Questões de Português - Uso das aspas para Concurso

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Q620559 Português
Considerando que cada uma das opções a seguir apresenta uma proposta de reescrita de trecho do texto Reforma eleitoral no Brasil:... — indicado entre aspas —, assinale a opção em que a reescrita, além de veicular informação originalmente apresentada, também preserva a correção gramatical.
Alternativas
Q620250 Português
Assinale a alternativa corretamente pontuada.
Alternativas
Q618102 Português
TEXTO 1

                             Roupas de grife ajudam a influenciar as pessoas

Salvador Nogueira

Estudo prova que usar roupas caras realmente mexe com o inconsciente alheio. Mas só se a marca estiver à mostra.

      O mundo trata melhor quem está bem vestido. Um novo estudo comprova que isso é verdade - mas não porque roupas caras sejam bonitas ou estejam na moda. Seu poder está concentrado em um único elemento: o logotipo da grife.

      A pesquisa foi coordenada pelo psicólogo Rob Nelissen, da Universidade de Tilburg, na Holanda. Ele pediu a voluntários que olhassem fotos de um homem de camisa polo - com ou sem o símbolo de uma grife — e também mandou uma assistente ir à rua pedir donativos (usando uma blusa de marca, cujo logotipo foi coberto durante metade do tempo). Quando o logo estava visível, as pessoas demonstravam 20% mais respeito e davam 400% mais atenção e 178% mais donativos para o dono da roupa, que também era considerado merecedor de um salário 9% maior.

      Em outra experiência, cada voluntário recebia 10 euros - e tinha de dar uma parte a outra pessoa (que na verdade era um comparsa dos pesquisadores). Quando essa pessoa estava vestida com uma grife, o voluntário dava mais dinheiro a ela. Em alguns casos, os cientistas diziam que a roupa de grife tinha sido um presente, pois aquela pessoa era pobre. Isso fazia com que os voluntários voltassem a ser muquiranas - anulando o efeito positivo que tinha sido gerado pela roupa de marca.

      Ou seja: se você quer influenciar os outros, não basta se vestir bem. É preciso ostentar um logotipo, deixando claro que a roupa foi cara e que você tem bastante dinheiro. Ou pelo menos fingir. “Os dados sugerem que o consumo de luxo pode ser uma estratégia social lucrativa", diz Nelissen.

                   (Super Interessante, São Paulo, Editora Abril, Edição 292, junho 2011, p. 16.)


TEXTO 2

                        Depoimento sincero de um leitor bem-sucedido

“Precisava levantar as vendas da minha pizzaria. Decidi panfletar em um semáforo e lembrei-me de uma matéria da SUPER (Roupas de Grife Influenciam as Pessoas, junho). Fui com uma polo de marca e não deu outra. Mesmo às 21 h, de noite, as pessoas abaixavam a janela do carro para pegar o panfleto. Depois, usei táticas descritas na matéria A Ciência dos Preços (agosto). Ofereci RS 2 de acréscimo no pedido para incluir borda de catupiry e R$ 10 para incluir um brotinho doce. Aumentei 10% o caixa no fim de semana. Valeu, SUPER!" H. S.

            (Super Interessante, São Paulo, Editora Abril, Edição 296, outubro 2011, p. 12.) 
O emprego das aspas nos dois textos indica: 
Alternativas
Q612105 Português
Desde o tempo do cabo-de-guerra 
 
   Não apenas os equipamentos, os recordes e as regras mudaram em 112 anos de Olimpíadas. Esportes também foram aceitos ou expulsos .
   Uma avaliação comparativa das Olimpíadas modernas, a partir da primeira, em 1896, permite um passeio pelas mudanças globais ocorridas nesse período, da tecnologia à cultura. Na estréia, não havia atletas femininas. Em 1900, a primeira tenista jogou de vestidão e botina. O atleta do salto com vara disputava com uma pesadíssima e frágil vara de bambu. Devido à falta de monitoramento confiável, os juízes deram o ouro da maratona de 1904 a um americano que fizera parte do trajeto de automóvel. Descoberta a trapaça, a medalha passou ao segundo colocado, que, por sua vez, revelou ter turbinado o desempenho com doses de estricnina e conhaque. Os exames antidoping só começaram a ser feitos em 1968, no México.
   Um dos aspectos mais surpreendentes é o entra-e-sai de modalidades. Catorze esportes entraram e depois saíram da lista de categorias olímpicas. Até 1920, provas de cabo-de-guerra, croquet, pelota basca, nado subaquático e golfe já haviam sido disputadas em pelo menos um dos Jogos. Para ser aceito nas Olimpíadas (ou nelas permanecer), um esporte precisa atender a uma regra básica: ser praticado em 75 países de quatro continentes. Entre as categorias femininas, a exigência é de quarenta países em três continentes. Cumprido esse critério, a incorporação da modalidade depende ainda de sua popularidade ou da força política de sua federação internacional. “O pentatlo moderno, com poucos fãs, é disputado até hoje apenas por uma razão política", diz Nelson Todt, membro da Academia Olímpica Brasileira. A modalidade foi criada com base na versão praticada na Antiguidade pelo barão Pierre de Coubertin, o idealizador dos Jogos Olímpicos modernos.
   O bicicross foi aceito depois de oito anos de negociações com o Comitê Olímpico Internacional. Trata-se de uma tentativa dos organizadores de atrair um público mais jovem e de atribuir uma imagem mais atual às Olimpíadas. Outras atividades radicais, como o skate e o BMX Freestyle, poderão entrar na Olimpíada de Londres, em 2012. Na lista dos que se candidataram sem sucesso estão o surfe, o rúgbi, o boliche e a brasileiríssima capoeira.
(Veja, 11 jun. 2008, p. 114.)
O segmento “O pentatlo moderno, com poucos fãs, é disputado até hoje apenas por uma razão política” está entre aspas porque:
Alternativas
Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: BANESE Prova: FCC - 2012 - BANESE - Técnico Bancário |
Q611201 Português
Atenção:  A questão refere-se ao texto abaixo.

As dificuldades para conciliar desenvolvimento econômico e proteção ambiental travam as grandes obras de infraestrutura. Casos emblemáticos são a usina hidrelétrica de Belo Monte, o projeto de exploração do pré-sal e portos em São Paulo, Rio e Bahia, além do Rodoanel. Muitos dos projetos sofreram modificações por causa das pressões para atender às exigências ambientais. Ainda assim, ONGs e o Ministério Público questionam as obras por causa de seus grandes impactos.
Na avaliação do economista Sergio Besserman Vianna, ex-diretor do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a visão que opõe desenvolvimento e questões ambientais é atrasada. "Esse anacronismo não corresponde mais à realidade. Quem continuar apostando nisso vai errar, pois a economia global está iniciando a maior transição tecnológica desde a Revolução Industrial." Segundo ele, a economia ancorada no desenvolvimento a qualquer custo e nos combustíveis fósseis está no começo de seu declínio, e será substituída por uma economia de baixo carbono e baseada na manutenção dos recursos naturais. "É certo que essa transição ocorrerá e sairão na frente os países que eliminarem essa visão obsoleta de que ambiente e desenvolvimento não podem conviver."

(Afra Balazina e Andrea Vialli. O Estado de S. Paulo, Vida, A24, 20 de fevereiro de 2011, com adaptações)
"É certo que essa transição ocorrerá e sairão na frente os países que eliminarem essa visão obsoleta de que ambiente e desenvolvimento não podem conviver."
O emprego das aspas que isolam a afirmativa final do texto denota
Alternativas
Respostas
426: C
427: E
428: A
429: E
430: A