Questões de Concurso Sobre redação oficial

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Q2273822 Redação Oficial

__________________________ é um documento oficial utilizado para transmitir mensagens internas em um determinado local, seja ele uma empresa, um órgão público ou mesmo um conjunto habitacional. É um dos mecanismos de comunicação mais eficazes dentro de uma organização, pois é pautada na rapidez e eficácia da comunicação, atendendo aos pré-requisitos do mundo moderno e às formas de comunicação vigentes.

Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do enunciado.


Alternativas
Q2273821 Redação Oficial

Considerando os documentos no padrão ofício, atribua 'V' para verdadeiro 'F' para falso nas afirmativas abaixo. Em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.


(  ) O cabeçalho é utilizado apenas na primeira página do documento, centralizado na área determinada pela formatação.

(  ) O endereçamento é a parte do documento que informa quem receberá o expediente.

(  ) O tamanho do papel a ser utilizado em documentos no padrão ofício é A4 (29,7 cm x 21 cm).

Alternativas
Q2273406 Redação Oficial
Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) que tratam de Redação Administrativa.
( ) A numeração das páginas é obrigatória apenas a partir da segunda página da comunicação. ( ) O fecho das comunicações oficiais objetiva, além da finalidade óbvia de arrematar o texto, saudar o destinatário. ( ) O texto do documento oficial não deve ter estrutura padronizada. ( ) Documentos oficiais não necessitam de endereçamento.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
Alternativas
Q2273405 Redação Oficial
De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República:
“A redação oficial é elaborada sempre em nome do ........... e sempre em atendimento ao interesse ........... .
” Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do texto.
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Q2273404 Redação Oficial
Assinale a alternativa que lista somente atributos da redação oficial preconizados no Manual de Redação da Presidência da República.
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Q2271790 Redação Oficial
Assinale a frase que apresenta INADEQUAÇÃO gramatical.
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Q2270997 Redação Oficial
CONHECIMENTOS DO CARGO
A Exposição de Motivos (EM) é o expediente dirigido ao Presidente da República ou ao Vice-Presidente por um Ministro de Estado; quando o assunto tratado envolve mais de um ministério, ela deverá ser assinada por todos os ministros envolvidos, sendo denominada interministerial. Constituem-se em finalidades para o envio da EM:
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Q2270978 Redação Oficial

LÍNGUA PORTUGUESA


De muito procurar


     Aquele homem caminhava sempre de cabeça baixa. Por tristeza, não. Por atenção. Era um homem à procura. À procura de tudo o que os outros deixassem cair inadvertidamente, uma moeda, uma conta de colar, um botão de madrepérola, uma chave, a fivela de um sapato, um brinco frouxo, um anel largo demais. 

    Recolhia, e ia pondo nos bolsos. Tão fundos e pesados, que pareciam ancorá-los à terra. Tão inchados, que davam contornos de gordo à sua magra silhueta. 

    Silencioso e discreto, sem nunca encarar quem quer que fosse, os olhos sempre voltados para o chão, o homem passava pelas ruas desapercebido, como se invisível. Cruzasse duas ou três vezes diante da padaria, não se lembraria o padeiro de tê- -lo visto, nem lhe endereçaria a palavra. Sequer ladravam os cães, quando se aproximava das casas.

   Mas aquele homem que não era visto, via longe. Entre as pedras do calçamento, as rodas das carroças, os cascos dos cavalos e os pés das pessoas que passavam indiferentes, ele era capaz de catar dois elos de uma correntinha partida, sorrindo secreto como se tivesse colhido uma fruta. 

    À noite, no cômodo que era toda a sua moradia, revirava os bolsos sobre a mesa e, debruçado sobre seu tesouro espalhado, colhia com a ponta dos dedos uma ou outra mínima coisa, para que à luz da vela ganhasse brilho e vida. Com isso, fazia-se companhia. E a cabeça só se punha para trás quando, afinal, a deitava no travesseiro. 

    Estava justamente deitando-se, na noite em que bateram à porta. Acendeu a vela. Era um moço.

   Teria por acaso encontrado a sua chave? perguntou. Morava sozinho, não podia voltar para a casa sem ela.

    Eu... esquivou-se o homem. O senhor, sim, insistiu o moço acrescentando que ele próprio já havia vasculhado as ruas inutilmente.

    Mas quem disse... resmungou o homem, segurando a porta com o pé para impedir a entrada do outro.

    Foi a velha da esquina que se faz de cega, insistiu o jovem sem empurrar, diz que o senhor enxerga por dois.

    O homem abriu a porta.

  Entraram. Chaves havia muitas sobre a mesa. Mas não era nenhuma daquelas. O homem então meteu as mãos nos bolsos, remexeu, tirou uma pedrinha vermelha, um prego, três chaves. Eram parecidas, o moço levou as três, devolveria as duas que não fossem suas.

   Passados dias bateram à porta. O homem abriu, pensando que fosse o moço. Era uma senhora.

     Um moço me disse... começou ela. Havia perdido o botão de prata da gola e o moço lhe havia garantido que o homem saberia encontrá-lo. Devolveu as duas chaves do outro. Saiu levando seu botão na palma da mão. 

     Bateram à porta várias vezes nos dias que se seguiram. 

    Pouco a pouco espalhava-se a fama do homem. Pouco a pouco esvaziava-se a mesa dos seus haveres.

   Soprava um vento quente, giravam folhas no ar, naquele fim de tarde, nem bem outono, em que a mulher veio. Não bateu à porta, encontrou-a aberta. Na soleira, o homem rastreava as juntas dos paralelepípedos. Seu olhar esbarrou na ponta delicada do sapato, na barra da saia. E manteve-se baixo.

    Perdi o juízo, murmurou ela com voz abafada, por favor, me ajude. 

    Assim, pela primeira vez, o homem passou a procurar alguma coisa que não sabia como fosse. E para reconhecê-la, caso desse com ela, levava consigo a mulher.

    Saíam com a primeira luz. Ele trancando a porta, ela já a esperá-lo na rua. E sem levantar a cabeça – não fosse passar inadvertidamente pelo juízo perdido – o homem começava a percorrer rua após rua. 

    Mas a mulher não estava afeita a abaixar a cabeça. E andando, o homem percebia de repente que os passos dela já não batiam ao seu lado, que seu som se afastava em outra direção. Então parava, e sem erguer o olhar, deixava-se guiar pelo taque-taque dos saltos, até encontrar à sua frente a ponta delicada dos sapatos e recomeçar, junto deles, a busca.


(COLASANTI, Marina. Histórias de um viajante. São Paulo: Global,
2005.)

Na redação oficial, é necessário prudência para usar os pronomes de tratamento em três momentos distintos: no endereçamento; no vocativo; e, no corpo do texto. Para se referir aos chefes dos Poderes Executivos (presidente, governadores e prefeitos), deve-se empregar o seguinte pronome de tratamento:
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Q2270758 Redação Oficial

LÍNGUA PORTUGUESA



Peladas


    Esta pracinha sem aquela pelada virou uma chatice completa: agora, é uma babá que passa, empurrando, sem afeto, um bebê de carrinho, é um par de velhos que troca silêncios num banco sem encosto.

    E, no entanto, ainda ontem, isso aqui fervia de menino, de sol, de bola, de sonho: “Eu jogo na linha! Eu sou o Lula!; no gol, eu não jogo, tô com o joelho ralado de ontem; vou ficar aqui atrás: entrou aqui, já sabe”. Uma gritaria, todo mundo se escalando, todo mundo querendo tirar o selo da bola, bendito fruto de uma suada vaquinha.

     Oito de cada lado e, para não confundir, um time fica como está; o outro joga sem camisa. 

    Já reparei uma coisa: bola de futebol, seja nova, seja velha, é um ser muito compreensivo que dança conforme a música: se está no Maracanã, numa decisão de título, ela rola e quiçá com um ar dramático, mantendo sempre a mesma pose adulta, esteja nos pés de Gérson ou nas mãos de um gandula.

    Em compensação, num racha de menino ninguém é mais sapeca: ela corre para cá, corre para lá, quica no meio- -fio, para de estalo no canteiro, lambe a canela de um, deixa- -se espremer entre mil canelas, depois escapa, rolando, doida, pela calçada. Parece um bichinho.

    Aqui, nessa pelada inocente é que se pode sentir a pureza de uma bola. Afinal, trata-se de uma bola profissional, uma número cinco, cheia de carimbos ilustres: “Copa Rio-Oficial”, “FIFA-Especial”. Uma bola assim, toda de branco, coberta de condecorações por todos os gomos (gomos hexagonais!), jamais seria barrada em recepção do Itamaraty.

    No entanto, aí está ela, correndo para cima e para baixo, na maior farra do mundo, disputada, maltratada até, pois, de quando em quando, acertam-lhe um bico, ela sai zarolha, vendo estrelas, coitadinha.

    Racha é assim mesmo: tem bico, mas tem também sem- -pulo de craque como aquele do Tona, que empatou a pelada e que lava a alma de qualquer bola. Uma pintura.

    

     Nova saída.

   

    Entra na praça batendo palmas como quem enxota galinha no quintal. É um velho com cara de guarda-livros que, sem pedir licença, invade o universo infantil de uma pelada e vai expulsando todo mundo. Num instante, o campo está vazio, o mundo está vazio. Não deu tempo nem de desfazer as traves feitas de camisas. 

   

    O espantalho-gente pega a bola, viva, ainda, tira do bolso um canivete e dá-lhe a primeira espetada. No segundo golpe, a bola começa a sangrar. Em cada gomo o coração de uma criança.


(NOGUEIRA, Armando. In: Os melhores da crônica brasileira. Rio de Janeiro: José Olympio, 1977.)


Considerando que a formalidade diz respeito à civilidade no próprio enfoque dado ao assunto do qual cuida a comunicação, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) O uso do padrão culto é, portanto, imprescindível na redação oficial por estar acima das diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas, regionais; dos modismos vocabulares e das particularidades linguísticas.
( ) A língua culta é contra a pobreza de expressão e não contra a sua simplicidade.
( ) A digitação sem erros, o uso de papéis uniformes para o texto definitivo, nas exceções em que se fizer necessária a impressão, e a correta diagramação do texto são indispensáveis para a padronização.
( ) Não existe propriamente um padrão oficial de linguagem, o que há é o uso da norma padrão nos atos e nas comunicações oficiais; no entanto, o jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre sua compreensão limitada.

A sequência está correta em
Alternativas
Q2268583 Redação Oficial
Acerca das partes do documento no padrão ofício, o cabeçalho é utilizado apenas na primeira página do documento, centralizado na área determinada pela formatação. Entre os elementos que deverão constar no cabeçalho, o espaçamento entrelinhas deve ser: 
Alternativas
Q2268582 Redação Oficial
Na redação de expedientes, deve-se atentar para a grafia de cargos compostos, considerando o emprego ou não de hífen. Nesse sentido, assinale a alternativa que apresenta emprego inadequado de hífen.
Alternativas
Q2268581 Redação Oficial
A redação oficial é elaborada sempre em nome do serviço público e sempre em atendimento ao interesse geral dos cidadãos. Sendo assim, os assuntos objetos dos expedientes oficiais não devem ser tratados de outra forma que não a estritamente:
Alternativas
Q2268580 Redação Oficial
A clareza deve ser a qualidade básica de todo texto oficial. Para a obtenção de clareza, sugere-se, EXCETO:
Alternativas
Ano: 2023 Banca: PR-4 UFRJ Órgão: UFRJ Prova: PR-4 UFRJ - 2023 - UFRJ - Administrador |
Q2268272 Redação Oficial
No Manual de Redação da Presidência da República, existe um ato normativo primário, que contém, em regra, normas gerais e abstratas. Há também um ato administrativo da competência exclusiva do Chefe do Poder Executivo, destinados a prover situações gerais ou individuais, já abstratamente previstas, de modo expresso ou implícito. A afirmação acima refere-se respectivamente aos seguintes atos:
Alternativas
Q2267887 Redação Oficial
Com base no Manual de Redação da Presidência da República (MRPR), julgue o item acerca da correspondência oficial. 

Na redação oficial, a concisão baseia‑se em transmitir as informações com o máximo possível de palavras.
Alternativas
Q2267886 Redação Oficial
Com base no Manual de Redação da Presidência da República (MRPR), julgue o item acerca da correspondência oficial. 

A clareza e a precisão integram o conjunto de características da redação oficial.
Alternativas
Q2267803 Redação Oficial
O Correio Eletrônico (e-mail) vem ganhando espaço no processo de comunicação, tanto no âmbito privado quanto na administração pública, por sua praticidade. Como gênero textual, o e-mail pode ser considerado um documento oficial, assim como o Ofício. Exatamente por sua flexibilidade, não interessa definir padronização da mensagem comunicada, mas algumas orientações quanto à sua estrutura devem ser observadas.
De acordo com o Manual de redação da Presidência da República, uma regra a ser observada na estruturação de um e-mail é 
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Q2267801 Redação Oficial
Segundo o Manual de redação da Presidência da República, a redação oficial deve caracterizar-se por: clareza e precisão, objetividade, concisão, coesão e coerência, impessoalidade, formalidade e padronização, e uso da norma-padrão da língua portuguesa.
Um recurso para tornar o texto conciso é 
Alternativas
Q2267146 Redação Oficial
O uso do e-mail, embora, na atualidade, venha sendo substituído por outros meios de comunicação modernos na transmissão de documentos, ainda goza de grande popularidade não só no ambiente empresarial como na administração pública, em virtude do seu baixo custo, rapidez e possibilidade de anexar os mais diversos formatos de documentos, planilhas e imagens. Na correspondência oficial, entretanto, para que a mensagem de correio eletrônico tenha valor documental e possa ser aceito como documento original, exige-se: 
Alternativas
Q2267145 Redação Oficial
Nos termos do Art.37 da Constituição Federal, a Administração Pública “obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência”. Em obediência a essa determinação, a elaboração dos atos e das comunicações oficiais também a ela deve se subsumir. Segundo o Manual de Redação da Presidência da República, sobre a Exposição de Motivos e suas particularidades, julgue, os itens a seguir:

I. A Exposição de motivos é o expediente dirigido ao Presidente da República ou ao Vice-presidente para determinados fins.
II. Uma das finalidades de uma Exposição de Motivos dirigida ao Presidente ou seu vice é a de submeter à consideração desta autoridade algum projeto de ato normativo.
III. Geralmente, é um Ministro de Estado quem dirige a Exposição de Motivos ao Presidente, contudo, quando o assunto em pauta envolve mais de um ministério, todos os ministros envolvidos assinarão o documento e o documento será chamado de Exposição de Motivos Interministerial.
IV. Quando um ministro deseja informar ao presidente ou ao vice-presidente de determinado assunto, o veículo apropriado é a Exposição de motivos.
Alternativas
Respostas
1641: B
1642: A
1643: A
1644: D
1645: E
1646: C
1647: B
1648: C
1649: A
1650: A
1651: C
1652: A
1653: D
1654: A
1655: E
1656: C
1657: A
1658: C
1659: A
1660: C