Questões de Português - Variação Linguística para Concurso
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GATO-SAPATO
‘FAZER ALGUÉM GATO-SAPATO’ é maltratar, tratar alguém com desprezo.
A expressão teria surgido por associação com o mais vil dos ultrajes felinos: ser subjugado por um cão e assim ficar um ‘gato sob pata’. Aí, ‘sob pata’ se teria transformado em sopata (tal como ‘sob o papo’ virou sopapo e ‘sob pé’ virou sopé). Mas a palavra nem chegou a se estabelecer: foi logo substituída por sapato porque (a) ninguém conhecia sopata, (b) sapato todo o mundo conhecia e era a palavra mais parecida com sopata e (c) sapato rimava com gato.
(Reinaldo Pimenta. A Casa da Mãe Joana. Curiosidades nas origens das palavras, frases e marcas. 10 ed. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2010, p.104)
GATO-SAPATO
‘FAZER ALGUÉM GATO-SAPATO’ é maltratar, tratar alguém com desprezo.
A expressão teria surgido por associação com o mais vil dos ultrajes felinos: ser subjugado por um cão e assim ficar um ‘gato sob pata’. Aí, ‘sob pata’ se teria transformado em sopata (tal como ‘sob o papo’ virou sopapo e ‘sob pé’ virou sopé). Mas a palavra nem chegou a se estabelecer: foi logo substituída por sapato porque (a) ninguém conhecia sopata, (b) sapato todo o mundo conhecia e era a palavra mais parecida com sopata e (c) sapato rimava com gato.
(Reinaldo Pimenta. A Casa da Mãe Joana. Curiosidades nas origens das palavras, frases e marcas. 10 ed. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2010, p.104)
muito lençol pra lavar
fica faltando uma saia
quando o sabão se acabar
mas corra pra beira da praia
veja a espuma brilhar
ouça o barulho bravio
das ondas que batem na beira do mar
ê, ô, o vento soprô
ê, ô, a folha caiu
ê, ô, cadê meu amor
ô, Rita, tu sai da janela
deix’esse moço passar
quem não é rica, e é bela
não pode se descuidar
ô, Rita, tu sai da janela
que as moça desse lugar
nem se demora donzela
nem se destina a casar
ê, ô, o vento soprô...
muito lençol pra lavar
fica faltando uma saia
quando o sabão se acabar
mas corra pra beira da praia
veja a espuma brilhar
ouça o barulho bravio
das ondas que batem na beira do mar
ê, ô, o vento soprô
ê, ô, a folha caiu
ê, ô, cadê meu amor
ô, Rita, tu sai da janela
deix’esse moço passar
quem não é rica, e é bela
não pode se descuidar
ô, Rita, tu sai da janela
que as moça desse lugar
nem se demora donzela
nem se destina a casar
ê, ô, o vento soprô...
O trecho em destaque surpreende no romance porque o herói utiliza uma linguagem diferente da usada anteriormente. Sua intenção na escolha da variação linguística é