Questões de Concurso Sobre vocativo e termos acessórios da oração: adjunto adnominal, diferença entre adjunto adnominal e complemento nominal, adjunto adverbial e aposto em português

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Ano: 2017 Banca: NUCEPE Órgão: SEDUC-PI
Q1205502 Português
AS SEM-RAZÕES DO AMOR
Eu te amo porque te amo, Não precisas ser amante, e nem sempre sabes sê-lo. Eu te amo porque te amo. Amor é estado de graça e com amor não se paga. Amor é dado de graça, é semeado no vento, na cachoeira, no eclipse. Amor foge a dicionários e a regulamentos vários. Eu te amo porque não amo bastante ou demais a mim. Porque amor não se troca, não se conjuga nem se ama. Porque amor é amor a nada, feliz e forte em si mesmo. Amor é primo da morte, e da morte vencedor, por mais que o matem (e matam) a cada instante de amor.
Carlos Drummond In: https://pensador.uol.com.br/livro_sapato_florido_texto/
Considere as seguintes afirmações e escolha a alternativa CORRETA:
I - No verso “e nem sempre sabes sê-lo”, o elemento coesivo tem como referente a palavra amante. II - No verso “Porque amor não se troca” o elemento destacado é pronome apassivador. III - O verso “por mais que o matem (e matam)” as formas verbais estão no modo subjuntivo. IV - O verso “a cada instante de amor” exerce a função de adjunto adverbial.


Alternativas
Q1204587 Português

Biografia de Donald Trump


      Donald Trump (1946) é um empresário norte-americano e o atual presidente dos Estados Unidos. Candidato do Partido Republicano venceu a democrata Hillary Clinton na disputa presidencial de 2016.

      Donal John Trump (1946) nasceu em Queens, Nova Iorque, Estados Unidos, no dia 14 de junho de 1946. Filho de Anne MacLeod e Frederick Trump, grande empresário que fez fortuna no ramo da construção civil, erguendo prédios nos bairros do Brooklyn e do Queens, em Nova Iorque. Em 1968, Donald Trump bacharelou-se em Economia pela Wharton School of Finance da Universidade da Pensilvânia.

      Donald Trump começou sua carreira trabalhando na Elizabeth Trump & Son, empresa de seu pai, quando ainda era estudante. Depois de formado assumiu o controle dos negócios e reuniu os empreendimentos da família na “Trump Organization”. Em 1971 mudou-se para Manhattan, onde começou a ver grandes oportunidades imobiliárias. Em 1974, iniciou seu primeiro grande projeto com a reforma do prédio do Hotel Comodoro, quando se associou ao grupo hoteleiro Hyatt e o transformou no Grand Hyatt.

      Donald Trump continuou investindo em grandes edifícios em Nova Iorque, como o edifício do Hotel Plaza e da antiga sede do Banco Manhattan. Seu grande empreendimento foi o Trump Tower, inaugurado em 1983, um edifício luxuoso de 58 andares localizado na Quinta Avenida. O prédio é também a sede das organizações Trump e a residência da família instalada no tríplex superior.

      Aos poucos seus negócios se transformaram em um grande império. Entrou para o mercado de linhas aéreas com a compra da Eastern Shuttle e para o ramo de cassinos. Em 1995, fundou a Trump Entretainment Resort, que passou a operar com cassinos pelo mundo. Ainda na década de 90, com um grande endividamento e a falência do Taj Mahal Cassino Resort, de Atlantic City, passou por uma grave crise financeira. Em 2001 concluiu o residencial World Trump Tower, iniciado em 1999, com 72 andares, e iniciou o Trump Palace, com 55 andares.

      A partir de 2004, Donald Trump passou a coproduzir e apresentar na NBC, o reality show The Apprentice. Com a constante presença na televisão, com seu modo extravagante e suas declarações fora do contexto se tornou uma das pessoas mais polêmicas do país.

      Em 2005, Donald Trump casou-se com a modelo Melania Knauss, em uma luxuosa cerimônia realizada na Flórida. Em 2006, o casal teve um filho. Seus casamentos anteriores foram com a modelo Ivana Trump, com quem teve três filhos, e com a modelo Marla Maples, com quem teve uma filha.

      Donald Trump é também dono das concessões dos concursos de beleza Miss EUA, Miss Teen EUA. É dono de campos de golfe em vários países. Já lançou diversos livros, entre eles: A Arte da Negociação, Como Ficar Rico, Como Chegar Lá e Crippled America.

      Em 2015, Trump anunciou sua candidatura para a presidência dos Estados Unidos pelo Partido Republicano. No dia 19 de julho de 2016, seu nome foi confirmado nas primárias do partido, para disputar a sucessão de Barack Obama. Concorrendo com a candidata do Partido Democrata Hillary Clinton, no dia 9 de novembro de 2016, Donald Trump foi eleito Presidente dos Estados Unidos. Tomou posse no dia 20 de janeiro de 2017, como o 45º Presidente do país.

Adaptado de https://www.ebiografia.com/donald_trump/

Assinale a alternativa incorreta.
Alternativas
Q1204058 Português

Danilo España – Revista Exame – 16/01/2019 – Disponível em https://exame.abril.com.br/ - Adaptação)

Nas linhas 44-45, temos o seguinte trecho: “Meu desejo este ano (1) é que a gente consiga manter o otimismo vivo (2), para realizar ainda mais sonhos individuais e coletivos (3), permanecendo atentos (4) à realidade (5) e não ao sensacionalismo”. Assinale a alternativa que apresenta o número do termo sublinhado que exerce a função de complemento nominal no período.
Alternativas
Q1203668 Português
O texto abaixo é referência para a questão.

Bulllying internacional
Israel e Irã – As ameaças recíprocas endurecem o caminho das eleições dos EUA

    Como um BEDEL, que repreende alunos briguentos, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, criticou tanto Israel quanto o Irã por suas ameaças recíprocas. Há anos, o governo de Bem-jamin Netanyahu ameaça Teerã com um bombardeio às suas instalações nucleares caso insista em enriquecer urânio e pressiona os EUA a endossarem a ameaça. Permitiu o uso de sua imagem na propaganda republicana e cobrou Barack Obama, que reagiu à ingratidão esnobando o líder israelense em sua última visita aos EUA. 
    Agora o governo de Aiatolá Khamenei e do presidente Mahmoud Ahmadinejad responde na mesma moeda. Referir-se, retoricamente, a Israel como uma “perturbação mínima que veio para o quadro desta fase histórica para ser eliminada”, como fez o presidente na segunda-feira 24, é uma coisa, ameaçar com um “ataque preventivo” caso julguem que Israel prepara uma ação militar, como fizera seu general Amir Ali Hajizadeh na véspera, é outra, mais perigosa.
    Por um lado, Tel-Aviv superestima a força do seu lobby junto a Washington e sua capacidade de influenciar as eleições e embarca em uma aventura política que pode ser desastrosa para os próprios interesses, por mais que ganhe aplausos do seu público interno. De outro, Teerã aposta que Israel não ousará um ataque sem respaldo de Washington e provavelmente tem razão – e que a Casa Branca evitará uma ação militar no Irã enquanto este não testar de fato uma arma nuclear, premissa mais duvidosa.
Observa-se, no primeiro parágrafo, o uso da vírgula em várias situações. Nesse sentido, assinale a alternativa que indica um aposto isolado por vírgulas.
Alternativas
Ano: 2014 Banca: IBFC Órgão: SEPLAG-MG
Q1201252 Português
Ler devia ser proibido
A pensar fundo na questão, eu diria que ler devia ser proibido.
Afinal de contas, ler faz muito mal às pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem. A leitura induz à loucura, desloca o homem do humilde lugar que lhe fora destinado no corpo social. Não me deixam mentir os exemplos de Don Quixote e Madame Bovary. O primeiro, coitado, de tanto ler aventuras de cavalheiros que jamais existiram meteuse pelo mundo afora, a crer-se capaz de reformar o mundo, quilha de ossos que mal sustinha a si e ao pobre Rocinante. Quanto à pobre Emma Bovary, tornou-se esposa inútil para fofocas e bordados, perdendo-se em delírios sobre bailes e amores cortesãos.
Ler realmente não faz bem. A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que o encerram. Sem a leitura, ainda, estaria mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao trabalho com afinco, sem procurar enriquecê-la com cabriolas da imaginação.
Sem ler, o homem jamais saberia a extensão do prazer. Não experimentaria nunca o sumo Bem de Aristóteles: O conhecer. Mas para que conhecer se, na maior parte dos casos, o que necessita é apenas executar ordens? Se o que deve, enfim, é fazer o que dele esperam e nada mais?
Ler pode provocar o inesperado. Pode fazer com que o homem crie atalhos para caminhos que devem, necessariamente, ser longos. Ler pode gerara invenção. Pode estimular a imaginação de forma a levar o ser humano além do que lhe é devido.
Além disso, os livros estimulam o sonho, a imaginação, a fantasia. Nos transportam a paraísos misteriosos, nos fazem enxergar unicórnios azuis e palácios de cristal. Nos fazem acreditar que a vida é mais do que um punhado de pó em movimento. Que há algo a descobrir. Há horizontes para além das montanhas, há, estrelas por trás das nuvens. Estrelas jamais percebidas. É preciso desconfiar desse pendor para o absurdo que nos impede de aceitar nossas realidades cruas.
Não, não deem mais livros às escolas. Pais, não leiam para os seus filhos, pode levá-los a desenvolver esse gosto pela aventura e pela descoberta que fez do homem um animal diferente. Antes estivesse ainda a passear de quatro patas, sem noção de progresso e civilização, mas tampouco sem conhecer guerras, destruição, violência. Professores, não contem histórias, pode estimular uma curiosidade indesejável em seres que a vida destinou para a repetição e para o trabalho duro.
Ler pode ser um problema, pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos em um mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verossimilhança. Seria impossível controlar e organizar a sociedade se todos os seres humanos soubessem o que desejam. Se todos se pusessem a articular bem suas demandas, a fincar sua posição no mundo, a fazer dos discursos os instrumentos de conquista de sua liberdade.
O mundo já vai por um bom caminho. Cada vez mais as pessoas leem por razões utilitárias: para compreender formulários, contratos, bulas de remédio, projetos, manuais etc. Observem as filas, um dos pequenos cancros da civilização contemporânea. Bastaria um livro para que todos se vissem magicamente transportados para outras dimensões, menos incômodas. É esse o tapete mágico, o pó de pirlimpimpim, a máquina do tempo. Para o homem que lê, não há fronteiras, não há cortes, prisões tampouco. O que é mais subversivo do que a leitura?
É preciso compreender que ler para se enriquecer culturalmente ou para se divertir deve ser um privilégio concedido apenas a alguns, jamais àqueles que desenvolvem trabalhos práticos ou manuais. Seja em filas, em metrôs, ou no silêncio da alcova... Ler deve ser coisa rara, não para qualquer um.
Afinal de contas, a leitura é um poder, e o poder é para poucos.
Para obedecer não é preciso enxergar, o silêncio é a linguagem da submissão. Para executar ordens, a palavra é inútil.
Além disso, a leitura promove a comunicação de dores, alegrias, tantos outros sentimentos... A leitura é obscena. Expõe o íntimo, torna coletivo o individual e público, o secreto, o próprio. A leitura ameaça os indivíduos, porque os faz identificar sua história a outras histórias. Torna-os capazes de compreender e aceitar o mundo do outro. Sim, a leitura devia ser proibida.
Ler pode tornar o homem perigosamente humano.
(Guiomarde Grammon)
Considere a última frase do texto para responder à questão
“Ler pode tornar o homem perigosamente humano. ” 
Sobre a palavra “perigosamente”, identifique a opção em que se faz, corretamente, uma análise morfossintática e semântica, respectivamente:
Alternativas
Ano: 2015 Banca: IBFC Órgão: EMDEC - SP
Q1201130 Português
Em “As sinapses, conexões cerebrais, se dão de maneira acelerada nos primeiros anos da vida.” (4°§), encontra-se destacada uma função sintática. Trata-se do: 
Alternativas
Ano: 2018 Banca: CONSULPAM Órgão: Câmara de Juiz de Fora - MG
Q1200389 Português
As instituições sociedades se configuram em padrões econômicos, culturais e ético-políticos. Esses padrões são correlatos de uma ordem historicamente construída. A ordem social pode ser chamada de “autogerada” somente no sentido em que ela resulta da atividade dos seres humanos, que são seres sociais, não sendo, portanto, definida por um ser supremo fora de nosso mundo, nem muito menos resultante meramente de nossas tendências biológicas, tais como se verificaria numa colmeia ou num formigueiro. A ordem social é autogerada coletivamente a partir da produção e reprodução coletiva da existência humana. Essa empreita, transformando-se constantemente de acordo com as reconfigurações da correlação de forças econômicas e ético-políticas, possui uma dimensão histórica radical, pois tudo está em um processo, em um “devir” contínuo. A história não dá saltos, nada acontece sem ter sido preparado, sem que condições específicas não tivessem possibilitado o advento do novo. A ordem social é construída historicamente e só é criticamente compreensível segundo a configuração das forças sociais em dado momento, o que pode ser investigado a partir da pergunta sobre a quem ela serve. Essas forças expressam o entrelaçamento das relações de poder econômico, político, técnico-científico, comunicativo e bélico.
Devido ao caráter instável da configuração e constituição social, nenhuma ordem, padrão de reconhecimento entre as pessoas, em relação ao qual se estabelece o que cabe a cada uma fazer, ceder, oferecer e receber, deve ser entendida fora do processo contraditório de destruição e criação de padrões, da desordem que lhe é correlata, das ações que não se enquadram nos padrões de reconhecimento estabelecidos num determinado momento, mas que os tornam relativos.
O poder público tem-se definido como esquema de constrangimento, capacidade de definir prioridades para a coletividade, controle dos meios de produção e reprodução da existência social e dos meios de persuasão e de repressão. A sociedade é desigual porque a partilha do poder econômico gera diferenças históricas definidas pela divisão social do trabalho e da propriedade. Assim, a desigualdade de poder de consumo é apenas a ponta do iceberg da configuração das forças sociais, do processo histórico segundo o qual uma sociedade se constitui. A ordem expressa nas leis constitucionais que modulam juridicamente uma sociedade reflete e justifica a configuração de forças históricas, que define como os frutos da cooperação social são diferentemente apropriados.
SILVA, S. R. Ética pública e formação humana. Educ. Soc., Campinas, vol. 27, n. 96 - Especial, p. 645-665, out. 2006. p. 648-649. Disponível em http://www.cedes.unicamp.br (com adaptações).
A propósito do emprego das vírgulas no trecho “Essa empreita, transformando-se constantemente de acordo com as reconfigurações da correlação de forças econômicas e ético-políticas, possui uma dimensão histórica radical, pois tudo está em um processo, em um “devir” contínuo.” do texto, é CORRETO afirmar que:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: FAPESE Órgão: Prefeitura de Palhoça - SC
Q1196287 Português
Leia o texto para responder à questão
“Existe uma pequena chance de supervulcões (e não asteroides, como alguns pensam) terem acabado com os dinossauros, milhões de anos atrás, com sua lava e a sua fumaça tóxica. Então, como não conseguiriam destruir a nós, meros humanos? 
Hoje, existem cerca de cinco supervulcões no mundo. Um dos menores consegue alcançar 240 mil km cúbicos (quase a Itália inteira) só com a lava. A fumaça alcançaria mais. Juntos, os cinco conseguiriam torrar uma grande parcela da população mundial, e ainda espalhariam fumaça letal aos montes. Isso sem falar que a fumaça ainda iria cobrir o céu da Terra por muito tempo, impedindo o sol de chegar às matas, matando tudo à nossa volta.” 
Victor Bianchin: Adapt. de 6 maneiras como o mundo pode realmente acabar no futuro. In: Mundo estranho. São Paulo: Abril, 21 dez. 2012. 
Obs.: Os números entre parênteses nas questões indicam o parágrafo em que se encontram os fragmentos apresentados.
Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: DAE-CE
Q1194370 Português
O velho ditado – a pressa é inimiga da perfeição – foi virado pelo avesso. Agora nada é perfeito se não for instantâneo.
A aceleração, o fenômeno contemporâneo mais vivenciado e menos compreendido, permeia o cotidiano como uma condenação coletiva e provoca reações ambíguas. De um lado o sentimento lúdico de concorrer consigo mesmo e ganhar o jogo de multiplicar atividades ao longo das inarredáveis horas de um dia. De outro o sentimento de esfacelamento, de nunca pousar em nada, vivendo uma temporalidade de zapping. Nos espíritos sobrecarregados, uma atividade deleta a outra e banaliza todas.
Viciado na aceleração, o psiquismo, por adaptação, se transforma e, na urgência do instantâneo, vai perdendo a capacidade de reflexão. Daí ser mal percebida a revolução cultural que está moldando dimensões essenciais da vida como o trabalho e as relações de amor e de amizade. Esses sentimentos, que amadureciam no tempo de convivência, encolheram em relações virtuais, efêmeras e indolores.
A impaciência que nos ataca quando um clique não produz imediatamente o resultado esperado é uma espécie de regressão infantil, resquício do tempo em que a criança quer tudo, aqui e agora. Corre a lenda que, em Hong Kong, o botão mais usado no elevador é o que apressa o fechamento das portas para ganhar uma infinitesimal fração de segundo.
A parafernália tecnológica, celulares e computadores, o milagroso em particular, nos habituaram a receber respostas imediatas a toda e qualquer pergunta. Uma falha de conexão é vivida como uma frustração intolerável. Instaurou-se uma relação perigosa entre informação e conhecimento. A informação estocada, que pode a qualquer momento ser acessada, não precisa ser memorizada para se tornar conhecimento. Em seu sábio Livro das Ignorãças, Manoel de Barros sentencia: “as coisas me ampliaram para menos”.
Para os jovens, o ritmo dos grandes clássicos do cinema é insuportável. Hollywood adotou a estética frenética dos clipes de publicidade em que a mensagem deve passar em segundos, antes que a atenção se desvaneça.
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A economia financeira viceja no reino da urgência. Na era industrial a confecção de um produto obedecia aos tempos e ritmos incontornáveis de transformação da matéria. Os produtos negociados no mercado financeiro são, em sua imaterialidade, de confecção instantânea e as fortunas que nele se fazem, meteóricas. Cada investidor se acredita destinado a um dia banhar-se em dinheiro como os bilionários texanos se banhavam em petróleo. O exemplo dos meninos do Silicon Valley, que, em vinte anos, se fizeram os mais ricos do mundo, excita a urgência de enriquecer.
A aceleração, que até aqui foi vivida como fator de progresso, atinge um momento em que pode se tornar fator de retrocesso.Acultura do imediato, do eterno presente, da volatilidade e da fugacidade, não favorece a compreensão de problemas que se estendem no longo prazo, a exemplo da crise ecológica, talvez o maior desafio colocado à inteligência humana. Que mentes viciadas na satisfação instantânea, no estilo zapping , serão capazes de reconhecer e equacionar um problema que se enuncia em décadas e cuja solução exige, hoje, renúncias em nome de amanhã? É mais fácil olhar para o umbigo do que para o horizonte.
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(OLIVEIRA, Rosiska Darcy de. “Paradoxo tragicômico”. O Globo: 13/05/2012.)
A circunstância expressa pelo adjunto adverbial em destaque está indicada com evidente equívoco em:
Alternativas
Q1194155 Português
Em 1900, a maior parte dos judeus vivia nas regiões central e leste da Europa, especialmente na Rússia e no Império Austro- Húngaro, sendo, porém, minoria até mesmo nesses lugares. Muitos se vestiam de maneira característica e o dia de veneração era preferencialmente o sábado, não o domingo. Na Europa como um todo, não havia outra minoria étnica de tanto sucesso nas universidades, na Música, na Literatura, na Medicina, no Direito e nos negócios. Na Alemanha, para onde migraram de regiões mais ao leste, eram especialmente bem- sucedidos. Lá, o antissemitismo era menos notável. Os judeus alemães permaneciam como uma minoria bastante reduzida – menos de 1 milhão – e eram atuantes na vida nacional. Haviam servido nas forças armadas durante a Primeira Guerra Mundial, contribuíam para boas causas e se esforçavam para ser assimilados pela maioria. Hitler atacou os judeus em seu livro “Mein Kampf”, mas entre suas inúmeras frases de ódio não havia nenhuma ordem precisa para que fossem exterminados. De fato, os judeus que viviam na Alemanha provavelmente se sentiam seguros no mês em que Hitler alcançou o poder, pois controlavam ou administravam muitas instituições importantes. Uma grande parte de três influentes jornais alemães pertencia a judeus. O clube de futebol FC Bayern, campeão de 1932, depositava sua confiança em um técnico e um presidente judeus. Mas nos seis anos seguintes, à medida que as políticas e os discursos do governo se tornavam cada vez mais antissemitas, a maioria dos judeus deixou a Alemanha, abandonando seus bens. Muitos alemães permaneceram solidários a eles e tal solidariedade foi denunciada nos folhetos nazistas impressos no ano de 1938. Nessa época, os decretos de Hitler contra os judeus já estavam plenamente ativos. 
(BLAYNEY, Geoffrey, Uma Breve História do Século XX. São Paulo: Fundamento, 2011, p. 132).
A palavra “contra”, utilizada pelo autor na penúltima linha do texto, possui a seguinte classificação gramatical:
Alternativas
Ano: 2009 Banca: AOCP Órgão: INES
Q1189325 Português
Leia o texto para responder à questão
As marcas do amor O fim de um relacionamento e até a distância temporária entre amados podem ter impacto direto sobre a saúde
Adriana Prado e João Loes 

São muitos os estudos que mostram os benefícios da vida conjugal. Pessoas casadas, por exemplo, adoecem menos, dormem e comem melhor do que as solteiras. Homens casados têm na companheira uma confidente com quem compartilham problemas que não seriam discutidos com ninguém.  

Estatisticamente, as mulheres casadas vivem em bairros melhores, têm planos de saúde mais completos e uma vida mais tranquila do que as solteiras. Mas o que acontece quando os apaixonados são obrigados a se afastar? Dois novos estudos mostram que os efeitos de um amor frustrado ou distante marcam, fisicamente - e às vezes permanentemente -, os que sofrem com essas situações.  

Tomemos o divórcio como exemplo. Mesmo quando o fim do casamento é consensual, discutir a guarda dos filhos, dividir bens e encerrar um projeto idealizado como infinito é terrivelmente desgastante emocionalmente. O sentimento de culpa e desencantamento com o amor são bastante comuns. "Quem passa por um divórcio é como um soldado que volta da guerra", explica Linda Waite, socióloga da Universidade de Chicago e coautora do estudo "Biografia Matrimonial e Saúde na Meia-idade".  

"A pessoa traz algumas cicatrizes que a acompanharão por toda a vida, mesmo que ela se case de novo", afirmou Linda à ISTOÉ. E por cicatrizes ela se refere a um aumento, entre os divorciados, de até 20% na chance de desenvolver doenças crônicas como diabetes, cardiopatias e câncer a partir da meia-idade, se comparados aos casados.  

"Não é uma sentença de morte, mas quem viveu um divórcio sofreu com maiores cargas de stress e isso pesa quando o assunto é saúde", diz. O advogado paulistano Roberto Britto de Lima conhece bem o desgaste físico de uma separação. Hoje com 52 anos, ele é sobrevivente de um processo de divórcio litigioso - onde não há acordo amigável entre marido e mulher - que durou sete anos. "Foi uma experiência traumática", revela.  

Os prejuízos, segundo ele, foram tanto emocionais quanto físicos. Pouco mais de dois meses depois do início do processo, Lima já tinha engordado 40 quilos. Ele dormia mal, comia mal e vivia em estado de alerta. Como sua ex-mulher reteve a guarda das duas filhas do casal, sofreu com o afastamento das meninas. "Não tem como não haver sequelas", diz.  

Quando a pendenga judicial acabou, Lima tinha 47 anos de idade e estava exaurido. "Fui buscar ajuda médica", lembra. A variação de peso lhe rendeu uma diabetes e o obrigou a adotar um regime de exercícios frequentes e alimentação regulada. Segundo o estudo de Linda, o advogado tem 19% mais chances de manifestar algum tipo de problema motor, mesmo tendo refeito a vida sentimental - Lima casou-se novamente.  

Às vezes a separação é breve e involuntária. Mas nem por isso dói menos. Um estudo conduzido pela Universidade de Utah, nos Estados Unidos, mostrou que o vínculo de um casal pode ser tão forte que, em alguns casos, a distância entre as partes, mesmo que temporária, dispara sintomas semelhantes aos das crises de abstinência comuns aos dependentes de drogas.  

"A premissa básica é a de que, naturalmente, queremos permanecer fisicamente próximos daqueles que nos dão segurança emocional", explica Lisa Diamond, a psicóloga responsável pela pesquisa. "Na infância, essas figuras são nossos pais", diz ela. "Quando crescemos, atribuímos essa função aos nossos parceiros românticos." Foi assim com a funcionária pública Fabiolla Moraes, 34 anos, casada há 17 e mãe de dois filhos.  

Quando seu marido, Alex Vander Moraes, 42, viajou por 18 dias à Europa, ela sentiu muito mais do que saudade. "Perdi o chão. Chorava muito, não tinha sono, fome, nem vontade de sair", lembra ela, que diz ter emagrecido seis quilos. Quando Moraes retornou, tudo voltou ao normal. 

"É provável que esses efeitos sejam mais pronunciados se estudarmos separações mais longas", reconhece Lisa, fazendo eco aos resultados da pesquisa de Linda. Então para ser feliz só escolhendo certo e grudando no amado para sempre, custe o que custar? "Não", afirma, Edna Kahhale, psicóloga e professora especializada em psicossomática da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).  

"Não dá para estabelecer uma regra para ser aplicada em todos os casos", argumenta. Muitas vezes, um casamento que se arrasta aos trancos e barrancos por meses ou anos deixa um rastro de destruição maior do que o que um divórcio deixaria. "O fim pode ser uma forma saudável de encerrar um relacionamento que já não existe mais", explica. Cabe a cada um decidir os rumos que dará a sua vida amorosa. Mas fica o alerta: se o amor nem sempre é eterno, as marcas que ele deixa podem muito bem ser.  
Disponível em <http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2075/artigo148029- 1.htm>. Acesso em 22 ag 2009.

Assinale a alternativa cuja expressão destacada NÃO é aposto de um termo fundamental antecedente.
Alternativas
Ano: 2016 Banca: Quadrix Órgão: CRM - ES
Q1184991 Português
Uma em cada dez crianças com HIV é imune à AIDS, indica estudo 

Um estudo revelou pela primeira vez que um pequeno grupo de crianças é capaz de desenvolver uma defesa natural à AIDS, doença causada pelo vírus HIV. 
A pesquisa, feita na África do Sul, analisou 170 crianças infectadas com o HIV que nunca haviam recebido terapia antirretroviral e, mesmo assim, nunca desenvolveram a síndrome devastadora causada pelo vírus. 
Os cientistas descobriram que, nelas, o sistema imunológico simplesmente ignorou a presença do vírus no corpo. O estudo foi detalhado na publicação científica "Science Translational Medicine". 
A AIDS é uma doença que afeta o sistema de defesa do corpo humano. O vírus do HIV ataca (e mata) os glóbulos brancos (células do sangue que combatem as doenças). Conforme eles contra-atacam, tentando combater o HIV, há um sobrecarregamento do sistema imunológico. As células de defesa acabam morrendo por inflamação crônica e o sistema fica vulnerável a qualquer outra doença que acomete a pessoa infectada. 
O que aconteceu com as crianças imunes à AIDS foi que o sistema imunológico não contra-atacou o HIV - apenas ignorou a presença do vírus. 
Evolução do sistema? 
Um dos autores da pesquisa, Philip Goulder, pesquisador da Universidade de Oxford, diz que "travar uma guerra contra o vírus geralmente é a coisa errada" do ponto de vista do sistema imunológico. Segundo ele, ao contrário do que pode parecer, não atacar o vírus pode salvar o sistema. 
Esse comportamento é similar ao que alguns macacos têm com o vírus da imunodeficiência símia (SIV). Nesses animais, as estratégias de adaptação à infecção pelo vírus já evoluíram durante centenas de milhares de anos. 
"A seleção natural trabalhou nesses casos, e o mecanismo é muito similar ao que tem acontecido nessas crianças que não desenvolvem a doença", disse Goulder. 
Uma infecção por HIV não tratada na infância mataria 60% das crianças afetadas em dois anos e meio. Mas o estudo pode ajudar a desenvolver novas terapias de imunidade para a infecção do vírus. 
"Uma das coisas que fica de lição é que a AIDS não tem tanto a ver só com o HIV, mas principalmente com a forma como o sistema imunológico responde a ele", explicou Goulder. 
Para Goulder, as descobertas podem ajudar a encontrar formas de reequilibrar o sistema imunológico em todos os pacientes com HIV. 
"Nós podemos identificar, com isso, um novo caminho que a longo prazo pode significar novas formas de tratamento para todos os pacientes infectados com o HIV."  Vantagens para as crianças  Esse tipo de defesa contra a AIDS é quase exclusivo das crianças. O sistema imunológico dos adultos tende a atacar o vírus com toda força. 
As crianças têm um sistema imunológico mais "tolerante" que, conforme vai "amadurecendo", vai se tornando mais agressivo. Por isso é que a catapora, por exemplo, tem efeitos muito mais severos em adultos do que em crianças: a diferença é a forma como o sistema reage a ela.  
Mas isso também significa que, conforme a criança cresce, seu sistema imunológico também se torna "adulto" e ela tem mais riscos de desenvolver a AIDS. 
As pessoas que têm HIV podem ter uma expectativa de vida normal se fizerem uso de remédios antirretrovirais. Mas o sistema imunológico delas nunca volta ao normal e elas enfrentam riscos maiores de doenças cardiovasculares, câncer ou demência. 

(g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/09/uma-em-cada-dez-criancascom-hiv-e-imune-a-aids-indica-estudo.html) 

É muito comum que um adjetivo exerça a função de adjunto adnominal, ligando-se a um nome que ajuda a caracterizar. Assinale, entre as opções, a única em que tal função sintática não é exercida pelo adjetivo destacado. 
Alternativas
Ano: 2017 Banca: FEPESE Órgão: Prefeitura de Chapecó - SC
Q1182383 Português
Coloque (1) quando o termo sublinhado for adjunto adnominal e (2) quando for complemento nominal.
(  ) A resposta ao professor foi exata.  (  ) A resposta do professor foi exata.  (  ) Julgo o projeto adequado para mim, vou assumi-lo.  (  ) Não lhe compreendo as palavras.  (  ) Parece ser uma pessoa sem entranhas, dizia o poeta.Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo. 
Alternativas
Ano: 2015 Banca: FAUEL Órgão: Prefeitura de Maringá - PR
Q1181309 Português
O RELÓGIO
Rio de Janeiro , 1970 Passa, tempo, tic-tac Tic-tac, passa, hora Chega logo, tic-tac Tic-tac, e vai-te embora Passa, tempo Bem depressa Não atrasa Não demora Que já estou Muito cansado Já perdi Toda a alegria De fazer Meu tic-tac Dia e noite Noite e dia Tic-tac Tic-tac Tic-tac...
Vinícius de Morais
01. Sobre o texto, considerando que as informações abaixo são Verdadeiras (V) ou Falsas (F), assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
( ) há palavras no texto que dão ideia de  movimento: dia; noite; bem depressa; não demora; passa; tempo.
(  ) o autor está triste, por isso não quer que o tempo passe.
( ) A palavra “tempo”, na linha 1 do poema, é um vocativo, o qual não tem relação sintática com nenhum outro termo da oração e é “uma forma lingüística usada para chamamento ou interpelação ao leitor no discurso direto”;
( ) Poemas e poesias são tipologias e gêneros textuais, respectivamente. 
(  ) o texto apresenta figuras de linguagem: nas expressões “Tic-tac, tic-tac”, prosopopéia; e nas expressões “Dia e noite” e “Noite e dia”, antítese
Alternativas
Q1175208 Português
Não há “ditadura verde” no horizonte: as eleições continuam sendo o alfa e o ômega do exercício do poder, pelo menos no mundo ocidental. (linhas 12 e 13)

No trecho acima, o segmento após os dois-pontos, em relação à afirmação anterior, a
Alternativas
Q1175207 Português
Assinale a alternativa que apresente termo que, no texto, desempenhe função sintática idêntica à de da luta (linha 16).
Alternativas
Q1174305 Português
“Falou muito, por isso ficou bastante rouco.”. É correto afirmar que os termos destacados exercem função sintática de:
Alternativas
Q1174304 Português
“Na fala o ___________________ é pronunciado com entonação enfática. Na escrita é sempre marcado pela presença de algum sinal de pontuação que o isole dentro da estrutura oracional. Geralmente esse papel é exercido pela vírgula.”. Acerca da análise sintática das orações, complete corretamente a lacuna presente no trecho.
Alternativas
Q1174164 Português
“Na fala o _______________ é pronunciado com entonação enfática. Na escrita é sempre marcado pela presença de algum sinal de pontuação que o isole dentro da estrutura oracional. Geralmente esse papel é exercido pela vírgula.”. Acerca da análise sintática das orações, complete corretamente a lacuna presente no trecho.
Alternativas
Q1171039 Português

Texto 1


Turma da Mônica – Laços

A partir de 6 anos


Floquinho, o cachorro do Cebolinha (Kevin Vechiatto), desapareceu. O menino desenvolve então um plano infalível para resgatar o cãozinho, mas para isso vai precisar da ajuda de seus fiéis amigos Mônica (Giulia Benite), Magali (Laura Rauseo) e Cascão (Gabriel Moreira). Juntos, eles irão enfrentar grandes desafios e viver grandes aventuras para levar o cão de volta para casa.


Fonte: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-248374/.




Texto 2



Escolha do Elenco


As seletivas para o filme foram abertas em meados de 2016. De lá para cá, foram avaliadas mais de 7.000 crianças de todo o Brasil. Laura Rauseo foi escolhida para ser Magali em seu primeiro teste, porém nada foi dito à atriz. No dia 29 de setembro de 2016, foi liberado um vídeo no canal de Mauricio de Souza onde ele, juntamente com o diretor do longa Daniel Rezende, anunciam o elenco principal. Giulia Benite foi escolhida para viver Mônica, Kevin Vechiatto foi escolhido para viver Cebolinha, Gabriel Moreira foi escolhido para viver Cascão e Laura Rauseo foi escolhida para viver Magali. As gravações do longa aconteceram entre junho e julho de 2018, em Limeira, Paulínia e Poços de Caldas, Minas Gerais. Mais tarde, foi anunciado que Rodrigo Santoro, Monica Iozzi e Paulo Vilhena fariam parte do elenco adulto do longa.


Fonte: https://www.wikizero.com/pt/Turma_da_M%C3%B4nica:_La%C3%A7os_(filme).

Com relação ao texto 1, analise as proposições a seguir e atribua V para as verdadeiras e F para as falsas.


( ) A frase “A partir de 6 anos”, colocada logo abaixo do título “Turma da Mônica - Laços”, é indicativa da faixa etária mínima recomendada para assistir ao filme.


( ) Enquanto um vocativo, “o cachorro de Cebolinha”, exerce a função explicativa sobre “Floquinho”.


( ) O uso de nomes próprios entre parênteses, logo após os nomes dos personagens Cebolinha, Mônica, Magali e Cascão, indica os nomes dos atores que interpretam os personagens no filme.


Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA de preenchimento dos parênteses.

Alternativas
Respostas
1241: D
1242: D
1243: E
1244: B
1245: D
1246: D
1247: B
1248: E
1249: D
1250: B
1251: C
1252: E
1253: D
1254: B
1255: C
1256: B
1257: C
1258: A
1259: A
1260: B