Questões de Concurso
Sobre vocativo e termos acessórios da oração: adjunto adnominal, diferença entre adjunto adnominal e complemento nominal, adjunto adverbial e aposto em português
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A respeito do texto, julgue o item a seguir.
Na linha 13, o termo “ferramenta” é o núcleo de um
adjunto adnominal.
Para responder à questão, leia a tira a seguir.
Disponível em: https://www.instagram.com/p/C9-4nosR7df/. Acesso em: 30 jul. 2024.
No tocante à análise linguística da tira, julgue as afirmativas a seguir.
I- Na oração “Eu não ligo para beleza”, temos um predicado verbo-nominal.
II- O erro ortográfico verificado na palavra “paiaçada” está a serviço da construção do efeito de sentido de humor da tira.
III- Na oração “fica fazendo paiaçada”, temos um sujeito indeterminado.
IV- A expressão “Além de feio” atua como adjunto adverbial.
É CORRETO o que se afirma apenas em:
Leia a charge a seguir para responder à questão.
Fonte: Quino. Malfada. Disponível em: https://www.instagram.com/p/C6B1HyOu1rk/. Acesso em: 30 jul. 2024.
A respeito da análise linguística da charge, é CORRETO afirmar que:
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.
Razões pelas quais pessoas dormiam em armários na Idade Média
Em um museu em Wick, no extremo norte da Escócia, existe um objeto em exibição com a aparência de um armário de pinho particularmente grande.
Com duas portas grandes e malas empilhadas em cima, ele ficaria bem adaptado a um quarto de dormir modesto. O armário foi até montado como um móvel comum, com várias peças que se encaixam, para ser facilmente movido e montado novamente.
Esse armário não foi projetado para guardar camisas ou casacos. Seu lado interno não tem cabides, nem prateleiras.
Trata-se de uma cama-armário, projetada para as pessoas dormirem no seu interior.
A cama-armário foi surpreendentemente popular em toda a Europa entre a era medieval e o início do século 20. Esses móveis pesados são exatamente o que você imagina: uma caixa de madeira contendo uma cama.
Algumas camas-armário eram simples e modestas − apenas caixas básicas de madeira. Outras eram detalhadamente decoradas, com laterais pintadas, revestidas ou entalhadas.
Muitas vezes, os armários tinham portas que se fechavam para fornecer escuridão à pessoa que ali dormia. Outros tinham uma pequena janela com cortinas.
Os mais sofisticados possuíam diversos outros usos e incluíam gavetas e um assento na base.
Por séculos, sonolentos agricultores, peixeiros e até membros da nobreza se esgueiravam todas as noites para essas confortáveis tocas de madeira e se fechavam ali dentro para dormir.
As camas-armário eram móveis versáteis. Muitas vezes, elas eram usadas como quartos de dormir em miniatura — lugares sobressalentes para as pessoas dormirem quando não havia espaço suficiente.
Em um caso de 1890, uma família que morava nos planaltos escoceses era grande demais para sua casa de um dormitório. Por isso, alguns de seus membros dormiam em uma cama-armário no celeiro, entre os cães e os cavalos, segundo a organização histórica Wick Society.
Também era comum usar as camas-armário para abrigar trabalhadores migrantes em algumas regiões, como os limpadores de peixe que viajavam para a região de Wick durante a estação de pesca do arenque. Nessas ocasiões, cinco ou seis pessoas costumavam compartilhar a mesma cama.
Na verdade, compartilhar uma cama-armário com familiares ou colegas de trabalho não era algo incomum.
Algumas tinham orifícios de ventilação, mas agrupar muitas pessoas em um ambiente tão fechado gerava riscos de asfixia. Um conto francês do século 13 fala de uma mulher que escondeu três convidados secretos dentro de uma cama e eles morreram no seu interior abafado.
Mas havia outro benefício nesses caixões usados para dormir: o aquecimento.
Sem os sistemas modernos de aquecimento ou isolamento, os quartos de dormir podiam ser literalmente congelantes no inverno − tão frios que era prática comum ir para a cama usando um chapéu, expondo apenas o rosto. E o clima era significativamente mais frio naquela época.
https://www.bbc.com/portuguese/articles/ c6p90n6p3edo.adaptado.
Sintaticamente, é correto afirmar que, na oração destacada:
Sintaticamente, o termo destacado nesta frase trata-se de:
“[...] chega à escola levando uma cultura [...].” 6º§
A expressão sublinhada exerce a função de
“Em entrevista ao SinproSP No Ar, podcast quinzenal produzido pelo Sindicato dos Professores de São Paulo, o especialista destaca o que ele chama de “concentração dispersa” como um dos maiores problemas associados ao comportamento vicioso — e tão corriqueiro — da checagem constante ao celular.” (Seção “Concentração dispersa”)
Como se classifica sintaticamente o trecho sublinhado no excerto?
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.
Paris 2024 obriga muçulmanas a escolherem entre fé e esporte e COI se cala
As conquistas no esporte avançam um pouco, sem deixar de dar alguns passos para trás. As Olimpíadas de Paris são um outdoor desse diagnóstico. As atletas de origem muçulmana não poderão competir de hijab nas Olimpíadas de Paris. Ou seja, de maneira discriminatória, serão obrigadas a escolher entre a fé e o esporte.
Em junho, a Anistia Internacional se manifestou mais um vez contra a proibição imposta às mulheres muçulmanas de usarem o véu nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. A decisão foi tomada ainda em 2023 pelo governo francês, atingindo a autonomia esportiva e também direitos humanos.
Uma medida evidentemente discriminatória. Primeiro porque ninguém deve dizer o que as mulheres podem ou não vestir; segundo, porque de acordo com as normas internacionais de direitos humanos, as restrições à expressão de religiões ou crenças, como a escolha do vestuário, só são aceitáveis em circunstâncias muito específicas.
Uma decisão que vai na contramão do movimento recente do esporte em direção da proteção direitos humanos e no combate a toda discriminação. Ela traz efeitos importantes na participação esportiva e contraria a ideia do esporte como sendo algo inclusivo e acessível.
Juntamente outros organismos internacionais, a Anistia expôs ao COI o problema. No entanto, a resposta foi decepcionante. O Comitê disse que essa era uma "decisão do Estado francês".
Autonomia esportiva e direitos humanos atacados, com a força do Estado e a conivência do movimento esportivo. Logo ele, que recentemente avançou no entendimento entre esporte e fé.
(https://www.uol.com.br/esporte/colunas/lei-em-campo/2024/07/23/paris-2024-obriga-muculmanas-a-escolherem-entre-fe-e-esporte-e-coi-se-ca
la.htm)
(__) O trecho é formado por período composto.
(__) O sujeito da forma verbal "manifestou" é indeterminado.
(__) O verbo "usar" é transitivo direto e indireto sendo objeto direto "o véu" e objeto indireto "jogos olímpicos e Paralímpicos".
(__) "Em junho" tem valor de adjunto adverbial de tempo.
(__) A conjunção "e" é aditiva e liga a segunda oração à primeira.
A sequência CORRETA de preenchimento dos parênteses é:
Em relação ao texto, julgue o item a seguir.
A expressão “por maus‑tratos e negligência” (linha 4)
classifica‑se sintaticamente como adjunto adverbial
de modo.
Leia o texto a seguir para responder a questão seguinte.
"_ Aconteceu alguma coisa com Ana.
_ Aconteceu alguma coisa com Ana?
_ Ela não tem vindo à aula.
_ Não Percebi. Opa! Ela chegou!
_ Aconteceu alguma coisa, Ana?
_ Eu estava resolvendo um problema pessoal.
_ Não entendi o que você falou.
_ Eu estava resolvendo um problema, pessoal."
Analisando as frases que se repetem no texto, pode-se afirmar que há uma interpelação, um chamamento, mais precisamente, um VOCATIVO em:
Leia o pensamento a seguir.
"A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar duram uma eternidade."
(CLARICE LISPECTOR)
"(...) as emoções QUE podemos deixar (...)"
A palavra destacada consiste num pronome relativo, retomando um termo antecedente e EXERCENDO nessa oração a FUNÇÃO de:
Texto para responder à questão.
D. Margarida tira os sapatos que lhe apertam os pés, machucando os calos.
– Não faz mal. Estou no camarote. Ninguém vê.
Mexe os dedos do pé com delícia. Agora sim, pode ouvir melhor o que ele está tocando, ele, o seu Gilberto. Parece um sonho… um teatro deste tamanho. Centenas de pessoas finas, bem vestidas, perfumadas, os homens de preto, as mulheres com vestidos decotados – todos parados, mal respirando, dominados pelo seu filho, pelo Betinho!
D. Margarida olha com o rabo dos olhos para o marido. Ali está ele a seu lado, pequeno, encurvado, a calva a reluzir foscamente na sombra, a boca entreaberta, o ar pateta. Como fica ridículo nesse smoking! O pescoço descarnado, dançando dentro do colarinho alto e duro, lembra um palhaço de circo.
(VERÍSSIMO, Érico. As mãos de meu filho. Rio de Janeiro: Meridiano, 1942. Fragmento.)
Leia o texto a seguir e responda o que se pede:
O Galo
O Dr. Marcolino apeou-se, entrou na palhoça, examinou o enfermo, auscultou-o, martelou-lhe o corpo inteiro com o nó do dedo grande e explicou a moléstia com palavras difíceis que aquela pobre gente não entendeu. Depois, abriu o saco de viagem que levava à garupa do animal, tirou alguns vidros, de cujo conteúdo derramou algumas gotas num copo d'água, e disse doutoralmente: - Aqui fica esta poção para ser tomada de três em três horas.
- Ah! seu doutor, nós aqui não podemos contar as horas, porque não temos relógio!
- Regulem-se pelo sol. O sol é um excelente relógio quando não chove e o tempo está seguro.
- Não sei disso, seu doutor, não entendo do relógio do sol...
- Nesse caso não sei como... Ah!...
Este ah!, com que o doutor interrompeu o que ia dizendo, foi produzido pela presença de um galo que passava no terreiro, majestosamente.
- Ali está um relógio, continuou o doutor: aquele galo. Todas as vezes que ele cantar, dê-lhe uma colher do remédio. E adeus! Não será nada: Depois de amanhã voltarei para ver o doente.
Foi-se o médico, e daí a dois dias voltou ao trote do seu jumento. Quem o recebeu foi o marido:
- Que é isto?... já de pé... - Sim, senhor: estou completamente bom, não tenho mais nada. E não sei como agradecer... Mas a mulher interveio com ar magoado:
- Sim, ele não tem mais nada, mas o pobre galo morreu.
- Morreu? Por quê?.
- Não sei, doutor... ele bebeu todo o remédio.
- Quem?... o galo?...
- Sim, senhor; todas as vezes que ele cantava, eu, segundo a recomendação do doutor, abria-lhe o bico, e derramava-lhe uma colher da droga pela goela abaixo! Que pena! Era um galo tão bonito!
Texto adaptado da obra de: AZEVEDO, Artur. O Galo. Disponível em: Biblioteca Virtual de
Literatura. Acesso em: 28 jun. 2024.
I – Com relação à sintaxe, os adjuntos adverbiais são classificados como termos essenciais da oração.
II – Os adjuntos adverbais são termos que modificam somente o sentido dos advérbios.
III – Um exemplo de adjunto adverbial é o destaque na frase: “Eles são tão complicados! ”
É(são) incorreta(s) a(s) afirmação(ões):