Questões de Português - Uso dos conectivos para Concurso

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Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: POLC-AL Provas: CESPE / CEBRASPE - 2023 - PO-AL - Papiloscopista | CESPE / CEBRASPE - 2023 - PO-AL - Perito Criminal - Especialidade: Análise de Sistemas/Ciências da Computação/Informática/Tecnologia de Processamento de Dados/Sistemas de Informação/Engenharia da Computação/Engenharia de Software | CESPE / CEBRASPE - 2023 - PO-AL - Perito Médico-Legista | CESPE / CEBRASPE - 2023 - PO-AL - Perito Criminal - Especialidade: Fonoaudiologia | CESPE / CEBRASPE - 2023 - PO-AL - Perito Criminal - Especialidade: Direito | CESPE / CEBRASPE - 2023 - PO-AL - Perito Odontolegista | CESPE / CEBRASPE - 2023 - PO-AL - Perito Criminal - Especialidade: Farmácia | CESPE / CEBRASPE - 2023 - PO-AL - Perito Criminal - Especialidade: Geologia / Mineralogia / Engenharia Agronômica / Engenharia de Agrimensura / Engenharia Florestal | CESPE / CEBRASPE - 2023 - PO-AL - Perito Criminal - Especialidade: Física | CESPE / CEBRASPE - 2023 - PO-AL - Perito Criminal - Especialidade: Biomedicina/Ciências Biológicas | CESPE / CEBRASPE - 2023 - PO-AL - Perito Criminal - Especialidade: Engenharia Civil | CESPE / CEBRASPE - 2023 - PO-AL - Perito Criminal - Especialidade: Engenharia Elétrica / Engenharia Eletrônica / Engenharia de Redes de Comunicação /Engenharia de Redes de Telecomunicação | CESPE / CEBRASPE - 2023 - PO-AL - Perito Criminal - Especialidade: Engenharia Mecânica / Mecatrônica | CESPE / CEBRASPE - 2023 - PO-AL - Perito Criminal - Especialidade: Engenharia Química / Bioquímica / Química / Química Industrial | CESPE / CEBRASPE - 2023 - PO-AL - Perito Criminal - Especialidade: Ciências Contábeis/Ciências Econômicas/Administração de Empresas |
Q2061866 Português

Texto 1A1

    A obrigatoriedade do fornecimento do DNA e a submissão daqueles ainda não condenados e em liberdade condicional à entrega de seu material genético foram assuntos bastante discutidos no cenário estadunidense. A grande abrangência dos crimes que autorizam a extração do DNA assim como a permanência da informação por tempo indeterminado no índice também são questões controversas. O foco é a privacidade e a intimidade do indivíduo.

    Prevê a Constituição estadunidense direito à inviolabilidade da intimidade e da privacidade da pessoa, de modo a obstar buscas e apreensões desarrazoadas e sem mandados pelo Estado. O propósito básico da quarta emenda constitucional estadunidense é proteger a privacidade e a segurança dos indivíduos contra invasões arbitrárias de autoridades governamentais. Assim, para surtir efeito, um mandado de busca e apreensão deve ser motivado por uma causa provável (suspeita individualizada da prática de um delito) e deferido, antes da execução, por um juiz imparcial.

    A coleta de sangue ou outro material biológico deve atender aos ditames da quarta emenda (procedida mediante mandado/decisão motivada), sob pena de ilegalidade. Ocorre que, para a inclusão do DNA no banco de dados nacional, nem sempre há suspeita individualizada da prática de crime: a coleta ocorre quando o sujeito já foi condenado, está detido ou está sendo processado por algum crime, mas o material será armazenado em banco de dados para esclarecer crimes futuros e não será necessariamente utilizado para o esclarecimento do crime atual — diferentemente, por exemplo, de um mandado de busca e apreensão com o fim de apreender drogas, em que há suspeita individualizada da existência de entorpecentes e de que o sujeito pratica mercancia, ocasião em que se expede mandado.

    Então, para a coleta de sangue ou outro material biológico pelo Estado não representar uma ofensa a esse direito constitucional — que proíbe buscas e apreensões desarrazoadas —, é necessária a existência de uma necessidade especial ou um interesse do Estado predominante ao interesse do jurisdicionado. Essas são as exceções reconhecidas pela Corte Suprema estadunidense para que haja busca e apreensão sem mandado: quando houver uma razão especial, além da normal necessidade da aplicação da lei, ou quando os interesses do Estado superarem os do particular. 

 Internet: <www.revistadoutrina.trf4.jus.br> (com adaptações).

Julgue o item que se segue com base em aspectos linguísticos do texto 1A1.

No trecho “em que há suspeita individualizada da existência de entorpecentes” (segundo período do terceiro parágrafo), a substituição de “em que” por onde prejudicaria a correção do texto.

Alternativas
Q2061826 Português

A QUESTÃO ESTÁ RELACIONADA AO TEXTO ABAIXO

TEXTO


AMOSTRA DA CIÊNCIA LOCAL




MURILO MENDES

A alternativa em que o emprego do recurso linguístico que aparece nesse texto está devidamente explicado é:
Alternativas
Q2061469 Português

Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. O destaque ao longo do texto está citado na questão.





Considerando que as lacunas pontilhadas das linhas 12, 20 e 25 devem ser preenchidas com nexos indicadores de conformidade, adversidade e causa, respectivamente, assinale a alternativa que apresenta as opções corretas. 
Alternativas
Q2061468 Português

Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. O destaque ao longo do texto está citado na questão.




Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas tracejadas das linhas 03 e 09.

Alternativas
Q2061396 Português
Mudanças no meio ambiente afetam saúde neurológica, aponta estudo

Uma revisão sobre 30 anos de pesquisas evidencia que a saúde neurológica tem sido afetada pelas mudanças climáticas, alarmando médicos.

Por Redação - 23 de novembro de 2022.

Há algum tempo a temática das mudanças climáticas vem rondando a saúde — tema abordado pela COP 27 — tanto pelos impactos do setor para o clima, quanto pelas consequências dessas variações para a saúde populacional no mundo todo. Nesse sentido, um estudo publicado no periódico científico Neurology, abrangendo 30 anos de pesquisa sobre mudanças climáticas e saúde neurológica, evidenciou que derrames, hospitalizações por demência e esclerose múltipla podem ser associados a temperaturas extremas e variabilidade climática.

Os pesquisadores revisaram estudos realizados entre 1990 e 2022, identificando um total de 364 artigos com conteúdos relevantes, sendo a maioria proveniente da Ásia, depois América do Norte e Europa. Os autores se aprofundaram em três pontos principais: os efeitos da temperatura e variação de temperatura na saúde neurológica, modificações nas doenças neuroinfecciosas e entendimento de como os poluentes atmosféricos impactam no sistema nervoso.

Dentre os indícios levantados sobre os efeitos da temperatura na saúde neurológica, os estudos revisados indicam que há aumento do risco de derrames em temperaturas extremas e o crescimento do número de internações por derrame em temperaturas mais baixas, o que acredita-se ocorrer pela vasoconstrição e viscosidade do sangue no frio.

A revisão também destacou um estudo que expôs que elevações médias de temperatura de 1,5ºC resultaram em um aumento do risco de internação por demência em 12%. Ainda, a análise sobre outros três artigos apresentou uma relação entre a frequência de convulsões com mudanças meteorológicas. Além disso, eles ressaltaram a influência que os efeitos de clima extremo, como as inundações, provocam em doenças que possuem mosquitos e roedores como agentes transmissores.

Quanto ao impacto dos poluentes transportados pelo ar para a saúde neurológica, um dos estudos globais revisados indicou que 9% dos anos de vida ajustados por incapacidade por derrame e 8,5% das mortes por esse mesmo problema poderiam ser designados à exposição ao PM2,5, partículas finas em suspensão no ar com um diâmetro inferior a 2,5 micrômetros.

Os pesquisadores também estimaram nessa revisão que 6,1% dos casos de demência podem ser atribuídos a essa mesma exposição a PM2,5 e também ao dióxido de nitrogênio. Ainda, a poluição do ar também foi relacionada à hemorragia intracerebral, à incidência de ELA com alguns resultados variados e aos níveis de enxaqueca.

Os efeitos das mudanças climáticas expõem muitos desafios, de forma que os estudos devem ser aprofundados e precisam superar algumas limitações, como a ausência da relação dos impactos da insegurança alimentar e hídrica à saúde neurológica, além da falta de pesquisa em regiões que apresentam transformações mais agudas provenientes dessas alterações do clima.


Disponível em: https://futurodasaude.com.br/saude-neurologicamudancas-climaticas/. Acesso em 26 nov. 2022
No 4º parágrafo do texto apresentado, temos a presença do elemento coesivo “além disso”: “...Ainda, a análise sobre outros três artigos apresentou uma relação entre a frequência de convulsões com mudanças meteorológicas. Além disso, eles ressaltaram a influência que os efeitos de clima extremo, como as inundações, provocam em doenças que possuem mosquitos e roedores como agentes transmissores”.
Neste caso, ele pode ser classificado como:
Alternativas
Respostas
376: C
377: D
378: C
379: A
380: A