Questões de Redação Oficial - O Padrão Ofício para Concurso
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Julgue o item a seguir.
Em um ofício, a identificação do remetente (órgão ou
instituição) deve ser colocada após a data e antes do
destinatário.
Segundo o Manual de Redação da Presidência da República, o
padrão ofício se constrói com o formato
Analise as afirmativas abaixo com relação à redação oficial e considerando a estrutura do texto do documento no padrão ofício.
1. Nos casos em que o ofício não seja usado para encaminhamento de documentos, o expediente deve conter a seguinte estrutura: introdução, em que é apresentado o objetivo da comunicação; desenvolvimento, em que o assunto é detalhado e conclusão, em que é afirmada a posição sobre o assunto.
2. Nos casos em que o ofício seja usado para encaminhamento de documentos, o expediente deve conter a seguinte estrutura: introdução, em que é apresentado o objetivo da comunicação; desenvolvimento, em que o assunto é detalhado e conclusão, em que é afirmada a posição sobre o assunto.
3. Nos casos em que o ofício seja usado para encaminhamento de documentos, caso a remessa tenha sido solicitada, o expediente deve conter a seguinte estrutura: introdução, que deve iniciar com referência ao expediente que solicitou o encaminhamento e como opcional, o desenvolvimento.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
Com base na figura acima, as partes em destaque no ofício e indicadas pelos números 1, 2 e 3, respectivamente, correspondem ao:
No cabeçalho do padrão ofício, deverão constar o brasão de armas da República, o nome do órgão principal e dos órgãos secundários, quando necessários, da menor para a maior hierarquia.
No que se refere à redação de documentos oficiais, julgue os itens a seguir, acerca do padrão ofício.
I Na identificação do expediente, deve ser incluído, no nome do documento, o tipo de expediente por extenso, com todas as letras minúsculas.
II A identificação do expediente deve ter alinhamento à margem esquerda da página.
III No local de data do documento, o nome do mês deve ser escrito com inicial maiúscula.
Assinale a alternativa correta.
Os documentos oficiais devem ser redigidos em papel tamanho A-4, utilizando fonte Times New Roman, e podem incluir formatações como negrito, itálico e sublinhado para destacar informações importantes.
Os documentos de redação oficial podem utilizar cores variadas para destacar informações importantes e tornar o texto mais atrativo, desde que isso não interfira na compreensão do conteúdo.
No que diz respeito à redação oficial de documentos oficiais, julgue o item abaixo.
A estrutura de diagramação dos documentos oficiais é
denominada padrão ofício.
Disponível em: https://legis.senado.leg.br/sdleggetter/documento?dm=8118146&ts=1596663511921&disposition=inline. Acesso em: 05 mai. 2024.
Leia o texto abaixo para responder à questão.
O período da ditadura civil-militar brasileira (1964-1985) foi um dos períodos mais deletérios da história do país, tanto por ter desmanchado a dinâmica do período democrático anterior, quanto pelos severos déficits que legou à questão dos direitos humanos. Além das questões dos crimes de lesa-humanidade, gerou severas sequelas para inúmeras searas da nossa sociedade, por exemplo, a cultura e a educação. Nas imbricações entre cultura, educação e direitos humanos, torna-se de fundamental importância o estudo acerca da Guerrilha do Araguaia (1972-1975), evento político capitaneado pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB) que ousou lutar contra o fascismo ditatorial do período.
[...]
A Guerrilha do Araguaia ocorreu entre os anos de 1972 e 1975, entre o sudeste do Pará e o norte do atual Estado do Tocantins, outrora Goiás, na denominada abrangência geográfica do Bico do Papagaio. O território fora escolhido para ser a centelha revolucionária capitaneada pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB), a fim de colocar em xeque a ditadura vigente. A organização comunista possuía como ideário revolucionário as diretrizes chinesas emanadas por Mao Tse Tung, muito em voga nos anos 60 e denominado de maoísmo (AARÃO REIS FILHO, 1991). Em seu cerne, essa linha política preconizava as revoluções marxista-leninista de libertação nacional, do campo para cidade, melhor dito, o modelo chinês vislumbrava que a revolução seria camponesa e que cercariam as cidades com vista a derrubar a ditadura.
Para tal empreitada, a direção comunista começou a encaminhar, após um primeiro treinamento na China e com muito cuidado, os seus militantes ao almejado enclave guerrilheiro. Chegaram à região no final dos anos 60, sendo ampliado o seu contingente após o Ato Institucional nº 5 (AI-5) de 1968. Com o acirramento do período ditatorial após o AI-5, instalouse no país um período extremamente repressivo, com prisões indevidas, mortes e aniquilamento dos oponentes da ditadura, logo, sobrando poucas brechas legais para o desenvolvimento de uma política legal. Assim, com o objetivo de salvaguardar a vida dos seus militantes, bem como dar o tônus à empreitada guerrilheira, o PCdoB começou a deslocar um maior quantitativo de militantes para o espaço do Bico do Papagaio a partir dos anos 70.
Mesmo com todo o trabalho realizado, reiteramos, a repressão pegou de surpresa o nascedouro da guerrilha, antes dela conseguir fazer as articulações políticas com a população local de modo a construir uma base estratégica de sustentação. A região fora descoberta em 1972 e ficou deflagrada como uma zona de guerra, melhor dito, com aspecto de campo de concentração no arco espacial da guerrilha: ninguém poderia entrar e tampouco sair. Os primeiros a ser dizimados foram os guerrilheiros; após o massacre, a perseguição se estendeu à população campesina, com o intuito de que cessasse o apoio local aos comunistas: sem sucesso, haja vista que para os moradores locais os paulistas, como eram chamados os guerrilheiros, seriam tudo gente boa, estudada e prestadora de ajuda para o povo da região. Ou seja, a despeito de toda a campanha desferida pela corporação militar, chamando os comunistas de assassinos e bandidos, visando o divórcio entre a região e a Guerrilha, os paulistas mantinham o elo com a população local (...).
O saldo da ação militar contra os comunistas e a população campesina foi extremamente cruel, contando com dezenas de desaparecidos políticos entre os guerrilheiros: o alto escalão da ditadura desferiu a sentença de morte e a ocultação de cadáver aos seus oponentes da Guerrilha do Araguaia (GASPARI, 2002). De igual modo, sentenciou uma violência extremada para os camponeses: 1) destacamos que houve tortura e prisão à população local do Bico do Papagaio e seu entorno, assim como 2) muitos trabalhadores da roça perderam as suas terras sob a justificativa que ajudaram a guerrilha. Portanto, legou à região uma chacina, amplificando o terror pelo medo e pela impunidade, ainda, somava-se com a constante violência impetrada pelos jagunços que continuaram trabalhando a serviço das forças armadas (CAMPOS FILHO, 2014; REINA, 2019).
(FIGUEIREDO, César Alessandro Sagrillo. A Guerrilha do Araguaia após o conflito: relatos, testemunhos e memória In Escritas e escritos (im)pertinentes na
Amazônia: estudos de literatura, resistência, testemunho e ensino. Abilio Pachêco de Souza, César Alessandro Sagrillo Figueiredo e Helena Bonito Couto
Pereira. Rio Branco: Nepan Editora, 2024, p. 49; 50-52)
No que tange à estrutura de um documento oficial, é aceitável que as correspondências sejam organizadas de forma livre, sem a necessidade de seguir um padrão ou template preestabelecido. A assinatura eletrônica não é necessária, sendo preferível o uso de assinaturas manuais escaneadas para conferir veridicidade.