Questões de Concurso
Comentadas sobre uso da vírgula em português
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O Brasil tem índices alarmantes de evasão e abandono escolar. Em 2017, havia cerca de 10,3 milhões de jovens entre 15 e 17 anos de idade. Desse grupo, 1,5 milhão de jovens não se matricularam no início do ano letivo. E dos 8,8 milhões que fizeram a matrícula, 700 mil abandonaram a escola antes do final do ano letivo. Somado a outras vicissitudes, como as repetências, o resultado deixa muito a desejar: apenas 6,1 milhões de jovens – 59% do total – concluem o ensino médio na idade correspondente. Essa é a média nacional. Se o recorte for feito, por exemplo, entre jovens negros, residentes em áreas rurais do Nordeste e que a mãe é analfabeta, apenas 8% concluíram o ensino médio até os 18 anos. Esses números não são o reflexo de um quadro momentâneo. Nos últimos 15 anos, não houve melhora no porcentual de jovens entre 15 e 17 anos que estão fora da escola. Apesar de ter crescido o número de jovens que chegam ao ensino médio, houve aumento da evasão e do abandono escolar. A não conclusão do ensino médio tem graves consequências para a vida de cada um dos jovens que abandonam a escola. Além de impor inúmeras limitações ao horizonte profissional, com a diminuição da empregabilidade e de renda, a interrupção prematura dos estudos coloca os adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social, mais expostos, por exemplo, a problemas de saúde, à delinquência e ao crime. De acordo com o estudo Políticas públicas para redução do abandono e evasão escolar de jovens, de Ricardo Paes de Barros, professor do Insper, a conclusão do ensino médio gera um acréscimo salarial médio de R$ 35 mil ao longo da vida, em relação aos que concluíram apenas o ensino fundamental. Essa diferença é ainda maior nos centros urbanos. Além do custo individual que cada jovem que não concluiu a formação acadêmica sofre diretamente, a evasão escolar produz efeitos negativos sobre toda a coletividade. As evidências mostram que trabalhadores mais qualificados são mais produtivos, atraem mais investimentos e demandam menos gastos públicos com saúde, combate ao crime e bem-estar social. Segundo o Panorama Internacional de Avaliação dos Alunos (Pisa), os estudantes brasileiros faltam mais às aulas do que em 84% dos países avaliados. Há, como se vê, muito a fazer na educação, em várias frentes. Planejamento, competência e coordenação são requisitos para avançar.
(Editorial de 02.06.2019. https://opiniao.estadao.com.br. Adaptado)
Nas passagens do primeiro parágrafo – Em 2017, havia cerca de 10,3 milhões de jovens entre 15 e 17 anos de idade. – e – Somado a outras vicissitudes, como as repetências, o resultado deixa muito a desejar... –, as vírgulas são empregadas para separar, respectivamente,
Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/comportamento/noticia/2019/03/dengue-avanca-e-pais-ja-registra-229-mil-casos-neste-ano.
Acesso em: 25/mar/2019.[adaptado]
Analise as afirmações a respeito do texto:
I- No título da notícia, não está correto o uso da vírgula antes do E. II- Os vocábulos “país” e “saúde” estão acentuados, pois devem ser acentuadas as vogais i e u tônicas que formam hiato com uma vogal da sílaba anterior, quer estejam ou não acompanhadas da consoante s. III- Em “de janeiro a março”, não há acento indicativo de crase por ser de uso facultativo nesse caso.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmação(ões):
Considere as placas de anúncio publicitário.
1. Concerto de calçados.
2. Salão Bill! Cortes mascolinos e femeninos, tacha única.
3. Restaurante Sem Fome: temos um jeito diferente de cozinhar, pois sua boa digestão é nossa garantia!
4. Venha dar um cheque mate em suas contas! O Banco Sofft agradece.
Assinale a alternativa correta.
( ) O texto possui características do gênero Carta; ( ) A tipologia que predomina em todo texto é a injuntiva; ( ) Os termos “com os dias” e “primeiros dias” são usados no texto como marcadores temporais, indicando a passagem do tempo na narrativa; ( ) “Venha para casa, Senhora, por favor”. As vírgulas foram usadas para isolar o vocativo.
A sequência correta de cima para baixo é:
Francisco J. C. Dantas. Coivara da memória.
São Paulo: Estação Liberdade, 1991, p. 174.
Com relação às propriedades linguísticas do texto apresentado, julgue o item que se segue.
A vírgula empregada na linha l isola oração subordinada
adjetiva explicativa.
Yuval Noah Harari. 21 lições para o século 21. Trad. Paulo Geiger. 1.ª ed.
São Paulo: Companhia das Letras, 2018, p. 138-41 (com adaptações).
A respeito das propriedades linguísticas do texto 9A2-I, julgue o item subsecutivo.
A vírgula empregada na linha 23 separa orações coordenadas
cujos sujeitos são distintos.
A musicoterapia é uma forma de tratamento que utiliza a música para ajudar no tratamento de problemas, tanto de ordem física quanto de ordem emocional ou mental.
A musicoterapia como disciplina teve início no século 20, após as duas guerras mundiais, quando músicos amadores e profissionais passaram a tocar nos hospitais de vários países da Europa e Estados Unidos, para os soldados veteranos. Logo os médicos e enfermeiros puderam notar melhoras no bemestar dos pacientes.
De lá para cá, a música vem sendo cada vez mais incorporada às práticas alternativas e terapêuticas. [...]
O musicoterapeuta pode utilizar apenas um som, recorrer a apenas um ritmo, escolher uma música conhecida e até mesmo fazer com que o paciente crie sua própria música. Tudo depende da disponibilidade e da vontade do paciente e dos objetivos do musicoterapeuta. A música ajuda porque é um elemento com que todo mundo tem contato. Através dos tempos, cada um de nós já teve, e ainda tem, a música em sua vida.
A música trabalha os hemisférios cerebrais, promovendo o equilíbrio entre o pensar e o sentir, resgatando a "afinação" do indivíduo, de maneira coerente com seu diapasão interno. A melodia trabalha o emocional, a harmonia, o racional e a inteligência. A força organizadora do ritmo, através da pulsação, dá suporte para a improvisação de movimentos, para a expressão corporal, ou seja, respostas motoras.
(Disponível em: http://www.boasaude.com.br/artigos-de-saude. Acesso em: 20/09/2019.)
Psicóloga explica as causas e os sintomas da Síndrome do Regresso
A Síndrome do Regresso acontece quando você volta para casa após estudar no exterior, trabalhar ou qualquer outro tipo de estadia prolongada. Criado pelo neuropsiquiatra Dr. Décio Nakagawa, o termo serve para dar nome a este período de readaptação. E ele é mais comum do que pode se imaginar: “A Síndrome do Regresso acontece com a maior parte das pessoas que retorna ao seu país de origem”, diz Juliana Polydoro, psicóloga e mestre em Psicologia da Saúde. A profissional, que também é colunista do site e-Dublin, explicou as causas da Síndrome e como lidar com o período para amenizar os sintomas. Fonte:https://vestibular.brasilescola.uol.com.br/estudar-no-exterior/psicologa-explica-as-causas-os-sintomas-sindrome-regresso.htm
Com relação ao texto 7, analise as proposições a seguir e atribua V para as verdadeiras e F para as falsas.
( ) No período: “Criado pelo neuropsiquiatra Dr. Décio Nakagawa, o termo serve para dar nome a este período de readaptação.”, a oração destacada é reduzida de particípio. ( ) A oração “que também é colunista do site e-Dublin” intercala a oração principal do período, por isso aparece entre vírgulas. ( ) No período: “A Síndrome do Regresso acontece com a maior parte das pessoas que retorna ao seu país de origem”, a oração destacada explica o grupo que mais é atingido pelo Síndrome do Regresso. ( ) De acordo com a gramática normativa, a oração “que também é colunista do site e-Dublin” se classifica como uma oração subordinada adjetiva restritiva.
Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA de preenchimento dos parênteses:
O gênero da crônica, entendida como um texto curto de periódico, que se aplica sobre um acontecimento pessoal, um fato do dia, uma lembrança, um lance narrativo, uma reflexão, tem movido escritores e leitores desde os primeiros periódicos. No pequeno espaço de uma crônica pode caber muito, a depender do cronista. Se ele se chamar Rubem Braga, pode caber tudo: esse mestre maior dotou a crônica de uma altura tal que pôde dedicar-se exclusivamente a ele ocupando um lugar entre os nossos maiores escritores, de qualquer gênero.
Jovens cronistas de hoje, com colunas nos grandes jornais, vêm demonstrando muita garra, equilibrando-se entre as miudezas quase inconfessáveis do cotidiano pessoal, às quais se apegam sem pudor, e a uma espécie de investigação crítica que pretende ver nelas algo de grandioso. É como se na padaria da esquina pudesse de repente representar-se uma cena de Hamlet ou de alguma tragédia grega; é como se, no banheiro do apartamento, o espelhinho do armário pudesse revelar a imagem-síntese dos brasileiros. Talvez esteja nesse difícil equilíbrio um sinal dos tempos modernos, quando, como numa crônica, impõe-se combinar a condição mais pessoal de cada um com a responsabilidade de uma consciência coletivista, que a todos nos convoca.
(Diógenes da Cruz, inédito)
Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:
Leia as afirmações abaixo a respeito da pontuação do 2º parágrafo. I. A vírgula imediatamente após “anos” tem por função separar dois segmentos de função sintática semelhante no período. II. A vírgula imediatamente após “cordéis” justifica-se pelo fato de que todo o trecho anterior a ela, de caráter adverbial, antecede a oração principal. III. Imediatamente após o termo “rompidos” pode-se acrescentar uma vírgula, uma vez que separaria orações de sujeitos diferentes.
Está correto o que se afirma em
Na linha 3, o emprego das vírgulas após “contemporânea” e “pós-modernidade” justifica-se por separar termos de uma enumeração.
De todos os sinais de pontuação, a vírgula é o mais difícil e controverso. É que a vírgula se reveste de alta subjetividade. Cada pessoa a usa de modo diferente: uns mais, outros menos. Vírgulas demais atravancam o texto, vírgulas de menos podem levar a uma leitura incorreta. (...)
Maria Tereza de Queiroz Piacentini – Só vírgula: método fácil em vinte lições
Considerando que os sinais de pontuação conferem ao texto força argumentativa, assinale a alternativa que apresenta correta pontuação: