Questões de Concurso Sobre vocativo e termos acessórios da oração: adjunto adnominal, diferença entre adjunto adnominal e complemento nominal, adjunto adverbial e aposto em português

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Q2562152 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Pesquisador brasileiro pode ter encontrado novo planeta no Sistema Solar


Um estudo que foi publicado no final do ano passado, cujos principais autores são um pesquisador brasileiro e outro japonês, aponta a possibilidade de que haja um novo planeta em nosso Sistema Solar.

Os dois astrônomos, o brasileiro Patryk Sofia Lykawka, que hoje é professor na Universidade Kindai, no Japão, e Takashi Ito, do Observatório Astronômico Nacional do Japão, dizem que o planeta estaria localizado depois de Netuno, em uma região chamada de Cinturão de Kuiper.

"Prevemos a existência de um planeta similar à Terra e alguns outros objetos transnetúnicos (TNO, na sigla em inglês) em órbitas peculiares nos limites do Sistema Solar", escreveram os cientistas no trabalho publicado na revista The Astronomical Journal.

Os pesquisadores estudam o Cinturão de Kuiper, uma área localizada a cerca de 30 unidades astronômicas (a unidade astronômica equivale aproximadamente à distância da Terra ao Sol, cerca de 150 milhões de quilômetros ou 8 minutos-luz) depois de Netuno, que abriga rochas geladas e planetas anões, como Plutão, Quaoar, Orcus e Makemake.

O suposto novo planeta seria de 1,5 a três vezes maior do que a Terra, bem maior que os planetas-anões localizados no Cinturão — mesmo Plutão, que já foi classificado como planeta no passado, tem apenas 18% do tamanho da Terra.

Antes que a existência de um novo planeta seja confirmada, os cientistas precisam encontrá-lo. Para isso, eles seguem estudando os objetos do Cinturão de Kuiper em busca de perturbações em suas órbitas que indiquem a presença de algum outro planeta maior.

"Baseados em extensas simulações do Sistema Solar externo, incluindo um hipotético planeta com massas semelhantes à da Terra (testei também várias órbitas para o planeta), obtive resultados que poderiam explicar as propriedades orbitais das populações do Cinturão de Kuiper distante. Isso sugere um papel vital desempenhado pelo planeta na formação do Cinturão de Kuiper", explicou Patryk, em entrevista à Unisinos — Universidade do Rio Grande do Sul na qual ele se formou em física e em matemática antes de se mudar para o Japão.

Para prosseguir com a pesquisa, Patryk pretende realizar novas simulações e aprimorar os resultados. "Assim, a massa e a órbita do planeta hipotético poderiam ser ainda mais refinadas", disse ele.

Retirado de: PINOTTI, Fernanda. Pesquisador brasileiro pode ter encontrado novo planeta no Sistema Solar. CNN Brasil. Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/tecnologia/
Analise o seguinte trecho, retirado do texto:

Um estudo que foi publicado no final do ano passado.


Podemos afirmar que o trecho em destaque desempenha a função sintática de:
Alternativas
Q2557356 Português
Os termos acessórios são aqueles cuja função na oração é acrescentar informações secundárias. São normalmente utilizados para determinar e caracterizar os nomes ou exprimir circunstâncias do processo verbal. Assinale a alternativa em que o texto destacado é adjunto adnominal.
Alternativas
Q2557216 Português

A questão diz respeito ao Texto abaixo. Leia-o atentamente antes de respondê-la.


(Texto)



Analise o período a seguir:

     “[...], uma alimentação rica em minerais e vitaminas é um dos caminhos para garantir o bom funcionamento do cérebro.” (linhas 12 a 14).

Sobre a oração destacada acima, analise:

I- Exerce função sintática de adjunto adverbial;
II- É classificada corretamente como uma oração subordinada adverbial final reduzida de infinitivo.
III- É classificada como um termo integrante do período.

Dos itens acima:
Alternativas
Q2545937 Português


(Disponível em: www.pucrs.br/blog/autoestima-carreira/ – texto adaptado especialmente para esta prova). 

O emprego das vírgulas no trecho “De acordo com Gail Matthews, psicóloga e pesquisadora da Universidade Dominicana da Califórnia, 7 a cada 10 profissionais enfrentam esse problema” indica um/uma:
Alternativas
Q2545776 Português
Pertencer

    Um amigo meu, médico, assegurou-me que desde o berço a criança sente o ambiente, a criança quer: nela o ser humano, no berço mesmo, já começou.
    Tenho certeza de que no berço a minha primeira vontade foi a de pertencer. Por motivos que aqui não importam, eu de algum modo devia estar sentindo que não pertencia a nada e a ninguém. Nasci de graça.
    Se no berço experimentei esta fome humana, ela continua a me acompanhar pela vida afora, como se fosse um destino. A ponto de meu coração se contrair de inveja e desejo quando vejo uma freira: ela pertence a Deus.
    Exatamente porque é tão forte em mim a fome de me dar a algo ou a alguém, é que me tornei bastante arisca: tenho medo de revelar de quanto preciso e de como sou pobre. Sou, sim. Muito pobre. Só tenho um corpo e uma alma. E preciso de mais do que isso.
    Com o tempo, sobretudo os últimos anos, perdi o jeito de ser gente. Não sei mais como se é. E uma espécie toda nova de “solidão de não pertencer” começou a me invadir como heras num muro.
    Se meu desejo mais antigo é o de pertencer, por que então nunca fiz parte de clubes ou de associações? Porque não é isso que eu chamo de pertencer. O que eu queria, e não posso, é por exemplo que tudo o que me viesse de bom de dentro de mim eu pudesse dar àquilo que eu pertenço. Mesmo minhas alegrias, como são solitárias às vezes. E uma alegria solitária pode se tornar patética.
    É como ficar com um presente todo embrulhado em papel enfeitado de presente nas mãos – e não ter a quem dizer: tome, é seu, abra-o! Não querendo me ver em situações patéticas e, por uma espécie de contenção, evitando o tom de tragédia, raramente embrulho com papel de presente os meus sentimentos.
    Pertencer não vem apenas de ser fraca e precisar unir-se a algo ou a alguém mais forte. Muitas vezes a vontade intensa de pertencer vem em mim de minha própria força – eu quero pertencer para que minha força não seja inútil e fortifique uma pessoa ou uma coisa.
    Quase consigo me visualizar no berço, quase consigo reproduzir em mim a vaga e, no entanto, premente sensação de precisar pertencer. Por motivos que nem minha mãe nem meu pai podiam controlar, eu nasci e fiquei apenas: nascida.
    A vida me fez de vez em quando pertencer, como se fosse para me dar a medida do que eu perco não pertencendo. E então eu soube: pertencer é viver.


(LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo. Editora Rocco. 1999. Adaptado.)  
O emprego das vírgulas pode ser justificado de acordo com os casos previstos gramaticalmente. Tendo em vista tal consideração, é correto afirmar que em “Um amigo meu, médico, assegurou-me que desde o berço a criança sente o ambiente [...]” (1º§) o uso das vírgulas justifica-se por: 
Alternativas
Q2545548 Português
Bauman: Para que a utopia renasça é preciso confiar no potencial humano

Dennis de Oliveira


    Zygmunt Bauman é um dos pensadores contemporâneos que mais têm produzido obras que refletem os tempos contemporâneos. Nascido na Polônia em 1925, o sociólogo tem um histórico de vida que passa pela ocupação nazista durante a Segunda Guerra Mundial, pela ativa militância em prol da construção do socialismo no seu país sob a direta influência da extinta União Soviética e pela crise e desmoronamento do regime socialista. Atualmente, vive na Inglaterra, em tempo de grande mobilidade de populações na Europa. Professor emérito de sociologia da Universidade de Leeds, Bauman propõe o conceito de “modernidade líquida” para definir o presente, em vez do já batido termo “pós-modernidade”, que, segundo ele, virou mais um qualificativo ideológico.

    Bauman define modernidade líquida como um momento em que a sociabilidade humana experimenta uma transformação que pode ser sintetizada nos seguintes processos: a metamorfose do cidadão, sujeito de direitos, em indivíduo em busca de afirmação no espaço social; a passagem de estruturas de solidariedade coletiva para as de disputa e competição; o enfraquecimento dos sistemas de proteção estatal às intempéries da vida, gerando um permanente ambiente de incerteza; a colocação da responsabilidade por eventuais fracassos no plano individual; o fim da perspectiva do planejamento a longo prazo; e o divórcio e a iminente apartação total entre poder e política. A seguir, a íntegra da entrevista concedida pelo sociólogo à revista CULT.

CULT – Na obra Tempos líquidos, o senhor afirma que o poder está fora da esfera da política e há uma decadência da atividade do planejamento a longo prazo. Entendo isso como produto da crise das grandes narrativas, particularmente após a queda dos regimes do Leste Europeu. Diante disso, é possível pensar ainda em um resgate da utopia?

Zygmunt Bauman – Para que a utopia nasça, é preciso duas condições. A primeira é a forte sensação (ainda que difusa e inarticulada) de que o mundo não está funcionando adequadamente e deve ter seus fundamentos revistos para que se reajuste. A segunda condição é a existência de uma confiança no potencial humano à altura da tarefa de reformar o mundo, a crença de que “nós, seres humanos, podemos fazê-lo”, crença esta articulada com a racionalidade capaz de perceber o que está errado com o mundo, saber o que precisa ser modificado, quais são os pontos problemáticos, e ter força e coragem para extirpá-los. Em suma, potencializar a força do mundo para o atendimento das necessidades humanas existentes ou que possam vir a existir.


Adaptado de: https://revistacult.uol.com.br/home/entrevistazygmunt-bauman/>.
[Questão Inédita]O trecho “Professor emérito de sociologia da Universidade de Leeds” exerce a função de
Alternativas
Q2545541 Português
Bauman: Para que a utopia renasça é preciso confiar no potencial humano

Dennis de Oliveira


    Zygmunt Bauman é um dos pensadores contemporâneos que mais têm produzido obras que refletem os tempos contemporâneos. Nascido na Polônia em 1925, o sociólogo tem um histórico de vida que passa pela ocupação nazista durante a Segunda Guerra Mundial, pela ativa militância em prol da construção do socialismo no seu país sob a direta influência da extinta União Soviética e pela crise e desmoronamento do regime socialista. Atualmente, vive na Inglaterra, em tempo de grande mobilidade de populações na Europa. Professor emérito de sociologia da Universidade de Leeds, Bauman propõe o conceito de “modernidade líquida” para definir o presente, em vez do já batido termo “pós-modernidade”, que, segundo ele, virou mais um qualificativo ideológico.

    Bauman define modernidade líquida como um momento em que a sociabilidade humana experimenta uma transformação que pode ser sintetizada nos seguintes processos: a metamorfose do cidadão, sujeito de direitos, em indivíduo em busca de afirmação no espaço social; a passagem de estruturas de solidariedade coletiva para as de disputa e competição; o enfraquecimento dos sistemas de proteção estatal às intempéries da vida, gerando um permanente ambiente de incerteza; a colocação da responsabilidade por eventuais fracassos no plano individual; o fim da perspectiva do planejamento a longo prazo; e o divórcio e a iminente apartação total entre poder e política. A seguir, a íntegra da entrevista concedida pelo sociólogo à revista CULT.

CULT – Na obra Tempos líquidos, o senhor afirma que o poder está fora da esfera da política e há uma decadência da atividade do planejamento a longo prazo. Entendo isso como produto da crise das grandes narrativas, particularmente após a queda dos regimes do Leste Europeu. Diante disso, é possível pensar ainda em um resgate da utopia?

Zygmunt Bauman – Para que a utopia nasça, é preciso duas condições. A primeira é a forte sensação (ainda que difusa e inarticulada) de que o mundo não está funcionando adequadamente e deve ter seus fundamentos revistos para que se reajuste. A segunda condição é a existência de uma confiança no potencial humano à altura da tarefa de reformar o mundo, a crença de que “nós, seres humanos, podemos fazê-lo”, crença esta articulada com a racionalidade capaz de perceber o que está errado com o mundo, saber o que precisa ser modificado, quais são os pontos problemáticos, e ter força e coragem para extirpá-los. Em suma, potencializar a força do mundo para o atendimento das necessidades humanas existentes ou que possam vir a existir.


Adaptado de: https://revistacult.uol.com.br/home/entrevistazygmunt-bauman/>.
[Questão Inédita] Observe o fragmento a seguir.
Atualmente, vive na Inglaterra, em tempo de grande mobilidade de populações na Europa. Professor emérito de sociologia da Universidade de Leeds, Bauman propõe o conceito de “modernidade líquida” para definir o presente, em vez do já batido termo “pós-modernidade”, que, segundo ele, virou mais um qualificativo ideológico.

Os termos em destaque têm a correta classificação sintática em:
Alternativas
Q2545057 Português
Assinale a alternativa que indica o número do termo sublinhado (inserido imediatamente depois dele) que tem a função sintática de adjunto adnominal no trecho a seguir, retirado do texto:

A responsabilidade (1) ajuda a compreender e mudar os hábitos (2) que consideramos inadequados (3) e resultam no sentimento (4) de culpa (5).
Alternativas
Q2544297 Português
Em relação à oração com o verbo “provocar”, no período: “Já se passaram quase 13 anos desde o devastador terremoto e o posterior tsunâmi, que provocaram um acidente em uma usina nuclear em Fukushima.” (BBC Brasil, 02/01/24), as três expressões sublinhadas correspondem respectivamente, em termos sintáticos, a um 
Alternativas
Q2543797 Português

Exigências da vida moderna


Luís Fernando Veríssimo


Dizem que todos os dias você deve comer uma maçã por causa do ferro. E uma banana pelo potássio. E também uma laranja pela vitamina C. Uma xícara de chá verde sem açúcar para prevenir a diabetes.


Todos os dias deve-se tomar ao menos dois litros de água. E uriná-los, o que consome o dobro do tempo.


Todos os dias deve-se tomar um Yakult pelos lactobacilos (que ninguém sabe bem o que é, mas que aos bilhões, ajudam a digestão).


Cada dia uma Aspirina, previne infarto.


Uma taça de vinho tinto também. Uma de vinho branco estabiliza o sistema nervoso.


Um copo de cerveja, para… não lembro bem para o que, mas faz bem.



O benefício adicional é que se você tomar tudo isso ao mesmo tempo e tiver um derrame, nem vai perceber.


Todos os dias deve-se comer fibra. Muita, muitíssima fibra. Fibra suficiente para fazer um pulôver.


Você deve fazer entre quatro e seis refeições leves diariamente.


E nunca se esqueça de mastigar pelo menos cem vezes cada garfada. Só para comer, serão cerca de cinco horas do dia… E não esqueça de escovar os dentes depois de comer.


Ou seja, você tem que escovar os dentes depois da maçã, da banana, da laranja, das seis refeições e enquanto tiver dentes, passar fio dental, massagear a gengiva, escovar a língua e bochechar com Plax.


Melhor, inclusive, ampliar o banheiro e aproveitar para colocar um equipamento de som, porque entre a água, a fibra e os dentes, você vai passar ali várias horas por dia.


[...]

Do ponto de vista sintático, no parágrafo: “Todos os dias deve-se tomar ao menos dois litros de água. E uriná-los, o que consome o dobro do tempo”, pode-se afirmar que:
Alternativas
Q2540531 Português

Para responder à questão, leia atentamente o Texto II.


Texto II


Quando as estações mudarem

Será que uma flor

Tem medo da primavera acabar?

E com as suas pétalas de amor o vento se mudar

Será que um dia vão voltar tendo um milhão de estrelas para se guiar?

Mas uma coisa eu sei o teu perfume vai ficar

Eu vim de tão longe daqui

Eu vim de tão longe, raízes eu finquei aqui

Eu vim de tão longe pra ver o sol nascer

Eu vim de tão longe sei que outras flores vão florescer

E quando as estações mudarem

E a chuva cair

Me fazendo lembrar que tudo muda

Tudo passará E quando as estações mudarem

E a chuva cair

Me fazendo lembrar que tudo muda

Tudo passa, tudo passará.


Fonte:Quando as estações mudarem. Tamarindos. 2020.

A partir da leitura dos versos a seguir, analise o que se pede.


“Será que uma flor/Tem medo da primavera acabar?”


Sintaticamente, o trecho em destaque é qualificado no trecho como:

Alternativas
Q2540499 Português

Leia o excerto da reportagem exposta na Superinteressante e responda à questão.


O FIM DA SUPERPOPULAÇÃO  (Bruno Garattoni e Tiago Cordeiro)


Em abril de 1968, um grupo de cientistas de dez países, liderados por pesquisadores do MIT, se juntou para estudar o futuro da humanidade. O grande assunto da época era o crescimento populacional: naquela década, a taxa média de natalidade havia ultrapassado a marca de cinco filhos por mulher, a maior já registrada. O grupo, que ficou conhecido como Clube de Roma (a primeira reunião aconteceu na capital italiana), passou quatro anos debruçado sobre essa e outras questões, e em 1972 transformou as conclusões em livro: Os limites do Crescimento”. [...] O livro usava dados históricos e modelos matemáticos para mostrar como, além de aumentar as emissões de COe esquentar a atmosfera, o forte crescimento da população – que acontecia devido à alta natalidade combinada à “redução, muito bem sucedida, na taxa de mortalidade global”– poderia ter outras consequências catastróficas, como o esgotamento dos recursos naturais. E apresentava duas possíveis soluções: ou a humanidade diminuía voluntariamente seu ritmo de crescimento, ou o próprio planeta acabaria fazendo isso, reduzindo a população por meio de um colapso ambiental. [...] No ano passado, o Clube de Roma publicou um novo estudo, que projeta cenários totalmente diferentes daqueles dos anos 1960. Agora, os cientistas do grupo (que foi ampliado, numa iniciativa batizada de Earth4All) afirmam que, no cenário considerado mais “otimista”, a população global cairá para 6,1 bilhões em 2100. Ainda é muita gente. Mas bem menos do que hoje. A ONU, mais conservadora, ainda acredita que a população vai se estabilizar em torno de 10 bilhões; ao mesmo tempo, também já trabalha com outro cenário, de 7 bilhões. Mas, antes de entrar nisso, vale explorar uma questão que parece até simples, mas revela respostas surpreendentes: por que, afinal, as taxas de natalidade estão caindo tanto?


O dinheiro e as políticas -  O primeiro fator é econômico: ter filhos, e cuidar deles, custa dinheiro. Nos anos 1970, o economista americano Gary Becker, da Universidade de Chicago, publicou uma série de trabalhos científicos mostrando que o desenvolvimento dos países, e consequente aumento nos padrões de vida, tendem a resultar em taxas de natalidade mais baixas. O ingresso das mulheres no mercado de trabalho (o que reduz seu tempo para ter filhos) e a evolução dos sistemas educacionais (com escolas mais caras, nas quais as crianças passam mais tempo) tornam financeiramente mais custoso gerar descendentes. [...] É totalmente diferente do cenário anterior, que prevaleceu na maior parte da história humana, em que ter muitos descendentes significava contar com mais mão de obra para a agricultura de subsistência ou empregos nas cidades, que ajudavam a sustentar a família. Hoje, os filhos não são mais encarados pela família como potencial força de trabalho; eles dão trabalho. Essa mudança de paradigma tornou mais comum, de certo tempo para Essa mudança de paradigma cá, ver homens e mulheres falando abertamente que não desejam ter filhos – uma posição que costumava ser mal vista pela sociedade. [...] A redução global nas taxas de natalidade tem várias possíveis explicações, mas a contribuição de cada uma permanece um mistério. Já o outro lado da moeda vai ficando cada vez mais claro. O encolhimento da população terá grandes consequências para o futuro do mundo – tanto as boas quanto as ruins.

Um mundo menos lotado - Combater o aquecimento global não é só uma questão de vontade e esforço: também há um problema de escala envolvido. Isso porque, mesmo com todo o crescimento das fontes renováveis nos últimos anos, 80% de toda a energia consumida pela humanidade ainda é de origem fóssil. Algumas nações, como o Brasil e a França, já têm matrizes energéticas bem limpas; mas os demais, incluindo os países que mais consomem energia no mundo, ainda são totalmente dependentes da queima de carvão e gás. Descarbonizar tudo isso (ou uma parte grande o suficiente para frear o aquecimento global), com as tecnologias existentes hoje, será bem difícil. [...] Em 2017, cientistas do Canadá e da Suécia calcularam que, nos países desenvolvidos, ter um filho a menos reduz a emissão de CO2 de uma pessoa em 58,6% toneladas por anos. É muito mais do que abandonar o carro [...], evitar viagens de avião [...] ou parar de comer carne. [...] Porém, ao contrário do que você pode pensar, a redução populacional não é só alegria; ela também pode ter consequências danosas. Esses efeitos se espalham por diferentes aspectos da vida, mas têm um nexo central: o Esses efeitos impacto sobre a economia. Com menos gente nascendo, a idade média da população vai aumentar – e haverá menos trabalhadores para contribuir com a previdência e pagar as aposentadorias dos idosos. [...] Em suma: não há uma saída simples para a redução – e consequente envelhecimento – populacional. Outro problema decorrente disso é que, com menos pessoas produzindo e consumindo, o padrão de vida pode cair. [...] A redução populacional também tende a aumentar os desníveis sociais, já que a taxa de natalidade é maior já que nos países pobres. Segundo a ONU, 71% da humanidade vive em países onde a desigualdade cresceu nas últimas décadas. [...] Mas um ponto parece certo: continuar crescendo explosivamente e sem limites, como nos últimos 100 anos, não é o caminho para um futuro viável.


Fonte: Revista Superinteressante, ed. 459, jan. 2024.


Em cada um dos períodos abaixo relacionados, a informação que se apresenta em destaque tem um vínculo sintático-semântico com a informação antecedente, seja para explicar seja para acrescentar uma circunstância. Observe:
I- O grupo, que ficou conhecido como Clube de Roma1, passou quatro anos debruçado sobre essa e outras questões, e em 1972 transformou as conclusões em livro. II- O ingresso das mulheres no mercado de trabalho (o que reduz seu tempo para ter filhos2 e a evolução dos sistemas educacionais (com escolas mais caras, nas quais as crianças passam mais tempo)3 tornam financeiramente mais custoso gerar descendentes. III- Segundo a ONU, 71% da humanidade vive em países onde a desigualdade cresceu nas últimas décadas4.
Do ponto de vista estrutural ou formal, as estruturas em destaque classificam-se respectivamente como:
Alternativas
Q2539491 Português

O jeans é ruim para o meio ambiente, mas uma nova descoberta pode ajudar


Por Olivia Ferrari








(Disponível em: www.nationalgeographicbrasil.com/meio-ambiente/2024/05/o-jeans-e-ruim-para-o-meioambiente-mas-uma-nova-descoberta-pode-ajudar – texto adaptado especialmente para esta prova).

Considerando o trecho adaptado “A enzima recém-projetada é extremamente estável”, assinale a alternativa que apresenta o vocábulo que exerce a função de adjunto adverbial.
Alternativas
Q2539490 Português

O jeans é ruim para o meio ambiente, mas uma nova descoberta pode ajudar


Por Olivia Ferrari








(Disponível em: www.nationalgeographicbrasil.com/meio-ambiente/2024/05/o-jeans-e-ruim-para-o-meioambiente-mas-uma-nova-descoberta-pode-ajudar – texto adaptado especialmente para esta prova).

Sobre o fragmento adaptado “Essa tecnologia permite a produção em larga escala”, analise as perguntas abaixo:

 Qual é a classificação do sujeito?
 Qual é a classificação do predicado?
 Que palavra recebe a classificação de adjunto adnominal do sujeito?

Assinale a alternativa que contém, correta e respectivamente, as respostas para as perguntas acima.
Alternativas
Q2536619 Português
Assinale a opção em que o lhe é adjunto adnominal.
Alternativas
Q2536459 Português

Identifique o aposto na frase:


Luiza, estudante de letras, vai viajar para Bélgica.

Alternativas
Q2536059 Português

Julgue o item subsequente. 


Na frase "Ele tem medo de altura", a expressão "de altura" é um adjunto adnominal que qualifica o substantivo "medo". 

Alternativas
Q2535959 Português

Julgue o item que se segue. 


Na frase "Ele tem medo de altura", a expressão "de altura" é um adjunto adnominal que qualifica o substantivo "medo".

Alternativas
Q2535119 Português
Em 2022, dólar ficou mais caro que o euro pela primeira vez em 20 anos











Rafael Balago. https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2022/12/em-2022-dolar-ficoumais-caro-que-o-euro-pela-primeira-vez-em-20-anos.shtml. 26.dez.2022
Assinale a alternativa em que o termo indicado desempenhe, no texto, função sintática igual à de “presidente do BCE”. (linha 20).
Alternativas
Q2535114 Português

Julgue o item que se segue. 


Na frase "Ela sempre foi uma mulher de muita coragem", a expressão "de muita coragem" funciona como adjunto adnominal. 

Alternativas
Respostas
141: A
142: B
143: C
144: B
145: B
146: C
147: B
148: E
149: B
150: A
151: C
152: A
153: D
154: A
155: E
156: B
157: E
158: E
159: E
160: C