Questões de Redação Oficial - Partes do documento no Padrão Ofício para Concurso
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As questões 19 a 23 referem-se ao Manual de Redação da Presidência da República e ao Manual de Elaboração de Textos do Senado Federal.
Em relação ao uso do itálico, com base nas orientações do Manual de Elaboração de Textos do Senado Federal, analise as afirmativas a seguir:
I. Recomenda-se o uso de itálico para indicar títulos de livros, revistas, jornais e obras de arte em geral, bem como palavras e expressões estrangeiras. Os títulos de acordos, conferências, congressos e assemelhados não recebem itálico nem qualquer outra forma de destaque gráfico no texto.
II. Pode-se utilizar a fonte em itálico nas citações longas, que aparecem destacadas do texto, ou no caso da transcrição literal de ementas. Se a ementa for pequena, ainda é possível transcrevê-la entre aspas.
III. Ao invés do itálico, ainda é possível utilizar o grifo com idêntica serventia, mas não se recomenda o emprego desse artifício para o destaque integral de citações longas. Quando se quer destacar apenas um trecho delas, porém, o grifo revela-se a solução perfeita.
Assinale:
Avalie se as afirmativas abaixo são verdadeiras (V) ou falsas (F)
( ) A principal diferença entre ofício, aviso e memorando é a
finalidade.
( ) Os documentos do padrão ofício devem apresentar linguagem impessoal e fecho de acordo com a relação hierárquica existente entre emissor e destinatário.
( ) A forma dos documentos do tipo ofício devem ter as seguintes características: fonte do tipo Arial, início de parágrafo com 3,0cm de distância da margem esquerda e
margem lateral esquerda com, no mínimo, 2,5cm.
A sequência correta é:
Destaques e Números são elementos presentes nos documentos oficiais de toda instituição pública ou privada. Acerca dos Destaques e Números constantes no Manual de Redação de Correspondências Oficiais, é incorreto afirmar que:
Jeitinho
O jeitinho não se relaciona com um sentimento revolu-
cionário, pois aqui não há o ânimo de se mudar o status quo.
O que se busca é obter um rápido favor para si, às escondidas e
sem chamar a atenção; por isso, o jeitinho pode ser também
5 definido como "molejo", "jogo de cintura", habilidade de se "dar
bem" em uma situação "apertada".
Em sua obra O Que Faz o Brasil, Brasil?, o antropólogo
Roberto DaMatta compara a postura dos norte-americanos e a
dos brasileiros em relação às leis. Explica que a atitude
10 formalista, respeitadora e zelosa dos norte-americanos causa
admiração e espanto aos brasileiros, acostumados a violar e a
ver violadas as próprias instituições; no entanto, afirma que é
ingênuo creditar a postura brasileira apenas à ausência de
educação adequada.
15 O antropólogo prossegue explicando que, diferente das
norte-americanas, as instituições brasileiras foram desenhadas
para coagir e desarticular o indivíduo. A natureza do Estado é
naturalmente coercitiva; porém, no caso brasileiro, é inadequada
à realidade individual. Um curioso termo – Belíndia – define
20 precisamente esta situação: leis e impostos da Bélgica, realidade
social da Índia.
Ora, incapacitado pelas leis, descaracterizado por uma
realidade opressora, o brasileiro buscará utilizar recursos que
vençam a dureza da formalidade se quiser obter o que muitas
25 vezes será necessário à sua sobrevivência. Diante de uma
autoridade, utilizará termos emocionais, tentará descobrir alguma
coisa que possuam em comum - um conhecido, uma cidade da
qual gostam, a “terrinha” natal onde passaram a infância - e
apelará para um discurso emocional, com a certeza de que a
30 autoridade, sendo exercida por um brasileiro, poderá muito bem
se sentir tocada por esse discurso. E muitas vezes conseguirá o
que precisa.
Nos Estados Unidos da América, as leis não admitem
permissividade alguma e possuem franca influência na esfera
35 dos costumes e da vida privada. Em termos mais populares, diz-
se que, lá, ou “pode” ou “não pode”. No Brasil, descobre-se que
é possível um “pode-e-não-pode”. É uma contradição simples:
acredita-se que a exceção a ser aberta em nome da cordialidade
não constituiria pretexto para outras exceções. Portanto, o
40 jeitinho jamais gera formalidade, e essa jamais sairá ferida após
o uso desse atalho.
Ainda de acordo com DaMatta, a informalidade é também
exercida por esferas de influência superiores. Quando uma
autoridade "maior" vê-se coagida por uma "menor",
45 imediatamente ameaça fazer uso de sua influência; dessa forma,
buscará dissuadir a autoridade "menor" de aplicar-lhe uma
sanção.
A fórmula típica de tal atitude está contida no golpe
conhecido por "carteirada", que se vale da célebre frase "você
50 sabe com quem está falando?". Num exemplo clássico, um
promotor público que vê seu carro sendo multado por uma
autoridade de trânsito imediatamente fará uso (no caso, abusivo)
de sua autoridade: "Você sabe com quem está falando? Eu sou
o promotor público!". No entendimento de Roberto DaMatta, de
55 qualquer forma, um "jeitinho" foi dado.
(In: www.wikipedia.org - com adaptações.)
Quanto à correspondência oficial do tipo memorando, assinale a afirmativa correta.
Dos itens relacionados abaixo, indique o que NÃO é usual na redação de um memorando.
Sobre a redação de um ofício, marque a afirmativa INCORRETA.
Sobre as modalidades de comunicação oficial denominadas Aviso e Ofício, identifique as afirmativas corretas.
I. Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública.
Il. O Aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, Secretário Geral da Presidência da República e autoridades da mesma hierarquia.
III. Quando tratam substantivamente de determinado assunto, Aviso e Ofício seguem a estrutura do “padrão ofício”.
IV. O ofício é expedido para autoridades públicas e também para particulares.
V. O que distingue ambos de uma carta, por exemplo, é a formalidade e o caráter oficial de seu conteúdo.
As afirmativas corretas são:
Sobre a identificação do signatário. em comunicações oficiais, é correto afirmar:
Nos documentos do “padrão ofício” , segundo o Manual de Redação da Presidência da República, a impressão dos textos deve ser feita na cor preta, em papel branco.
Dentro desse contexto, é correto afirmar, sobre a impressão colorida:
Seguindo as normas do Manual de Redação da Presidência da República, no destinatário de um ofício, além do nome e do cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação, deve ser incluída(o):
Leia o hipotético documento padrão ofício, endereçado ao Presidente da Assembleia Legislativa; nele há lacunas que precisam ser preenchidas.
__________________,
Apresentamos a __________________ o projeto para a ampliação de vagas nesta instituição para ser discutido na próxima reunião ordinária dessa Casa, conforme sua solicitação. Esperamos que, depois de uma crítica discussão, haja a aprovação do que foi proposto.
__________________,
Zeferino da Silva
Coordenador de Planejamento Institucional
Assinale a alternativa que apresenta correto preenchimento das lacunas.
Acerca do documento padrão ofício, julgue as partes que compõem a sua estrutura e depois assinale a alternativa correta:
I. Cabeçalho e identificação do expediente.
II. Local e data do documento.
III. Endereçamento e assunto.
IV. Texto do documento.
V. Fecho e identificação do signatário.
O “Manual de Redação da Presidência da República” (2018) define que os documentos do padrão ofício devem obedecer a determinada formatação. Nesse sentido, analise as afirmações que seguem, relativas à referida formatação:
1. Tamanho do papel: A5 (14,8 cm x 21 cm).
2. Margem lateral esquerda: no mínimo, 3 cm de largura.
3. Margem lateral direita: 1,5 cm.
4. Margem superior e inferior: 2 cm.
O resultado da somatória dos números correspondentes às afirmações corretas é:
No fragmento “(...) Sem mais para o momento, renovo meus sinceros votos de estima e consideração”, com que se encerra, dentre outros, o gênero OFÍCIO, há a quebra do princípio da:
São atributos da redação oficial, dentre outros: