Questões de Concurso
Sobre partes do documento no padrão ofício em redação oficial
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1) informá-lo de determinado assunto;
2) propor alguma medida; ou
3) submeter à sua consideração projeto de ato normativo.
Em regra esse expediente é dirigido ao Presidente da República por um Ministro de Estado.
Considerando-se os padrões da redação oficial, o texto acima identifica corretamente:
A esse respeito, considere as afirmativas abaixo.
I - A carta é um ato de correspondência com personalidade pública que tem como objetivo transmitir informações ou fazer solicitações.
II - O ofício é um ato de correspondência com texto predefinido encaminhado a vários destinatários, com a função básica de transmitir instruções, ordens ou regulamentos.
III - Por meio do requerimento, o requerente, dirigindo-se a uma autoridade pública e com o amparo legal, solicita o reconhecimento de um direito.
É correto APENAS o que se afirma em
caracterizar-se, segundo o Manual de Redação da Presidência da
República, pela impessoalidade, uso do padrão culto da linguagem,
clareza, concisão, formalidade e uniformidade, julgue os seguintes
itens, a respeito da elaboração de documentos.
caracterizar-se, segundo o Manual de Redação da Presidência da
República, pela impessoalidade, uso do padrão culto da linguagem,
clareza, concisão, formalidade e uniformidade, julgue os seguintes
itens, a respeito da elaboração de documentos.
subsequentes.
subsequentes.
próximos itens.
Com relação às ideias do texto e a aspectos linguísticos e textuais,
julgue os itens subsequentes.
I. nome do órgão ou setor;
II. endereço postal;
III. telefone e endereço de correio eletrônico.
Analise os itens acima e assinale
A partir da organização das idéias e das estruturas lingüísticas do
texto acima, julgue os itens subseqüentes.
O fecho acima deve ser aposto ao seguinte documento oficial:
Atenção: A questão refere-se ao texto
seguinte, do filósofo francês Montaigne, influente
pensador do século XVI.
Da moderação
Como se tivéssemos infeccioso o tato, ocorre-nos corromper, se as manusearmos em excesso, as coisas que em si são belas e boas. A virtude pode tornar-se vício se ao seu exercício nos dedicarmos com demasiada avidez e violência. E jogam com as palavras os que dizem não haver excesso na virtude porque não há virtude onde há excesso: “Não é sábio o sábio, nem justo o justo, se seu amor à virtude é exagerado”.
Trata-se de uma sutileza filosófica. Pode-se dedicar imoderado amor à virtude e ser excessivo em uma causa justa. Preconiza o apóstolo São Paulo, a esse respeito, um equilíbrio razoável: “Não sejais mais comportados do que o necessário; ponde alguma sobriedade no bom comportamento”. Vi um dos grandes deste mundo prejudicar a religião por se entregar a práticas religiosas incompatíveis com a sua condição social. Aprecio os caracteres moderados e prudentes: ultrapassar a medida, ainda que no sentido do bem, é coisa que me espanta, se não me incomoda, e a que não sei como chamar. Mais estranha do que justa se me afigura a conduta da mãe de Pausânias, que foi a primeira a denunciá-lo e a contribuir com a primeira pedra para a morte do filho*; nem tampouco aprovo a atitude do ditador Postúmio, mandando matar o filho que, no en- tusiasmo da mocidade, saíra das fileiras para atacar o inimigo, com felicidade, aliás. Não me sinto propenso nem a aconselhar nem a imitar tão bárbara virtude.
Falha o arqueiro que ultrapassa o alvo, da mesma maneira que aquele que não o alcança. Minha vista se perturba se de repente enfrenta uma luz violenta, quando então vejo tão pouco como na mais profunda escuridão.
*Nota: A mãe de Pausânias depositara um tijolo diante do templo de Minerva, onde se refugiara o rei, seu filho. Os lacedemônios, aprovando-lhe o julgamento simbólico, ergueram muros em torno do refúgio e deixaram o prisioneiro morrer de fome.