Questões de Concurso Sobre uso das aspas em português

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Ano: 2025 Banca: SELECON Órgão: Prefeitura de Sinop - MT Provas: SELECON - 2025 - Prefeitura de Sinop - MT - Contador | SELECON - 2025 - Prefeitura de Sinop - MT - Engenheiro Agrônomo | SELECON - 2025 - Prefeitura de Sinop - MT - Analista de Sistema | SELECON - 2025 - Prefeitura de Sinop - MT - Bibliotecário | SELECON - 2025 - Prefeitura de Sinop - MT - Farmacêutico-Bioquímico | SELECON - 2025 - Prefeitura de Sinop - MT - Arquiteto | SELECON - 2025 - Prefeitura de Sinop - MT - Engenheiro Civil | SELECON - 2025 - Prefeitura de Sinop - MT - Jornalista | SELECON - 2025 - Prefeitura de Sinop - MT - Fiscal Sanitário | SELECON - 2025 - Prefeitura de Sinop - MT - Fisioterapeuta | SELECON - 2025 - Prefeitura de Sinop - MT - Analista em Políticas de Saúde | SELECON - 2025 - Prefeitura de Sinop - MT - Fonoaudiólogo | SELECON - 2025 - Prefeitura de Sinop - MT - Médico Veterinário | SELECON - 2025 - Prefeitura de Sinop - MT - Enfermeiro | SELECON - 2025 - Prefeitura de Sinop - MT - Médico - Ginecologista | SELECON - 2025 - Prefeitura de Sinop - MT - Fiscal Ambiental | SELECON - 2025 - Prefeitura de Sinop - MT - Engenheiro Sanitarista | SELECON - 2025 - Prefeitura de Sinop - MT - Engenheiro Eletricista | SELECON - 2025 - Prefeitura de Sinop - MT - Médico Ortopedista | SELECON - 2025 - Prefeitura de Sinop - MT - Médico Psiquiatra | SELECON - 2025 - Prefeitura de Sinop - MT - Nutricionista | SELECON - 2025 - Prefeitura de Sinop - MT - Cirurgião Dentista | SELECON - 2025 - Prefeitura de Sinop - MT - Psicólogo | SELECON - 2025 - Prefeitura de Sinop - MT - Psicopedagoga | SELECON - 2025 - Prefeitura de Sinop - MT - Assistente Social | SELECON - 2025 - Prefeitura de Sinop - MT - Terapeuta Ocupacional | SELECON - 2025 - Prefeitura de Sinop - MT - Biólogo |
Q3196579 Português

Leia o texto a seguir:



Única aluna de escola pública do país a tirar 1.000 na redação do Enem é do Coluni, em Viçosa


Além dela, Minas teve outra nota máxima no concurso, mas de um estudante de escola particular; no Brasil, só 12 pessoas "gabaritaram" a redação


       A estudante Samille Leão Malta foi a única aluna do Brasil vinda de uma escola pública a tirar nota 1.000 na redação do Enem em 2024. A estudante concluiu o ensino médio no Colégio de Aplicação (Coluni), em Viçosa, na Zona da Mata.


     A informação foi confirmada pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), instituição a que o Coluni é vinculado. Samille também é ex-estudante da rede de ensino estadual. Ela frequentou a Escola Estadual Nossa Senhora do Patrocínio, em Virginópolis, no Vale do Rio Doce.


    “Estou muito feliz e surpresa com o resultado. Sou grata a todos que me apoiaram ao longo do meu caminho de preparação, minha família, meus professores, meus amigos", disse a jovem, que espera que essa nota a ajude a garantir uma vaga no curso de medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).


    Além de Samile, um candidato de uma escola particular também alcançou a nota máxima na redação. Ao todo, 12 participantes do Enem conquistaram tal feito. Minas também foi o estado com mais redações com notas entre 950 e 1000, segundo o Ministério da Educação (MEC).


     Para o secretário de Estado de Educação de Minas Gerais, Igor de Alvarenga, esse resultado é motivo de orgulho e motivação para continuar avançando. "Os estudantes mineiros mostraram sua dedicação e capacidade, alcançando resultados expressivos em um exame de relevância nacional, que vai influenciar diretamente no futuro profissional deles", disse.


   Os demais estados com estudantes que tiveram as notas máximas são Alagoas, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e São Paulo.


   Os dados foram apresentados pelo Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Mais de 3 milhões de pessoas fi zeram as provas da última edição. As notas individuais estão disponíveis na Página do Participante.



Fonte: https://www.hojeemdia.com.br/minas/unica-estudante-de-escola-publica-atirar-1000-no-enem-estuda-no-coluni-em-mg-1.1048667

No texto, lê-se que somente 12 pessoas “gabaritaram” a redação. O emprego de aspas nessa palavra justifica-se pelo fato de que:
Alternativas
Q3193985 Português

(Disponível em: https://saude.abril.com.br/medicina/entre-a-fe-e-a-ciencia-como-a-espiritualidade-influenciana-saude/ – texto adaptado especialmente para esta prova).
No que se refere à pontuação e funções sintáticas no texto, analise as assertivas abaixo e assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) As aspas do segundo parágrafo do texto foram empregadas com função de destacar uma expressão.
( ) Os travessões das linhas 27-28 isolam um aposto.
( ) Os travessões do primeiro parágrafo do texto poderiam ser substituídos por parênteses.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Alternativas
Q3174183 Português
Austrália proíbe acesso de menores de 16 anos às redes
sociais



Depois de ter sido aprovado na véspera pela Câmara Baixa
do Parlamento, o Senado votou nesta quinta-feira a favor da
regulamentação pioneira




A Austrália aprovou, nesta quinta-feira (28), uma lei histórica que proíbe o acesso de menores de 16 anos às redes sociais, uma das medidas mais severas do mundo para manter os adolescentes afastados de plataformas como Facebook, Instagram e X.


Depois de ter sido aprovado na véspera pela Câmara Baixa do Parlamento, o Senado votou nesta quinta-feira a favor da regulamentação pioneira, e as redes sociais serão em breve obrigadas a tomar “medidas razoáveis” para impedir que os adolescentes tenham contas nas suas plataformas.


As empresas de tecnologia, que enfrentam multas de até 50 milhões de dólares australianos (32,5 milhões de dólares americanos ou 189 milhões de reais) por não cumprimento, qualificaram a legislação como “precipitada”, “problemática” e “imprecisa”.


O primeiro-ministro de centro-esquerda, Anthony Albanese, que disputará a reeleição em 2025, fez campanha a favor desta lei e pediu o apoio dos pais.


Albanese descreveu as redes sociais como “plataformas onde se exerce pressão de grupo, provocadoras de ansiedade, canais para golpistas e, o pior de tudo, uma ferramenta para predadores online”.


“Quero ver as crianças longe dos seus dispositivos e em campos de futebol, piscinas e quadras de tênis”, disse Albanese em entrevista em setembro.


No papel, a proibição é uma das mais rigorosas do mundo, mas atualmente não está claro como as empresas de redes sociais irão aplicá-la.


Levará pelo menos 12 meses para que os detalhes sejam finalizados e a proibição entre em vigor.


Algumas empresas, como WhatsApp e YouTube, provavelmente receberão isenções.


A legislação será acompanhada de perto por outros países, incluindo muitos que cogitam proibições semelhantes.



Fonte: https://www.cartacapital.com.br/mundo/australia-proibe-acesso-de-menoresde-16-anos-as-redes-sociais/. Acesso em: 03 dez. 2024. Texto adaptado.
Leia este trecho do texto:

Albanese descreveu as redes sociais como “plataformas onde se exerce pressão de grupo, provocadoras de ansiedade, canais para golpistas e, o pior de tudo, uma ferramenta para predadores online” (5º parágrafo)

Nesse trecho, as aspas foram empregadas para:
Alternativas
Q3173751 Português
Adolescentes e a busca pelo corpo perfeito


      Autoestima e autocuidado são atributos significativos para uma vida de bem−estar. No entanto, o equilíbrio é sempre bem−vindo. Dependendo do nível de exigência com a autoimagem, a busca pelo corpo perfeito pode trazer prejuízos e sofrimento.

     Nunca se falou tanto em saúde mental infantil e do adolescente como nos últimos tempos. Isso é positivo, pois abre portas para que as pessoas possam refletir sobre assuntos relevantes, tendo a oportunidade de mudar comportamentos e pensamentos inadequados.

    A adolescência é um momento sensível. A fase marca a despedida da infância e a entrada para um mundo cheio de obrigações e cobranças.

    É nesse estágio que as pessoas dão mais importância para o social, buscando aceitação dos pares e identificação com grupos específicos. É também a época em que despertam os interesses sexuais, aumentando a preocupação com a aparência e o julgamento.

    O uso exagerado de filtros do Instagram é um bom exemplo nesse sentido, já que a motivação por trás é se mostrar interessante para alcançar a aceitação social. No fundo, o jovem altera a própria imagem na tentativa de esconder o “eu real” a fim de se transformar em um “eu idealizado” para os outros.

   A perfeição é impossível de ser atingida. Buscar algo inviável gera frustração, aumento da insatisfação, sofrimento e prejuízos afetivos, sociais e profissionais.


Fonte: Hospital Santa Mônica — Adaptado.
De acordo com o texto, o uso das aspas (5º parágrafo) serve para:
Alternativas
Q3172131 Português
Destaque o enunciado que possui um erro de pontuação
Alternativas
Q3170686 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Itamar Vieira Junior e Doramar : sobre uma épica dos excluídos


Wander Melo Miranda


A primeira impressão que se tem de Doramar ou a odisseia , de Itamar Vieira Junior, não é apenas o título inusitado e instigante, mas a de que todas as personagens, geralmente mulheres, "respiram terra, cheiram terra, são terra". A força telúrica do livro vem, pois, da simbiose perfeita entre elementos da natureza e do feminino, ligados a uma ancestralidade que o autor faz questão de afirmar na dedicatória do livro às "mulheres, maternas, ancestrais" e na epígrafe tomada de empréstimo ao poeta sírio Adonis, com a qual se identifica: "Nasci numa aldeia/ pequena, reclusa como o útero/ e ainda não saí dela".


Não se espere, por isso, uma guinada regionalista da narrativa à maneira do romance brasileiro de 1930, mesmo porque pouquíssimas vezes há localizações geográficas precisas — quase sempre feitas apenas uma só vez: Brasil, Salvador, Dakar — e nenhum apelo a vocabulário e sintaxe locais ou regionais. A aposta de Vieira Junior é outra, refinada e inovadora no contexto atual, em que o tema urbano predomina. Vale-se do problema fundiário e da questão escravocrata, que nos assolam desde que o colonizador aqui chegou, para traçar o amplo arco de desolação que acompanha historicamente os deserdados da terra, em geral afrodescendentes e indígenas, fazendo ressoar uma voz que "atroa na noite da memória".


Walter Benjamim opõe a História contínua do vencedor (branco, acrescente-se) à tradição descontínua do vencido em busca da sua própria história. Vieira Junior a transforma na narrativa meio épica, meio lírica das vicissitudes de personagens rumo à liberdade perdida na travessia do mar que traz "os nossos para morrer de maus tratos e trabalho", como diz o "nós" que narra Farol das almas e outras histórias e faz delas expressão de uma comunidade de destino. Ou então pode ser a voz solitária de Alma, no texto homônimo, escravizada que mata os senhores de engenho falidos, foge e se livra de vez da violência extrema sofrida, não sem antes enfrentar obstáculos sem fim, os quais supera com força e persistência incomuns, instigada pelo desejo do "acalanto de um lugar onde exista a liberdade".


Por sua vez, Doramar, ao sair para a rua, se depara com um "cão moribundo encolhido de morte" e se vê lançada — numa identificação inconsciente com o animal — a uma sorte de epifania às avessas das donas-de-casa de Clarice Lispector, escritora presente numa frase do texto. Mas a vez agora não é a da patroa da zona sul carioca, mas a da "empregada doméstica cansada de seu trabalho". A imagem do cão e seu desamparo, que é também o dela, desencadeia a revisita ao passado miserável que se mistura com o presente e dá à personagem — dor, amar, mar, ar: "cabe um mar inteiro em seu nome" — consciência do seu lugar subalterno na história que se conta e, enfim, a leva "ao encontro consigo mesma", num final surpreendente, como nos melhores contos clariceanos.


Como toda narrativa épica que se preza — uma épica dos excluídos, vale destacar —, peripécias, acontecimentos singulares, aventuras extraordinárias adquirem um tom fabular e encantatório que não diminui o viés participante dos textos, antes o ressalta, retomando, assim, a natureza ancestral das narrativas orais de onde parecem provir. É o caso, por exemplo, de O espírito aboni das coisas , que mistura palavras da língua jarawara com o português, para narrar o périplo de Tokowisa em busca das folhas e frutos da palmeira de abatosi para curar sua mulher Yanice, grávida. Ou então, em O que queima , onde Som-de-Pé se sente morrer com as árvores, plantas e bichos.


Apesar das dificuldades que enfrentam ou justamente por conta delas, cada uma das personagens de Vieira Junior é movida pela "vontade de ser livre", mesmo se essa vontade resulte em condenação à morte, caso do poeta preso na Ilha do Medo, líder de um movimento contra a ordem repressora e que aglutina todos aqueles que fazem "de seus caminhos uma trilha para a libertação dos outros", como está dito em A oração do carrasco . Não é outro o desejo das imigrantes de Meu mar (fé) , seja a mulher que vem de Dakar para a Bahia no contêiner de um cargueiro com um filho no ventre e na viagem perde o marido, seja a haitiana que com ela divide o trabalho de vendedora ambulante, vivendo ambas no estreito limite entre "fecundar a América" e "perecer na América".


Todas essas histórias encontram, enfim, seu desfecho ou suplemento no "manto da apresentação" de Arthur Bispo do Rosário, comovente encerramento do belo livro. A agulha que borda a palavra — do artista, do escritor, do afrodescendente — vem de "tempos imemoriais" e tece "um novo mundo para maravilhar o homem". Domada como um "cavalo arisco", ela, a palavra, pulsa viva no livro-manto que lhe devolve o fascínio original e apocalíptico ao anunciar rosianamente "o beco para a liberdade se fazer".


(In: Suplemento Pernambuco, julho de 2021. Disponível em: http://www.letras.ufmg.br/literafro/resenhas/ficcao/1593-itamar-vieira-ju nior-e-doramar-sobre-uma-epica-dos-excluidos. Acesso em 11 nov. 2024. Adaptado.) 

Por sua vez, Doramar, ao sair para a rua, se depara com um "cão moribundo encolhido de morte" e se vê lançada — numa identificação inconsciente com o animal — a uma sorte de epifania às avessas das donas-de-casa de Clarice Lispector, escritora presente numa frase do texto. Mas a vez agora não é a da patroa da zona sul carioca, mas a da "empregada doméstica cansada de seu trabalho". A imagem do cão e seu desamparo, que é também o dela, desencadeia a revisita ao passado miserável que se mistura com o presente e dá à personagem — dor, amar, mar, ar: "cabe um mar inteiro em seu nome" — consciência do seu lugar subalterno na história que se conta e, enfim, a leva "ao encontro consigo mesma", num final surpreendente, como nos melhores contos clariceanos.

No trecho anterior, o uso das aspas duplas ocorre para:
Alternativas
Q3159680 Português
Texto CB1A1

        Embora as instituições nacionais ligadas à soberania venham atuando nas últimas décadas em suporte às políticas ambientais brasileiras, a relação entre as duas esferas nem sempre se deu em bases cooperativas. Partindo-se de uma compreensão estreita da segurança, a preservação do meio ambiente foi vista, durante certo tempo, não como uma precondição para se garantir a segurança nacional e humana, mas como uma ameaça à integridade territorial e aos interesses nacionais brasileiros. Temia-se, nesse sentido, que as inestimáveis riquezas naturais do Brasil despertassem a cobiça internacional, de forma a representar riscos às fronteiras nacionais e ao direito soberano do país de gerenciar seus recursos naturais de maneira autônoma, em busca do desenvolvimento.

        Vigorava, portanto, a compreensão de que assumir compromissos de cooperação na arena ambiental implicaria o decréscimo da soberania nacional. O posicionamento defendido pela delegação brasileira durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente Humano (CNUMAH), realizada em Estocolmo em 1972, seria sintomático desse entendimento: “Na área do aproveitamento de recursos naturais, os interesses nacionais, em termos econômicos e de segurança, são de tal monta, que qualquer fórmula que, sob o pretexto ecológico, impusesse uma sistemática de consulta para projetos de desenvolvimento seria simplesmente inaceitável para o Brasil.”

        Nas décadas posteriores, as interpretações relativas às preocupações ambientais foram gradualmente transformadas, tanto no âmbito da sociedade quanto em meio às instituições de defesa. O processo de redemocratização, o fortalecimento de organizações da sociedade civil, o avanço dos estudos científicos e a consolidação de uma estrutura federal de governança ambiental favoreceram essas novas percepções e, sobretudo, a aproximação desses dois setores.

Internet:<soberaniaeclima.org.br>  (com adaptações).

Julgue o próximo item, referente ao emprego dos sinais de pontuação no texto CB1A1.


Dado o sentido pejorativo atribuído no texto à expressão “arena ambiental” (primeiro período do segundo parágrafo), seria adequado realçá-la por meio de aspas — “arena ambiental”.

Alternativas
Q3157566 Português
[...] é possível refletir quais serão as profissões do futuro. “Essa questão é respondida por uma outra estratégia: o que é o futuro das profissões atuais e quais são as profissões do futuro. É preciso entender um grande e efetivo impacto da tecnologia no perfil de cada um dos profissionais, desde aquele que faz a remoção dos serviços urbanos até aquele que atende em um consultório de altíssima tecnologia”, aponta Alexandre Cardoso, professor da Faculdade de Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Uberlândia (Feelt/UFU), com experiência em Inteligência Artificial e Realidade Aumentada.

“Eu acredito que existirão, sim, outras profissões, mas boa parte das atuais profissões, na verdade, serão ressignificadas. Hoje, a gente tem, por exemplo, um cenário em que a Inteligência Artificial está em voga, e o cenário macroscópico da proteção de dados. O que eu vejo é que boa parte dessas profissões vão acabar se transformando para refletir esse cenário novo em que a tecnologia media muito mais a sociedade”, completa Thobias Prado, especialista em Proteção de Dados e integrante do Parque Tecnológico da UFU. [...]
Disponível em: https://comunica.ufu.br/noticias/. Acesso em: 14 set. 2024.

No trecho, as falas de diferentes especialistas, reproduzidas entre aspas, demonstram
Alternativas
Q3155457 Português

Texto CB1A1 


        O renomado linguista e filósofo Noam Chomsky e outros dois especialistas em linguística, Ian Roberts e Jeffrey Watumull, escreveram um artigo para o jornal The New York Times, em março de 2023, compartilhando sua visão sobre os avanços que vêm ocorrendo no campo da inteligência artificial (IA). 


        Para os intelectuais, os avanços “supostamente revolucionários” apresentados pelos desenvolvedores da IA são motivo “tanto para otimismo como para preocupação”. 


        No primeiro caso, porque as ferramentas de IA podem ser úteis para resolver certas problemáticas, ao passo que, no segundo, “tememos que a variedade mais popular e em voga da inteligência artificial (aprendizado automático) degrade nossa ciência e deprecie nossa ética ao incorporar à tecnologia uma concepção fundamentalmente errônea da linguagem e do conhecimento”.


        Embora os linguistas reconheçam que as IA são eficazes na tarefa de armazenar imensas quantidades de informação, que não necessariamente são verídicas, elas não possuem uma “inteligência” como a das pessoas. “Por mais úteis que esses programas possam ser em alguns campos específicos (como na programação de computadores, por exemplo, ou na sugestão de rimas para versos rápidos), sabemos, pela ciência da língua e pela filosofia do conhecimento, que diferem profundamente do modo como os seres humanos raciocinam e utilizam a linguagem”, alertaram. “Essas diferenças impõem limitações significativas ao que podem fazer, que pode ser codificado com falhas inerradicáveis”.


        Nesse sentido, os autores detalharam que, diferentemente de mecanismos de aplicativos como o ChatGPT, que operam com base na coleta de inúmeros dados, a mente humana pode funcionar com pequenas quantidades de informação, por meio das quais “não busca inferir correlações abruptas entre pontos (...), mas, sim, criar explicações”.


        Nessa linha, manifestam que esses aplicativos não são realmente “inteligentes”, pois carecem de capacidade crítica. Embora possam descrever e prever “o que é”, “o que foi” e “o que será”, não são capazes de explicar “o que não é” e “o que não poderia ser”.


Internet: <ihu.unisinos.br> (com adaptações).

Julgue o item que se segue, relativo a aspectos linguísticos do texto CB1A1. 


As aspas no trecho ‘supostamente revolucionários’ (segundo parágrafo) denotam a ironia com que a expressão foi empregada no texto. 

Alternativas
Q3153945 Português
Qual o sinal de pontuação que deve ser empregado para enfatizar palavras ou expressões?
Alternativas
Q3144246 Português
TEXTO 1

        A mania nacional da transgressão leve Pequenos delitos são transgressões leves que passam impunes e, no Brasil, estão tão institucionalizados que os transgressores nem têm ideia de que estão fazendo algo errado. Ou então acham esses "miniabusos" irresistíveis, apesar de causarem "minidanos" e/ ou levarem a delitos maiores. Esses maus exemplos são também contagiosos. E, em uma sociedade na qual proliferam, ser um cidadão-modelo exige que se reme contra uma poderosa maré ou que se beire a santidade.
        Alguns pequenos delitos -fazer barulho em casa a ponto de incomodar os vizinhos ou usar as calçadas como depósito de lixo e de cocô de cachorro- diminuem a qualidade de vida em pequenas, mas significativas, doses. Eles ilustram a frase do escritor Millôr Fernandes: "Nossa liberdade começa onde podemos impedir a dos outros".
        No ano passado, o grupo de adolescentes que furou a enorme fila para assistir ao show gratuito de Naná Vasconcelos, na qual eu e outros esperávamos por horas, impediu nossa liberdade. Os jovens receberam os ingressos gratuitos que, embora devessem ser nossos, se esgotaram antes de chegarmos à bilheteria.
        A frase de Millôr também cai como uma luva para o casal que recentemente pediu a um amigo -na minha frente, na fila das bebidas, no intervalo de uma peça- que comprasse comes e bebes para ambos. O fura-fila indireto me irritou não só porque demorou mais para me atenderem, mas também porque o segundo ato estava prestes a começar. Qual é a diferença deles para os motoristas que me ultrapassam pelo acostamento nas estradas e depois furam que dizer daqueles motoristas que costuram atrás das ambulâncias?
        Outros pequenos delitos causam danos porque representam uma pequena parte da reação em cadeia que corrói o tecido social. Os brasileiros que contribuem para a rede de consumo de drogas não são apenas os que as compram, mas até os que as consomem de vez em quando em festas. Uma simples tragada liga você, mesmo que de modo ínfimo, ao traficante e à bala perdida, mas atos aparentemente tão inócuos e difíceis de condenar nos forçam a pensar no que constitui um pequeno delito. Por exemplo, que dano social pode ser causado pelo roubo de "lembrancinhas" -de toalhas e cinzeiros de hotel a cobertores de companhias aéreas? Bem, os hotéis e companhias aéreas compensam o custo de substituir esses objetos aumentando levemente o preço. Os varejistas fazem o mesmo para compensar as perdas com pequenos furtos.
        Outros pequenos delitos são mais fáceis de classificar, mas igualmente tentadores de cometer. Veja o caso da pessoa que não diz ao caixa que recebeu por engano uma nota de R$ 50 em vez da correta nota de R$ 10. Ou do garoto que obedece ao trocador, passa por baixo da roleta e lhe passa uma nota de R$ 1 em vez de pagar à empresa de ônibus R$ 1,60. Esse suborno não é igual a pagar à polícia uma propina para se safar? Essas caixinhas não seriam também crias do famoso caixa dois, que já virou uma instituição? Um dos meus vizinhos disse que alguns desses pequenos delitos, como vários tipos de caixa dois, são fruto da necessidade. Ele escreve, embora não assine, monografias para que universitários preguiçosos/ocupados terminem seus cursos. É assim que põe comida na mesa. Apesar de defender sua atividade antiética dizendo que "a fome também é antiética", ele bem que poderia perder 20 quilos.
        Outro vizinho vendeu sua cobertura no Rio com uma vista espetacular da floresta da Tijuca porque descobriu que, no prazo de um ano, um arranha-céu seria construído, acabando com a vista e desvalorizando o imóvel em R$ 50 mil. Ele disse isso aos compradores? Não. E eu também não considero esse delito tão pequeno diante do valor do prejuízo.
        Apesar de os delitos pequenos estarem institucionalizados demais para notar ou serem tentadores demais para resistir, dizer "não" a eles beneficia a sociedade como um todo. E um "não" vigoroso o bastante pode alertar os distraídos e os fracos de espírito para que, em uma sociedade que se guia pela "lei de Gerson", nossa bússola moral possa nos apontar o caminho.

MICHAEL KEPP, jornalista norte-americano radicado há 21 anos no Brasil, é autor do livro de crônicas "Sonhando com Sotaque -Confissões e Desabafos de um Gringo Brasileiro" (ed. Record)  
O autor do texto usa aspas nas palavras “miniabusos”, “minidanos” e ”lembrancinhas”. Quanto à intenção do uso desse recurso tipográfico, as aspas nessas palavras indicam: 
Alternativas
Q3132253 Português

TEXTO I

Emoção em família: mãe e filha se formam juntas na faculdade


     As britânicas Vicki Lawlor e sua filha Hannah conquistaram seus diplomas na Universidade de Stirling, na Escócia As britânicas Vicki Lawlor, de 43 anos, e sua filha Hannah, de 21, se formaram juntas na Universidade de Stirling, na Escócia, nessa semana (06/2021). A emoção de receber o diploma ao mesmo tempo levou mãe e filha a planejar uma festa no jardim de sua casa para comemorar a dupla conquista.

     Em entrevista ao Daily Mail, Vicki disse: “É uma coincidência estarmos nos formando juntas. Levei um pouco mais de tempo do que Hannah para concluir meu curso e não foi uma jornada fácil, mas tê-la ao meu lado e compartilhar experiências semelhantes de cumprimento de prazos e conclusão de tarefas foi muito gratificante”.

    Vicki concluiu o bacharelado em Ciências, enquanto Hannah se formou como bacharel em Artes.

Disponível em: https://cutt.ly/nmeU6oV. Acesso em: 26 jun. 2021 (adaptado).


Leia atentamente o texto, e responda à questão.

As aspas utilizadas no texto têm a função de:
Alternativas
Q3127586 Português

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder a questão.


Texto 03


Profecia autorrealizável: os pensamentos realmente têm poder?


    Você acorda e pensa: “meu dia não será bom”. Aí, em um efeito dominó, você vê essa intuição se materializar ao seu redor: uma sequência de acontecimentos negativos, um seguido do outro, fazem seu dia ser péssimo.

    Ao dormir, com o humor péssimo, você enfim conclui: “eu sabia que o dia seria ruim!”. Será que foi acaso, intuição ou lei da atração? Boa parte da resposta está na profecia autorrealizável.

    A ideia de que os pensamentos têm poder não é nova e intriga a ciência há tempos. Afinal, o quanto da realidade é construída pelos nossos pensamentos? [...]

    A neurociência apoia essa noção de que os pensamentos podem ter um impacto direto na realidade, ou seja, há confirmação científica de que a profecia autorrealizável é algo real.

  Segundo Daniel Kahneman, psicólogo vencedor do Prêmio Nobel, nosso cérebro é regido por sistemas de pensamento automático e racional. Quando pensamentos negativos surgem, eles ativam respostas automáticas que podem reforçar crenças iniciais, mesmo que sejam apenas ilusões.

  A prática repetitiva de certos pensamentos também cria e fortalece trilhas neurais, como se construíssemos uma estrada mental.

    Se você sempre pensa que algo vai dar errado, seu cérebro se torna eficiente em antecipar o pior e, como resultado, isso influencia seu julgamento, sua percepção, suas escolhas e ações.


Disponível em: https://vidasimples.co/colunista/profecia-autorrealizavel-os-pensamentos-realmente-tem-poder/. Acesso em: 16 nov. 2024.

As aspas duplas presentes no texto 03 foram utilizadas para  
Alternativas
Q3108584 Português
Leia o texto a seguir:


UE adotará tarifas de até 35,3% a veículos elétricos da China; Tesla terá taxa de 7,8%


    A Comissão Europeia informou que concluiu sua investigação antissubsídios, impondo direitos compensatórios definitivos sobre as importações de veículos elétricos a bateria (BEVs) da China por um período de cinco anos.

    As tarifas poderão chegar até 35,3% sobre os veículos elétricos chineses, de acordo com comunicado divulgado na segunda-feira.

    As montadoras chinesas BYD, Geely e SAIC serão tarifadas em 17%, 18,8% e 35,3%, respectivamente. Empresas consideradas "cooperantes" estarão sujeitas a uma taxa de 20,7%. Após uma solicitação fundamentada relacionada a um exame individual, a Tesla receberá uma taxa de 7,8%, diz o comunicado.

     "Conforme divulgado anteriormente, a investigação constatou que a cadeia de valor de BEVs na China se beneficia de subsídios injustos, o que está causando ameaça de prejuízo econômico aos produtores de BEVs da União Europeia", disse a Comissão. A investigação foi iniciada em setembro de 2023.


Fonte: https://www.jb.com.br/mundo/2024/10/1052712-ue-adotara-tarifas-de-ate353-a-veiculos-eletricos-da-china-tesla-tera-taxa-de-78.html. Acesso em 30/10/2024
Leia a frase a seguir, extraída do 3º parágrafo do texto:

Empresas consideradas "cooperantes" estarão sujeitas a uma taxa de 20,7%.

As aspas foram empregadas na palavra “cooperantes” para indicar: 
Alternativas
Q3106697 Português
    Aspas têm sido úteis no decorrer da minha vida e, imagino, na de inúmeras pessoas também. Na escola, ao usá-las pela primeira vez numa redação, provoquei até emoção na professora. Ganhei elogios. Coisa de que nunca se esquece.

    Utilizar aspas em uma palavra ou expressão não significa perdão ou redenção. É falso, também, dizer que amenizam o próprio conteúdo ou o impacto dessas expressões. Ao contrário, todo pensamento escrito, sinalizado ou falado “entre aspas” vale mais ainda, e por duas razões.

   Primeiro: usar aspas é uma escolha consciente. Não decidimos abrir aspas pela ameaça de um revólver na cabeça, por chantagem emocional ou financeira. Palavras e expressões entre aspas são selecionadas com autonomia e independência e, assim, refletem e registram opiniões e intenções.

   Segundo, ao usar aspas, a pessoa faz uma denúncia de si mesma. Algo do inconsciente humano vive precisamente entre o abre aspas e o fecha aspas. Ao utilizá-las, revelamos um pouquinho do que habitualmente escondemos ou contamos só pela metade, devagarinho, de modo a ir calibrando a reação da sociedade, de quem amamos, de qualquer pessoa ou grupo que nos afete.

    Apenas nos últimos dias ecoou dentro de mim um alerta sobre o uso das aspas, pois me dei conta de que esse sinal gráfico em forma de pequenas alças – como as aspas são descritas nos dicionários – é de uso arriscado, enganoso e potencialmente danoso. Seu uso, hoje deduzo, não é tão inofensivo.


(Cláudia Werneck. Aspas nunca mais. www1.folha.uol.com.br, 08.09.2021. Adaptado)
Segundo o texto, é correto afirmar que o uso das aspas: 
Alternativas
Q3099351 Português


(Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/tulio-milman/noticia/2024/10/conexaocm2md3q1y008y012dwg0qnzn7.html – texto adaptado especialmente para esta prova).

Considerando o emprego correto dos sinais de pontuação, analise as assertivas a seguir:

I. Na linha 05, os dois pontos introduzem uma fala em discurso direto.
II. Na linha 11, a dupla vírgula hachurada separa um aposto.
III. Na linha 23, o emprego das aspas indica uma palavra traduzida diretamente de outro idioma.

Quais estão corretas?
Alternativas
Q3093821 Português
Leia o texto a seguir:


Iniciativas de impacto socioambiental possibilitam futuro
mais justo



Impulsionadas pelo avanço tecnológico, organizações
desenvolvem projetos de sustentabilidade, justiça social e
economia colaborativa




Ana Luiza Prudente



A visão de que o mundo vai "de mal a pior" está equivocada. De fato, estamos enfrentando enormes e complexos desafios, mas, em contrapartida, assistimos em tempo real ao surgimento de inúmeras soluções potencializadas pelo avanço tecnológico.


E, melhor, guiadas pela "sociedade 5.0", conceito surgido no Japão, dentro de uma visão ousada e otimista do futuro, que integra avanços tecnológicos como inteligência artificial, internet das coisas, big data e robótica a valores humanos fundamentais, como empatia, criatividade e sustentabilidade.


É, sem dúvida, um novo modelo social no qual o ser humano é colocado no centro, enquanto a tecnologia deve atender às suas necessidades, solucionar seus problemas e impulsionar seu bem-estar.


Ainda que as notícias, em sua esmagadora maioria, sejam negativas, estamos em meio a um grande "tsunami do bem". Uma onda gigante de iniciativas alimentadas por indivíduos, comunidades e organizações dedicadas a criar impacto social e ambiental positivo.


Essa onda vem se deslocando em alta velocidade e, junto com a tecnologia, irá nos carregar para um futuro mais justo, inclusivo e sustentável.


Enquanto o mundo enfrenta questões complexas como mudanças climáticas, desigualdade social e crises econômicas, é essencial reconhecer e celebrar esforços que estão sendo feitos para superar esses desafios.


Desde iniciativas de sustentabilidade e justiça social até a promoção de uma economia colaborativa e a implementação de tecnologias avançadas para o bem-estar social, esse movimento nos lembra que um mundo melhor é possível e que todos nós temos um importante papel a desempenhar nesse processo.


Dados do Relatório Global de Sustentabilidade de 2023 mostram que empresas que adotam práticas sustentáveis crescem 2,5 vezes mais rápido do que aquelas que não o fazem, e 90% dos consumidores afirmam preferir marcas que demonstram compromisso com a responsabilidade social.


Além disso, um estudo da McKinsey revela que iniciativas de diversidade e inclusão podem aumentar a probabilidade de desempenho acima da média em 35%.


Com a missão de garantir que a tecnologia não amplie desigualdades existentes, Isabel Opice e João Abreu decidiram aproveitar suas renomadas formações (os dois são mestres em desenvolvimento internacional pela Universidade Harvard) para fundar o ImpulsoGov.


A organização sem fins lucrativos nasceu para apoiar profissionais do SUS (Sistema Único de Saúde), impulsionando o uso inteligente de dados e tecnologia para que todas as pessoas no Brasil tenham acesso a serviços de saúde de qualidade.


Atualmente, o ImpulsoGov atua em mais de cem municípios, onde vivem 6 milhões de pessoas que dependem do SUS.


Rodrigo Belli e João Piedrafita fizeram o mesmo. Em 2020, dispostos a mudar a realidade de 35 milhões de brasileiros que não têm acesso à água limpa, os jovens moradores da zona sul do Rio de Janeiro uniram tecnologia e design para criar uma mochila que pode armazenar e filtrar até 15 litros de água e ser transportada para diferentes lugares.


A Água Camelo, startup de impacto socioambiental, atua hoje em 15 estados e em territórios como floresta amazônica, favelas e semiárido, já tendo impactado a vida de mais de 65 mil pessoas.


Esse fenômeno é a prova concreta de que somos capazes de grandes feitos quando unimos forças em prol de um objetivo comum. Celebrar e apoiar essas iniciativas é fundamental para inspirar mais pessoas, líderes e empreendedores a se envolverem e contribuírem para a transformação positiva da sociedade.


Cada ação conta e, juntos, podemos criar um futuro mais sustentável e possível a todos. 



Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/papo-de-responsa/2024/08/iniciativasde-impacto-socioambiental-possibilitam-futuro-mais-justo.shtml.
Acesso em: 19 ago. 2024.



Leia o fragmento a seguir, extraído do primeiro parágrafo do texto:

"A visão de que o mundo vai "de mal a pior" está equivocada."

Nesse trecho, a expressão “de mal a pior” foi empregada entre aspas porque é:
Alternativas
Q3093496 Português
Leia o Texto 3 para responder a questão.

Texto 3

Depois que minha mãe se separou do meu padrasto, lá no final dos anos 1990, nós moramos em diversos lugares pelo Centro de São Paulo – onde quer que desse para pagar o aluguel. Eu me mudei tantas vezes que hoje tenho, ao mesmo tempo, uma serenidade enorme para lidar com o estresse, pois domino todas as técnicas de mudanças, mas também pavor de pensar nas caixas, no trabalho que dá e em quantas vezes já fiz isso. Virou até piada: em todos os lugares aonde vou, alguém ri dizendo “ela já deve ter morado aqui”. Pior que muitas vezes morei mesmo!
    
OLIVEIRA, Verônica. Minha vida passada a limpo. Cotia (SP): VR Editora,
2020.
O Texto 3 faz uso de diferentes sinais de pontuação. Um deles são as aspas, utilizadas aqui para
Alternativas
Q3083215 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 01 e, a seguir, responda a questão, que a ele se refere.


Texto 01


Com gostinho de infância


Mariana Chagas

Quais eram suas brincadeiras preferidas quando criança? Parece até bobagem, mas o que gostávamos de fazer diz muito sobre quem somos hoje. É que a infância é o momento de maior desenvolvimento neurológico da vida. Todas as interações com outras pessoas e com o ambiente durante essa fase são essenciais para moldar as principais estruturas de quem essa pessoa vai se tornar. E, por isso, as brincadeiras e as atividades educacionais são de tamanha importância.

Esses passatempos servem para estimular os sentimentos intrínsecos da infância: a curiosidade, o encantamento, a diversão. São essas emoções que deixam a criança tão interessada pela vida e fascinada com coisas que parecem simples, mas, para elas, são um universo realmente novo.

Conforme crescemos, é comum que esses sentimentos diminuam. A autora Kasey Tross trouxe um questionamento importante em seu texto “Subindo o escorregador”. Ela aponta que muitas crianças tentam subir pelo escorregador dos parquinhos, sendo que estes foram feitos apenas para descer. Seja por curiosidade, ou apenas para testar a própria capacidade, elas continuam mesmo após cair e levar bronca dos adultos. Então ela questiona por que perdemos essa curiosidade tão determinante depois que viramos adultos.

É importante tentar resgatar, preservar e manter essas emoções atreladas a nossa infância, mesmo durante a vida adulta.

Quem explica isso é Patrícia Stankowich, psicanalista com ênfase nas temáticas sobre infância, adolescência e inclusão.

“Essa pode ser uma forma de manter a espontaneidade e alegria no viver, apesar dos percalços e dos imprevistos que a vida nos traz”, argumenta.

De acordo com a psicanalista, os sentimentos característicos da infância, como o encantamento, a curiosidade e a criatividade, são fundamentais no nosso dia a dia porque estão associados aos aspectos fundamentais do desenvolvimento emocional e cognitivo.

“Manter o encantamento, a curiosidade e a criatividade podem trazer benefícios, como um melhor bem-estar emocional”, elucida a profissional. “O encantamento, por exemplo, nos conecta com a capacidade de nos maravilharmos com as pequenas coisas da vida, promovendo uma sensação de alegria e de admiração”, relata.

Também é importante o estímulo à criatividade. A pesquisadora explica que ela é útil não só para a resolução de problemas, mas também para a inovação e para o desenvolvimento pessoal. Quem diria que a infância poderia nos ajudar a encontrar soluções originais na vida adulta?

Já a curiosidade nos impulsiona a buscar conhecimento e explorar novas experiências. “Ela pode levar a um contínuo desenvolvimento pessoal intelectual, essencial para o crescimento durante toda a vida”, complementa a psicanalista.

Mesmo na vida adulta, existem brincadeiras e atividades que podem ser realizadas, sozinho ou acompanhado, para manter o encantamento pela vida e cultivar o mundo de forma mais positiva. [...]


Disponível em: https://vidasimples.co/emocoes/com-gostinho-de-infancia. Acesso em: 4 jun. 2024. Adaptado.

As aspas foram usadas no texto para assinalar o uso de  

Alternativas
Q3078874 Português
Assinale a alternativa que justifica corretamente o uso de aspas duplas neste contexto:

“A definição de saúde é de um bem-estar físico, mental e social. Comer passa por isso”, diz Sophie, pesquisadora da USP, ao analisar os perigos da dietas ‘infalíveis’ divulgadas na internet.”
Disponível em: https://veja.abril.com.br/saude/profissionais-de-saude-se-mobilizam-contra-dietas-infaliveis-da-internet/. Acesso em: 21 maio 2024.
Alternativas
Respostas
1: A
2: C
3: A
4: C
5: E
6: C
7: E
8: B
9: E
10: C
11: B
12: A
13: B
14: A
15: E
16: C
17: C
18: D
19: D
20: D