Questões de Concurso Sobre termos integrantes da oração: predicativo do sujeito e predicativo do objeto em português

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Q2046596 Português
Passagem pela adolescência

    "Filho criado, trabalho redobrado." Esse conhecido ditado popular ganha sentido quando chega a adolescência. Nessa fase, o filho já não precisa dos cuidados que os pais dedicam à criança, tão dependente. Mas, por outro lado, o que ele ganha de liberdade para viver a própria vida resulta em diversas e sérias preocupações aos pais. Temos a tendência a considerar a adolescência mais problemática para os pais do que para os filhos. É que, como eles já gozam de liberdade para sair, festejar e comemorar sempre que possível com colegas e amigos de mesma idade e estão sempre prontos a isso, parece que a vida deles é uma eterna festa. Mas vamos com calma porque não é bem assim.
    Se a vida com os filhos adolescentes, que alguns teimam em considerar um fato aborrecedor, é complexa e delicada, a vida deles também o é. Na verdade, o fenômeno da adolescência, principalmente no mundo contemporâneo, é bem mais complicado de ser vivido pelos próprios jovens do que por seus pais. Vejamos dois motivos importantes.
    Em primeiro lugar, deixar de ser criança é se defrontar com inúmeros problemas da vida que, antes, pareciam não existir: eles permaneciam camuflados ou ignorados porque eram da responsabilidade só dos pais. Hoje, esse quadro é mais agudo ainda, já que muitos pais escolheram tutelar integralmente a vida dos filhos por muito mais tempo.
    Quando o filho, ainda na infância, enfrenta dissabores na convivência com colegas ou pena para construir relações na escola, quando se afasta das dificuldades que surgem na vida escolar - sua primeira e exclusiva responsabilidade -, quando se envolve em conflitos, comete erros, não dá conta do recado etc., os pais logo se colocam em cena. Dessa forma, poupam o filho de enfrentar seus problemas no presente, é claro, mas também passam a ideia de que eles não existem por muito mais tempo.
    É bom lembrar que a escola - no ciclo fundamental - deveria ser a primeira grande batalha da vida que o filho teria de enfrentar sozinho, apenas com seus recursos, como experiência de aprender a se conhecer, a viver em comunidade e a usar seu potencial com disciplina para dar conta de dar os passos com suas próprias pernas.
    Em segundo lugar, o contexto sociocultural globalizado atual, com ideais como consumo, felicidade e juventude eterna, por exemplo, compromete de largada o processo de amadurecimento típico da adolescência, que exige certa dose de solidão para a estruturação de tantas vivências e, principalmente, interlocução. E com quem os adolescentes contam para conversar?
    Eles precisam, nessa época de passagem para a vida adulta, de pessoas dispostas a assumir o lugar da maturidade e da experiência com olhar crítico sobre as questões existenciais e da vida em sociedade para estabelecer com eles um diálogo interrogador. Várias pesquisas já mostraram que os jovens dão grande valor aos pais e aos professores em suas vidas. Entretanto, parece que estamos muito mais comprometidos com a juventude do que eles mesmos.
    Quem leva a sério questões importantes para eles em temas como política, sexualidade, drogas, ética, depressão e suicídio, vida em família, vida escolar, violência, relações amorosas e fidelidade, racismo, trabalho etc.? Quando digo levar a sério me refiro a considerar o que eles dizem e dialogar com propriedade, e não com moralismo ou com excesso de jovialidade. E, desse mal, padecem muitos pais e professores que com eles convivem.
     Os adolescentes não conseguem desfrutar da solidão necessária nessa época da vida, mas parece que se encontram sozinhos na aventura de aprender a se tornarem adultos. Bem que merecem nossa companhia, não?

SAYÃO, Rosely. “As melhores crônicas do Brasil”. In cronicasbrasil.blogspot.com/search/label/Adolescência.
No período “Esse conhecido ditado popular ganha sentido quando chega a adolescência” (1º §), o substantivo sublinhado exerce a função sintática de:
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Q2045465 Português
Exerce função predicativa o termo transcrito em 
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Q2044890 Português
Uma ocorrência inusitada mobilizou o Corpo de Bombeiros em Blumenau, na tarde dessa quinta-feira (28). Uma família levou um susto após um pitbull subir em um barranco próximo à casa, no bairro Itoupava Central, e ir parar dentro do forro do imóvel. [...] Disponível em: https://ndonline.com.br/noticias/pitbull-voador-assusta-familia-em-blumenau/. Acesso em: 29/mar/2019. [adaptado]

O trecho destacado em “Uma família levou um susto...” exerce a função de:
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Q2044630 Português
Marque a alternativa que indica apenas termos acessórios da oração: 
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Q2044085 Português
O pronome relativo “que” exerce diversas funções sintáticas na oração.
A esse respeito, associe corretamente a função sintática do pronome “que” à sua oração.

Funções Sintáticas
1) Sujeito 2) Objeto direto 3) Objeto indireto  4)Predicativo
Orações
( ) Dividimos o pão como bons amigos que éramos. ( ) O livro antigo que encontrei é raro. ( ) O presente que está em cima da mesa é meu. ( ) Este é o aluno a quem dei a medalha. ( ) O conto que ele escreveu encerra uma bonita história

A sequência correta dessa associação é
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Q2040508 Português
Leia o texto a seguir para responder a questão.

Paisagens com cupins

No canavial tudo se gasta
Pelo miolo, não pela casca.
Nada ali se gasta de fora,
Qual coisa que em coisa se choca.

Tudo se gasta mas de dentro:
O cupim entra os poros, lento,
E por mil túneis, mil canais,
As coisas desfia e desfaz.

Por fora o manchado reboco
Vai-se afrouxando, mais poroso,
enquanto se desfaz, intestina,
o que era parede, em farinha.

E se não se gasta com choques,
Mas de dentro, tampouco explode.
Tudo ali sofre a morte mansa
Do que não quebra, se desmancha.

João Cabral de Melo Neto.
“lento”, segunda estrofe, exerce a função sintática de
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Q2039724 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões. 

A questão da leitura no Brasil

texto.png (750×609) 

(Fonte: http://www5.usp.br/84357/especialistas-comentam-desafios-para-a-pratica-da-leitura-no-brasil/ – Texto adaptado especialmente para esta prova.)
Considere o que se afirma sobre os termos do seguinte período do texto:
   Em casa, o professor Barzotto diz que é indispensável que haja material de leitura disponível, mas ressalta que quantidade nem sempre é qualidade.
I. Os três verbos destacados têm o mesmo sujeito. II. O complemento de diz é uma oração subordinada (que se encadeia, por sua vez, a outra oração subordinada). III. O termo qualidade é um predicativo do sujeito.
Quais estão corretas?
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Q2039305 Português
Sobre termos essenciais, integrantes e acessórios da oração, analise as assertivas que seguem, conforme Cegalla:
I. O sujeito e o predicado são termos essenciais da oração. Sujeito é o ser do qual se diz alguma coisa; predicado é aquilo que se declara do sujeito, ou melhor, é o termo que contém a declaração, referida, em geral, ao sujeito.
II. Os termos da oração que completam a significação transitiva dos verbos chamam-se integrantes. Integram (inteiram, completam) o sentido dos verbos da oração, sendo por isso indispensáveis à compreensão do enunciado.
III. Termos acessórios são aqueles que desempenham na oração funções fundamentais na construção do sentido, visto que a falta deles implica a inadequação da construção de termos essenciais e integrantes.

Quais estão corretas?
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Q2037651 Português
O termo sombrio, apesar da variação de número nas frases: “Os dias estão sombrios”; “a vida está sombria”; “Os corações estão sombrios”, assume a mesma função sintática na estrutura oracional, que é de: 
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Q2036691 Português
    Você fala que saudade é sensação de perda. Pois é. E eu lhe digo que não sinto nada, não perdi nada. Gastei, gastei tempo, emoções, corpo e alma. E gastar não é perder, é usar até consumir.
QUEIROZ, Rachel. A velha amiga. Folha de S. Paulo, 2001.
Qual a classificação sintática das orações destacadas no texto, respectivamente?
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Q2036539 Português
Leia o texto

AFINIDADE

  Afinidade é um dos poucos sentimentos que resistem a todo e qualquer tempo. A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil, delicado e penetrante dos sentimentos.

  É o mais independente. Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos, as distâncias, as impossibilidades.

  Quando realmente há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação no exato ponto em que foi interrompido. Retoma também o diálogo, a conversa, o afeto.

  Afinidade é não haver tempo mediando a vida.

  É uma vitória do adivinhado sobre o real. Do subjetivo para o objetivo. Do permanente sobre o passageiro. Do básico sobre o superficial.

  É muito raro ter afinidade.

  Mas quando existe não se precisa de códigos verbais para se expressar.

  Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois que as pessoas deixaram de estar juntas.

  O que você tem dificuldade de expressar a um afim, sai simples e claro diante de alguém com quem você tem afinidade.

  Afinidade é ficar longe pensando parecido a respeito dos mesmos fatos que impressionam, comovem ou mobilizam. É ficar conversando sem trocar palavras.

  Afinidade é jamais "sentir por".

  Quem "sente por", confunde afinidade com masoquismo, mas quem "sente com", avalia sem se contaminar.

(...)

  Compreende sem ocupar o lugar do outro.

  Aceita para poder questionar.

  Quem não tem afinidade, questiona por não aceitar.

  Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças.

  É conversar no silêncio, tanto nas possibilidades exercidas quanto das impossibilidades vividas.

  Afinidade é retornar à relação no ponto em que parou sem lamentar o tempo de separação.

  Porque tempo e separação nunca existiram.

  Foram apenas oportunidades dadas ou tiradas pela vida, para que a maturação comum pudesse se dar.

  E para que cada pessoa pudesse e possa ser, cada vez mais a expressão do outro sob a forma ampliada do eu individual aprimorado.

Do livro: "Alguém que já não fui" Artur da Távola, pseudônimo de Paulo Alberto Moretzsohn Monteiro de Barros – Adaptado

Fonte: https://www.contandohistorias.com.br/cgi-bin/ch.cgi 
“É muito raro TER AFINIDADE.” A oração destacada, sintaticamente, exerce função de:
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Q2035043 Português
Leia o texto a seguir para responder a questão.

DISTÂNCIA TEM CURA

Em quase trinta anos atendendo doentes em cadeias, jamais ouvi um desaforo, uma palavra áspera, uma reivindicação mal-educada. Às vezes, fica difícil acreditar que pessoas tão respeitosas com o médico tenham cometido os crimes que constam de seus prontuários. Profissão caprichosa a medicina, capaz de criar empatia mútua entre dois estranhos em questão de minutos.

A tendência natural é a de nos aproximarmos de pessoas da mesma classe social, com gostos, ideias, posições políticas e estilos de vida semelhantes aos nossos. Embora esse formato de convivência nos traga conforto, não abre espaço para o contraditório nem dá acesso a modos de pensar e de viver radicalmente diferentes. Impossível imaginar como eu chegaria aos 73 anos se não fosse a experiência nos presídios, mas sei que saberia menos medicina e desconheceria aspectos da alma humana aos quais só tive acesso porque me dispus a chegar perto daqueles que a sociedade tranca atrás de grades.

O fascínio infantil pelo mundo marginal que me conduziu ao Carandiru ainda persiste. Não faço esse trabalho voluntário que me toma um período da semana há tantos anos por motivações religiosas ou engajamento ideológico de qualquer natureza — sou avesso a religiões e ideologias —, mas porque posso dispor desse tempo e manter aceso o interesse pela complexidade das interações humanas, sem o qual viver perde o encanto.

(VARELLA, Drauzio. Prisioneiras. São Paulo: Companhia das Letras, 2017, ed. Ebook.)

“[...] jamais ouvi um desaforo [...].” 1º§

O termo destacado exerce a seguinte função sintática:

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Q2030207 Português

Leia atentamente o texto a seguir e responda a questão.


Parasita da toxoplasmose influencia comportamento de lobos, que viram chefes da matilha




(Reinaldo José Lopes. Jornalista especializado em biologia e arqueologia, autor de "1499: O Brasil Antes de Cabral". https://www1.folha.uol.com.br/colunas/reinaldojoselopes/2022/11/parasita-datoxoplasmose-influencia-comportamento-de-lobos-que-viram-chefes-damatilha.shtml)

Nos bandos de lobos do parque, os indivíduos que carregam o parasita em seu organismo são, disparado, os que mais tendem a deixar seu bando natal e os que mais probabilidade têm de se tornar líderes da matilha. (L.42-46)

O termo sublinhado no período acima exerce função sintática de
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Q2029854 Português

Leia atentamente o texto a seguir e responda a questão.


Um bilhão de pessoas vivem em favelas e moradias precárias no mundo com 8 bilhões



 (Rafael Balago. 13.nov.2022. Folha de S. Paulo. https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2022/11/no-mundo-de-8-bilhoes-dehabitantes-1-bilhao-vive-em-favelas-e-moradias-precarias.shtml)

A entidade define como casa inadequada uma que tenha ao menos uma das seguintes condições: é feita de materiais pouco resistentes; não conta com acesso adequado a água potável e esgoto; e abriga mais de três pessoas por cômodo. (L.8-11)
O termo sublinhado no período acima se classifica sintaticamente como
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Q2029275 Português

Texto  para responder a questão 


Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa 




Disponível em: <https://www.agricultura.df.gov.br/plano-estrategico-do-programa-nacional-de-vigilancia-febre-aftosa/>. 

Acesso em: 20 dez. 2022.

Em “a evolução do status da doença no Brasil é fundamental para aumentar nossa participação no comércio internacional.” (linhas de 9 a 11), os adjetivos exercem, respectivamente, função sintática de 
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Q2028817 Português
Um rato na rede

    Transcrevo um encontro com um rato, ocorrido numa aldeia dos nativos Apinayé, nos anos 60.
    “Insone, senti um tremor nas cordas da rede. Com a lanterna, vi um rato saindo dos meus pés. O velhaco me olhou, passou velozmente pelo punho da rede e entrou na palha do telhado. Sentado, examinei trêmulo cada dedo. Foi um exercício de ioga ver o meu pé; no esforço, derrubei a lanterna. Conformado, vi no dedão do pé direito um arranhão sangrento. Era o presente do rato de merda que fez meu dedão de queijo...
     Eu volto desconfiado para a rede, só que nela entro com um pé calçado de meias e botas. Numa das mãos, empunho a lanterna; na outra, o revólver. Cubro-me parcialmente com o lençol e espero atento pelo rato.
     Esmiúço com a lanterna o teto e ouço apenas as batidas do meu coração. O rato sumiu e no seu lugar sinto minha perna direita ficar dormente. Tenho a certeza de que estou envenenado. Pulo da rede, abro minha caixa de primeiros socorros, tiro dela um bisturi (para casos de emergências) e me preparo para cortar o dedo no local da mordida para que o sangue renovado expulse o veneno. Agarro meu próprio pé, dobro a perna direita sobre o joelho esquerdo, meço com cautela o lugar onde farei a incisão que vi muitas vezes no cinema os mocinhos fazendo em si próprios sem o menor problema, derramo na “área” a ser cortada o mercúrio cromo, que escorre pelo pé, mas quando encosto no dedo a lâmina fria, falta-me a coragem, o tutano, a força dos verdadeiros heróis. Contento-me em fazer um bom e útil curativo.
     Afinal, justifico, os ratos do sertão não são venenosos como os seus irmãos urbanos. Desisto da caçada do roedor por incompetência e da autocirurgia por covardia.
     Deprimido, desfaço-me do aparato de cirurgião e, insone e com medo da volta do rato, volto ao balanço da rede onde acabo dormindo com saudade de tempos normais.”

(Roberto DaMatta. Em: https://www.estadao.com.br/, 02.11.2022. Adaptado)
Ensinando-se a gramática da língua por meio da meta-linguagem, espera-se que os alunos identifiquem que o termo integrante predicativo do sujeito, destacado na oração “... examinei trêmulo cada dedo.”, também ocorre no seguinte enunciado:
Alternativas
Q2028582 Português
Texto  para a questão.

O sucesso nasce do querer, da determinação e persistência para se chegar a um objetivo. Mesmo não atingindo o alvo, quem busca e vence obstáculos, no mínimo, fará coisas admiráveis.
(José de Alencar)

Disponível em: https://www.pensador.com/mensagens_de_otimismo/Acesso em 22/11/2022.
Em que alternativa o(s) termo(s) destacado(s) está(ão) CORRETAMENTE classificado(s) segundo os padrões vigentes de análise sintática?
Alternativas
Q2021580 Português


Brasil passa a Rússia e vira 3º país com mais mulheres presas no mundo


Com o aumento desproporcional, o Brasil bateu a marca das 42 mil presas, ultrapassou a Rússia - 37 mil - e assumiu a terceira posição no ranking dos países com mais mulheres atrás das grades. A lista é encabeçada por EUA - 211 mil - e China - 145 mil.

Os dados são da quinta edição do World Female Imprisonment List, levantamento global sobre mulheres presas realizado pelo ICPR - sigla em inglês para Instituto de Pesquisa em Políticas Criminal e de Justiça de Birkbeck College, Universidade de Londres, no Reino Unido.

Para comparação, considerando homens presos, o Brasil ocupa, desde 2017, a mesma terceira posição no ranking global, também atrás de EUA e China. Desde 2000, essa população aumentou 22% no globo, quase um terço do crescimento entre mulheres.

A taxa de encarceramento feminino no Brasil, que em 2000 era de 6 presas para cada 100 mil mulheres, agora é de 20, o que coloca o país em 15º lugar no ranking proporcional liderado por EUA (64), Tailândia (47), El Salvador (42), Turcomenistão (38), Brunei (36), Macau, na China, (32), Belarus (30), Uruguai (29), Ruanda (28) e Rússia (27).


Brasil passa a Rússia e vira 3º país com mais mulheres presas no mundo (msn.com). Adaptado.

As evidências mostram que a prisão é, particularmente, prejudicial 'a elas'.
O elemento destacado trata-se de: 
Alternativas
Q2021388 Português


Brasil passa a Rússia e vira 3º país com mais mulheres presas no mundo


Com o aumento desproporcional, o Brasil bateu a marca das 42 mil presas, ultrapassou a Rússia - 37 mil - e assumiu a terceira posição no ranking dos países com mais mulheres atrás das grades. A lista é encabeçada por EUA - 211 mil - e China - 145 mil.

Os dados são da quinta edição do World Female Imprisonment List, levantamento global sobre mulheres presas realizado pelo ICPR - sigla em inglês para Instituto de Pesquisa em Políticas Criminal e de Justiça de Birkbeck College, Universidade de Londres, no Reino Unido.

Para comparação, considerando homens presos, o Brasil ocupa, desde 2017, a mesma terceira posição no ranking global, também atrás de EUA e China. Desde 2000, essa população aumentou 22% no globo, quase um terço do crescimento entre mulheres

A taxa de encarceramento feminino no Brasil, que em 2000 era de 6 presas para cada 100 mil mulheres, agora é de 20, o que coloca o país em 15º lugar no ranking proporcional liderado por EUA (64), Tailândia (47), El Salvador (42), Turcomenistão (38), Brunei (36), Macau, na China, (32), Belarus (30), Uruguai (29), Ruanda (28) e Rússia (27).

O documento britânico compila dados prisionais de fontes oficiais e destaca tanto o fornecimento incompleto de dados pelo governo da China quanto a indisponibilidade total de informações de outros cinco países: Cuba, Etiópia, Coreia do Norte, Somália e Uzbequistão.

Os dados consideram tanto presas provisórias, aquelas que ainda não foram julgadas, quanto condenadas. No Brasil, 45% das mulheres encarceradas são presas provisórias.

Para Catherine Heard, diretora do projeto no ICPR, é preocupante o aumento de mulheres presas porque as evidências mostram que a prisão é, particularmente, prejudicial a elas. "Seus impactos adversos continuam por muito mais tempo e podem causar danos irreparáveis, não apenas às mulheres, individualmente, mas também a seus filhos."


Brasil passa a Rússia e vira 3º país com mais mulheres presas no mundo (msn.com). Adaptado. 

As evidências mostram que a prisão é, particularmente, prejudicial 'a elas'.

O elemento destacado trata-se de:

Alternativas
Q2019495 Português
Entenda como a escrita pode ajudar no processo de tratamento de doenças

    Escrita terapêutica consiste em escrever livremente sobre pensamentos, sentimentos e situações, estimulando a criatividade e resolução de conflitos. Fazer listas de supermercado, anotar as tarefas da semana, colocar no papel os prós e contras diante de uma situação embaraçosa. Escrever pode tornar a rotina mais simples, otimizar processos de trabalho e ajudar a resolver problemas que parecem um grande quebra-cabeça.
    A lista de benefícios é longa e ainda conta com mais um item: o terapêutico. A escrita também pode ser utilizada como método complementar que permite ampliar a qualidade de vida de pacientes em tratamento contra o câncer, doenças cardiovasculares ou neurodegenerativas. Experiências difíceis transformadas em linguagem falada ou escrita podem aliviar os sentimentos angustiantes de quem está passando pela difícil vivência de uma doença grave.
   “A escrita terapêutica consiste em escrever livremente sobre seus pensamentos, sentimentos e situações. Não existe uma forma única correta, e o processo deve ser natural e do melhor jeito que possa expressar seus conteúdos. A prática estimula a criatividade, no sentido de resolução dos nossos conflitos e problemas. O processo de escrever sobre nossos conteúdos possibilita nos organizarmos, entendermos e nos aceitarmos melhor, além de trazer alívio minimizando sentimentos e emoções desconfortáveis”, afirma o psicólogo clínico Ricardo Milito, diretor científico do Instituto Bem do Estar.
     O especialista afirma que a escrita terapêutica contribui para o processo de autoconhecimento, que pode abrir caminho para mudanças no estilo de vida e melhorias para a saúde mental.
   “Uma das melhores maneiras de praticar o autoconhecimento é escrever sobre suas emoções, pensamentos e indagações, colocar para fora seus problemas e sentimentos disfuncionais e também suas reflexões sobre a vida. Quando escrevemos o que pensamos, sentimos e como agimos fica mais fácil termos consciência e avaliarmos tudo isso”, diz.
   Escritos ao longo do tratamento de doenças potencialmente fatais, três diários de pacientes e familiares que conseguiram se recuperar compõem o livro “Diário de uma angústia”, da editora Máquina de Livros, lançado neste mês.
    Os relatos são do jornalista Mauro Ventura, que teve um acidente vascular cerebral (AVC) aos 31 anos, da também jornalista Luciana Medeiros, que fez transplante de medula, e do médico e psiquiatra Fernando Boigues, que acompanhou a filha enfrentando um tumor cerebral aos 26 anos.
     Os autores afirmam que a ideia do livro surgiu em 2018, durante um evento na área de saúde no qual Mauro Ventura falou sobre a experiência do AVC, ao lado do pai, o jornalista Zuenir Ventura. Ao comentar que havia escrito um diário durante sua internação, um dos médicos presentes, Fernando Boigues, contou que havia feito o mesmo, mas durante a internação da sua filha Fernanda. A partir desse encontro, Mauro convidou para o livro Luciana Medeiros, que também havia escrito um diário durante o transplante de medula para tratar um linfoma de Manto.
   Embora semelhantes no formato e no propósito, os diários foram originalmente escritos em suportes diferentes: de Fernando, num caderno escolar, de Luciana, num blog, e de Mauro, em papéis soltos. Na primeira parte do livro, encontram-se os três relatos – “O livro da Nanda” (Fernando Boigues), “Diário do Manto” (Luciana Medeiros) e “Notas de uma mente em desalinho” (Mauro Ventura) – e a apresentação de Andrew Solomon, autor de best-sellers mundiais como “O demônio do meio-dia – Uma anatomia da depressão” e “Longe da árvore”.
    “Este livro se propõe a explicar como recuperar uma mente saudável quando seu corpo decepcionou você. É um guia para o seu espírito, que mostra como lidar com a lacuna traiçoeira entre um corpo sob ataque e uma mente triunfante. E uma mente triunfante muitas vezes serve não apenas para se curar, mas também para ajudar o corpo que ela ocupa”, escreve Solomon na apresentação do livro.
     Na segunda parte, a obra traz depoimentos de oito profissionais de saúde sobre a importância da comunicação com os pacientes e a humanização da medicina. São relatos de Margareth Dalcolmo (pneumologista), Christian Dunker (psicanalista), Lorraine Veran (médica clínica e paliativista), Luiz Roberto Londres (cardiologista) Margaret Waddington Binder (psicanalista e psicossomaticista), Mauro Fantini (biomédico, professor e palhaço), Ivan Santana (neurocirurgião) e Chrystina Barros (especialista em gestão de saúde).
      “Na prática médica, quem dá o diagnóstico não somos nós, é o doente; é o que ele nos narra”, afirma em seu depoimento a pneumologista Margareth Dalcolmo, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. À CNN, a pesquisadora em gestão de saúde Chrystina Barros conta que descobriu um câncer de mama durante a pandemia de Covid-19. “Tive a felicidade de contribuir com esse projeto para além do meu papel enquanto profissional, contando um pouquinho da minha vivência enquanto paciente de, no meio da pandemia, descobrir um câncer de mama. O que para alguns pode ser uma ironia do destino, por que eu trabalhei por mais de sete anos com oncologia, recebi como um presente por que eu pude navegar por toda a minha linha de cuidado, ter toda a assistência de uma outra perspectiva, ao mesmo tempo que mais facilitada”, afirma.
     Chrystina afirma que, apesar dos relatos marcantes presentes na obra, a mensagem principal dos autores é de esperança. “Eu sabia o que estava acontecendo e isso tudo, sem dúvida nenhuma, me impulsionou para buscar saber sobre felicidade, que é exatamente o outro ponto depois que a gente vive angústias e sofrimentos, é exatamente a emoção que a gente busca e que espera ter no saldo da vida. É um livro que expõe em muito do sentimento, da fragilidade e dos papeis que a gente pode ter enquanto paciente, família e profissional, mas todos nós em nossa humanidade. Essa é a grande contribuição para falarmos de angústia, mas deixando uma mensagem positiva”, completa.

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/saude/entenda-como-a-escritapode-ajudar-no-processo-de-tratamento-de-doencas/

Assinale a alternativa que apresente a função sintática exercida pela oração subordinada em destaque no período: “Chrystina afirma que, apesar dos relatos marcantes presentes na obra, a mensagem principal dos autores é de esperança”. 
Alternativas
Respostas
181: D
182: A
183: B
184: C
185: B
186: D
187: D
188: A
189: B
190: C
191: A
192: B
193: B
194: B
195: B
196: E
197: D
198: D
199: A
200: A