Questões de Concurso
Comentadas sobre uso da vírgula em português
Foram encontradas 4.426 questões
Ano: 2012
Banca:
FEPESE
Órgão:
FATMA
Provas:
FEPESE - 2012 - FATMA - Analista Técnico de Gestão Ambiental - Classe IV - Analista de Informática
|
FEPESE - 2012 - FATMA - Analista Técnico de Gestão Ambiental - Classe IV - Engenheiro Ambiental |
Q293143
Português
Assinale a alternativa corretamente pontuada.
Ano: 2012
Banca:
FEPESE
Órgão:
FATMA
Provas:
FEPESE - 2012 - FATMA - Analista Técnico de Gestão Ambiental - Classe IV - Analista de Informática
|
FEPESE - 2012 - FATMA - Analista Técnico de Gestão Ambiental - Classe IV - Engenheiro Ambiental |
Q293137
Português
Texto associado
Imagine um mundo com secas, tempestades e fome, com ilhas e regiões costeiras inundadas, onde milhões de pessoas morrem por causa da poluição do ar e das águas, enquanto outras buscam o refúgio em luga-res mais seguros e alguns ainda lutam entre si pelos escassos recursos naturais.
Em contraponto, imagine um mundo com ar e água limpos, com tecnologia, onde casa, transportes e indústrias estejam a serviço de toda a população, onde todos compartilham os benefícios do desenvolvimento, da industrialização e dos recursos naturais, imagine ainda que essa situação possa se sustentar de uma geração para outra.
A escolha entre estes dois futuros cabe a nós.
Kof Annan
Em contraponto, imagine um mundo com ar e água limpos, com tecnologia, onde casa, transportes e indústrias estejam a serviço de toda a população, onde todos compartilham os benefícios do desenvolvimento, da industrialização e dos recursos naturais, imagine ainda que essa situação possa se sustentar de uma geração para outra.
A escolha entre estes dois futuros cabe a nós.
Kof Annan
Assinale a alternativa correta.
Ano: 2012
Banca:
FEPESE
Órgão:
FATMA
Prova:
FEPESE - 2012 - FATMA - Analista Técnico de Gestão Ambiental - Classe III - Técnico em Informática |
Q293084
Português
Assinale a alternativa em que a vírgula separa vocativo.
Ano: 2013
Banca:
FCC
Órgão:
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Prova:
FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Técnico Judiciário - Área Administrativa |
Q292845
Português
Sobre a pontuação empregada no texto, afirma-se corretamente:
Q292299
Português
Assinale a alternativa correta.
Q291535
Português
No trecho “Conversamos com sociólogos, arquitetos, economistas, urbanistas e representantes de organizações internacionais sobre o assunto.” (L. 1-3), as vírgulas são empregadas para separar itens de uma enumeração, assim como em:
Ano: 2012
Banca:
VUNESP
Órgão:
TJ-SP
Provas:
VUNESP - 2012 - TJ-SP - Técnico em Informática
|
VUNESP - 2012 - TJ-SP - Técnico em Comunicação e Processamento de Dados |
Q289892
Português
A frase em que os sinais de pontuação são usados corretamente é:
Q289799
Português
Texto associado
(Disponível em http://www.tjsp.jus.br/Institucional/CanaisComunic... Noticias/Noticia.aspx?Id=15379. Acesso em 22.08.2012. Com cortes)
TJSP e Correios ratificam contrato
de postagem digital V-Post
Em busca de encurtar os prazos de cumprimento, proporcionar
agilidade e controle virtual na tramitação dos dados, o Tribunal
de Justiça de São Paulo firmou um contrato com a Empresa
Brasileira de Correios e Telégrafos para implantação do AR digital
V-Post, um tipo de citação e intimação por carta totalmente
virtual. Com a nova ferramenta, o TJSP ganha mais rapidez no
envio das informações, além da economia de recursos com papel,
envelopes, impressão e de pessoal.
Antes do V-Post, o cartorário emitia a carta de citação e intimação
pelo sistema informatizado, providenciava a impressão e
a assinatura manual. Na sequência, a carta era envelopada, colada
e entregue ao setor administrativo para remessa aos Correios.
Com o V-Post, basta que o juiz assine digitalmente o despacho
que determina a citação ou intimação por carta para que o
sistema do Tribunal emita e envie automaticamente a carta virtual
ao sistema dos Correios. Lá, ela será impressa e entregue ao
carteiro. Após a entrega da carta, o comprovante será digitalizado
pelos Correios e retornará virtualmente ao Tribunal, juntado
eletronicamente ao processo para análise do cartório.
José Furian Filho, vice-presidente de Negócios da Empresa
Brasileira de Correios e Telégrafos, explicou um pouco sobre
o serviço e os benefícios que a parceria traz para o Tribunal.
“Trata-se de uma saudável parceria entre os Correios e o TJSP,
destinada à modernização tecnológica do Poder Judiciário. Todo
o ciclo se processa através da tecnologia da informação, garantindo
a segurança e a confidencialidade das informações. V-post,
batizado assim, é um serviço vitorioso e implementado em outros
Estados mediante parceria com outros tribunais. Trará, com
certeza, vários benefícios para o TJSP, tais como solução digital completa, relacionamento com um único fornecedor, garantia de
segurança e confidencialidade, redução de custos dos cartórios e
melhor aproveitamento dos recursos existentes”, disse.
Feliz pela parceria celebrada com os Correios, o presidente
do TJSP, desembargador Ivan Sartori, falou que a ferramenta
permite um melhor aproveitamento da tecnologia voltada aos
interesses do cidadão. “Com essa parceria, os procedimentos se
tornam muito mais céleres e fáceis. É a modernidade chegando.
Nós tínhamos um modelo arcaico que demandava um período
longo. Com o AR digital V-Post, conseguiremos efetivamente
cumprir com rapidez essa etapa processual, que é uma etapa difícil
e complicada. Essa parceria traz um novo alento para o Tribunal
e a melhora dos nossos serviços.”
(Disponível em http://www.tjsp.jus.br/Institucional/CanaisComunic... Noticias/Noticia.aspx?Id=15379. Acesso em 22.08.2012. Com cortes)
Considere o trecho a seguir.
Em busca de encurtar os prazos de cumprimento, proporcionar agilidade e controle virtual na tramitação dos dados, o Tribunal de Justiça de São Paulo firmou um contrato com a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos para implantação do AR digital V-Post, um tipo de citação e intimação por carta totalmente virtual.
Assinale a alternativa em que o trecho está corretamente reescrito, no que se refere à pontuação e à concordância, e com o sentido preservado.
Em busca de encurtar os prazos de cumprimento, proporcionar agilidade e controle virtual na tramitação dos dados, o Tribunal de Justiça de São Paulo firmou um contrato com a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos para implantação do AR digital V-Post, um tipo de citação e intimação por carta totalmente virtual.
Assinale a alternativa em que o trecho está corretamente reescrito, no que se refere à pontuação e à concordância, e com o sentido preservado.
Q288889
Português
Assinale a alternativa em que a pontuação está correta.
Ano: 2008
Banca:
CESGRANRIO
Órgão:
BNDES
Provas:
CESGRANRIO - 2008 - BNDES - Profissional Básico - Análise de Sistemas - Suporte - Julho
|
CESGRANRIO - 2008 - BNDES - Profissional Básico - Direito |
Q287809
Português
Assinale a opção em que a justificativa do emprego da(s) vírgula(s) difere da dos demais.
Ano: 2012
Banca:
CEPERJ
Órgão:
CEDAE-RJ
Provas:
CEPERJ - 2012 - CEDAE-RJ - Advogado
|
CEPERJ - 2012 - CEDAE-RJ - Assistente Social |
CEPERJ - 2012 - CEDAE-RJ - Engenheiro Civil |
CEPERJ - 2012 - CEDAE-RJ - Engenheiro Eletricista |
CEPERJ - 2012 - CEDAE-RJ - Contador |
CEPERJ - 2012 - CEDAE-RJ - Enfermeiro do Trabalho |
Q283708
Português
Texto associado
DE FORMAÇÃO DE OPINIÃO
Não, não vou falar da moça que estava no Canadá, cujo nome não digo para não me aliar ao tam-tam dos tambores da fl oresta. O que pode nos interessar é a frase emitida pela agência que cuida da sua imagem – sim, já tem agência – dizendo que sua agenciada vai se “posicionar como a formadora de opinião que tem potencial para ser.” E qual é o potencial necessário para ser formador de opinião? No passado, a carteirinha de formador de opinião só era dada em função da sabedoria. Ouviam-se os sábios. Não havendo sábios disponíveis, ouvia-se, emitida pelos mais velhos, a voz da experiência. Um certo saber era necessário, fosse ele específi co ou generalizado. Depois, deixou de ser. Nos anos em que trabalhei em publicidade, fi z várias campanhas imobiliárias com atores. Sempre os mais famosos, os que estavam nas telas da TV. Nenhum deles entendia coisa alguma do mercado de imóveis ou sequer pediu que lhe fosse mostrada e explicada a planta dos apartamentos que estava ajudando a vender. Ainda assim, sua presença era uma garantia de sucesso. Para formar a opinião alheia não é necessário sequer ter uma opinião própria relevante. No lugar da sabedoria entrou a imagem. A imagem não é a pessoa. A imagem não precisa sequer corresponder exatamente à pessoa. A imagem é um replicante, construído, às vezes com grande técnica, a partir da pessoa. Como é, então, que acreditamos nas recomendações feitas por alguém que, em termos de gente, é o equivalente a uma bolsa Vuitton vinda do Paraguai? O mecanismo é fascinante. Se queremos uma opinião jurídica, procuramos um advogado; se queremos uma opinião de saúde, procuramos um médico; e para opinar sobre o projeto de uma ponte fazemos recurso a um engenheiro. Mas na hora de comprar um apartamento ou um carro, dois projetos de peso que empenham parte relevante do nosso orçamento, deixamos que nossa opinião seja formada por uma imagem, um quase fantasma. E seguimos o gosto de fantasmas na compra do sabonete, na preferência por uma marca, na escolha do esmalte de unhas. Não sei se Lilia Cabral já fez publicidade de massa de rejunte para azulejos ou de válvula para descarga de banheiro, sei porém que seria um sucesso, embora todos estejam cientes de que não é ela quem entende de obra e de material de construção, é Griselda, e Griselda só existe na novela e no imaginário das pessoas. Então, o que forma opinião não é sequer a imagem. É a ação da imagem sobre o imaginário. No fi m das contas, tudo se passa na nossa própria cabeça. E o que os marqueteiros fazem é estudar nossa cabeça – não uma por uma, porque isso roubaria o mercado de trabalho dos psicanalistas, mas por amostragens – para criar imagens conformes a ela e aos desejos que a habitam, imagens que aceitaremos de braços abertos, implorando por suas opiniões. E a sabedoria, onde fi ca? Se não vier em roupa de gala, se não avançar no red carpet, se não for muito alardeada antes e durante por todas as mídias sociais e nem tanto, se não estiver no Canadá, coitada!, ninguém a quererá, ninguém dirá para ela ai se eu te pego! Bem pensa Carlinhos Brown, que, no discurso para o possível Oscar, dirá às crianças que não copiem seus ídolos, porque “o conhecimento não está nos ídolos. Ídolo cuida de sua carreira (...). Escutem seus pais!”. Marina Colasanti, (Estado de Minas, 09/02/2012)
Não, não vou falar da moça que estava no Canadá, cujo nome não digo para não me aliar ao tam-tam dos tambores da fl oresta. O que pode nos interessar é a frase emitida pela agência que cuida da sua imagem – sim, já tem agência – dizendo que sua agenciada vai se “posicionar como a formadora de opinião que tem potencial para ser.” E qual é o potencial necessário para ser formador de opinião? No passado, a carteirinha de formador de opinião só era dada em função da sabedoria. Ouviam-se os sábios. Não havendo sábios disponíveis, ouvia-se, emitida pelos mais velhos, a voz da experiência. Um certo saber era necessário, fosse ele específi co ou generalizado. Depois, deixou de ser. Nos anos em que trabalhei em publicidade, fi z várias campanhas imobiliárias com atores. Sempre os mais famosos, os que estavam nas telas da TV. Nenhum deles entendia coisa alguma do mercado de imóveis ou sequer pediu que lhe fosse mostrada e explicada a planta dos apartamentos que estava ajudando a vender. Ainda assim, sua presença era uma garantia de sucesso. Para formar a opinião alheia não é necessário sequer ter uma opinião própria relevante. No lugar da sabedoria entrou a imagem. A imagem não é a pessoa. A imagem não precisa sequer corresponder exatamente à pessoa. A imagem é um replicante, construído, às vezes com grande técnica, a partir da pessoa. Como é, então, que acreditamos nas recomendações feitas por alguém que, em termos de gente, é o equivalente a uma bolsa Vuitton vinda do Paraguai? O mecanismo é fascinante. Se queremos uma opinião jurídica, procuramos um advogado; se queremos uma opinião de saúde, procuramos um médico; e para opinar sobre o projeto de uma ponte fazemos recurso a um engenheiro. Mas na hora de comprar um apartamento ou um carro, dois projetos de peso que empenham parte relevante do nosso orçamento, deixamos que nossa opinião seja formada por uma imagem, um quase fantasma. E seguimos o gosto de fantasmas na compra do sabonete, na preferência por uma marca, na escolha do esmalte de unhas. Não sei se Lilia Cabral já fez publicidade de massa de rejunte para azulejos ou de válvula para descarga de banheiro, sei porém que seria um sucesso, embora todos estejam cientes de que não é ela quem entende de obra e de material de construção, é Griselda, e Griselda só existe na novela e no imaginário das pessoas. Então, o que forma opinião não é sequer a imagem. É a ação da imagem sobre o imaginário. No fi m das contas, tudo se passa na nossa própria cabeça. E o que os marqueteiros fazem é estudar nossa cabeça – não uma por uma, porque isso roubaria o mercado de trabalho dos psicanalistas, mas por amostragens – para criar imagens conformes a ela e aos desejos que a habitam, imagens que aceitaremos de braços abertos, implorando por suas opiniões. E a sabedoria, onde fi ca? Se não vier em roupa de gala, se não avançar no red carpet, se não for muito alardeada antes e durante por todas as mídias sociais e nem tanto, se não estiver no Canadá, coitada!, ninguém a quererá, ninguém dirá para ela ai se eu te pego! Bem pensa Carlinhos Brown, que, no discurso para o possível Oscar, dirá às crianças que não copiem seus ídolos, porque “o conhecimento não está nos ídolos. Ídolo cuida de sua carreira (...). Escutem seus pais!”. Marina Colasanti, (Estado de Minas, 09/02/2012)
“E seguimos o gosto de fantasmas na compra do sabonete, na preferência por uma marca, na escolha do esmalte de unhas". O uso das vírgulas nesse trecho justifica-se corretamente por marcar o seguinte fato:
Ano: 2012
Banca:
CESPE / CEBRASPE
Órgão:
Câmara dos Deputados
Prova:
CESPE - 2012 - Câmara dos Deputados - Técnico Legislativo - Técnico em Radiologia |
Q282002
Português
Texto associado
Julgue se os trechos apresentados nos itens abaixo, adaptados de
notícias da Câmara dos Deputados publicadas em sítio da Internet,
estão gramaticalmente corretos.
notícias da Câmara dos Deputados publicadas em sítio da Internet,
estão gramaticalmente corretos.
O texto aprovado é um substitutivo ao Projeto de Lei n.º 659/2011. A relatora substituiu o termo “com necessidade específica de saúde”, no texto original por “doença crônica”. A proposta tramita, em caráter conclusivo e ainda será examinada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Ano: 2012
Banca:
CESPE / CEBRASPE
Órgão:
Câmara dos Deputados
Prova:
CESPE - 2012 - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo - Taquígrafo |
Q281941
Português
Texto associado
Com base no texto acima, julgue os itens seguintes.
Com base no texto acima, julgue os itens seguintes.
Na linha 2, o autor do texto estabelece relação de sinonímia entre as expressões “linguística sincrônica” e “gramática descritiva”, como evidenciam o emprego de vírgula e o do conector “ou”, bem como a omissão da preposição de combinada com o artigo a (da) logo depois do conector “ou”.
Ano: 2012
Banca:
CESPE / CEBRASPE
Órgão:
Câmara dos Deputados
Prova:
CESPE - 2012 - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo - Taquígrafo |
Q281923
Português
Texto associado
Com relação às ideias e a aspectos gramaticais do texto acima,
julgue os itens de 71 a 78.
Com relação às ideias e a aspectos gramaticais do texto acima,
julgue os itens de 71 a 78.
Seriam mantidos a correção gramatical e o sentido original do período que inicia o segundo parágrafo do texto, construído na ordem direta, se a expressão adverbial “com o tempo e as necessidades dos usos e costumes” (L.10) fosse deslocada para o início do período, desde que seguida de vírgula e feitas as devidas alterações no emprego de maiúsculas e minúsculas.
Q280979
Português
Texto associado
Com base no texto acima, julgue o item a seguir.
Com base no texto acima, julgue o item a seguir.
O emprego de vírgula logo depois de “investimentos” (L.21) tem a função de isolar adjunto adverbial anteposto à oração principal.
Q280976
Português
Texto associado
Com base no texto acima, julgue o item a seguir.
Com base no texto acima, julgue o item a seguir.
O emprego de vírgula logo após “federais” (L.2) justifica-se por isolar elementos explicativos em relação à oração anterior.
Ano: 2012
Banca:
UFBA
Órgão:
UFBA
Provas:
UFBA - 2012 - UFBA - Técnico em Contabilidade
|
UFBA - 2012 - UFBA - Técnico de Tecnologia da Informação |
UFBA - 2012 - UFBA - Assistente de Administração |
Q280298
Português
Texto associado
TEXTO:
Costuma-se contar a história do samba em dois momentos opostos. O primeiro, quando os sambistas eram perseguidos pela polícia — que reprimia manifestações culturais dos negros — e obrigados a tocar escondidos, em vielas dos morros e fundos de quintal. No segundo momento, acontece o contrário: o governo passa a incentivar 5 – o carnaval e as músicas populares. Em 1995, com a publicação do livro O Mistério do Samba, o antropólogo Hermano Vianna revelou que a mudança de postura com relação à música não aconteceu assim tão de repente. Estilos negros e populares faziam parte de festas dos ricos e famosos séculos antes de o desfile das escolas de samba virar uma festa oficial. Em 1802, por exemplo, o comerciante inglês Thomas 10 – Lindley escreveu que as festas dos baianos ricos eram animadas pela “sedutora dança dos negros, misto de coreografia africana e fandangos espanhóis e portugueses". Até mesmo em Portugal, os músicos populares brasileiros eram bem recebidos. No fim do século 18, poucos anos antes de a corte portuguesa fugir para o Brasil, o músico Caldas Barbosa, mestiço filho de uma escrava, encantou a corte de 15 – dona Maria I, a rainha louca, tocando lundus. Hermano Vianna revelou também que o samba, em sua origem, tinha muito pouco de folclórico ou nacionalista. Os estilos europeus fazem parte da raiz ancestral do samba tanto ou mais que a percussão africana. Os primeiros sambistas liam partituras, tocavam instrumentos clássicos, participavam de bandas de jazz, adoravam 20 – ouvir tango e conhecer as novidades musicais nos cabarés parisienses. A cara que o samba tem hoje, de símbolo da “autenticidade brasileira" e da resistência da cultura negra dos morros cariocas, é uma criação mais recente, que de certa forma abafou a primeira. NARLOCH, Leandro. O samba antes do folclore. Guia politicamente incorreto da História do Brasil. São Paulo: Leya, 2009. p. 126-127. Responda:
C, se a proposiçao é certa;
E, se a proposição é errada.
Costuma-se contar a história do samba em dois momentos opostos. O primeiro, quando os sambistas eram perseguidos pela polícia — que reprimia manifestações culturais dos negros — e obrigados a tocar escondidos, em vielas dos morros e fundos de quintal. No segundo momento, acontece o contrário: o governo passa a incentivar 5 – o carnaval e as músicas populares. Em 1995, com a publicação do livro O Mistério do Samba, o antropólogo Hermano Vianna revelou que a mudança de postura com relação à música não aconteceu assim tão de repente. Estilos negros e populares faziam parte de festas dos ricos e famosos séculos antes de o desfile das escolas de samba virar uma festa oficial. Em 1802, por exemplo, o comerciante inglês Thomas 10 – Lindley escreveu que as festas dos baianos ricos eram animadas pela “sedutora dança dos negros, misto de coreografia africana e fandangos espanhóis e portugueses". Até mesmo em Portugal, os músicos populares brasileiros eram bem recebidos. No fim do século 18, poucos anos antes de a corte portuguesa fugir para o Brasil, o músico Caldas Barbosa, mestiço filho de uma escrava, encantou a corte de 15 – dona Maria I, a rainha louca, tocando lundus. Hermano Vianna revelou também que o samba, em sua origem, tinha muito pouco de folclórico ou nacionalista. Os estilos europeus fazem parte da raiz ancestral do samba tanto ou mais que a percussão africana. Os primeiros sambistas liam partituras, tocavam instrumentos clássicos, participavam de bandas de jazz, adoravam 20 – ouvir tango e conhecer as novidades musicais nos cabarés parisienses. A cara que o samba tem hoje, de símbolo da “autenticidade brasileira" e da resistência da cultura negra dos morros cariocas, é uma criação mais recente, que de certa forma abafou a primeira. NARLOCH, Leandro. O samba antes do folclore. Guia politicamente incorreto da História do Brasil. São Paulo: Leya, 2009. p. 126-127. Responda:
C, se a proposiçao é certa;
E, se a proposição é errada.
Em “No fim do século 18, poucos anos antes de a corte portuguesa fugir para o Brasil" (L.13-14), a vírgula separa adjuntos adverbiais no período.
Ano: 2012
Banca:
CESPE / CEBRASPE
Órgão:
ANAC
Provas:
CESPE - 2012 - ANAC - Técnico em Regulação de Aviação Civil - Área 2
|
CESPE - 2012 - ANAC - Técnico Administrativo |
CESPE - 2012 - ANAC - Técnico em Regulação de Aviação Civil - Conhecimentos Básicos Áreas 1, 3, e 4 |
Q279773
Português
Texto associado
Considerando as ideias e estruturas linguísticas do texto acima, julgue os itens a seguir.
Considerando as ideias e estruturas linguísticas do texto acima, julgue os itens a seguir.
O segmento “em setembro último” (L.2) está empregado entre vírgulas por constituir expressão adverbial intercalada entre termos da oração de que faz parte.
Ano: 2012
Banca:
CESPE / CEBRASPE
Órgão:
ANAC
Provas:
CESPE - 2012 - ANAC - Especialista em Regulação de Aviação Civil - Área 5
|
CESPE - 2012 - ANAC - Analista Administrativo - Conhecimentos Básicos Áreas 1, 2 , 3, 4 e 5 |
CESPE - 2012 - ANAC - Especialista em Regulação de Aviação Civil - Conhecimentos Básicos |
Q279381
Português
Com referência às ideias e às estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item subsecutivo.
A supressão da vírgula logo depois de “América” (L.15) preservaria a correção gramatical e o sentido original do texto.
A supressão da vírgula logo depois de “América” (L.15) preservaria a correção gramatical e o sentido original do texto.
Ano: 2012
Banca:
CESPE / CEBRASPE
Órgão:
ANAC
Provas:
CESPE - 2012 - ANAC - Especialista em Regulação de Aviação Civil - Área 5
|
CESPE - 2012 - ANAC - Analista Administrativo - Conhecimentos Básicos Áreas 1, 2 , 3, 4 e 5 |
CESPE - 2012 - ANAC - Especialista em Regulação de Aviação Civil - Conhecimentos Básicos |
Q279377
Português
Com referência às ideias e às estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item subsecutivo.
Na linha 1, feitas as necessárias adaptações, a expressão “Três séculos depois do descobrimento” poderia ser deslocada para logo depois do nome “Brasil”, sem que houvesse prejuízo à correção gramatical do período. Nesse caso, a referida expressão deveria ser isolada por vírgulas.
Na linha 1, feitas as necessárias adaptações, a expressão “Três séculos depois do descobrimento” poderia ser deslocada para logo depois do nome “Brasil”, sem que houvesse prejuízo à correção gramatical do período. Nesse caso, a referida expressão deveria ser isolada por vírgulas.