelas e espiar mais longe. Tudo isso me encantava.

  Por definição minha, perseguindo respostas, eu desconfiava ser a escola um lugar de muito respeito. Era preciso ter as unhas limpas e aparadas, cabelo penteado, caderno caprichado dentro do embornal, uniforme lavado – calça azul-marinho e camisa de fustão branco – e passado com ferro de brasa, goma de polvilho rala na gola, para não arranhar o pescoço.

  A professora, quando os alunos ainda na fila e do lado de fora da sala, lia a gente como se fosse um livro. E mãe nenhuma gostaria de ser chamada de desmazelada pela mulher mais respeitada do lugar. [...] 

  Eu carregava comigo um chocalho de cascavel amarrado em um cordão encardido, preso no pescoço. Simpatia de minha mãe para eu não urinar na cama. A gola engomada de minha camisa não escondia essa sentença peçonhenta. Eu vivia como a canção: “camisa aberta ao peito, pés descalços e braços nus”. [...] 

  Eu corria pelos matos cheio de carrapichos e carrapatos, saltando córrego, me equilibrando em pinguelas, descobrindo frutas maduras, suspeitando ninhos e passarinhos. Trazia, ainda, uma vergonha de todo mundo, mas deixar sumir na “campina” o chocalho, simpatia de mãe, seria brincar com sua fé. Então eu andava devagarinho, pisando certo,aprumado e manso, para evitar o chiquechique do chocalho. Cascavel anda em dupla, me diziam, e o chocalho serve para chamar o outro.

[...]

  Vi meu pai cochichar com minha mãe, e de início enredei ser carinho, como o de Dr. Júlio Leitão e Dona Pequenina. Abri bem os ouvidos, pois os olhos não dava. Ele dizia ser o Dr. Jair, seu patrão, como uma cobra: mordia e soprava. Eu balançava a cabeça, com força, de vez em quando, acordando a simpatia de minha mãe. Vontade de chamar outra cascavel só para ver uma cobra mordendo e soprando, se frio ou quente seu bafo.

  Dr. Jair visitou minha mãe, uma noite [...]. Não saí de perto dele nem tirei os olhos de sua boca, esperando o homem morder e soprar. Ele falou foi muito de riqueza e de como contava com o trabalho de meu pai, seu melhor empregado, capaz de carregar água em peneira. Perdi meu tempo.

BARTOLOMEU CAMPOS QUEIRÓS.Ler, escrever e fazer conta de cabeça.São Paulo: Global, 2004.

Vocabulário

destramelar: destrancar

embornal: sacola

peçonhenta: venenosa 


Sintaticamente, o termo destacado está corretamente analisado em:
Alternativas
Q742884 Português

Considerando as ideias e as estruturas linguísticas do texto, julgue o próximo item.

A oração “que os genéricos sejam bem mais baratos” (l. 13 e 14) funciona como o complemento da forma verbal “espera-se” (l.13), na qual o sujeito é indeterminado pela partícula “se”.

Alternativas
Q740659 Português
Assinalar a alternativa em que o pronome relativo “que” exerce a função sintática de objeto direto na oração a que pertence:
Alternativas
Q738344 Português
Texto para a questão

Você sabe o que está comendo?
    A dica da vovó, o anúncio da televisão e até mesmo interesses políticos se misturam com pesquisas sérias e confundem o consumidor, ávido por receitas para emagrecer e viver mais. Essa mistura de interesses se transformou em um grande refogado de mitos.
    Os enganos começam pela carne. E a principal vítima dos preconceitos é a de porco. Originalmente, ela era gordurosa. Mas há tempos perdeu medidas. A seleção genética segue a tendência light do mercado e dá preferência aos animais magros. Antes, a capa de gordura tinha em média 5,5 centímetros – agora tem 1,5 centímetros. O bife de pernil tem hoje a metade da gordura saturada de um bife de filé mignon com o mesmo tamanho. E praticamente metade do colesterol presente na mesma medida de uma coxa de frango com pele.
    Mas isso não significa que a gordura saturada deve ser demonizada e cortada da alimentação, pois é ela que recobre e protege as células cerebrais. Ou seja, é importante. O corpo precisa dela assim como precisa do colesterol. O problema são as quantidades.
    É o excesso que tem feito até dos sucos de frutas uma ameaça à saúde. Mesmo sendo 100% naturais, os sucos não devem ser consumidos à vontade, por serem calóricos. Sede se mata com água, que não tem calorias.

Lia Bock. Época, 25/07/2005. Adaptado.
Observando-se o fragmento “sucos de frutas uma ameaça à saúde”, a expressão destacada constitui sintaticamente um:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: IADES Órgão: SEAP-DF Prova: IADES - 2014 - SEAP-DF - Farmácia |
Q735230 Português

Texto 1 para responder a questão.

Os benefícios do limão

    O limão é considerado o rei dos frutos curativos, graças à variedade de usos medicinais que possui. Isso se deve a uma substância presente na casca, com vários efeitos benéficos à saúde: ajuda a emagrecer, reduz o colesterol, controla a ansiedade e tira o desânimo.

    Além de tudo, ela combate os radicais livres, retardando o envelhecimento. Rico em vitamina C e sais minerais, o limão também é ótimo para curar e prevenir a gripe. E não é só isso! Estudos comprovam ainda que o fruto possui propriedades antibacterianas. Aprenda como usá-lo melhor no seu dia a dia.

Disponível em: <http://mdemulher.abril.com.br/saude/reportagem/ vida-saudavel/limao-farmacia-ana-maria-slideshow-493167.shtml>. Acesso em: 30/6/2014.

A respeito das questões sintáticas que envolvem o período “Estudos comprovam ainda que o fruto possui propriedades antibacterianas.” (linhas 9 e 10), assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q734551 Português
Qual das alternativas traz sublinhado um exemplo de objeto direto preposicionado?
Alternativas
Respostas
1521: A
1522: B
1523: E
1524: A
1525: D
1526: B
1527: A
1528: E
1529: C
1530: A
1531: B
1532: C
1533: E
1534: A
1535: C
1536: E
1537: B
1538: E
1539: D
1540: C