Questões de Português - Uso dos conectivos para Concurso

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Q1910646 Português

O Texto 4 trata-se de um trecho da canção “A carne”, composta por Marcelo Yuka, Seu Jorge e Ulisses Cappelletti, presente no disco “Do cóccix até o pescoço”, de 2002, da cantora Elza Soares, um dos maiores nomes da Música Popular Brasileira. Leia o texto responda a questão.


TEXTO 4:

A carne

(...) A carne mais barata do mercado é a carne negra

Só-só cego não vê

Que vai de graça pro presídio

E para debaixo do plástico

E vai de graça pro subemprego

E pros hospitais psiquíatricos

A carne mais barata do mercado é a carne negra

Dizem por aí

A carne mais barata do mercado é a carne negra

A carne mais barata do mercado é a carne negra

A carne mais barata do mercado é a carne negra

Que fez e faz história

Segurando esse país no braço, meu irmão

O cabra que não se sente revoltado

Porque o revólver já está engatilhado

E o vingador eleito

Mas muito bem intencionado (...)

No verso “Acarne mais barata do mercado é a carne negra”, o termo em destaque estabelece uma relação semântica de:
Alternativas
Q1910641 Português

O Texto 3 apresenta a personagem Armandinho, criação do quadrinista e cartunista Alexandre Beck. Seus textos geralmente refletem sobre situações cotidianas que vivenciamos no mundo, a partir de uma crítica social. Faça a leitura do texto em questão para responder a questão.



No segundo quadrinho, o termo “quando” expressa uma relação semântica de: 
Alternativas
Q1909099 Português
Na questão a seguir, você encontrará um período corretamente estruturado, que você deverá modificar, iniciando-o de outro modo, conforme se sugere, mas sem alterar a ideia contida no primeiro. Em consequência, outros elementos do período deverão também ser modificados. Construa mentalmente (ou em rascunho) o novo período, iniciando-o como se determina, e escolha, então, entre as alternativas apresentadas, o elemento que melhor se encaixa no novo período, conservando-o correto e de forma que exprima a mesma ideia. 
É provável que as pousadas estejam sem vagas, visto ter aumentado muito, neste verão, o número de turistas.
Comece com: O número de turistas aumentou muito...
Assinale a alternativa que apresenta o elemento que melhor se encaixa no novo período: 
Alternativas
Q1908077 Português

Leia o fragmento a seguir.


“Como estamos no mês em que se comemora o Dia Mundial de Combate ao Câncer, que foi dia 4 de fevereiro, é muito importante fazermos aqui um alerta no que se refere à relação da obesidade com o câncer.”

RAUEN, Eduardo. Entenda a relação entre obesidade e câncer. Forbes Brasil, 10 de fevereiro de 2022. Colunas. Disponível em: https://forbes.com.br/colunas/2022/02/eduardo-rauen-entenda-a-relacao-entre-obesidade-e-cancer/. Acesso em: 07 mar. 2022.


O conectivo “Como”, que introduz o parágrafo, confere à oração em que ele ocorre uma ideia de: 

Alternativas
Q1907927 Português
Atenção: use o Texto 1 para responder a questão. 

Texto 1

Este livro é sobre uma das ideias mais importantes da humanidade – a ideia do alfabeto – e a sua forma mais difundida: o sistema de letras que você está lendo neste momento. Três características dessa ideia se destacam: sua singularidade, sua simplicidade e sua adaptabilidade. A partir da primeira manifestação do alfabeto, há 4000 anos, todos os demais alfabetos o tomaram como exemplo; e todos eles refletem a sua simplicidade fundamental.

Não se trata da simplicidade do projeto perfeito. A força do alfabeto como ideia reside na sua virtual imperfeição. Embora não se adapte com perfeição a qualquer idioma, pode, com alguma adequação, adaptar-se a todos eles. Assim como a nossa própria espécie, de cérebro mais desenvolvido, que pode ser superada por outras espécies em diversas atividades, mas não no campo do pensamento, o alfabeto é um generalista. Em termos de software, seu sucesso reside em sua maleabilidade. Mas de onde teria surgido essa ideia do alfabeto? Como e onde se disseminou ao transformar-se no sistema de letras romanas que é hoje a escrita mais conhecida do mundo?

É preciso um bom tempo para examinar essas questões, porque as raízes do alfabeto ainda continuam vindo à tona.

(MAN, Jofin. História do Alfabeto.)
“Não se trata da simplicidade do projeto perfeito. A força do alfabeto como ideia reside na sua virtual imperfeição.”
Esse segmento do texto mostra dois períodos com um ponto entre os dois. Se substituíssemos, de forma adequada, esse ponto por um elemento de ligação, o conectivo mais adequado para isso seria: 
Alternativas
Q1907280 Português

Texto para o item.



Rafael Garcia. Cães distinguem ações propositais das acidentais nos humanos, mostra estudo.

In: O Globo. Internet: <oglobo.globo.com>  (com adaptações).

Acerca dos aspectos gramaticais e dos sentidos do texto apresentado, julgue o item.


O termo “Todavia” (linha 33) introduz oração com sentido conclusivo. 

Alternativas
Q1906740 Português

Leia o texto a seguir para responder a questão .


A marca no flanco 

Lya Luft 


O mundo não tem sentido sem o nosso olhar que lhe atribui forma, sem o nosso pensamento que lhe confere alguma ordem. 

É uma ideia assustadora: vivemos segundo o nosso ponto de vista, com ele sobrevivemos ou naufragamos. Explodimos ou congelamos conforme nossa abertura ou exclusão em relação ao mundo. 

E o que configura essa perspectiva nossa?

Ela se inaugura na infância, com suas carências nem sempre explicáveis. Mesmo se fomos amados, sofremos de uma insegurança elementar. Ainda que protegidos, seremos expostos a fatalidades e imprevistos contra os quais nada nos defende. Temos de criar barreiras e ao mesmo tempo lançar pontes com o que nos rodeia e o que ainda nos espera. Toda essa trama de encontro e separação, terror e êxtase encadeados, matéria da nossa existência, começa antes de nascermos.

Mas não somos apenas levados à revelia numa torrente. Somos participantes. 

Nisso reside nossa possível tragédia: o desperdício de uma vida com seus talentos truncados se não conseguirmos ver ou não tivermos audácia para mudar para melhor – em qualquer momento, e em qualquer idade.

A elaboração desse “nós” iniciado na infância ergue as paredes da maturidade e culmina no telhado da velhice, que é coroamento embora em geral seja visto como deterioração.

Nesse trabalho nossa mão se junta às dos muitos que nos formam. Libertando-nos deles com o amadurecimento, vamos montando uma figura: quem queremos ser, quem pensamos que devemos ser – quem achamos que merecemos ser.

Nessa casa, a casa da alma e a casa do corpo, não seremos apenas fantoches que vagam, mas guerreiros que pensam e decidem.

Constituir um ser humano, um nós, é trabalho que não dá férias nem concede descanso: haverá paredes frágeis, cálculos malfeitos, rachaduras. Quem sabe um pedaço que vai desabar. Mas se abrirão também janelas para a paisagem e varandas para o sol.

O que se produzir – casa habitável ou ruína estéril – será a soma do que pensaram e pensamos de nós, do quanto nos amaram e nos amamos, do que nos fizeram pensar que valemos e do que fizemos para confirmar ou mudar isso, esse selo, sinete, essa marca.

Porém isso ainda seria simples demais: nessa argamassa misturam-se boa-vontade e equívocos, sedução e celebração, palavras amorosas e convites recusados. Participamos de uma singular dança de máscaras sobrepostas, atrás das quais somos o objeto de nossa própria inquietação. Nem inteiramente vítimas nem totalmente senhores, cada momento de cada dia um desafio.

Essa ambiguidade nos dilacera e nos alimenta. Nos faz humanos.

No prazo de minha existência completarei o projeto que me foi proposto, aos poucos tomando conta dessa tela e do pincel.

Nos primeiros anos quase tudo foi obra do ambiente em que nasci: família, escola, janelas pelas quais me ensinaram a olhar, abrigo ou prisão, expectativa ou condenação.

Logo não terei mais a desculpa dos outros: pai e mãe amorosos ou hostis, bondosos ou indiferentes, sofrendo de todas as naturais fraquezas da condição humana que só quando adultos reconhecemos. Por fim havemos de constatar: meu pai, minha mãe, eram apenas gente como eu. Fizeram o que sabiam, o que podiam fazer.

E eu… e eu?

Marcados pelo que nos transmitem os outros, seremos malabaristas em nosso próprio picadeiro. A rede estendida por baixo é tecida de dois fios enlaçados: um nasce dos que nos geraram e criaram; o outro vem de nós, da nossa crença ou nossa esperança. 

LUFT, Lya. Perdas & Ganhos. Rio de Janeiro: Record, 2003. p. 21-23 [Adaptado] 

Releia o excerto que se segue: 
“Nessa casa, a casa da alma e a casa do corpo, não seremos apenas fantoches que vagam, mas guerreiros que pensam e decidem.” 
Nesse excerto, o termo destacado indica um sentido 
Alternativas
Q1906083 Português
Considere o fragmento de texto a seguir para a questão: 

   A periodização da história jamais é um ato neutro ou inocente: a evolução da imagem da Idade Média na época moderna e contemporânea comprova isso. Por meio da periodização, expressa-se uma apreciação das sequências assim definidas, um julgamento de valor, mesmo que seja coletivo. Aliás, a imagem de um período histórico pode mudar com o tempo.
   A periodização, obra do homem, é portanto ao mesmo tempo artificial e provisória. Ela evolui com a própria história. Em relação a isso, ela tem uma dupla utilidade: permite melhor controlar o tempo passado, mas também sublinha a fragilidade desse instrumento do saber humano que é a história.
   O termo “Idade Média”, que expressa a ideia de que a humanidade sai de um período brilhante esperando, sem dúvida, entrar num período tão radioso quanto, é difundido, diz-se, no século XV, principalmente em Florença: aí está a razão pela qual essa cidade se torna o centro do humanismo. O próprio termo “humanismo” não existe antes do século XIX: em torno de 1840, ele designa a doutrina que coloca o homem no centro do pensamento e da sociedade. Parece que ele é primeiramente encontrado na Alemanha, e depois em Pierre Joseph Proudhon, em 1846. Vemos que o termo “Renascimento” levou tempo para impor-se diante do termo “Idade Média”. [...]
   Se agora nos voltarmos para trás, a cronologia não é mais clara, nem mais precoce. Na Idade Média, a noção de “Antiguidade” é reservada a Grécia e Roma pelos eruditos. A ideia de uma Antiguidade da qual, de alguma forma, sairia a Idade Média – dado que esse período dito antigo parece ter sido o modelo e a nostalgia da maior parte dos clérigos medievais – não aparece antes do século XVI, e ainda assim de maneira fluida. [...]
   Durante muito tempo se fez corresponder o fim da Antiguidade com a conversão do imperador Constantino ao cristianismo (Édito de Milão, 313) ou com a remissão ao imperador de Bizâncio das insígnias imperiais ocidentais (476). Porém, vários historiadores enfatizaram que a transformação de uma época a outra foi longa, progressiva, cheia de sobreposições.

Fonte: LE GOFF, J. A história deve ser dividida em pedaços?. Trad. Nícia Adan Bonatti. São Paulo: Editora Unesp, 2015, p. 29-31.
Assinale a alternativa INCORRETA com relação ao seguinte trecho: “A periodização, obra do homem, é portanto ao mesmo tempo artificial e provisória. Ela evolui com a própria história. Em relação a isso, ela tem uma dupla utilidade: permite melhor controlar o tempo passado, mas também sublinha a fragilidade desse instrumento do saber humano que é a história.” 
Alternativas
Q1906081 Português
Considere o fragmento de texto a seguir para a questão: 

   A periodização da história jamais é um ato neutro ou inocente: a evolução da imagem da Idade Média na época moderna e contemporânea comprova isso. Por meio da periodização, expressa-se uma apreciação das sequências assim definidas, um julgamento de valor, mesmo que seja coletivo. Aliás, a imagem de um período histórico pode mudar com o tempo.
   A periodização, obra do homem, é portanto ao mesmo tempo artificial e provisória. Ela evolui com a própria história. Em relação a isso, ela tem uma dupla utilidade: permite melhor controlar o tempo passado, mas também sublinha a fragilidade desse instrumento do saber humano que é a história.
   O termo “Idade Média”, que expressa a ideia de que a humanidade sai de um período brilhante esperando, sem dúvida, entrar num período tão radioso quanto, é difundido, diz-se, no século XV, principalmente em Florença: aí está a razão pela qual essa cidade se torna o centro do humanismo. O próprio termo “humanismo” não existe antes do século XIX: em torno de 1840, ele designa a doutrina que coloca o homem no centro do pensamento e da sociedade. Parece que ele é primeiramente encontrado na Alemanha, e depois em Pierre Joseph Proudhon, em 1846. Vemos que o termo “Renascimento” levou tempo para impor-se diante do termo “Idade Média”. [...]
   Se agora nos voltarmos para trás, a cronologia não é mais clara, nem mais precoce. Na Idade Média, a noção de “Antiguidade” é reservada a Grécia e Roma pelos eruditos. A ideia de uma Antiguidade da qual, de alguma forma, sairia a Idade Média – dado que esse período dito antigo parece ter sido o modelo e a nostalgia da maior parte dos clérigos medievais – não aparece antes do século XVI, e ainda assim de maneira fluida. [...]
   Durante muito tempo se fez corresponder o fim da Antiguidade com a conversão do imperador Constantino ao cristianismo (Édito de Milão, 313) ou com a remissão ao imperador de Bizâncio das insígnias imperiais ocidentais (476). Porém, vários historiadores enfatizaram que a transformação de uma época a outra foi longa, progressiva, cheia de sobreposições.

Fonte: LE GOFF, J. A história deve ser dividida em pedaços?. Trad. Nícia Adan Bonatti. São Paulo: Editora Unesp, 2015, p. 29-31.
Marque a alternativa INCORRETA com relação ao primeiro parágrafo do texto. 
Alternativas
Q1906040 Português

O fragmento de texto a seguir refere-se à questão.

“Você entra no bate-papo, conversa, troca e-mail, faz amizade. Passa horas navegando com um bando de estranhos. E nunca mais sabe ao certo com quem está falando. O anonimato pode ser uma das vantagens de rede, mas também uma armadilha. [...]” 

(Viviane Zandonadi. Folha São Paulo. 04/08/1999)

“O anonimato pode ser uma das vantagens de rede, mas também uma armadilha.”
No fragmento acima, a expressão em destaque estabelece relação de sentido de
Alternativas
Q1905793 Português

Quanto aos aspectos gramaticais e aos sentidos do texto, julgue o item.


O trecho “apesar de” (linha 24) poderia ser substituído por embora, sem prejuízo para a correção gramatical e para os sentidos do texto. 

Alternativas
Q1905112 Português

Texto para o item.


Ana Holanda. Tudo bem errar. In: Viva Saúde, ano

15, ed. 217, 2022, p. 66 (com adaptações).



Acerca dos aspectos linguísticos e dos sentidos do texto, julgue o item.


A expressão “Só que” (linha 39) transmite sentido de oposição.

Alternativas
Q1904950 Português

Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. O destaque ao longo do texto está citado na questão.


Nas linhas 27 e 28, a expressão “para que” expressa o sentido de __________ e poderia ser substituída por ___________, __________ necessárias alterações no período para a manutenção de sua correção gramatical.


Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima:

Alternativas
Q1904325 Português

Texto CG2A1-I


     Na cabeça do público, ciência forense significa tecnologia de última geração, profissionais bem equipados realizando experiências complexas em laboratórios impecáveis. Na verdade, a história real da ciência forense está repleta de pioneiros excêntricos e pesquisas perigosas.

     Por séculos, cultivou-se a suspeita de que havia muito mais em um crime do que apenas depoimentos: que a cena do crime, a arma de um homicídio ou, ainda, algumas gotas de sangue poderiam ser testemunhas da verdade. O primeiro registro do uso da ciência forense na solução de um crime vem de um manual chinês para legistas escrito em 1247. Um dos diversos estudos de caso aí contidos acompanha a investigação de um esfaqueamento. O legista examinou os cortes no corpo da vítima, e então testou uma variedade de lâminas no cadáver de uma vaca. Ele concluiu que a arma do crime era uma foice. Apesar de descobrir o que havia causado os ferimentos, ainda havia um longo caminho até identificar a mão que empunhara a arma, então ele se voltou para os possíveis motivos. De acordo com a viúva, ele não tinha inimigos. A melhor pista veio da revelação de que a vítima fora incapaz de satisfazer o pagamento de uma dívida.

    O legista acusou o agiota, que negou o crime. Mas, persistente como qualquer detetive de TV, ele ordenou que todos os adultos da vizinhança se alinhassem, com suas foices a seus pés. Embora não houvesse sinais visíveis de sangue em nenhuma das foices, em questão de segundos uma mosca pousou na foice do agiota. Uma segunda mosca pousou, e então outra. Quando confrontado novamente pelo legista, o agiota confessou. Ele havia tentado limpar sua lâmina, mas os insetos delatores, zumbindo silenciosamente a seus pés, frustraram sua tentativa.

Daniel Cruz. A macabra história do crime.

Internet: <https://oavcrime.com.br>(com adaptações).

Considerando os aspectos linguísticos do texto CG2A1-I, assinale a opção correta. 
Alternativas
Q1904201 Português
Após a leitura dos textos I (notícia) e II (charge) abaixo expostos e publicados na mesma data, responda à questão.


Texto I: Desmatamento da Amazônia em abril de 2021 é o maior da série histórica

   Pelo segundo mês seguido, a Amazônia bateu o recorde recente de desmatamento, segundo dados do Deter, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Foi também o pior abril da série histórica atual, que tem início em 2015 — os dados anteriores eram menos precisos. 
   Em abril, os alertas de desmatamento do Deter totalizaram mais de 580 km2 ; de destruição na floresta, um aumento de quase 2 43% na devastação em relação ao mesmo mês em 2020, que registrou cerca de 406 km2 ; de desmate. Os números de abril deste ano ainda devem crescer, considerando que os dados de desmate apresentados vão até o dia 29. Os meses a seguir costumam ter níveis de desmate superiores, por causa do início do período seco na floresta, que facilita a derrubada de árvores e as queimadas. 
   Os dados do Deter têm a função de ajudar órgãos de fiscalização ambiental em ações de combate a crimes ambientes, mas também podem ser usados para observar o avanço do desmatamento no bioma. No último ano, as taxas totais medidas pelo Deter ficaram relativamente próximas aos dados do Prodes, que dá o número consolidado de desmatamento no ano. [...]
   Desde 2018, há crescimentos constantes do desmatamento na Amazônia. O processo, porém, acentuou-se sob Bolsonaro. No primeiro ano de governo do atual presidente, a devastação da floresta cresceu 34%. No segundo, 9,5%. Os valores anuais de desmate já 2 passam dos 11 mil km2 ; segundo dados do Prodes, projeto também sob a responsabilidade do Inpe.
   Poucas ações efetivas do governo têm sido colocadas em prática para conter a destruição. Bolsonaro e ministros do seu governo, ainda em 2019, quando o desmate e as queimadas começaram a aumentar acentuadamente, minimizaram e questionaram publicamente os dados e o órgão que os produz, o Inpe.
   Ao mesmo tempo, internacionalmente há preocupação com a situação da Amazônia. Mercados estrangeiros que compram do país têm constantemente cobrado ações para conter o desmatamento.
   Pesquisas e investigações já demonstraram que a pecuária é um dos principais vetores de desmatamento. O desmate – junto à pecuária – é a principal fonte de emissão de gases-estufa no Brasil. Com o mundo olhando cada vez mais atentamente para as emissões e para ferramentas de contenção delas, o Brasil, mesmo não sendo um dos grandes países emissores, já começou a sofrer financeiramente por causa do desmatamento. [...] 

(FOLHA DE PERNAMBUCO, 07/05/21) 



Texto II - Charge (O Tempo, 07/05/21)


https://www.otempo.com.br/image/contentid/policy:1.2482035:1620382623/ed7dd991-d6b0-412b-b504-dd3f93dcaf6d.jpg?f=3x2&w=940&$p$f$w=acd5aee


A seleção dos elementos de conexão é um dos fatores determinantes para a explicitação do sentido que se quer destacar ao combinar as orações. Leia o trecho abaixo, com atenção para a relação entre a oração em destaque e a subsequente, e, em seguida, responda ao que se pede:
“Com o mundo olhando cada vez mais atentamente para as emissões e para ferramentas de contenção delas, o Brasil, mesmo não sendo um dos grandes países emissores, já começou a sofrer financeiramente por causa do desmatamento”.
Dentre as versões propostas abaixo, indique a que contraria o que é afirmado no texto.
Alternativas
Q1904090 Português

Leia o trecho a seguir.


“O avanço das tecnologias se torna cada vez mais importante, ao passo que os desafios enfrentados pela humanidade crescem em escopo e complexidade. Não é à toa que a Organização das Nações Unidas tenha definido ‘Parcerias e meios de implementação’ como seu 17º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável. [...]”

10 tecnologias de 2021 para enfrentar os desafios mais urgentes do planeta. Scientific American Brasil, 23 de fevereiro de 2022. Disponível em: https://sciam.com.br/10-tecnologias-de-2021-para-enfrentar-osdesafios-mais-urgentes-do-planeta/.


A expressão em destaque nesse trecho veicula um sentido de:  

Alternativas
Q1903990 Português
Leia o texto, para responder a questão.

China ultrapassa os EUA na produção científica

    Pela primeira vez, a China superou os EUA em produção científica. Em 2020, instituições chinesas publicaram 788 mil artigos contra 767 mil das americanas. É possível relativizar esse dado.
    A China tem uma população quatro vezes maior que a americana, de modo que a produção per capita dos EUA ainda é superior. A China também não tem ganhado tantos prêmios Nobel quanto os EUA, o que faz supor que, nas áreas mais relevantes, os americanos liderem. Tudo isso é verdade, mas o fato é que a ciência chinesa vem evoluindo de forma robusta. Nada indica que um apagão esteja próximo.
    A questão é relevante para os economistas liberais, particularmente os da escola institucionalista*. Para eles, o crescimento sustentável só é possível quando as instituições políticas de um país são inclusivas e seus cidadãos gozam de liberdade para decidir o que farão de suas vidas e recursos. Isso ocorre porque a prosperidade duradoura depende de um fluxo constante de inovações, que resulte em ganhos de produtividade. Ainda segundo os institucionalistas, regimes autoritários, como o chinês, não asseguram a liberdade necessária para que ciência e tecnologia se desenvolvam.
    É possível que tais economistas tenham razão e que a China, por um déficit de liberdade, não consiga manter o ritmo. Já vimos ditaduras colapsarem porque ficaram para trás na corrida tecnológica. O caso mais notório é o da URSS, que, embora tenha chegado a liderar a ciência espacial, não foi capaz de manter-se competitiva em outras áreas, com reflexos na economia. Mas não dá para descartar a hipótese de que os institucionalistas estejam errados. Não me parece em princípio impossível para um regime assegurar as liberdades necessárias para manter a ciência e a economia funcionando sem estendê-las à política. Ditaduras podem se reinventar.

*Corrente de pensamento econômico que analisa o papel instituições para o comportamento da economia.

(Hélio Schwartsman. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/helioschwartsman/2021/12/china-ultrapassa-os-eua-na-producao-cientifica.shtml. 31.12.2021. Adaptado)
A expressão destacada em negrito na passagem do segundo parágrafo “A China tem uma população quatro vezes maior que a americana, de modo que a produção per capita dos EUA ainda é superior.” estabelece relação com sentido de
Alternativas
Q1903880 Português

Texto 1A1-I



Internet: <brasil.elpais.com> (com adaptações).

No texto 1A1-I, a expressão “ou seja” (ℓ.14)

Alternativas
Q1903801 Português

INTOLERÂNCIA NO BRASIL – UM PROBLEMA DE TODOS

O Brasil sempre é citado como uma nação tolerante às diferenças, em relação às variações de raça, gênero, orientação sexual, idade, classe social, aparência, nacionalidade, religião, ideologia política e de ciência física e intelectual. O Brasil, portanto, seria essa sociedade, em que os cidadãos têm direitos iguais, baixo preconceito e pouca discriminação, onde as pessoas conviveriam bem entre si, independentemente de suas características físicas e de seus posicionamentos ideológicos. Que sonho, não? É, mas sabemos que na prática não é bem assim.

No entanto, como podemos medir o quão intolerante o brasileiro realmente é? Uma das formas é a de comparar dados daqui com os do restante do mundo. Pesquisa realizada pelo antropólogo Luiz Mo encontrou um número assustador: 44% dos casos de assassinatos de homossexuais do mundo ocorreram em território brasileiro. O País lidera as estatísticas de mortes da comunidade LGBT.

Já falando sobre racismo, frases como “tão bonita que nem parece negra”, “não fala assim comigo, que não sou suas negas” ou “cabelo ruim” (sobre os cabelos crespos) são comuns nas redes sociais brasileiras, mostrando como a ideia da democracia racial não passa de um mito. Além disso, estatísticas ajudam a comprovar esse racismo velado do País. Enquanto o número bruto de assassinatos de brancos caiu de 19.846 em 2002 para 14.928 em 2012, no mesmo período, o número de negros assassinados subiu de 29.656 para 41.127, quase três vezes mais a quantidade de assassinatos de brancos. Pior: a população negra e parda, segundo o IBGE, dados de 2015, soma 53% dos brasileiros, enquanto a de brancos soma 45,5%. Ou seja: matam-se muito mais negros do que brancos, mesmo.

44% DOS CASOS DE ASSASSINATOS DE HOMOSSEXUAIS DO MUNDO OCORRERAM EM TERRITÓRIO BRASILEIRO.

E esse é só o princípio da discussão sobre a intolerância no Brasil. Somente em 2015, tivemos um aumento de 633% dos casos de xenofobia, sendo que somente 1% destes resultaram em processo judicial. No Congresso Nacional, um deputado deu seu voto sobre o impeachment homenageando um torturador em rede nacional. Até junho de 2016, tivemos mais de 50 casos de linchamentos registrados. Pastores estimulam fiéis em favor da intolerância contra o público LGBT. Quer mais? Negros continuam recebendo salários menores do que os dos brancos. E em um ranking com 83 países, o Brasil aparece em quinto lugar no número de homicídios de mulheres. Também percebemos, já faz tempo, que expressões intolerantes se tornaram mais comuns com a ascensão das redes sociais. E é delas que vamos falar agora. 


TEXTO II – CONTINUAÇÃO...


INTOLERÂNCIAS VISÍVEIS E INVISÍVEIS – NÃO SOU INTOLERANTE, MAS... 


Tolerar o próximo significa conseguir manter uma relação positiva mesmo com pessoas completamente diferentes de você. Aceitar um elemento diferente da sua cultura, moral, ideologias ou padrões estéticos é essencial para o convívio pacífico em sociedade. Dentre as diversas formas de intolerância, destacamos aquelas visíveis, atos facilmente percebidos como preconceituosos ou discriminatórios, e aquelas invisíveis, atos de discriminação velada, implícita em algum comentário ou comportamento, que muitas vezes passa despercebido por aqueles que não sentem na pele esse tipo de preconceito.

Qual a diferença prática entre o preconceito visível e o invisível? Como podemos localizá-lo? Como podemos saber se estamos sendo preconceituosos se muitas vezes nem percebemos que estamos discriminando alguém? Muita calma: a desconstrução de preconceitos velados não é fácil nem rápida, mas é preciso que tenhamos capacidade de perceber que comentários e atitudes podem causar grandes estragos sobre outras pessoas, que têm sentimentos e se ofendem, assim como você. As intolerâncias visíveis são fáceis de serem identificadas, elas têm alvo explícito e direto. A intolerância feita de maneira direta, para alguém em específico ou para uma figura pública, corresponde a 72% dos casos (mesmo número no gráfico anterior), revelando que esse tipo de intolerância, na maioria dos casos, possui um alvo.

Mas e a intolerância invisível? Ela se esconde em casos cotidianos, e, muitas vezes, nem nos damos conta de nosso comportamento ou comentário preconceituoso. Uma professora manda um bilhete para a mãe de uma de suas alunas negras dizendo que a garota ficaria mais bonita se “abaixasse” o cabelo. O jovem diz para uma pessoa mais velha que ela “já não tem mais idade para certas coisas”. O homem que atravessa a rua ao ver mendigos na sua frente. Quem diz que Bolsa Família é esmola. Os pais que não querem que seu filho brinque com uma criança adotada por homossexuais. E por aí vai.

TOLERAR O PRÓXIMO SIGNIFICA CONSEGUIR MANTER UMA RELAÇÃO POSITIVA MESMO COM PESSOAS COMPLETAMENTE DIFERENTES DE VOCÊ.

Sem ofensas diretas, sem frases odiosas e sem grande alarde, comentários e atitudes como esses são reproduzidos incessantemente no nosso dia a dia, passando muitas vezes despercebidos, e contribuindo para a contínua perpetuação de barreiras e distâncias sociais.

A intolerância, visível ou invisível, está presente em nosso cotidiano: em nossas relações de trabalho e consumo, nos estereótipos que a mídia nos empurra goela abaixo, estruturada em um Estado que pune os mais pobres, implícita em discursos de líderes religiosos, explícita em projetos de lei que querem abolir a discussão de gênero na educação (e a lista, infelizmente, só cresce).

Desconstruir intolerâncias e preconceitos não é nada fácil, mas tornar explícita a intolerância daquilo que é cotidiano, daquilo ao qual não damos o devido valor, é o primeiro passo em busca de uma sociedade mais igualitária e menos segregadora.

Em: https://www.comunicaquemuda.com.br/dossie/nao-sou-intolerantemas/ 

No trecho “Enquanto o número bruto de assassinatos de brancos caiu de 19.846 em 2002 para 14.928 em 2012...”, a conjunção, em destaque, apresenta uma polissemia semântica que exerce valor de: 
Alternativas
Ano: 2022 Banca: FCC Órgão: PGE-AM Prova: FCC - 2022 - PGE-AM - Assistente Procuratorial |
Q1903203 Português

Atenção: Leia a crônica “Cobrança”, de Moacyr Scliar, para responder à questão.


Empresas de cobrança usam técnicas abusivas, como tornar pública a dívida (1º parágrafo).

No trecho acima, o termo sublinhado introduz

Alternativas
Respostas
681: C
682: E
683: E
684: A
685: A
686: E
687: B
688: D
689: E
690: A
691: E
692: C
693: D
694: C
695: E
696: B
697: A
698: B
699: B
700: E