Questões de Português - Uso das aspas para Concurso

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Q829882 Português

Analise o seguinte fragmento retirado do texto e as afirmações que são feitas a seguir:

Agora, pensa-se que essa mesma proporção seja inferior a 10%, e a queda continua. “Essa é a melhor notícia do mundo atual”, disse Jim Yong Kim, presidente do Banco Mundial. (l. 17- 19)


I. A frase sublinhada representa o sujeito da forma verbal pensa, a qual se encontra na voz passiva sintética.

II. No fragmento, o uso das aspas tem como função indicar uma citação.

III. É possível inferir que há outras notícias que não são tão boas como a referida no fragmento.


Quais estão corretas?

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Q822674 Português

Como superar o fim de um relacionamento? A ciência explica

Ter o “coração partido” é uma das experiências mais traumáticas da vida. No entanto, de acordo com um estudo da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, acreditar que está fazendo algo para superar o término de um relacionamento, independente como, pode ajudar a aliviar o sofrimento. Esse efeito placebo, segundo os cientistas, influencia regiões do cérebro associadas às emoções, liberando dopamina – um dos neurotransmissores responsáveis pelo sentimento de felicidade.

Durante décadas, pesquisas mostraram que as expectativas positivas, mesmo em tratamentos com pílulas sem ingredientes ativos na composição, podem aliviar mensuravelmente a dor. Neste estudo, os especialistas procuraram identificar o impacto do efeito placebo nas dores emocionais de uma rejeição romântica, por exemplo. "O término de um relacionamento é uma das piores experiências emocionais que uma pessoa pode ter ao longo da vida e pode ser um gatilho para problemas psicológicos", explicou ao Daily Mail Leonie Koban, um dos autores da pesquisa publicada no Journal of Neuroscience.

Para os pesquisadores, as recentes descobertas são importantes, considerando que rompimentos estão relacionados a um risco 20 vezes maior de desenvolver depressão em um ano. "Em nosso estudo, descobrimos que esse efeito placebo pode ter um grande efeito na redução dessa dor social", disse Koban. "Só o fato de que você está se engajando em algo para benefício próprio, e que pode lhe dar esperanças, já pode ter um impacto", completou Tor Wager, coautor do estudo.

                                           [...]

(Fonte:http://veja.abril.com.br/saude/como-superar-o-fim-de-um-relacionamento-a-ciencia-explica/. Adaptado.Acesso em: 14/05/2017)

No período: Ter o “coração partido” é uma das experiências mais traumáticas da vida., as aspas foram usadas para indicar
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Q806186 Português

                                             TEXTO 7

                               ONDA CONSERVADORA

      Como se forma o pensamento conservador? Como ele ganha mais adeptos na sociedade? Como ele pode vir a conformar maiorias?

      Essa discussão remete à questão da imposição de uma visão de mundo que é de uma parte da sociedade como sendo a visão de toda a sociedade. Estamos no campo da produção da ideologia e da disputa pela hegemonia. Não é pela força, mas pelo convencimento que a maioria da sociedade adota uma visão de mundo, valores, um projeto de sociedade, uma forma determinada de convivência social.

      Assistimos ainda surpresos a manifestações cada vez mais frequentes de intolerância com aqueles que pensam de modo diverso ou têm outros valores. São expressão de uma direita que se viu estimulada por uma campanha sistemática feita pela mídia, especialmente pela televisão aberta, e por organizações da sociedade civil, como a Fiesp, e “saiu do armário”. Essas manifestações passam a hostilizar aqueles identificados como seus inimigos, sejam eles um partido político, uma religião afro, homossexuais, jovens negros da periferia ou meninos de rua. Guido Mantega, Chico Buarque, Leticia Sabatella, entre muitos outros, recentemente sofreram agressões gratuitas que expressam essa polarização social e política em nossa sociedade.

Texto adaptado do original de Silvio Caccia Brava, editorial ONDA CONSERVADORA, do Le Monde Diplomatique Brasil, edição 112, de 8 de outubro de 2016. http://www.diplomatique.org.br/editorial. php?edicao=112

Ainda em relação à expressão “saiu do armário”, é INCORRETO afirmar que:
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Q806172 Português

O TEXTO 1, adiante, é um trecho da coluna de Guilherme Boulos, publicada na Folha de São Paulo, em 15 de setembro de 2016. O TEXTO 2 é um fragmento de ‘COMUNICAÇÃO’ interna da Seção de Buscas Ostensivas do Serviço de Buscas da Divisão de Operações do Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) da Secretaria de Segurança Pública do Estado da Guanabara, emitido em 2 de setembro de 1968 (razão pela qual foram mantidos erros de datilografia e a ortografia do período).

      Leia-os, atentamente, e responda às questões propostas adiante.

                                                       TEXTO 1

                                     A VOLTA DO CABO ANSELMO

      “Balta Nunes apareceu num encontro de comunicadores da Frente Povo Sem Medo, em junho passado, querendo ‘colaborar’. Aproximou-se dos militantes, pedia informações das lutas e queria visitar a Escola Florestan Fernandes, experiência pedagógica do MST (Movimento dos Sem-Terra). Seus mé- todos de aproximação foram descritos com detalhes em artigo recente publicado pela Mídia Ninja.

      Na verdade, Balta Nunes é o capitão do Exército Willian Pina Botelho. A infiltração foi revelada após ele armar uma arapuca que resultou na prisão de 21 jovens no dia da manifestação dos 100 mil contra o presidente Temer. Na ocasião, o capitão também foi ‘detido’, mas, misteriosamente, não foi encaminhado para nenhuma delegacia. Em seguida, sua real identidade veio à tona, após reportagem do site Ponte. (...)”

                                                                           (Guilherme Boulos, Folha de São Paulo, 15/09/2016)

         

                                                       TEXTO 2

      “Sr. Chefe da Seção de Buscas Ostensivas

      Cumprindo ordens de V.S., dirige-me juntamente com o colega ANTONIO GOMES, às 10,40 horas de hoje, à Reitoria da Praia Vermelha, afim de localizar e posteriormente informar a esta Seção possiveis disturbios praticados por estudantes e universitá-rios, tenho a informar o seguinte:

      Que por volta das 12 horas, um grupo de aproxmadamente 500 estudantes, reuniram-se na parte interna (jardim) da Reito-ria e um outro grupo de aproximadamente 50 estudantes perma-neceram na parte externa da Reitoria, aplaudindo aos oradores que foram identificados como

ELINOR MENDES DE BRITO, FRANKLIN MARTINS, MARCO ANTONIO além de outros, que usaram da palavra, mas que não foram identificados.(...)”

Os termos ‘colaborar’, no primeiro parágrafo, e ‘detido’, no segundo parágrafo – ambos do TEXTO 1 –, aparecem entre aspas simples porque:
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Q806127 Português

                               O equilibrista bêbado

      Girar pratos constitui um tradicional ato circense, no qual um malabarista mantém um grande número de pratos girando sobre varetas. Frequentemente, o ato é combinado com acrobacias e sequências humorísticas. Girar pratos é também uma conhecida metáfora para o trabalho gerencial. Muitos executivos, quando interrogados sobre sua rotina, respondem com a frase: “continuo tentando manter os pratos no ar”.

      Colin Price, diretor da consultoria McKinsey & Company, em Londres, fez eco ao senso comum: publicou, há alguns meses, um artigo na revista da empresa, sugerindo que liderança se tornou, de fato, a arte de girar pratos. O consultor refere-se aos paradoxos característicos da vida nas organizações e à necessidade de os executivos buscarem posições de equilíbrio, nem sempre triviais.

      Sua principal premissa é que a forma racional para buscar melhores resultados nas organizações, com foco em questões financeiras e operacionais, com metas, pode não ser a maneira mais eficaz. Não deixa de parecer irônico, dado sua empresa ter construído um impressionante portfólio de clientes com a venda justamente desse tipo de abordagem. Price parece ter descoberto que, embora gostemos de ver as empresas como manifestações da racionalidade, a realidade frequentemente nos mostra que ações e decisões corporativas são comumente marcadas pela imprevisibilidade e pela excentricidade do comportamento humano.

      A sugestão de Price é abraçar a condição paradoxal da vida corporativa e buscar situações de equilíbrio. Assim como os malabaristas tentam manter seus pratos no ar, os executivos devem tentar direcionar esforços para incentivar os comportamentos capazes de alinhar as organizações com as suas maiores prioridades.

      O consultor identifica grandes paradoxos da vida corporativa. Dois deles merecem destaque. O primeiro envolve mudanças e estabilidade. Toda empresa que deseja sobreviver precisa manter-se no passo de mudança de seu ambiente. Frequentemente, isso implica realizar alterações na estratégia, reformar estruturas, renovar quadros e acelerar o desenvolvimento e o lançamento de produtos. No entanto, o excesso de mudanças causa estresse e gera resistência. Mais sensato é procurar o equilíbrio entre mudança e estabilidade, com respeito aos limites das pessoas e dos processos.

      O segundo paradoxo envolve controle e autonomia. Toda organização necessita de normas e processos. Algumas empresas, entretanto, por incapacidade gerencial, operam em um vácuo de regras. Tornam-se erráticas e caóticas, tomando decisões ao sabor do momento. Por outro lado, o excesso de controle condena os funcionários à condição de meros executores. Como as bandas de jazz, as empresas precisam de regras básicas para operar, de forma que cada profissional possa, no momento correto, improvisar e criar.

      A mensagem de Price tem méritos. De fato, para enfrentar os desafios do dia a dia, os executivos devem reconhecer que sua atividade é permeada por contradições. Infelizmente, muitos parecem agir como equilibristas bêbados. Sobra-lhes desinibição e falta-lhes consciência. Se trabalhassem “sóbrios”, talvez fossem capazes de reconhecer a real natureza de sua tarefa e manter todos os pratos no ar.

                                                      (Thomaz Wood Jr., www.cartacapital.com.br, 07.07.2013. Adaptado)

Considere as frases:

•  Muitos executivos, quando interrogados sobre sua rotina, respondem com a frase: “continuo tentando manter os pratos no ar”. (primeiro parágrafo)

•  Se trabalhassem “sóbrios”, talvez fossem capazes de reconhecer a real natureza de sua tarefa e manter todos os pratos no ar. (último parágrafo)

É correto afirmar que as aspas sinalizam, em “continuo tentando manter os pratos no ar” e “sóbrios”, respectivamente,

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Respostas
386: E
387: D
388: D
389: C
390: D