Questões de Redação Oficial - Manual de Redação da Presidência da República para Concurso
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Fonte: Manual de Redação da Presidência da República.
Texto- As vantagens da amizade (por Mariane Lima)
(Texto adaptado especificamente para este concurso. O texto
original está disponível em Revista Planeta, Dez/2018-Jan/2019.
Ano 47, edição 545, p.48 -p.49)
Poucos discordam que amigos são um bem precioso, mas, curiosamente, o poder da amizade ainda não atraiu muito interesse acadêmico. Uma possível explicação para isso são os diferentes matizes apresentados por relações que vão desde os colegas da escola e do trabalho até aos “amigos do peito”.
Como abarcar tantas formas de amizade? A jornalista australiana Kate Leaver fez uma experiência bem-sucedida nesse sentido em seu recente livro “A Cura da Amizade” (tradução de The Friendship Cure), no qual usa a ciência da conexão social, entrevistas e percepções pessoais para examinar as vantagens físicas e emocionais de vários tipos contemporâneos de amizade.
Somos animais sociais, e nossos corpos (e cérebro) evoluíram de modo a nos ajudar na relação com os outros. Fazemos amizades e criamos intimidade por meio de atos como toque (que libera o hormônio oxitocina e aumenta a confiança), o mexerico (que nos ajuda a entender nosso lugar em uma rede social e evita que personagens desagradáveis entrem nela) e em movimentos em sincronia com os outros (que liberam endorfinas e aumentam a conexão).
O impulso para criar conexões com outrem é refreado por certos limites, diz Robin Dunbar, da Universidade de Oxford, estudioso das amizades. Em suas pesquisas, ele descobriu que as pessoas em geral conseguem manter cerca de 150 conexões sociais de graus variados de proximidade: cinco amigos íntimos, dez amigos mais próximos, 35 amigos e 100 conhecidos.
"Amizades não são como relacionamentos com membros da família, que você pode ignorar vez ou outra, porque sabe que há um contrato biológico para amarem-se um ao outro", escreve Kate sobre esse limite. "Eles exigem compromisso temporal e emocional, ou simplesmente se desintegram".
A média encontrada por Dunbar não impede ninguém de ter mais amigos nas várias categorias, como as redes sociais. Estas, aliás, podem ser poderosas na criação de relações – Kate cita no livro uma mulher cujas três melhores amigas surgiram via Twitter. "Mas ainda estamos ligados ao nosso neocórtex", diz a autora, ou seja, em termos cognitivos, não conseguimos manter muitas amizades adicionais de forma significativa.
Benefícios variáveis
Os benefícios advindos dessas relações variam. Nosso círculo íntimo engloba amigos muito próximos ou familiares disponíveis para um profundo apoio emocional, até apoio prático, com emprestar uma quantia de emergência ou oferecer carona. O grupo seguinte inclui pessoas que gostamos de encontrar para um café ou recebemos com agrado no aniversário.
O terceiro conjunto abrange indivíduos com os quais podemos contar para receber favores simples que gostaríamos de retribuir. Já o maior grupo engloba pessoas menos ligadas emocionalmente a nós, mas que podem nos oferecer uma visão diferente sobre o mundo ou ajudar na busca de emprego. Ele inclui, por exemplo, os amigos do Facebook que seguimos ativamente.
Amigos agem como um círculo de altruísmo, dizem as pesquisas, ajudando a nos proteger do sofrimento ou de prejuízos causados por outros. Talvez seja por isso que as pesquisas sugerem que, conforme envelhecemos, os amigos se tornam ainda mais importantes para o nosso bem-estar. Eles também servem como um espelho para percebermos quem somos e onde nos situamos no mundo, escreve Kate.
Assim como os relacionamentos românticos, nem todas as amizades são saudáveis ou duradouras, lembra a autora. Elas terminam por muitas razões, tais como mal-entendidos, realocações profissionais, mudança de valores ou simplesmente distanciamento geográfico.
Perder uma amizade pode ser muito doloroso e aumentar nossa sensação de solidão – "um perigo muito real para todos nós", diz Kate. Pior do que fumar 15 cigarros por dia ou ser obeso, a solidão aumenta o risco de demência clínica, ataque cardíaco, derrame e morte.
A autora lembra que alguns indivíduos se sentem
sozinhos mesmo quando cercados por outras
pessoas, sobretudo se creem que estas últimas
podem não ser autênticas. Por isso, desenvolver
relacionamentos de apoio (em geral) é o mais
importante para nossa qualidade de vida e uma
verdadeira fonte de felicidade, algo que a ciência
confirma repetidamente. Nesse sentido, a internet é
bem-vinda, diz a autora: "Se usarmos tecnologia
com sabedoria, ela tem a mais gloriosa capacidade
de nos ajudar a resolver a epidemia de solidão e a
nos encontrarmos de novo. A internet pode ser um
lugar que vicia e aliena, mas também pode ser o
meio para nos ajudar a reviver a amizade".
Assinale a alternativa que preencha corretamente a lacuna.
Assinale a alternativa que apresenta corretamente os nomes dos três tipos de expedientes que foram uniformizados e passaram a seguir o padrão ofício.
1. Nome do documento: tipo de expediente por extenso, com todas as letras minúsculas.
2. Indicação de numeração: abreviatura da palavra “número”, padronizada como Nº.
3. Informações do documento: número, ano (com quatro dígitos) e siglas usuais do setor que expede o documento, da menor para a maior hierarquia, separados por barra (/).
4. Alinhamento: à margem direita da página.
O resultado da somatória dos números correspondentes às afirmações corretas é:
Está determinado para utilização no Padrão Ofício que o (s)
I. A uniformidade do tempo verbal no emprego das sentenças, ao longo de todo o texto, se relaciona com o atributo da clareza.
II. A ausência de regionalismos e neologismos na comunicação se relaciona com o atributo da coesão.
III. A utilização de frases curtas e bem estruturadas se relaciona com o atributo da impessoalidade.
Segundo o MRPR, está correto o que se afirma em
Com base nas recomendações do Manual de Redação da Presidência da República (2018), analise as seguintes assertivas relativas ao correio eletrônico (e-mail):
I. Apesar da imensa lista de fontes disponíveis nos computadores, mantêm-se a recomendação de tipo de fonte, tamanho e cor dos documentos oficiais: Calibri ou Carlito, tamanho 12, cor preta.
II. Os textos das mensagens eletrônicas podem ser redigidos com abreviações como “vc”, “pq” e neologismos como “naum”, “eh”, “aki”.
III. Não se deve utilizar texto em caixa alta para destaques de palavras ou trechos da mensagem, pois denota agressividade por parte do emissor da comunicação.
Quais estão corretas?
Com relação a terceira edição do Manual de Redação da Presidência da República, revisada e atualizada no ano de 2018, na qual apresentou algumas alterações referentes a redação de comunicações oficiais, podemos afirmar que, os tipos de documentos oficiais utilizados pelos servidores públicos são:
A transparência do sentido e a inteligibilidade dos documentos e correspondências oficiais são requisitos do próprio Estado de Direito. Por isso, é inadmissível que um texto legal não seja entendido de forma clara pelos cidadãos. Para elaborar uma correspondência oficial, são seguidos alguns atributos, assinale a opção correta:
Fonte: Manual de redação da presidência da república.
Nos termos do Manual de Redação da Presidência da República, todos os documentos elaborados devem ter o arquivo de texto preservado para consulta posterior ou aproveitamento de trechos para casos análogos. Deve ser utilizado, preferencialmente, formato de arquivo que possa ser lido e editado pela maioria dos editores de texto utilizados no serviço público, tais como DOCX, ODT ou RTF. Em relação ao nome do arquivo, para facilitar a localização, seus nomes devem ser formados na seguinte ordem:
Com base no Manual de Redação da Presidência da República, a respeito do padrão ofício, assinale a alternativa correta.