Questões de Concurso Sobre uso da vírgula em português

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Q2056893 Português
A pontuação está CORRETAMENTE empregada em: 
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Q2056787 Português
A disciplina do amor

Foi na França, durante a Segunda Grande Guerra, um jovem tinha um cachorro que todos os dias, pontualmente, ia esperá-lo voltar do trabalho. Postavase na esquina, um pouco antes das seis da tarde. Assim que via o dono, ia correndo ao seu encontro e, na maior alegria, acompanhava-o com seu passinho saltitante de volta a casa. A vila inteira já conhecia o cachorro e as pessoas que passavam faziam-lhe festinhas, e ele correspondia, chegava a correr todo animado atrás dos mais íntimos para logo voltar atento ao seu posto e ali ficar sentado até o momento em que seu dono apontava lá longe.

Mas eu avisei que o tempo era de guerra, o jovem foi convocado. Pensa que o cachorro deixou de esperá-lo? Continuou a ir diariamente até a esquina, fixo o olhar ansioso naquele único ponto, a orelha em pé, atenta ao menor ruído que pudesse indicar a presença do dono bem-amado. Assim que anoitecia, ele voltava para casa e levava a sua vida normal de cachorro até chegar o dia seguinte. Então, disciplinadamente, como se tivesse um relógio preso à pata, voltava ao seu posto de espera. O jovem morreu num bombardeio, mas no pequeno coração do cachorro não morreu a esperança. Quiseram prendê-lo, distraí-lo. Tudo em vão. Quando ia chegando aquela hora, ele disparava para o compromisso assumido todos os dias.

Todos os dias, com o passar dos anos, as pessoas foram se esquecendo do jovem soldado que não voltou. Casouse a noiva com um primo. Os familiares voltaram para outros familiares. Os amigos, para outros amigos. Só o cachorro já velhíssimo (era novo quando o jovem partiu) continuou a esperá-lo na sua esquina.

As pessoas estranhavam, “Mas quem esse cachorro está esperando?”. Uma tarde (era inverno), ele lá ficou, o focinho sempre voltado para aquela direção.

Lygia Fagundes Telles. A disciplina do amor.
Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1980.p. 99-100.
“Assim que via o dono, ia correndo ao seu encontro e, na maior alegria, acompanhava-o com seu passinho saltitante de volta a casa.”
1º parágrafo As vírgulas na frase acima separam:
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Q2056664 Português
Catar: perfil do país-sede da Copa de 2022.

Outrora um dos países mais pobres do Golfo Pérsico, o Catar é hoje um dos emirados mais ricos da região graças às suas reservas de petróleo e gás. Estas últimas estão entre as três maiores do mundo, atrás apenas da Rússia e do Irã.
O dinheiro do petróleo financia um Estado social abrangente, com inúmeros serviços gratuitos ou fortemente subsidiados, mas há inúmeras denúncias sobre o emprego de mão-de-obra estrangeira em condições análogas à escravidão. Até 2016, vigorava no emirado um sistema conhecido como kafala, que impedia os trabalhadores de mudar de emprego ou mesmo sair do país sem a permissão do seu empregador, segundo a Anistia Internacional.
Uma análise do jornal britânico Guardian indicou que mais de 6,5 mil trabalhadores estrangeiros haviam morrido durante a construção de novos hotéis, estádios e infraestrutura relacionados à Copa do Mundo, até dezembro de 2020 - em dez anos desde que o país ganhou o direito de sediar a Copa.
[...]
O Catar é governado pelo emir Hamad al-Thani, que substituiu o pai em uma transferência de poder pacífica em junho de 2013.
Como seu pai, Hamad al-Thani foi educado na Inglaterra: frequentou a escola Sherborne em Dorset e Sandhurst, a academia militar britânica.
Suas prioridades de governo são a diversificação da economia e o investimento na infraestrutura nacional, mas na prática a sua administração tem sido marcada por tensões regionais e o bloqueio de quatro anos liderado pela Arábia Saudita.
A influente emissora de televisão pan-árabe Al-Jazeera, que é controlada pelo governo, elevou a presença do Catar na mídia internacional. Mas no plano interno a AlJazeera, assim como o resto da mídia nacional, evita fazer críticas ao Estado e ao governo.
O nível de utilização da internet no Catar é muito elevado, embora as autoridades censurem conteúdos pornográficos ou considerados ofensivos ao islã.
[...]

https://www.bbc.com
“A influente emissora de televisão pan-árabe AlJazeera, que é controlada pelo governo, elevou a presença do Catar na mídia internacional.” 7º§ 

O emprego das vírgulas, nesse período do texto, justifica-se em função de que: 
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Q2056607 Português
Prefeita faz balanço positivo sobre 2022 na última sessão do Legislativo Municipal
Em visita à Câmara Municipal, a prefeita participou do encerramento do ano legislativo na casa nesta terça-feira (13/12). Acompanhada do vice-prefeito e do secretário de Governo, a prefeita fez um balanço rápido e positivo sobre a parceria do Poder Executivo com o Legislativo neste ano que chega ao fim.
[...]
“O que vimos foi uma sintonia entre poderes que, embora independentes, se unem em função do bem estar da população”, falou a prefeita, afirmando que apesar de independentes e autônomos, os poderes Executivo e Legislativo trabalham juntos.
Disponível em: l1nq.com/iSGUO. Acesso em: 14 dez. 2022 (adaptado).
Considerando o texto e o respeito às regras da norma-padrão, é correto afirmar: 
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Q2056606 Português
Vereadores aprovam valorização dos inspetores de saúde
Após meses de negociações, os inspetores de saúde do município podem comemorar a aprovação de um projeto de lei que garante a valorização da categoria.
[...]
A matéria praticamente incorpora a Gratificação por Desempenho de Atividade Fiscal (GAF) ao salário desses fiscais de vigilância em saúde. Faz isso acabando com a “GAF Excedente”, criando novos níveis salariais e re-enquadrando esses cargos na tabela de vencimentos, o que representa evolução na carreira e aumento na remuneração. Garante, ainda, que os inspetores de saúde regidos pela legislação, façam a opção pelo Plano de Carreiras, para fazerem jus ao reajuste de 33% da Saúde.
Disponível em: l1nq.com/MSaE0. Acesso em: 14 dez. 2022 (adaptado).
Consideradas as prescrições da norma-padrão, é correto afirmar:
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Q2056348 Português

O Primo Basílio – Capítulo II (trecho)

Eça de Queiroz


       Aos domingos à noite havia em casa de Jorge uma pequena reunião, uma cavaqueira, na sala, em redor do velho candeeiro de porcelana cor-de-rosa. Vinham apenas os íntimos. O "Engenheiro", como se dizia na rua, vivia muito ao seu canto, sem visitas. Tomavase chá, palrava-se. Era um pouco à estudante. Luísa fazia croché, Jorge cachimbava.

     O primeiro a chegar era Julião Zuzarte, um parente muito afastado de Jorge e seu antigo condiscípulo nos primeiros anos da Politécnica. Era um homem seco e nervoso, com lunetas azuis, os cabelos compridos caídos sobre a gola. Tinha o curso de cirurgião da Escola. Muito inteligente, estudava desesperadamente, mas, como ele dizia, era um tumba. Aos trinta anos, pobre, com dívidas, sem clientela, começava a estar farto do seu quarto andar na Baixa, dos seus jantares de doze vinténs, do seu paletó coçado de alamares; e entalado na sua vida mesquinha, via os outros, os medíocres, os superficiais, furar, subir, instalar-se à larga na prosperidade! "Falta de chance", dizia. Podia ter aceitado um partido da Câmara numa vila da província, com pulso livre, ter uma casa sua, a sua criação no quintal. Mas tinha um orgulho resistente, muita fé nas suas faculdades, na sua ciência, e não se queria ir enterrar numa terriola adormecida e lúgubre, com três ruas onde os porcos fossam. Toda a província o aterrava: via-se lá obscuro, jogando a manilha na Assembleia, morrendo de caquexia. Por isso não "arredava pé"; e esperava, com a tenacidade do plebeu sôfrego, uma clientela rica, uma cadeira na Escola, um cupê para as visitas, uma mulher loura com dote. Tinha certeza do seu direito a estas felicidades, e como elas tardavam a chegar ia-se tornando despeitado e amargo; andava amuado com a vida; cada dia se prolongavam mais os seus silêncios hostis, roendo as unhas; e, nos dias melhores, não cessava de ter ditos secos, tiradas azedadas – em que a sua voz desagradável caía como um gume gelado.

       Luísa não gostava dele: achava-lhe um ar nordeste detestava o seu tom de pedagogo, os reflexos negros da luneta, as calças curtas que mostravam o elástico roto das botas. Mas disfarçava, sorria-lhe, porque Jorge admiravao, dizia sempre dele: "Tem muito espírito! Tem muito talento! Grande homem!"

      Como vinha mais cedo ia à sala de jantar, tomava a sua chávena de café; e tinha sempre um olhar de lado para as pratas do aparador e para as toaletes frescas de Luísa. Aquele parente, um medíocre, que vivia confortavelmente, bem casado, com a carne contente, estimado no ministério, com alguns contos de réis em inscrições – parecia-lhe uma injustiça e pesava-lhe como uma humilhação. Mas afetava estimá-lo; ia sempre às noites, aos domingos; escondia então as suas preocupações, cavaqueava, tinha pilhérias – metendo a cada momento os dedos pelos seus cabelos compridos, secos e cheios de caspa.

    Às nove horas, ordinariamente, entrava D. Felicidade de Noronha. Vinha logo da porta com os braços estendidos, o seu bom sorriso dilatado. Tinha cinquenta anos, era muito nutrida, e, como sofria de dispepsia e de gases, àquela hora não se podia espartilhar e as suas formas transbordavam. Já se viam alguns fios brancos nos seus cabelos levemente anelados, mas a cara era lisa e redonda, cheia, de uma alvura baça e mole de freira; nos olhos papudos, com a pele já engelhada em redor, luzia uma pupila negra e úmida, muito móbil; e aos cantos da boca uns pelos de buço pareciam traços leves e circunflexos de uma pena muito fina. Fora a íntima amiga da mãe de Luísa, e tomara aquele hábito de vir ver a pequena aos domingos. Era fidalga, dos Noronhas de Redondela, bastante aparentada em Lisboa, um pouco devota, muito da Encarnação.

     Mal entrava, ao pôr um beijo muito cantado na face de Luísa, perguntava-lhe baixo, com inquietação:

      — Vem?

      — O Conselheiro? Vem.


       Luísa sabia-o. Porque o Conselheiro, o Conselheiro Acácio, nunca vinha aos "chás de D. Luísa", como ele dizia, sem ter ido na véspera ao Ministério das Obras Públicas procurar Jorge, declarar-lhe com gravidade, curvando um pouco a sua alta estatura:

     — Jorge, meu amigo, amanhã lá irei pedir à sua boa esposa a minha chávena de chá.

   Ordinariamente acrescentava:

   — E os seus valiosos trabalhos progridem? Ainda bem! Se vir o ministro, os meus respeitos a Sua Excelência. Os meus respeitos a esse formoso talento!

     E saía pisando com solenidade os corredores enxovalhados.

    Havia cinco anos que D. Felicidade o amava. Em casa de Jorge riam-se um pouco com aquela chama. Luísa dizia: "Ora! E uma caturrice dela!" Viam-na corada e nutrida, e não suspeitavam que aquele sentimento concentrado, irritado semanalmente, queimando em silêncio, a ia devastando como uma doença e desmoralizando como um vício. Todos os seus ardores até aí tinham sido inutilizados. Amara um oficial de lanceiros que morrera, e apenas conservava o seu daguerreótipo. Depois apaixonara-se muito ocultamente por um rapaz padeiro, da vizinhança, e vira-o casar. Dera-se então toda a um cão, o Bilro; uma criada despedida deulhe por vingança rolha cozida; o Bilro rebentou, e tinha-o agora empalhado na sala de jantar. A pessoa do Conselheiro viera de repente, um dia, pegar fogo àqueles desejos, sobrepostos como combustíveis antigos.

No trecho “O "Engenheiro", como se dizia na rua, vivia muito ao seu canto (...)”, o uso das vírgulas dá-se com qual das seguintes finalidades? 
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Q2056180 Português
Para responder a questão, leia a tirinha. 

Imagem associada para resolução da questão


Releia este período do primeiro quadrinho:

    Este livro policial que eu acabei de ler é demais, Mickey!

Nele a vírgula foi empregada de maneira: 
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Q2056121 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto I a seguir para responder à questão.

TEXTO I

Na fala do último quadrinho, há um desvio da norma-padrão explicado
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Q2056072 Português
Analise as opções de reescrita do trecho abaixo e assinale a alternativa CORRETA:
“O fato de os brasileiros estarem insatisfeitos com os representantes que eles próprios escolheram dá uma ideia da insatisfação geral com a chamada classe política.” (linhas 21 a 23)
I. O fato dos brasileiros estarem insatisfeitos, com os representantes de cujos eles próprios escolheram dá uma ideia da insatisfação geral com a chamada classe política. II. O fato de os brasileiros estarem insatisfeitos com os representantes os quais eles mesmos escolheram dá uma ideia da insatisfação geral com a chamada classe política. III. O fato de os brasileiros estarem não satisfeitos com os representantes - que eles próprios escolheram - dá uma ideia: da insatisfação geral com a chamada classe política. 
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Q2055908 Português
Para responder a questão, considere o que está previsto pelo "Manual de Redação da Presidência da República". 

Assinale a alternativa que esteja incorreta com relação aos usos da vírgula.
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Q2055799 Português
Considere o texto IV para responder a questão.


   Texto IV - Há línguas perfeitas

   Um grande mito em relação às línguas é que, em algum momento, teria havido línguas perfeitas. Sua tradução quase diária é que teria havido, para cada língua, uma época em que ela foi melhor, em que se falava mais corretamente. A forma mais comum deste mito (ou mentira), no dia a dia, é a tese da decadência da língua (das línguas). Os que defendem esta tese não sabem (ou fingem não saber) que ela é brandida desde sempre. Uma versão é o mito de Babel, mas a tese foi repetida em Roma, Alexandria, na França, Inglaterra, é repetida nos EUA e, claro, no Brasil. Curiosamente, em cada época essa tese é defendida na língua da época...

Sírio Possenti. In Língua Portuguesa. Ano 9, número 100, fevereiro de 2014. Página 24.
“Um grande mito em relação às línguas é que, em algum momento, teria havido línguas perfeitas.” No período citado, as vírgulas são utilizadas pelo mesmo motivo sintático que se verifica em: 
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Q2055701 Português
Quem se pergunta por que de repente velhos conhecidos começam a tagarelar sobre chemtrails, ou a acusar Bill Gates de querer, furtivamente, implantar chips na humanidade através da vacinação, encontram aqui pelo menos parte da resposta.

Quando os algoritmos recomendam novos conteúdos, para eles tanto faz quanta verdade contenham e o que desencadeiem nos usuários. Decisivo é apenas: o usuário permanece no site? Para monetizar nossa atenção, conteúdos cada vez mais extremos tendem a ser mais reforçados, numa espécie de espiral descendente movida à tecnologia. E a "voz da razão", talvez um tanto mais monótona, fica de fora. Ativistas designaram esse modelo de negócios com a fórmula hate for profit – ódio traz lucro. Mesmo que apenas um indivíduo em cada 100 seja receptivo a teorias de conspiração, o Facebook tem mais de 2 bilhões de usuários em todo o mundo, e o Youtube, quase isso. No entanto, as redes sociais, enquanto distribuidoras de informação centrais, direcionam o modo como vemos o mundo. E enquanto, por um lado, conteúdos não comprovados e extremos são varridos das margens da sociedade para seu interior; por outro, cada vez mais as informações pesquisadas e verificadas das mídias estabelecidas desaparecem por trás dos paywalls de acesso pago.

(Disponível em: https://www.dw.com/pt-br/opini%C3%A3o-redes-sociais-o-monstro-digital. Acesso em: 05/07/2022)
Considere as afirmativas referentes à concordância verbal, à pontuação, à função sintática e semântica das palavras no texto.
I - No primeiro parágrafo, a forma verbal tagarelar sugere discurso falacioso.
II - Em o Facebook tem mais de 2 bilhões de usuários em todo o mundo, e o Youtube, quase isso., a segunda vírgula indica a supressão da forma verbal tem.
III - No período Quem se pergunta por que de repente velhos conhecidos começam a tagarelar sobre chemtrails , o pronome interrogativo Quem exerce a função de sujeito , e o pronome pessoal oblíquo se, usado para expressar ação reflexiva, exerce a função de objeto indireto da forma verbal pergunta.
IV - Em as informações pesquisadas e verificadas das mídias estabelecidas desaparecem, a forma verbal desaparecem concorda em número e pessoa com o sujeito mídias.
Está correto o que se afirma em
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Q2055552 Português
A língua portuguesa e o século XXI

  O século XXI começou desafiando a todos nós falantes da língua portuguesa. Está a exigir de nós um protagonismo de grandes proporções. Hoje, há uma expressiva presença de nosso idioma em todos os continentes, presença que não para de crescer e tomar maiores dimensões planetárias. 
   Compomos um universo de falantes que supera o de línguas muito mais tradicionais no mundo da cultura e dos negócios. Somos mais falados do que o italiano e o alemão. O francês nos supera apenas quanto ao número de falantes não nativos.
    ______________ que não tenhamos uma política comum a todos os países que falam o português. Quem há de negar que precisamos definir uma grande estratégia cultural de presença no mundo que abranja todo o nosso território linguístico?
   Quem há de subestimar a importância da língua? É grande a sua dimensão social, política, econômica e geopolítica. Ela é muito mais que uma ferramenta de comunicação. Nela, não estão armazenados apenas conhecimentos e informações. A língua é a cultura que ela produz. É ela quem nos dá os sentidos. É o universo desenhado por ela que nos referencia e nos singulariza. A língua gera coesão, nos fortalece no mundo globalizado. Língua também é economia.
   No mundo globalizado em que vivemos, nunca houve tantas trocas de ideias, de discurso, de palavras, entre todos os falantes de língua portuguesa.
    O português de Portugal, o português que emerge nos países africanos e a língua que é falada no Brasil formam um só idioma. Não tenho dúvidas de que uma ortografia comum, como parte de uma maior interação cultural, nos dará a grandeza e dimensão que nossos artistas e escritores projetam.

Por Juca Ferreira, sociólogo e Ministro de Estado da Cultura do Brasil - adaptado
http://www.cultura.gov.br/artigos/...

A primeira vírgula em “No mundo globalizado em que vivemos, nunca houve tantas trocas de ideias, de discurso, de palavras...” foi empregada para isolar o:
Alternativas
Q2055328 Português

Analise o emprego da pontuação nas estruturas a seguir e assinale a alternativa correta.


I. Uma manhã, depois de um grande silêncio de Basílio, recebeu da Bahia uma longa carta, que começava: “Tenho pensado muito e entendo que devemos considerar a nossa inclinação como uma “criancice”…” (Eça de Queiroz).


II. O fato de ter cultivado tantos amigos e granjeado o respeito de todos, é prova suficiente de que ele teve uma vida digna.


III. Nessa altura, entrava em detalhes secretos da vida feminina e aduzia: “foi uma grande tristeza em saber que o doutor R. S. sabe de teus particulares moral”, sic, (Lima Barreto).


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Ano: 2023 Banca: IBFC Órgão: SEC-BA Prova: IBFC - 2023 - SEC-BA - Mediador |
Q2055260 Português
Observe o excerto: “Geralmente é servido champanhe e todos comem, bebem, dançam e comemoram por muitas horas”. Agora aponte a alternativa correta em relação ao uso das vírgulas na estrutura entre aspas. 
Alternativas
Q2055105 Português
Para responder a essa questão, assinale APENAS UMA ÚNICA alternativa correta e marque o número correspondente na Folha de Respostas.  

A FÊMEA DO CUPIM

    Tenho um amigo, cujo filho pretendeu entrar para a diplomacia. Não que tivesse vocação para a carreira, a vocação dele era para o turismo, mas como quem é pobre a maneira mais fácil de arranjar viagem é fazer-se diplomata, candidatou-se ao curso do Instituto Rio Branco. Foi reprovado em português no vestibular. Os leitores hão de imaginar que ele redigia mal, ou que havia na banca um funcionário do DASP que lhe tivesse perguntado, por exemplo, o presente do indicativo do verbo “precaver”. Foi pior do que isto: um dos examinadores saiu-se com esta questão absolutamente inesperada para um candidato a diplomata: qual o nome da fêmea do cupim? O rapaz embatucou e o mais engraçado é que ignora até hoje. Inquiriu todo mundo, ninguém sabia.
     Eu também não sabia, mas tomei o negócio a peito. Saí indagando dos mais doutos. O dicionarista Aurélio decerto saberia. Pois não sabia. O filólogo Nascentes levou a mal a minha curiosidade e respondeu aborrecido que o nome da fêmea do cupim só podia interessar... ao cupim! Uma minha amiga professora, sabidíssima em femininos e plurais esquisitos, foi mais severa e me perguntou se eu estava ficando gagá e dando para obsceno!
    (...)
    Isto, pensei comigo, é problema que só poderá ser resolvido por algum decifrador de palavras cruzadas, gente que sabe que o ferrinho onde se reúnem as varetas do guarda-chuva se chama “noete”, que o pato “grasna’, o tordo “trucila”, a garça “gazeia”, e outras coisas assim. Telefonei para minha amiga Jeni, cruzadista exímia. “Jeni, me salve! Como se chama a fêmea do cupim?” E ela, do outro lado do fio: “Arará”.
     Fui verificar nos dicionários. Dos que eu tenho em casa só um trazia a preciosa informação: “Arará”, s. m. (Bras.) Ave aquática do Rio Grande do Sul; fêmea alada do cupim.”
    Mestre Aurélio, a fêmea do cupim se chama “arará”, está no meu, no teu, no nosso dicionário - Pequeno Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa!

Manuel Bandeira
Está INCORRETA a pontuação do seguinte período: 
Alternativas
Ano: 2019 Banca: FAU Órgão: IF-PR Prova: FAU - 2019 - IF-PR - Professor - Administração |
Q2054168 Português
No que se refere às regras prescritas pela norma-padrão a respeito do emprego dos sinais de pontuação, assinale a alternativa na qual o uso da vírgula é justificado por anteposição de oração subordinada adverbial:
Alternativas
Q2054045 Português

                 

                                 

Considerando os aspectos linguísticos e semânticos do texto, julgue o item.


Estaria preservada a correção gramatical do texto caso fosse inserida uma vírgula imediatamente após o termo “Esta técnica” (linha 22).

Alternativas
Q2053998 Português
Para responder a questão, considere o excerto transcrito abaixo.

Penso que o Apache ilustra uma das características mais estranhas da época em que vivemos. Temos mais confiança em máquinas do que em seres humanos . Criaturas humanas têm fraquezas, são influenciáveis e subornáveis. Muitas pessoas acreditam que, se uma máquina desempenhasse as funções de um juiz de direito, teria a vantagem de ser incorruptível.
Sobre a pontuação empregada, afirma-se corretamente:
Alternativas
Q2053870 Português

                                

Sem prejuízo da correção gramatical e dos sentidos do texto, poderia ser suprimida a vírgula empregada logo após
Alternativas
Respostas
1361: D
1362: A
1363: C
1364: C
1365: A
1366: B
1367: D
1368: A
1369: A
1370: A
1371: C
1372: A
1373: A
1374: E
1375: B
1376: B
1377: D
1378: E
1379: B
1380: A