Questões de Português - Travessão para Concurso

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Q2535687 Português
A respeito de pontuação, relacione a Coluna I com a Coluna II e marque a alternativa correta.

Coluna I.


A- Ponto final. B- Ponto de interrogação. C- Travessão. D- Dois-pontos. E- Vírgula.


Coluna II.


1- Separa palavras enumeradas. 2- Indica o final de uma frase declarativa. 3- Indica a fala de uma pessoa. 4- São usados para enunciar uma enumeração. 5- Indica o final de uma pergunta. 
Alternativas
Q2533907 Português

    Nossas contemplações mais despretensiosas do Cosmos nos induzem — há um calafrio na espinha, uma perda de voz, uma sensação de vazio, como em uma memória distante, de uma queda a grande altura. Sentimos que estamos próximos do maior dos mistérios.

    O tamanho e a idade do Cosmos estão além da compreensão humana. Perdido em algum local entre a imensidão e a eternidade, está o nosso diminuto lar planetário. Sob uma perspectiva cósmica, a maioria dos objetivos humanos parece insignificante, até mesmo mesquinha, embora nossa espécie seja jovem, curiosa e corajosa, e encerre grandes esperanças. Nos últimos milênios fizemos descobertas assombrosas e inesperadas sobre o Cosmos e sobre o nosso lugar nele, explorações que anseiam ser consideradas. Elas nos lembram de que os seres humanos evoluíram para perguntar sobre si mesmos, que compreender é uma alegria, que conhecimento é um prérequisito para sobreviver. Acredito que o nosso futuro dependa de quanto saibamos sobre este Cosmos no qual flutuamos como uma partícula de poeira em um céu matutino.

    Estas explorações requerem ceticismo e imaginação, que, com frequência, nos transporta a mundos que nunca existiram, mas sem ela não vamos à parte alguma. O ceticismo nos permite distinguir a fantasia do fato, para testar nossas especulações. O Cosmos é rico, além das previsões, em fatos graciosos, em inter-relações estranhas, em engenhos sutis do terror.

    As dimensões do Cosmos são tão grandes que, se utilizássemos as unidades de distância familiares, como metros ou milhas, escolhidas pela sua utilidade na Terra, fariam pouco sentido. Medimos, então, as distâncias com a velocidade da luz. Em um segundo, um raio de luz percorre 186.000 milhas, aproximadamente 300.000 quilômetros ou sete voltas em torno da Terra; em oito minutos ele viaja do Sol à Terra. Podemos dizer que o Sol está a oito minutos-luz de distância. Em um ano ele atravessa perto de dez trilhões de quilômetros, cerca de seis trilhões de milhas de espaço. Esta unidade de comprimento, a distância que a luz percorre em um ano, é chamada ano-luz. Mede não o tempo, mas distâncias — distâncias enormes.


Carl Sagan. Adaptado.

O uso dos travessões ao longo do texto é feito para:
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Ano: 2023 Banca: FUVEST Órgão: USP Prova: FUVEST - 2023 - USP - Técnico Administrativo |
Q2532138 Português
 TEXTO PARA A QUESTÃO

quando tu sentires vontade
de rever aquela pessoa que
desrespeitou a sua existência
e que você, mesmo assim,
continuou amando-a,
saia correndo
- endorfina alivia a dor.

 Fonte: Amanda Kviatkovski. Poesias e xícaras de café (às vezes chá). Edição independente. 2021.
O sinal de travessão introduz, no contexto do poema, uma
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Q2531323 Português
Leia o Texto 4 para responder à questão.

Texto 4

4 qualidades humanas que a inteligência artificial não consegue copiar

          Há centenas de anos, o ser humano vem estudando e tentando elucidar o que o distingue dos animais. A Biologia, a Sociologia, a Antropologia e até a Filosofia se alimentam desta questão existencial. O próprio Direito já estabeleceu que certos grupos de animais, em certas circunstâncias, podem ser considerados “pessoas jurídicas”. E a inteligência artificial? Terá ela direitos? Terá direito... à vida?
           O desenvolvimento hipersônico da inteligência artificial fez surgir um novo elemento — talvez O Quinto Elemento, como no filme de 1997 — que não é feito nem de terra, nem de fogo, nem de ar e nem de água. Trata-se da antivida — a inteligência artificial que obriga a humanidade a confrontar-se com um superpoder criado por ela própria.

Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/articles/c4nrkrew00yo>.
Acesso em: 03 set. 2023.
O uso do travessão em “Trata-se da antivida — a inteligência artificial que obriga a humanidade a confrontar-se com um superpoder criado por ela própria.” indica
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Q2530605 Português
Coisas & Pessoas

       Desde pequeno, tive tendência para personificar as coisas. Tia Tula, que achava que mormaço fazia mal, sempre gritava: “Vem pra dentro, menino, olha o mormaço!” Mas eu ouvia o mormaço com M maiúsculo. Mormaço, para mim, era um velho que pegava crianças! Ia pra dentro logo. E ainda hoje, quando leio que alguém se viu perseguido pelo clamor público, vejo com estes olhos o Sr. Clamor Público, magro, arquejante, de preto, brandindo um guarda-chuva, com um gogó protuberante que se abaixa e levanta no excitamento da perseguição. E já estava devidamente grandezinho, pois devia contar uns trinta anos, quando me fui, com um grupo de colegas, a ver o lançamento da pedra fundamental da ponte Uruguaiana-Libres, ocasião de grandes solenidades, com os presidentes Justo e Getúlio, e gente muita, tanto assim que fomos alojados os do meu grupo num casarão que creio fosse a Prefeitura, com os demais jornalistas do Brasil e Argentina.
       Era como um alojamento de quartel, com breve espaço entre as camas e todas as portas e janelas abertas, tudo com os alegres incômodos e duvidosos encantos de uma coletividade democrática. Pois lá pelas tantas da noite, como eu pressentisse, em meu entredormir, um vulto junto à minha cama, sentei-me estremunhado e olhei atônito para um tipo de chiru, ali parado, de bigodes caídos, pala pendente e chapéu descido sobre os olhos. Diante da minha muda interrogação, ele resolveu explicar-se, com a devida calma:
        – Pois é! Não vê que eu sou o sereno.
       E eis que, por um milésimo de segundo, ou talvez mais, julguei que se tratasse do silêncio noturno em pessoa. Coisas do sono? Além disso, o vulto, aquele penumbroso e todo em linhas descendentes, ajudava a ilusão. Mas por que desculpar-me? Quase imediatamente compreendi que o “sereno” era um vigia noturno, uma espécie de anjo da guarda crioulo e municipal.
      Por que desculpar-me, se os poetas criaram os deuses e semideuses para personificar as coisas, visíveis e invisíveis... E o sereno da Fronteira deve andar mesmo de chapéu desabado, bigode, pala e de pé no chão... sim, ele estava mesmo de pés descalços, de certo para não nos perturbar o sono mais ou menos inocente.

(QUINTANA, Mário. As cem melhores crônicas brasileiras. Em: 29/09/2023.)
No trecho exposto no 3º§ do texto “– Pois é! Não vê que eu sou o sereno.”, há o uso do travessão. Tal sinal de pontuação foi utilizado, neste contexto, para
Alternativas
Respostas
11: D
12: C
13: D
14: B
15: B