Questões de Concurso Sobre uso do ponto e vírgula em português

Foram encontradas 497 questões

Q1729222 Português
Assinale a alternativa em que a alteração sugerida de substituição de termo não acarreta erro gramatical ou que corrige erro existente no Texto:
Alternativas
Q1722598 Português

“Esperava comprar todos os presentes de Natal no Shopping; obtive, contudo, apenas os essenciais”.


O emprego do ponto e vírgula no trecho acima é explicado da seguinte forma:

Alternativas
Q1719915 Português
Marque a alternativa CORRETA em relação à pontuação.
Alternativas
Q1718732 Português
Sócrates ensina como não ligar para a opinião dos outros
O filósofo foi a julgamento e teve a chance de renegar suas ideias, mas preferiu beber veneno
Tiago Cordeiro

     O fundador da filosofia ocidental foi condenado à morte por não adorar os deuses de Atenas e "corromper" a juventude com ideias não aceitas pela sociedade da época. Sócrates (469 a.C. – 399 a.C.) foi a julgamento e teve a chance de renegar suas ideias. Preferiu beber cicuta. Pagou com a vida o preço da impopularidade, mas não abriu mão de seus conceitos. Com isso, ele deixava uma última lição clara: não é possível levar a sério as opiniões alheias o tempo todo. Muitas vezes, é preciso ter a coragem de assumir suas próprias posições, por mais complicado que isso seja.
     É difícil agir assim. Afinal, ser popular é prazeroso. Observe: em uma roda de conversa, sempre aparece aquela pessoa simpática, carismática, que conta piadas de que todos riem e sente o prazer de ser bem-recebido pelo grupo. Sócrates fazia o contrário: abordava estranhos na rua e perguntava, insistentemente, o que era a felicidade, quais os motivos para realizar sacrifícios para deuses ou por que homens que vão às guerras são tão valorizados. 


     Era irritante, porque demonstrava o quanto os lugares-comuns não se sustentavam logicamente. “Sócrates era o chato que ninguém quer por perto”, afirma o filósofo Robert Rowland Smith, autor de Breakfast With Socrates ("Café da Manhã com Sócrates", sem edição brasileira). “Suas perguntas irritavam quem não tinha interesse em debater com profundidade questões que pareciam óbvias, mas não eram.”
     Seus poucos discípulos entendiam o espírito de tantos questionamentos. Aristóteles sugeria que a amizade verdadeira só poderia existir quando duas pessoas compartilhassem sal – ou seja, dividissem refeições, impressões, opiniões. Já Platão registrou, em seus mais de 30 diálogos socráticos, a dialética do mestre. Suas conversas se iniciavam com uma pergunta, que resultava em opiniões do interlocutor, primeiramente aceitas. Depois, era mostrado o contraditório daquelas opiniões, levando o interlocutor a reconhecer seu desconhecimento sobre o assunto.
     Para Sócrates, o importante era ter em mente que todos os seus conceitos de vida podem estar errados. Por isso, precisam ser examinados até que provem ter lógica. Mesmo que isso traga impopularidade. Até porque ninguém consegue ser popular e agradar a todos.

Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/Filosofia/noticia/2016/08/socrates -ensina-como-nao-ligarpara-opiniao-dos-outros.html. Acesso em: 28 fev. 2019. [Adaptado]
Para responder à questão, considere o excerto transcrito abaixo.
É difícil agir assim. Afinal, ser popular é prazeroso. Observe: em uma roda de conversa, sempre aparece aquela pessoa simpática, carismática, que conta piadas de que todos riem e sente o prazer de ser bem-recebido pelo grupo.
Sem alteração de sentido e sem prejuízo das normas gramaticais, o terceiro período do excerto pode ser reescrito da seguinte forma:
Alternativas
Q1718729 Português
Sócrates ensina como não ligar para a opinião dos outros
O filósofo foi a julgamento e teve a chance de renegar suas ideias, mas preferiu beber veneno
Tiago Cordeiro

     O fundador da filosofia ocidental foi condenado à morte por não adorar os deuses de Atenas e "corromper" a juventude com ideias não aceitas pela sociedade da época. Sócrates (469 a.C. – 399 a.C.) foi a julgamento e teve a chance de renegar suas ideias. Preferiu beber cicuta. Pagou com a vida o preço da impopularidade, mas não abriu mão de seus conceitos. Com isso, ele deixava uma última lição clara: não é possível levar a sério as opiniões alheias o tempo todo. Muitas vezes, é preciso ter a coragem de assumir suas próprias posições, por mais complicado que isso seja.
     É difícil agir assim. Afinal, ser popular é prazeroso. Observe: em uma roda de conversa, sempre aparece aquela pessoa simpática, carismática, que conta piadas de que todos riem e sente o prazer de ser bem-recebido pelo grupo. Sócrates fazia o contrário: abordava estranhos na rua e perguntava, insistentemente, o que era a felicidade, quais os motivos para realizar sacrifícios para deuses ou por que homens que vão às guerras são tão valorizados. 


     Era irritante, porque demonstrava o quanto os lugares-comuns não se sustentavam logicamente. “Sócrates era o chato que ninguém quer por perto”, afirma o filósofo Robert Rowland Smith, autor de Breakfast With Socrates ("Café da Manhã com Sócrates", sem edição brasileira). “Suas perguntas irritavam quem não tinha interesse em debater com profundidade questões que pareciam óbvias, mas não eram.”
     Seus poucos discípulos entendiam o espírito de tantos questionamentos. Aristóteles sugeria que a amizade verdadeira só poderia existir quando duas pessoas compartilhassem sal – ou seja, dividissem refeições, impressões, opiniões. Já Platão registrou, em seus mais de 30 diálogos socráticos, a dialética do mestre. Suas conversas se iniciavam com uma pergunta, que resultava em opiniões do interlocutor, primeiramente aceitas. Depois, era mostrado o contraditório daquelas opiniões, levando o interlocutor a reconhecer seu desconhecimento sobre o assunto.
     Para Sócrates, o importante era ter em mente que todos os seus conceitos de vida podem estar errados. Por isso, precisam ser examinados até que provem ter lógica. Mesmo que isso traga impopularidade. Até porque ninguém consegue ser popular e agradar a todos.

Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/Filosofia/noticia/2016/08/socrates -ensina-como-nao-ligarpara-opiniao-dos-outros.html. Acesso em: 28 fev. 2019. [Adaptado]
Considere o parágrafo transcrito abaixo.
Para Sócrates, o importante era ter em mente que todos os seus conceitos de vida podem estar errados. Por isso, precisam ser examinados até que provem ter lógica. Mesmo que isso traga impopularidade. Até porque ninguém consegue ser popular e agradar a todos.
Sobre o uso da pontuação, afirma-se corretamente:
Alternativas
Q1635152 Português
As mulheres têm, sim, exercido sua voz, mas mergulham, por vezes, em um conformismo de cultura social que não deverá[1] mais ser aceito e precisa[2] urgentemente ser resolvido com políticas públicas adequadas e conscientização .
Sem alteração do sentido e com respeito à norma-padrão, o excerto está corretamente reescrito em:
Alternativas
Q1629451 Português

Neurocientista é alvo de mansplaining citando artigo que ela mesma escreveu


Enquanto palestrava, a especialista foi interrompida por homem que sugeriu a leitura de um estudo sobre o assunto – que ela mesma tinha escrito

REDAÇÃO GALILEU

05 NOV 2019 


A neurocientista Dra. Tasha Stanton contou no Twitter um episódio de machismo que sofreu durante a Conferência Australiana da Associação de Fisioterapia, que aconteceu no fim de outubro. Ela foi vítima de mansplaining com sua própria pesquisa científica.

Mansplaining é um termo em inglês usado para descrever o comportamento de alguns homens que assumem que uma mulher não conhece determinado assunto e insiste em explicá-lo, subestimando os conhecimentos da mulher.

O caso de Stanton é um exemplo de mansplaining: enquanto ela palestrava, um cientista homem a interrompeu no meio do discurso e sugeriu que ela lesse determinado artigo para "entender melhor" o assunto. O artigo que ele indicou, entretanto, tinha sido escrito pela própria palestrante.

"Espere aí por um segundo, amigo. Sou Stanton. Eu sou a autora do artigo que você acabou de mencionar'", ela disse naquele momento da palestra. Ela e outros cientistas da conferência riram da situação, mas ela ficou desconfortável com o acontecido.

"Só para ficar claro: eu nunca esperaria que as pessoas soubessem como sou fisicamente", ela escreveu posteriormente no Twitter. "Disse que era um grande elogio que ele recomendasse meu trabalho, que estava feliz por ele ter gostado e achado útil, mas que no futuro ele deveria ter cuidado para não assumir que outras pessoas não sabem as coisas." Stanton é professora na Universidade do Sul da Austrália (UniSA), já publicou mais de 60 artigos em periódicos científicos e foi palestrante em mais de 50 conferências. Ela completou seu doutorado na Universidade de Sydney em 2010 e atualmente é bolsista do Conselho Nacional de Pesquisa em Saúde e Medicina (NHMRC) da Austrália. Sua pesquisa tem como objetivo entender por que as pessoas sentem dor e por que, às vezes, a dor não desaparece. Seu trabalho abrange tanto a dor experimental quanto a clínica e, ela analisa como a educação e a atividade física desempenham papel na recuperação de dores crônicas.


Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2019/11/neurocientista-e-alvo-de-mansplaining-citandoartigo-que-ela-mesma-escreveu.html. Acesso em 05 de novembro de 2019.






Assinale a alternativa CORRETA quanto ao emprego dos sinais de pontuação no texto:
Alternativas
Q1625981 Português
    É difícil pensar na finitude humana, por trazer à tona a visão escatológica do fim do mundo da nossa tradição judaico-cristã. Ela representa sinais inevitáveis de que todos os seres vivos são finitos, todos vamos morrer e temos um final, mas o medo da morte dispara o nosso mecanismo de defesa contra o absurdo de não querer morrer. No fundo, ninguém acredita em sua própria morte, como disse Freud: “no inconsciente cada um de nós está convencido de sua própria imortalidade”. Apesar dessa negação, a morte nos dá sinais com frequência, porque está em nós o medo do abandono, da doença, da velhice, da violência e das incertezas da vida e seus conflitos.
    Então, para superar a negação da morte, precisamos aceitar que ela é um fenômeno impossível de não acontecer, que não se importa se somos religiosos, ateus, pobres e ricos ou menos ainda se alguém será enterrado como indigente ou em um mausoléu construído para sepultar uma figura importante. Entretanto, podemos aprender a lidar com isso de maneira pacífica: buscando o conforto na fé e nas crenças que acreditam na continuação da vida depois da morte, ou encontrar na sabedoria e na espiritualidade não apenas respostas sobre a finitude, mas sobre o sentido da vida, com seus encantos e desencantos.
    Hoje, em nossa civilização, estão presentes duas grandes forças antagônicas, segundo o psicanalista Erich Fromm: a orientação necrófila (amor à morte) e a orientação biófila (amor à vida). A primeira considera a morte de estranhos e de inimigos um fato insólito, exaltando as enfermidades, os desastres, os homicídios, etc., que causam mortes. A orientação biófila, porém, revela-se nos seres humanos que celebram que todos os organismos vivos ______ direito ____ vida. Eles lutam para preservar a vida e compreender a morte como processo da nossa biofilia. Além disso, as pessoas biófilas amam a vida e são atraídas pela sua energia beneficiente e beleza em todas as dimensões, preferindo a pacificação à destruição.
    Assim, passamos a ter a percepção de finitude humana, mas não pela razão fria e calculista que estabelece a condição niilista de vida e morte, presente em criaturas que prefaciam não existir tempo suficiente para concretizar todos seus desejos e ambições, vivendo a sensação feral e débil diante da vida. A finitude e seus sinais se impõem pela nossa realidade involuntária de haver nascido e ter que morrer. Contudo, nascemos livres para dar sentido à vida e entender os dilemas da existência humana. É como afirmou Leon Tolstói: “quando se pensa na morte, a vida tem menos encantos, mas é mais pacífica”.
    Enfim, para nos desprender da tensão entre a vida e a morte, é necessária a capacidade de transcender, de se elevar acima dessa dicotomia, já que temos a potência para desenvolver a nossa consciência e sentimentos, que nutrem de significados a nossa existência nos planos material e espiritual.

(Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em:
https://www.contioutra.com/quando-se-pensa-na-morte-a-vida-tem-
menos-encantos-mas-e-mais-pacifica/. Acesso em: 17/07/2019.)
Sobre alguns sinais de pontuação empregados no texto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.


( ) Se o segundo parágrafo fosse concluído com reticências em vez de ponto final, o autor poderia estar indicando que a ideia ali expressa não se completa com o término gramatical da frase, devendo ser suprida com a imaginação do leitor.

( ) No excerto “É como afirmou Leon Tolstói: ‘quando se pensa na morte, a vida tem menos encantos, mas é mais pacífica.’,” (5º§) os dois pontos são utilizados para anunciar a fala de um ser ficcional.

( ) Além de servir para marcar uma pausa longa, o ponto é o sinal que se emprega depois de qualquer palavra escrita abreviadamente, como “etc.” (3º§)

A sequência está correta em
Alternativas
Q1625285 Português
Entre as seguintes possibilidades de reescrita do fragmento a seguir, retirado do texto, assinale a que apresenta mudança de sentido e/ou erro gramatical.
“A restrição de 1941 foi atualizada em 1965, quando a proibição do futebol feminino, então, tornou-se expressa: ‘não é permitida a prática feminina de lutas de qualquer natureza (…)’.”
Alternativas
Q1624639 Português
Assinale a alternativa cuja pontuação e o emprego de maiúsculas estão corretos:
Alternativas
Q1621922 Português

Leia a matéria a seguir, para responder à questão.


Arqueólogos dizem ter encontrado cidade bíblica onde viveu o rei Davi. A cidade de Ziklag teria servido de refúgio para Davi há 3,2 mil anos, quando ele fugia do rei Saul.

11/07/2019-11h05/atualizado 11h05 / por Redação Galileu


Na última segunda-feira (8), um time de arqueólogos, liderados pela Autoridade de Antiguidades de Israel, anunciou ter encontrado as ruínas de Ziklag, uma cidade bíblica que teria servido de refúgio para o Rei Davi há 3,2 mil anos. Segundo os relatos bíblicos, Davi, conhecido por derrotar o guerreiro filisteu Golias, se abrigou na cidade onde vivia o povo filisteu quando fugia do rei Saul.

O estudo é fruto de escavações iniciadas em 2015 no sítio arqueológico Khirbet al-Ra. A partir de uma análise de datação por carbono, foi possível encontrar evidências de um assentamento do século 12 ao 11 a.C e de uma zona rural do século 10 a.C. Muitos artefatos encontrados na região - como potes, jarros de óleo e de vinho - revelam traços dos filisteus. 

De acordo com a tradição judaico-cristã, o rei Davi imperou em Ziklag antes de ser coroado em Hebrom - após a morte de Saul - o primeiro rei do antigo reino de Israel.

A localização de Ziklag, no entanto, é alvo de controvérsia: ninguém consegue afirmar onde ela existiu exatamente. Há relatos que apontam para 12 localidades diferentes. Por isso o novo estudo tem sido contestado por arqueólogos. “Referências ao local em textos bíblicos são consistentemente voltadas mais ao sul, em Negev, na tribo de Shimon, ou no sul da fronteira com a Judeia”, disse Aren Maier, da Universidade Bar-llan, em Israel, em entrevista ao jornal local, Haaretz. 

Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Arqueologia/noticia/2019/07/arqueologos-dizem-ter-encontrado-cidade-biblica-onde-viveu-o-rei-davi.html. Acesso em: 11 jul. 2019.


Assinale a opção em que a alteração na pontuação do trecho retirado do texto preserva a correção gramatical:
Alternativas
Q1620442 Português
BRASIL NO PROJETO EHT


    A primeira imagem de um buraco negro está circulando pelo mundo já faz uma semana. Esse feito só foi possível a partir de uma combinação de sinais capturados por oito radiotelescópios e montada com a ajuda de um "telescópio virtual" criado por algoritmos. Mais de 200 cientistas de diferentes nacionalidades, que participaram do avanço científico, fazem parte do projeto Event Horizont Telescope (EHT).
    Entre eles, está o nome da brasileira Lia Medeiros, de 28 anos, que se mudou na infância para os Estados Unidos, onde acaba de defender sua tese de doutorado (conhecida lá fora como PhD) pela Universidade do Arizona. Filha de um professor de Aeronáutica da Universidade de São Paulo (USP), afirmou, em entrevista ao G1, que cresceu perto de pesquisas científicas. Ela também precisou usar inglês e português nos vários lugares em que morou e, por isso, viu na matemática uma linguagem que não mudava.
    Especializada em testar as teorias da física nas condições extremas do espaço, Lia encontrou no EHT o projeto ideal para o seu trabalho. Ela atuou tanto na equipe que realizou as simulações teóricas quanto em um dos quatro times do grupo de imagens. Os pesquisadores usaram diferentes algoritmos para ter os pedaços da imagem do buraco negro captados pelos sinais dos radiotelescópios e preencher os espaços vazios para completar a "fotografia".
    O feito de Lia recebeu destaque no site da Universidade do Arizona, que listou o trabalho no projeto de mais de 20 estudantes da instituição, começando pela brasileira. Segundo a pesquisadora, embora os resultados do projeto EHT tenham sido obtidos graças ao trabalho de mais de tantas pessoas, o foco que as mulheres participantes do projeto receberam é positivo para mudar o estereótipo de quem pode e deve ser cientista.


Como você se envolveu com ciência e, mais especificamente, com a astronomia? 


    Meu pai é professor universitário e cresci perto da pesquisa científica. Decidi que queria fazer um PhD desde cedo, mesmo antes de saber o que queria estudar. Mudei muito durante a minha vida e troquei de línguas entre português e inglês três vezes até os 10 anos. Quando era criança, percebi que, mesmo que a leitura e a escrita fossem completamente diferentes em países diferentes, a matemática era sempre a mesma. Ela parecia ser uma verdade mais profunda, como se fosse de alguma forma mais universal que as outras matérias. Mergulhei na matemática e amei.
    No ensino médio, estudei física, cálculo e astronomia ao mesmo tempo e, finalmente, entendi o real significado da matemática. Fiquei maravilhada e atônita que nós, seres humanos, conseguimos criar uma linguagem, a matemática, que não é só capaz de descrever o universo, mas pode inclusive ser usada para fazer previsões.
    Fiquei especialmente maravilhada pelos buracos negros e a teoria da relatividade geral. Decidi então que queria entender os buracos negros, que precisava entender os buracos negros. Lembro que perguntei a um professor qual curso eu precisava estudar na faculdade para trabalhar com buracos negros. Ele disse que provavelmente daria certo com física ou astronomia. Então eu fiz as duas.


E como você se envolveu com o projeto do EHT?


    Meus interesses de pesquisa estão focados no uso de objetos e fenômenos astronômicos para testar os fundamentos das teorias da física. Eu vejo a astronomia como um laboratório onde podemos testar teorias nos cenários mais extremos que você possa imaginar. O EHT era o projeto perfeito para isso, porque as observações dele sondam a física gravitacional no regime dos campos de força em maneiras que ainda não tinham sido feitas antes. (...)
    Tenho dedicado uma porcentagem significativa do meu tempo, durante meus estudos, em tentar expandir a representação das mulheres na ciência, especificamente focando em dar às meninas jovens exemplos positivos nos modelos femininos na STEM [sigla em inglês para ciências, tecnologia, engenharia e matemática]. Por exemplo, frequentemente visito escolas de ensino médio e outros locais para dar palestras públicas.
    Na minha opinião, reconhecer que muitas mulheres estão envolvidas nesse resultado pode ser muito benéfico para mudar o estereótipo de quem pode e deve ser cientista. É importante que garotas e jovens mulheres saibam que essa é uma opção para elas, e que não estarão sozinhas se optarem por uma carreira científica. 

https://gazetaweb.globo.com/portal/

Com relação à pontuação, segundo a norma culta, todas as alternativas abaixo estão corretas, EXCETO em:
Alternativas
Q1363822 Português
Leia o texto “Como o conceito tradicional de masculinidade afeta os meninos?” dos escritores Tory Oliveira e Paula Calçade, para responder à questão a seguir.

Como o conceito tradicional de masculinidade afeta os meninos? (adaptado)

Deixar de dizer que ama um amigo, não poder abraçar quem se gosta, esconder seus sentimentos e não poder chorar. Para muitos meninos, essas são algumas das regras não escritas das masculinidades. Nascido dos debates sobre gênero, o conceito de masculinidades abarca as regras sociais delimitadas aos homens para que eles construam sua maneira de agir consigo, com o outro e com a sociedade. Muito cedo se aprende que a pena para quem não seguir um código estrito, que define a masculinidade, é ser visto como “menos homem”, associado à feminilidade, e, assim, estar vulnerável à violência e ao bullying dos pares.

    Segundo Marcelo Hailer, pesquisador do Núcleo Inanna de Pesquisas sobre Sexualidades, Feminismos, Gêneros e Diferenças, da PUC-SP, “A narrativa social valoriza homens brancos, heterossexuais, fortes, com condições econômicas favoráveis”. Para o pesquisador, a escola pode ser um campo de cobranças dessa performance masculina. A ausência de discussões sobre o impacto disso para meninos e meninas pode resultar em violência dentro do ambiente escolar. “Enquanto não houver debate nas escolas, esses valores vão continuar resultando em violência física e psicológica, porque não há outras alternativas para essas crianças lidarem com as angústias e dúvidas em outros lugares também”. 

    “A maneira como os garotos são criados faz com que aprendam a esconder os sentimentos por trás de uma máscara de masculinidade” afirma o psicólogo americano William Pollack no documentário “A Máscara em Que Você Vive” (2015). Disponível atualmente na Netflix, o filme introduz o debate sobre masculinidades de maneira acessível, mostrando como essa construção rígida do que é ser homem impacta a vida, a educação e a saúde de meninos. “Os homens têm dificuldade de expressar aquilo que sentem. Em geral, isso se dá por meio da violência: quando está triste, com raiva, quando sente medo ou insegurança, em todos esses aspectos, a violência é uma fuga muito grande. Temos uma dificuldade de entender os sentimentos e de lidar com eles de maneira não violenta”, explica Caio César Santos, professor de Geografia, youtuber e pesquisador de masculinidades desde 2015.

(Fonte: Nova Escola)
Leia os trechos abaixo, reescritos a partir do texto lido, e, de acordo com as regras de pontuação presentes na Gramática Normativa da Língua Portuguesa, assinale a alternativa incorreta.
Alternativas
Q1351353 Português
Assinale a alternativa em DESCONFORMIDADE com a normapadrão da língua portuguesa quanto à pontuação:
Alternativas
Q1300333 Português
Analise as frases abaixo:

I- Pedro__ anda logo, não quero chegar atrasado! II- Por que está me encarando com tanta raiva__ III- Tenho certeza de que ele está mentindo__ IV- Bruna estava feliz__ eu, triste.

Os sinais de pontuação que preenchem corretamente as lacunas acima são:
Alternativas
Q1295600 Português

Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão. 


Analise as seguintes assertivas a respeito da pontuação do texto, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.


(  ) A segunda ocorrência da vírgula na linha 19 separa uma oração subordinada adjetiva explicativa. (  ) Na linha 25, a ocorrência da primeira vírgula separa dois sujeitos diferentes.  (  ) Os dois-pontos da linha 31 poderiam ser trocados por um ponto e vírgula sem acarretar incorreção à frase. 


A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

Alternativas
Q1287051 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.

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Texto especialmente adaptado para esta prova.
Daniel Salgado, Revista Época, 07/12/2018. Disponível em: https://epoca.globo.com
Analise as assertivas a seguir acerca do emprego dos sinais de pontuação e assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas:
( ) Na linha 04, o emprego da vírgula deve-se à ocorrência de um aposto explicativo. ( ) Na linha 07, as duas primeiras ocorrências de vírgula devem-se à separação de uma oração subordinada adjetiva explicativa. ( ) Na linha 18, o ponto e vírgula deveria ser substituído por vírgula por não estar separando expressões de estrutura análoga.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Alternativas
Q1176777 Português





Durval Muniz de Albuquerque Júnior. De amadores a desapaixonados: eruditos e intelectuais como distintas figuras de sujeito do conhecimento no Ocidente contemporâneo. In: Trajetos. Revista de História da UFC, v. 3, n.º 6, 2005, p. 55. 
Internet: <www.revistatrajetos.ufc.br> (com adaptações).

Julgue o item no que se refere às estruturas linguístico‐gramaticais do texto.



Na linha 1, o sinal de ponto e vírgula pode ser substituído por ponto continuativo, desde que a forma “ele” seja escrita com inicial maiúscula.

Alternativas
Q1151673 Português

O ambiente vai ficar pesado


      Finalmente, o mundo ganhou consciência da necessidade de agir rapidamente para evitar a degradação do ambiente e, por isso, tomou a medida mais drástica que se pode tomar – lançou, contra todos os que recusam reconhecer o problema das alterações climáticas, a força mais exasperante e destruidora da natureza, uma adolescente.

      Sou pai de duas adolescentes e sei que não pode haver adversário político mais irritante, impertinente e respondão. Tenho sofrido muito nas mãos destas políticas engenhosas e implacáveis. Donald Trump não sabe onde se meteu.

      A Greta não precisa convencê-lo de que o mundo caminha para a extinção. Cinco minutos de conversa com ela e não só ele passa a acreditar que o mundo vai mesmo acabar como vai desejar que acabe o mais depressa possível. A única vantagem de Donald Trump é que pode usar a estratégia infantil de tapar os ouvidos e gritar até a Greta ir embora. Mas é muito improvável que ela se canse primeiro do que ele.

      Trump há de querer ir brincar e a Greta não deixa. Nem sequer o velho estratagema de a mandar para a escola para descansar um pouco resulta, porque agora a adolescente pode argumentar que gostaria muito de ir para a escola, mas não pode porque o mundo precisa dela. É xeque-mate.

      Talvez este modelo de ativismo extraordinariamente eficaz possa ser usado para atacar todos os outros problemas do mundo. Sempre que for preciso comparecer a mesas de negociação, os sindicatos enviam um adolescente para discutir com o patronato. Os salários passam a se chamar mesada, e ele consegue um aumento de 50% só para se calar e pôr a música mais baixo.

      Nas câmaras dos deputados, os líderes dos blocos parlamentares dos partidos da oposição passam a ser deputados de 14 anos cheios de vigor, irreverência e acne.

      Conseguem fazer passar vários projetos de lei importantes a troco da promessa de irem almoçar na casa dos avós no domingo sem fazer cara feia e de limparem o quarto.

      Creio que, completamente por acaso, talvez tenhamos descoberto a maneira de tornar o mundo melhor.

(Ricardo Araújo Pereira, Folha de S.Paulo, 29.10.2019. Adaptado.)

A alternativa que reescreve passagem do texto empregando sinais de pontuação em consonância com a norma-padrão é:
Alternativas
Q1141763 Português

Instrução: As questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão .





Considere o que se afirma sobre o seguinte período do texto:

De uma delas vieram os chimpanzés e os bonobos atuais; da outra, o homem.

I. Se “chimpanzés” estivesse no singular (“o chimpanzé”), a forma verbal “vieram” também poderia ficar no singular (“veio”), sem acarretar erro no texto.

II. O emprego de ponto e vírgula justifica-se porque separa orações assindéticas, ou seja, sem um conector entre elas.

III. Na segunda oração, um dos motivos para o emprego da vírgula é marcar a elipse do verbo.


Quais estão corretas?

Alternativas
Respostas
201: D
202: A
203: A
204: A
205: B
206: D
207: B
208: A
209: C
210: B
211: E
212: E
213: B
214: D
215: E
216: D
217: B
218: C
219: E
220: E