Em razão da escolha da citação do educador brasileiro Paulo
Freire, pode-se inferir que há um “alerta” das autoras acerca da
necessidade de que se evitem os autoritarismos (imposições)
em relação ao ensino de língua no Brasil, com o objetivo de que
a aprendizagem linguística não cause traumas ao educando,
bem como não o afaste da língua “que é dele”. Uma obra de
linguística brasileira que trabalha, por meio da sociolinguística,
a relação do falante com os falares, de modo a ter como um dos
principais objetivos demonstrar que não há apenas uma
gramática, mas sim, “gramáticas” e que não pode haver
estigmatização linguística é