Questões de Concurso
Sobre uso das aspas em português
Foram encontradas 1.086 questões
Empresas consideradas "cooperantes" estarão sujeitas a uma taxa de 20,7%.
As aspas foram empregadas na palavra “cooperantes” para indicar:
As questões de 01 a 10 dizem respeito ao texto. Leia-o atentamente antes de respondê-las.
Levando-se em consideração que (V) significa ‘Verdadeiro’ e (F) significa ‘Falso’, considere as proposições a seguir.
( ) O sinal [?] (título) indica uma pergunta indireta;
( ) As aspas (linha 12) indicam em sentido figurado do termo;
( ) As aspas duplas (linha 12) poderiam ser substituídas por colchetes;
( ) A vírgula (linha 06) possui a mesma função do ponto (linha 13).
A sequência CORRETA corresponde a:
(Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/tulio-milman/noticia/2024/10/conexaocm2md3q1y008y012dwg0qnzn7.html – texto adaptado especialmente para esta prova).
I. Na linha 05, os dois pontos introduzem uma fala em discurso direto.
II. Na linha 11, a dupla vírgula hachurada separa um aposto.
III. Na linha 23, o emprego das aspas indica uma palavra traduzida diretamente de outro idioma.
Quais estão corretas?
"A visão de que o mundo vai "de mal a pior" está equivocada."
Nesse trecho, a expressão “de mal a pior” foi empregada entre aspas porque é:
“A definição de saúde é de um bem-estar físico, mental e social. Comer passa por isso”, diz Sophie, pesquisadora da USP, ao analisar os perigos da dietas ‘infalíveis’ divulgadas na internet.”
Disponível em: https://veja.abril.com.br/saude/profissionais-de-saude-se-mobilizam-contra-dietas-infaliveis-da-internet/. Acesso em: 21 maio 2024.
I. O uso das aspas em “externo” (2º§) à própria disciplina indica que a palavra é utilizada em sentido figurado ou com uma conotação especial.
II. No trecho “[...] desencadeiam um esforço de revisão das práticas de ensino da língua, [...]” (3º§), a palavra “desencadeiam” poderia ser substituída por “iniciam” sem prejuízo ao sentido original.
III. Em “[...] para adoção das práticas de leitura e produção e de análise linguística em suas condições de uso e de reflexão como conteúdo da disciplina.” (3º§), a expressão “em suas condições de uso” refere-se às práticas de leitura e produção e de análise linguística.
IV. A expressão “[...] uma clientela diferente daquela que veio frequentando os bancos escolares até a década de 60” (2º§) utiliza o pronome relativo “que” para introduzir uma oração explicativa, especificando o tipo de clientela mencionado.
Está correto o que se afirma apenas em
I - uso reiterado de estrangeirismos.
II - diferentes usos das aspas.
III - uso de citação direta.
IV - frequente uso de arcaísmos.
V - uso de neologismos.
Estão CORRETOS os itens
Texto 01
O mundo precisa da sua originalidade – e você também
Patrícia Cotton
A palavra alemã Zeitgeist insinua que somos afetados – ou até mesmo assombrados – pelo espírito do tempo
em que vivemos. Esse “fantasma” dá o tom do nosso ambiente cultural e intelectual, e sobretudo das nossas escolhas. O
tempo seria uma espécie de molde que torna impossível o exercício pleno da originalidade. E na contemporaneidade isso
tem se tornado ainda mais agudo. Fórmulas prontas nos levam a crer que o visível, o recorrente e o seguro são o mesmo
que “sucesso”. Padrões de comunicação, de estética, de mentalidade política, de gestão e de autoprodutização apostam
cada vez mais na previsibilidade anticancelamento, asfixiando o pioneirismo e a criatividade. Estamos, afinal, perdendo a
capacidade de ser originais?
Sendo uma exímia voyer digital, venho notando há alguns anos certos modelos se cristalizando. Postar fotos
com o date, por exemplo, virou o novo anel de compromisso. Estudos, refeições, férias, mudanças de trabalho, e até
mesmo malhação – outrora aspectos naturais da existência – tornaram-se extraordinários (uma vez publicados, claro). A
espetacularização permanente de quase tudo virou uma espécie de “prova de vida” do INSS. Uma vibe na linha de “mãe,
olha o desenho que eu fiz!”. Dando uma de Analista de Bagé, parece que o silêncio (digital) virou sinal de que as coisas,
enfim, vão bem.
Falando da nossa realidade analógica, somos fruto de um momento de inspiração original dos nossos pais.
Digitais, DNA e voz comprovam a nossa singularidade estrutural, nossa gênese inquestionável. Originalidade, por este
prisma, é um bem democrático, já que a única coisa que não pode ser copiada é justamente você. Se irá aproveitar isso
ou não, é outra história. Fato é: o esquecimento deste ativo que é a singularidade nos distancia não apenas de nós
mesmos, mas de compor o todo de uma comunidade diversa.
[...]
Ao seguir hábitos e padrões de forma irrefletida, indivíduos e negócios vão se tornando muito mais objeto do que
sujeito de suas ações. Abatidos pelo Zeitgeist e pela autoconsciência anêmica, fica cada vez mais difícil surpreender. Parece, inclusive, que foi em outra vida que o mote “pense diferente”, da Apple, teve algum valor. Estamos
cada vez menos originais, viciados em benchmarks, engajamentos e teses de investimento que trazem supostas
garantias.
Paradoxalmente, nunca precisamos tanto da originalidade para enfrentar os problemas complexos e inéditos que temos vivenciado coletivamente. E também para a autorrealização individual.
O tópico da autorrealização me faz lembrar que, por muito tempo, acreditei que ser acessível era ser
comprometida, sobretudo profissionalmente. À luz disso, me viciei em um “crackberry” (gíria que se refere à natureza
viciante dos smartphones BlackBerry, que eram conhecidos por suas ferramentas eficientes de e-mail, mensagens e
produtividade) como instrumento de trabalho. Na época, achava natural que aquele aparelho fosse minha extensão, sem
me dar conta dessa perigosa simbiose. Durante um autoexperimento de mudança, em que fiquei quase um ano sem
celular, tive o melhor e mais transformador período da minha vida. Desde então, cultivo uma comunicação ecológica, fora
da “whatsApplândia” e afins. Sua suposta conveniência jamais me convenceu, e a vida “semioffline” segue trazendo bons
frutos, apesar de todas as reclamações, controvérsias e perdas que conscientemente enfrento. O que muitos denominam
de loucura, aprendi a chamar de originalidade.
Encontrar o próprio caminho original não é fácil, mas certamente é mais interessante que o consumo irrestrito de
clichês e benchmarks. Ser original é trabalhar na margem de manobra entre o espírito do tempo que nos influencia, e o
que é de alcance consciente. É entender que destino é também – mas não só – origem. É expressar a essência na
existência através de escolhas corajosamente autênticas. É ser subversivo, fazer algo que ainda não foi imaginado. E
pagar os eventuais pedágios com um discreto sorriso de Monalisa no rosto.
Disponível em: https://vidasimples.com/. Acesso em: 22 maio 2024. Adaptado.
I - uso reiterado de estrangeirismos.
II - diferentes usos das aspas.
III - uso de citação direta.
IV - frequente uso de arcaísmos.
V - uso de neologismos.
Estão CORRETOS os itens
Texto 01
Desenvolva as suas competências
Desenvolva as suas competências
Disponível em: https://vidasimples.com. Acesso em: 18 abr. 2023. Adaptado.
Texto 01
Texto 01
Employee Experience, pessoas e tecnologia. Qual o caminho tomar?
Disponível em: https://vocesa.abril.com.br. Acesso em: 27 jul. 2023. Adaptado.
I - A presença das aspas, no primeiro parágrafo, indica o uso de citações diretas. II - O itálico assinala o uso de estrangeirismos, os quais ocorrem ao longo do texto. III - A linguagem conotativa é empregada de forma reiterada no decorrer do texto. IV - O uso de verbos na primeira pessoa marca a presença de subjetividade no texto. V - O texto, por suas características, apresenta-se como dissertativo-argumentativo.
Estão CORRETAS as afirmativas
I. No título, os parênteses foram usados para a inserção de uma ideia, os quais, se retirados, provocam alteração de sentido.
II. No primeiro parágrafo, verifica-se o uso de palavras e expressões da linguagem coloquial.
III. No primeiro parágrafo, verifica-se o uso de expressões que estão na linguagem conotativa.
IV. No primeiro parágrafo, as aspas foram usadas para marcar tanto a presença do discurso direto quanto da ironia.
V. No último parágrafo, verifica-se o uso do paralelismo sintático, ou seja, há complementos do verbo “pedir” que são utilizados conjuntamente.
Estão CORRETAS as afirmativas
Leia o texto abaixo e responda a questão.
“Valor escandaloso” para uma tragédia
anunciada
Para o coordenador de Justiça Climática do
Greenpeace Brasil, Igor Travassos, o valor
destinado pelo estado para o funcionamento,
ações e operações da Defesa Civil é
“escandaloso” e reflete um comportamento
comum nas políticas públicas relacionadas ao
clima no país: ignorar ações preventivas e agir
apenas quando a emergência já está em curso.
“Apesar de devastador, o cenário que estamos
vivendo no Rio Grande do Sul não é algo novo
ou inesperado para os governos! Essas
previsões deveriam ter se refletido em ações de
prevenção e adaptação e orçamento para
executá-las. Ao contrário disso, porém, vemos
que foi destinado nem mesmo 0,01% do
orçamento anual do estado para ações da
Defesa Civil. O valor é escandaloso!
Precisamos entender que eventos climáticos
extremos ficarão cada vez mais frequentes e
intensos devido à aceleração das mudanças
climáticas”, finaliza
Travessos (https://www.greenpeace.org/brasil/b
log).