Questões de Concurso
Sobre uso da vírgula em português
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I As duas primeiras vírgulas são de uso facultativo.
II As cinco primeiras vírgulas são empregadas pelo mesmo motivo.
III A colocação de uma vírgula após a palavra "intelectuais” alteraria o sentido do trecho.
IV As duas primeiras e as duas últimas vírgulas são empregadas pelo mesmo motivo.
Entre afirmativas, estão corretas
( ) As aspas foram utilizadas para indicar mudança de interlocutor.
( ) Em “Tanta advertência não era por acaso, Luzia confessou num rompante de desabafo: queria manter seu ganha-pão como lavadeira do mosteiro e conseguir uma vaga para que eu estudasse na escola da igreja.” (2º§), empregou-se dois-pontos para enunciar um esclarecimento.
( ) Em “Eu era mais uma atribulação para Luzia, além de todas as outras: cuidar da casa, do pai, da roupa da igreja, e ter que se esquivar dos humores do povo da Tapera.” (1º§), a última vírgula foi empregada incorretamente, pois não se utiliza essa pontuação antes da conjunção “e” que separa elementos que exercem a mesma função sintática.
( ) Em “Repetia, ao ver a ruma de mulheres caminhando para o mangue à beira do Paraguaçu, que não foi feita para ficar sob o sol catando mariscos [...]” (2º§), o trecho destacado foi inserido entre vírgulas por ser uma oração subordinada adjetiva restritiva.
( ) Os dois-pontos têm a mesma função em “Eu era mais uma atribulação para Luzia, além de todas as outras: cuidar da casa, do pai, da roupa da igreja, [...]” (1º§) e “Cada entrada no mosteiro era precedida de reprimendas a mim: “Você não pode tocar em nada, [...]” (2º§).
A sequência está correta em
Para responder à questão, considere o excerto abaixo.
I. A primeira vírgula é de uso facultativo.
II. A primeira, a terceira e a quarta vírgulas justificam-se pela mesma razão.
III. Todos os sinais de pontuação cumprem função estilística.
IV. A segunda vírgula é de uso obrigatório.
Entre afirmativas, estão corretas
(1) Usa−se para delimitar citações de obras.
(2) Usa−se para indicar uma pausa curta.
(3) Usa−se para acrescentar informação acessória.
( ) Vírgulas.
( ) Parênteses.
( ) Aspas.
Julgue o item subsequente, relativo a aspectos linguísticos do texto CG1A1.
No trecho “É apenas ‘carvão’, algo que eu preciso ter, uma coisa escura que chega misteriosamente, vinda de nenhum lugar em especial” (último período do segundo parágrafo), as vírgulas empregadas separam elementos que exercem a mesma função sintática.
Texto CG1A1
Em Tratado de medicina legal, Agostinho José de Souza Lima define a perícia médica como toda sindicância promovida por autoridade policial ou judiciária acompanhada de exame e cujos peritos, dada a natureza do exame, são ou devem ser médicos. Disso decorre que o perito médico é a pessoa entendida e experimentada em temas de medicina que, designada pela autoridade competente, deverá esclarecer um fato de natureza médica mais ou menos duradouro.
A perícia médico-legal surgiu da necessidade de solução para casos concretos. A princípio, havia apenas alguns vestígios de perícia médica nas legislações primitivas; depois, os indícios da prática ficaram mais evidentes, principalmente na Idade Média, até a atividade definir-se e concretizar-se na Renascença, com a sua instituição oficial no Código Carolino, em 1532.
A perícia médico-legal já era tarefa do Estado desde o tempo dos egípcios, conforme consta dos papiros da época. Embora a medicina egípcia estivesse impregnada de magia e divindade, e empregasse, na cura das doenças, os encantamentos, os amuletos e o exorcismo, alguns historiadores veem indícios de perícia no Antigo Egito. Os sacerdotes médicos verificavam, por exemplo, se a morte fora violenta ou natural; a prática do embalsamento exigia a mesma verificação. As leis de Menés, o mais antigo faraó da história, mandavam adiar o castigo das mulheres grávidas, excluindo-as das penas aflitivas, o que implicava a intervenção do perito para o diagnóstico da gravidez. O Código de Hamurabi, uma compilação de leis sumerianas, previa penas severas para os casos de erro médico, o que subtendia a prova do erro.
A legislação hebraica, superior às precedentes — porque exigia duas testemunhas para a condenação do suspeito, a responsabilidade das testemunhas e do juiz, a garantia dos tribunais, a publicidade dos debates, a igualdade perante a lei e a ausência de meios de tortura —, mostrava o sentimento de justiça unido à rigidez do dogma religioso. Segundo essa legislação, os conhecimentos médicos deveriam ser aplicados pelo sacerdote, que também exercia a função de médico.
João Baptista de Oliveira e Costa Júnior. Os primórdios da perícia médica.
Internet: <www.revistas.usp.br> (com adaptações).
A correção gramatical do primeiro período do quarto parágrafo seria mantida caso se suprimisse a vírgula empregada logo após o travessão em “e ausência de meios de tortura —,”.
Texto CG1A1
Em Tratado de medicina legal, Agostinho José de Souza Lima define a perícia médica como toda sindicância promovida por autoridade policial ou judiciária acompanhada de exame e cujos peritos, dada a natureza do exame, são ou devem ser médicos. Disso decorre que o perito médico é a pessoa entendida e experimentada em temas de medicina que, designada pela autoridade competente, deverá esclarecer um fato de natureza médica mais ou menos duradouro.
A perícia médico-legal surgiu da necessidade de solução para casos concretos. A princípio, havia apenas alguns vestígios de perícia médica nas legislações primitivas; depois, os indícios da prática ficaram mais evidentes, principalmente na Idade Média, até a atividade definir-se e concretizar-se na Renascença, com a sua instituição oficial no Código Carolino, em 1532.
A perícia médico-legal já era tarefa do Estado desde o tempo dos egípcios, conforme consta dos papiros da época. Embora a medicina egípcia estivesse impregnada de magia e divindade, e empregasse, na cura das doenças, os encantamentos, os amuletos e o exorcismo, alguns historiadores veem indícios de perícia no Antigo Egito. Os sacerdotes médicos verificavam, por exemplo, se a morte fora violenta ou natural; a prática do embalsamento exigia a mesma verificação. As leis de Menés, o mais antigo faraó da história, mandavam adiar o castigo das mulheres grávidas, excluindo-as das penas aflitivas, o que implicava a intervenção do perito para o diagnóstico da gravidez. O Código de Hamurabi, uma compilação de leis sumerianas, previa penas severas para os casos de erro médico, o que subtendia a prova do erro.
A legislação hebraica, superior às precedentes — porque exigia duas testemunhas para a condenação do suspeito, a responsabilidade das testemunhas e do juiz, a garantia dos tribunais, a publicidade dos debates, a igualdade perante a lei e a ausência de meios de tortura —, mostrava o sentimento de justiça unido à rigidez do dogma religioso. Segundo essa legislação, os conhecimentos médicos deveriam ser aplicados pelo sacerdote, que também exercia a função de médico.
João Baptista de Oliveira e Costa Júnior. Os primórdios da perícia médica.
Internet: <www.revistas.usp.br> (com adaptações).
A correção gramatical do texto seria prejudicada caso se empregasse vírgula após a forma verbal “decorre” (segundo período do primeiro parágrafo).
Leia o texto para responder à questão.
Existem as pessoas bibliófilas (do grego biblíon, “livro”, e philos, “amigo”): quase sempre intelectuais, adoram ter livros raros, edições únicas, várias traduções dos mesmos textos. Reúnem coleções catalogadas que podem ser utilíssimas para pesquisadores. Existem as pessoas acumuladoras: adoram ter uma enorme quantidade de objetos, incluindo livros. Via de regra, o termo já designa uma patologia: pessoas que acumulam itens porque simplesmente não conseguem jogá-los fora. E, portanto, são também incapazes de catalogar, cuidar, organizar, até mesmo limpar seus objetos.
E existimos nós, pobres mortais que não temos nem a seriedade e o senso de propósito das bibliófilas, e nem a patologia descontrolada das acumuladoras, mas que, sim, vamos comprando livros pela vida e, na semana seguinte, antes de termos lido qualquer uma das compras da anterior, já estamos comprando novos, que vão se acumulando sem serem lidos.
Para o escritor Roberto Calasso, autor de Como organizar uma biblioteca, bibliotecas deveriam ser organizadas de forma aleatória e lúdica, um lugar para o usuário se perder e, quem sabe, encontrar um livro ainda melhor quando se está buscando por outro apenas adequado. Mais importante, toda boa biblioteca é comprada no presente, mas para ser útil no futuro. “Nada tira o fascínio de ter nas mãos — na hora — um livro de cuja necessidade não se sabia até um momento antes”, escreve ele.
(Alex Castro. ‘Tsundoku’, a arte de acumular livros. Revista Quatro Cinco Um. Julho de 2024. Adaptado)
Leia o texto e responda à questão:
(Disponível em: cronicabrasileira.org.br/cronicas/20236/o-morador – texto adaptado especialmente para esta
prova).
No trecho “Durante demasiados anos vivi de casa em casa, de quarto em quarto, de
cidade em cidade, para que não sentisse esse desgosto sutil de estar parado na mesma esquina embora quieta
embora boa.” (l. 01-03), as vírgulas destacadas são utilizadas para:




"João foi à feira comprou frutas verduras e legumes."
Assinale a opção que indica o uso CORRETO da vírgula.
Vizinho indiscreto
Um fotógrafo tem o direito de se posicionar diante da janela, com uma lente potente, para registrar cenas privadas e depois exibi-las?
Disponível em: <http://elianebrum.com/opiniao/colunas-na-epoca/vizinho-indiscreto/>
Acesso em: 10/09/2024).
I. É uma oração subordinada adjetiva restritiva e, portanto, precisa estar entre vírgulas.
II. É uma oração subordinada adjetiva explicativa e, portanto, precisa estar entre vírgulas.
III. Caso as vírgulas que a delimitam fossem removidas, essa oração seria transformada em subordinada adjetiva restritiva, alterando assim o sentido da frase.
IV. Essa oração delimita e restringe o sentido da estrutura “na decisão judicial americana” (linha 45).
Estão corretas apenas as afirmativas: