Questões de Concurso Sobre as comunicações oficiais em redação oficial

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Q2254851 Redação Oficial
Sobre a estrutura do padrão ofício – aspecto comum a quase todas as modalidades de comunicação oficial, assinale a afirmativa INCORRETA.
Alternativas
Q2254181 Redação Oficial
Sobre a redação de correspondências oficiais, assinale a afirmativa INCORRETA.
Alternativas
Q2240537 Redação Oficial
Em relação aos pronomes de tratamento, assinale a construção inadequada.
Alternativas
Q2240135 Redação Oficial
Com base nas normas constantes no Manual de Redação da Presidência da República, julgue o item que se segue. 
Em comunicações oficiais endereçadas a senador da República, deve-se empregar o vocativo Excelentíssimo Senhor Doutor.

Alternativas
Q2238929 Redação Oficial
Na comunicação entre as equipes de trabalho, clientes e parceiros, o e-mail ainda é uma ferramenta muito utilizada pelas organizações. No uso deste tipo de comunicação escrita, é importante observar, EXCETO: 
Alternativas
Q2238804 Redação Oficial

Luz de lanterna, sopro de vento


       Tendo o marido partido para a guerra, na primeira noite da sua ausência a mulher acendeu uma lanterna e pendurou-a do lado de fora da casa. “Para trazê-lo de volta” murmurou. E foi dormir.

    Mas, ao abrir a porta na manhã seguinte, deparou-se com a lanterna apagada. “Foi o vento da madrugada” pensou olhando para o alto como se pudesse vê-lo soprar.

       À noite, antes de deitar, novamente acendeu a lanterna que a distância deveria indicar ao seu homem o caminho de casa.

      Ventou de madrugada. Mas era tão tarde e ela estava tão cansada que nada ouviu, nem o farfalhar das árvores, nem o gemido das frestas, nem o ranger das argolas da lanterna. E de manhã surpreendeu-se ao encontrar a luz apagada.

      Naquela noite, antes de acender a lanterna, demorou-- se estudando o céu límpido, as claras estrelas. “Na certa não ventará” disse em voz alta, quase dando uma ordem. E encostou a chama do fósforo no pavio.

     Se ventou ou não, ela não saberia dizer. Mas antes que o dia raiasse não havia mais nenhuma luz, a casa desaparecia nas trevas.

      Assim foi durante muitos e muitos dias, a mulher sem nunca desistir acendendo a lanterna que o vento, com igual constância apagava.

     Talvez meses tivessem passado quando num entardecer, ao acender a lanterna, a mulher viu ao longe recortada contra a luz que lanhava em sangue o horizonte, a silhueta escura de um homem a cavalo. Um homem a cavalo que galopava na sua direção.

     Aos poucos, apertando os olhos para ver melhor, distinguiu a lança erguida ao lado da sela, os duros contornos da couraça. Era um soldado que vinha. Seu coração hesitou entre o medo e a esperança. O fôlego se reteve por instantes entre lábios abertos. E já podia ouvir os cascos batendo sobre a terra, quando começou a sorrir. Era seu marido que vinha.

      Apeou o marido. Mas só com um braço rodeou-lhe os ombros. A outra mão pousou na empunhadura da espada. Nem fez menção de encaminhar-se para a casa.

    Que não se iludisse. A guerra não havia acabado. Sequer havia acabado a batalha que deixara pela manhã. Coberto de poeira e sangue, ainda assim não havia vindo para ficar. “Vim porque a luz que você acende à noite não me deixa dormir” disse-lhe quase ríspido. “Brilha por trás das minhas pálpebras fechadas, como se me chamasse. Só de madrugada depois que o vento sopra posso adormecer.”

    A mulher nada disse. Nada pediu. Encostou a mão no peito do marido, mas o coração dele parecia distante, protegido pelo couro da couraça. “Deixe-me fazer o que tem de ser feito, mulher” disse sem beijá-la. De um sopro apagou a lanterna. Montou a cavalo, partiu. Adensavam-se as sombras, e ela não pode sequer vê-lo afastar-se contra o céu. 

      A partir daquela noite, a mulher não acendeu mais nenhuma luz. Nem mesmo a vela dentro de casa, não fosse a chama acender-se por trás das pálpebras do marido.

      No escuro, as noites se consumiam rápidas. E com elas carregavam os dias, que a mulher nem contava. Sem saber ao certo quanto tempo havia passado, ela sabia, porém, que era tanto.

     E, passado num final de tarde em que a soleira da porta despedia-se da última luz no horizonte, viu desenhar-se lá longe a silhueta de um homem. Um homem a pé que caminhava na sua direção. Protegeu os olhos com a mão para ver melhor e, aos poucos, porque o homem avançava devagar, começou a distinguir a cabeça baixa, o contorno dos ombros cansados. Contorno doce, sem couraça, retendo o sorriso nos lábios – tantos homens haviam passado sem que nenhum fosse o que ela esperava. Ainda não podia ver-lhe o rosto, oculto entre a barba e o chapéu, quando deu o primeiro passo e correu ao seu encontro, liberando o coração. Era seu marido que voltava da guerra.

      Não precisou perguntar-lhe se havia vindo para ficar. Caminharam até a casa. Já iam entrar. Quando ele se reteve. Sem pressa voltou-se, e, embora a noite ainda não tivesse chegado, acendeu a lanterna. Só entrou com a mulher. E fechou a porta.


(COLASANTI, Marina. Luz de lanterna, sopro de vento. In: Um espinho de marfim e outras histórias. Porto Alegre: L&PM. p. 39, 1999. Adaptado.)

A necessidade de empregar determinado nível de linguagem nos atos e nos expedientes oficiais decorre, de um lado, do próprio caráter público desses atos e comunicações; de outro, de sua finalidade. Considerando que a clareza deve ser a qualidade básica de todo texto oficial, são características deste atributo da redação oficial, EXCETO:
Alternativas
Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: FUB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - FUB - Músico |
Q2234578 Redação Oficial
Com base nas Normas para Padronização de Documentos da Universidade de Brasília, julgue o próximo item.
Os tratamentos Digníssimo(a) e Ilustríssimo(a) foram abolidos das correspondências oficiais, tendo sido ambos substituídos, nas comunicações internas da Universidade de Brasília, pela forma de tratamento genérica Doutor(a), independentemente da formação acadêmica do destinatário. 
Alternativas
Q2225910 Redação Oficial
O secretário precisa saber quais os pronomes de tratamento que deverá usar nas correspondências. Qual o pronome de tratamento adequado, para o corpo do texto do ofício, para os embaixadores?
Alternativas
Q2221978 Redação Oficial
De acordo com o estabelecido no Manual de Redação da Presidência da República, julgue o item que se segue.
Nas correspondências oficiais, o vocativo adequado à autoridade que ocupa o cargo de Vice-Presidente da República é Senhor Vice-Presidente da República, devendo a expressão ser seguida de vírgula. 
Alternativas
Q2218032 Redação Oficial
O emprego dos pronomes de tratamento para as autoridades obedece a tradição secular. Quando trata-se de autoridade do Poder Legislativo, como Senadores e Deputados, o pronome de tratamento será:
Alternativas
Q2218028 Redação Oficial
O vocativo é uma invocação ao destinatário e nas comunicações oficiais, o vocativo será sempre seguido de vírgula. Dessa forma, quando um documento é destinado ao Presidente do Congresso Nacional, o vocativo para o destinatário será:
Alternativas
Q2213888 Redação Oficial
Todas as formas de endereçamento estão corretas, EXCETO
Alternativas
Q2213887 Redação Oficial
Numere a COLUNA II de acordo com a COLUNA I associando as formas de tratamento às autoridades.
COLUNA I 
1. Vossa Excelência 2. Vossa Senhoria 3. Vossa Excelência Reverendíssima
COLUNA II  
( ) Oficiais das Forças Armadas e das Polícias e Corpos de Bombeiros Militares, Autoridades Particulares.
( ) Comandantes Gerais da PM e BM e Delegados-Gerais das Polícias Civis, Deputados, embaixadores.
( ) Arcebispos e bispos.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência de números CORRETA.
Alternativas
Q2213449 Redação Oficial
Em relação às comunicações oficiais, assinale a afirmativa INCORRETA.
Alternativas
Q2213447 Redação Oficial
Em relação às comunicações oficiais, assinale a afirmativa INCORRETA.
Alternativas
Q2213446 Redação Oficial
Leia as seguintes afirmativas.
I. A redação oficial caracteriza-se pela impessoalidade, uso do padrão culto de linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade. II. As comunicações oficiais podem permitir mais de uma interpretação, ser imparciais e rigorosamente uniformes, bem como exigir o uso de certo nível de linguagem. III.Um ato normativo de qualquer natureza não deve ser redigido de forma obscura, que dificulte, impeça ou impossibilite sua compreensão.
São CORRETAS
Alternativas
Q2212859 Redação Oficial
Assinale a alternativa que contém uma redação gramaticalmente correta, extraída de hipotética correspondência do Procurador-Geral a ser dirigida ao Governador do Estado. 
Alternativas
Q2209787 Redação Oficial
Segundo o Decreto nº 9.758/2019, o único pronome de tratamento que deve ser utilizado na comunicação com agentes públicos federais, independentemente do nível hierárquico, da natureza do cargo ou da função ou da ocasião, é: 
Alternativas
Q2209700 Redação Oficial
Nos documentos Padrão Ofício, o endereçamento é o local no qual é informado quem receberá o expediente. Entre os elementos que compõem o endereçamento, qual das alternativas abaixo indica o elemento que deve ser o primeiro componente do endereçamento? 
Alternativas
Q2207013 Redação Oficial
No caso do envio de uma correspondência para o Prefeito Municipal, a forma de tratamento adequada é: 
Alternativas
Respostas
221: D
222: D
223: A
224: E
225: A
226: B
227: E
228: B
229: C
230: B
231: A
232: C
233: D
234: C
235: A
236: B
237: C
238: B
239: D
240: C